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Exame Físico Neurológico

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Anna Paula Fausto – 3º Período 
Exame Físico Neurológico 
 
1- Inspeção Geral 
 
o Face 
 
- Ptose 
- Estrabismo 
- Cicatrizes 
- Madarose: Perda de cílios ou sobrancelha 
 
*Hanseníase 
 
- Dentes 
 
*Gengivas alteradas: Pode ser excesso no 
uso de convulsivantes 
 
- Assimetrias 
 
*Paralisia Facial Periférica 
 
- Máculas: Manchas 
 
 
o Postura 
 
o Higiene Adequasa 
 
o Estado de Humor Aparente 
 
- Triste, Eufórico, Distraído, Atento, Receptivo, 
Faz ou não contato visual, aperta a mão com 
firmeza 
 
* Pode indicar depressão, esquizofrenia, 
autismo (não olha no olho) 
 
 
2- Fáceis 
 
o Fáceis Atípica -> Normal 
 
o Fáceis em Machadinha 
 
 
 
- Característica da Distrofia Miotônica 
de Steiner (Síndrome de Steiner) 
 
 
 
Síndrome de Steiner 
 
- Forma mais prevalente de distrofia 
muscular em adultos 
 
- Apresenta com fraqueza progressiva 
na musculatura da face (boca 
entreaberta) e dos músculos 
esternocleidomastoideo 
 
- Sinais Clínicos: Calvicie Frontal, 
Ptose Palpebral e aparência de 
Machadinha 
 
- Associada catarata precoce 
 
 
o Fáceis Mixedematosa 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- Característica de Hipotireoidismo 
 
- Face Edemaciada 
 
 
o Fáceis Basedowiana 
 
 
 
- Característica de Hipertireoidismo 
 
- Enoftalmia 
 
o Fáceis Leonina 
 
 
- Sugestiva de hanseníase 
 
- Espessamento da pele da face e orelhas 
 
- Alargamento do nariz e dos lábios, 
 
- Tumorações tipo lepromas 
disseminados 
 
- Perda de cílios ( Sinal de madarose 
ou alopecia ciliar), tornando a face 
com aspecto grosseiro 
 
- Típica de formas virchowianas 
avançadas 
 
 
o Fáceis Acromegálica 
 
 
 
- Tumores produtores de Gh 
 
- Saliência das aracadas 
supraóbitárias 
 
- Proeminência das maças do rosto 
 
- Maior desenvolvimento das 
mandíbulas 
 
- Aumento do tamanho do nariz, lábios 
e orelhas 
 
- Olhos pequenos 
 
- Aumento das Articulações e das 
regiões de crescimento ósseo 
 
o Fáceis Miastênica 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Ptose Palpebral Bilateral 
 
- Enrrugamento da Testa 
 
- Fraqueza muscular acometendo 
principalmente a musculatura ocular 
 
- Face normal pela manhã e vai se 
desenvolvendo durante o dia 
 
- Doente eleva a cabeça para enxergar 
 
- Característico de Miastenia Graves 
 
Miastenia Graves x Miastenia Ocular 
 
 
Miastenia Graves 
 
- Teste para miastenia graves: Pedir para o 
paciente ficar 1 minuto olhando para cima e 
depois ficar com o olhar normal, se for 
miastenia graves vai ter semi ptose dos dois 
olhos, como observa na imagem 
 
- Pode apresentar diplopia e embaçamento 
visual 
 
 
 
Miastenia Ocular 
 
 
 
o Fáceis Parkinsoniana 
 
 
 
- Cabeça inclinada um pouco para 
frente e imóvel 
 
- Olhar fixo 
 
Supercílios elevados 
 
- Fronte errugada 
 
- Hipominia Facial: Redução da 
expressão facial 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Mímica facial reduzida: Face Congelada 
 
 
o Fáceis com Hemagioma 
 
 
 
- O hemagioma também pode ser chamado 
de nervus flammeus 
 
- Está presente desde o nascimento 
 
- Atinge os territórios oftálmico e maxilar do 
nervo trigêmeo, geralmente unilateral 
 
- Epilepsia é a marca da doença 
 
- Também pode ser chamada de fáceis na 
síndrome de Sturge-Weber 
 
 
o Fáceis na Paralisia Facial Periférica 
 
 
 
- Hemiface homolateral a lesão fica 
paralisada 
 
- Lagoftalmia 
 
- Perda dos sinais 
 
- Comissura labial desviada para o 
lado bom 
 
 
3- Motricidade (Força Muscular) 
 
 
o Escala de Força (MRC) 
 
5: Força Muscular Normal 
4: Movimento com capacidade de 
vencer uma resistência 
3: Movimento capaz de vencer a força 
da gravidade (Consegue deixar o 
braço esticado sem apoio, mas se 
aplicado qualquer força, ele cai) 
2: Movimento possível após 
eliminação da gravidade (Não 
consegue deixar o braço esticado sem 
apoio) 
1: Fraca contração muscular sem 
deslocamento do segmento (Não tem 
deslocamento do segmento nem na 
horizontal, nem na vertical -> Esboça 
movimentos) 
0: Ausência de movimento 
 
*1 a 4: Perda Parcial de Força 
(Paresia) 
*0: Perda Total de Força (Plegia) 
 
⇨ Motricidade do Tronco e dos Membros 
 
1- Acinesia 
 
- Pobreza de movimentos e lentidão 
para iniciar e executar atos motores 
voluntários e automáticos na 
ausência de paralisia 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
2- Badricinesia 
 
- Lentidão na execução de movimentos 
 
3- Coreias 
 
- Movimentos sem propósitos, rápidos, 
breves, irregulares e assimétricos associados 
a hipotonia (Dança) 
 
4- Distonia 
 
- Movimentos involuntários decorrentes de 
contrações prolongadas e repetitivas de 
músculos antagonistas 
 
5- Tremores 
 
- De repouso 
- De ação 
 
6- Mioclonias 
 
- Abalos envolvendo um ou mais músculos, 
arrítmicos e semelhantes a choques elétricos 
 
7- Hemibalismo 
 
- Semelhante a coreia, porém mais 
duradouro, mais proximais e explosivos 
 
8- Atetose 
 
- Movimentos lentos, contínuos, ondulantes, 
distais, acompanhados de hipertonia 
 
⇨ Manobras para Testar a Motricidade 
(Manobras Deficitárias) 
 
① Manobra de Mingazzini para MMSS 
 
 
 
- Paciente senta e estende os braços 
com a palma da mão voltada para 
cima (Supina) na altura dos ombros, 
mão paralelas 
 
- Permanecer de 30 segundos a 1 
minuto 
 
- Naquele braço que tem a perda de 
força vai ter o Sinal de Barré 
 
- Sinal de Barré: Pronação da mão 
(palma para baixo) e o membro vai 
cair 
 
- ATENÇÃO: O sinal de Barré é 
diferente da Manobra de Barré (Sinal 
da Pronação) 
 
*Sinal de Barré positivo: Doença do 
neurônio motor superior, AVC, 
esclerose múltipla, tumor, 
radiculopatia 
 
*Não tem uma queda absurda do 
braço -> se isso acontecer o paciente 
está simulando 
 
② Manobra de Raimiste 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- Paciente em decúbito dorsal ou sentado 
- Os braços ao longo do corpo e cotovelo 
fletido a 90º e dedos maximamente 
abduzidos 
- Mãos espelhadas 
- Em casos de paresia, ocorre a adução 
(fechamento) dos dedos, seguida de flexão 
do punho e depois a queda do braço 
 
③ Manobra de Rolamento 
 
 
 
- O paciente deve realizar movimentos 
circulares com os antebraços no sentido 
horário e no sentindo anti-horário 
 
- Em casos de lesão unilateral o lado 
envolvido não se move com a mesma 
amplitude e velocidade que o lado são 
 
- Pode também pedir ao paciente para rolar 
os dedos 
 
- Pode indicar lesão do trato 
corticoespinhal 
 
 
④ Sinal do 5º dedo (Sinal de 
Watemberg) 
 
 
 
 
- Junta os dedos da paciente 
 
- Quando tem fraqueza ele abre o 5º 
dedo 
 
 
⑤ Manobra de Mingazzini para MMII 
 
 
 
- Paciente permanece em decúbito 
dorsal, flexão do quadril sobre o 
tronco e flexão do joelho e tornozelos 
a 90º 
 
- Nas plegias ocorre a incapacidade de 
adotrar a posição 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Nas paresias ocorrem oscilação e queda 
gradual do membro afetado 
 
 
⑥ Manobra de Barré 
 
 
 
 
 
 
- Paciente em decúbito ventral, o examinador 
flexiona o joelho 
 
- Em seguida posiciona a perna como mostra 
na imagem 1 
 
- Caso o 1º tempo não releva alterações, 
passe para o 2º, em que solicita o paciente 
para flexionar o máximo da perna, buscando 
tocar os glúteos 
 
- Nesse 2º tempo, se existir alteração, o lado 
afetado não consegue manter a posição no 
tempo de 2 minutos 
 
- No 3º tempo, o examinador vai esticar a 
perna do paciente em um ângulo maior que 
90º e permanecer nessa posição 
 
- Caso haja alteração, vai ter queda do 
membro parético 
 
- Indica disfunção piramidal 
 
 
⑦ Prova da Queda do MI em abdução 
 
 
 
- É utilizada em pacientes em coma 
 
- O paciente vai ficar em decúbitodorsal, o examinador vai fletir as 
coxas e pernas, mantendo a planta do 
pé encostada no glúteo e solta 
 
- Em casos de déficit de força, quando 
o examinador soltar as pernas, ocorre 
abdução da coza seguida de extensão 
da perna 
 
- Em caso de paresia, o membro 
afetado cairá mais rápido e a abdução 
mais significativa 
 
 
⇨ Teste de força para as articulações 
 
① Cabeça \ Pescoço 
 
=>Movimento de flexão 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Testado com o paciente sentado ou em 
decúbito dorsal 
 
 
- Pede para o paciente encostar o queixo no 
tórax e o examinador faz força para trás 
segurando na testa do mesmo, e ele tem que 
resistir 
 
- Esse movimento é de responsabilidade do 
músculo esternocleidomastoideo, inervado 
por (C1-C3, nervo espinhal acessório) 
 
=>Movimento de extensão 
 
- Paciente coloca o pescoço nas costas e o 
examinador, segurando a região occipital, 
puxa a cabeça para frente e o paciente tem 
que resistir. 
 
- Responsabilidade do músculo trapézio (C3-
C4, nervo espinhal acessório) 
 
 
=>Paciente vira o pescoço para direita 
 
- O paciente vai fazer esse movimento e o 
examinador vai fazer força para o lado 
contrário 
 
=>Paciente vira o pescoço para esquerda 
 
- O paciente vai fazer esse movimento e o 
examinador vai fazer força para o lado 
contrário 
 
 
② Ombro 
 
=>Teste do Músculo Trapézio 
 
- O paciente vai elevar os ombros e o 
examinador vai colocar força para baixo 
 
- Inervado por C2, C3 e C4 
 
=>Movimento de Abdução 
 
 
 
- O paciente abre os ombros (formato 
de L) e o examinador estabiliza a 
articulação segurando no ombro e 
aplica força no braço para baixo 
- Responsabilidade do músculo 
deltoide (C3-C6, nervo axilar) 
 
③ Braço 
 
=>Flexão 
 
- O paciente vai fazer o muque e fazer 
o movimento de flexão, isso é, 
puxando o braço para si 
 
- O examinador vai estabilizar a 
articulação segurando no cotovelo e 
em seguida vai puxar pela mãe 
tentando abrir o braço do paciente 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- O movimento de flexão é de 
responsabilidade do músculo bíceps (C5-C6, 
nervo musculocutâneo) 
 
=>Extensão 
 
 
 
- O paciente vai fazer o muque e fazer o 
movimento de extensão, isso é, empurrar o 
braço na direção do examinador 
 
- O examinador vai estabilizar a articulação 
segurando no cotovelo e em seguida vai 
empurrar pela mãe tentando fechar o braço 
do paciente 
 
- Esse movimento é de responsabilidade do 
Tríceps (C7, nervo radial) 
 
 
Outra forma de avaliar tríceps 
 
 
 
- O paciente vai fazer a posição que 
mostra a imagem 
 
- O examinador vai estabilizar a 
articulação segurando no cotovelo e 
tentar fechar o braço 
 
 
④ Punho 
 
=>Flexores do Punho 
 
 
 
- Paciente vai estar com a mão 
fechada e supinada e fazer o 
movimento de puxar o punho para o 
seu corpo 
 
- Examinador vai estabilizar a 
articulação segurando próximo ao 
punho e puxar o punho para fora na 
tentativa de estende-lo 
 
- Avalia o músculo flexor ulnar do 
carpo (C7-T1, nervo ulnar) 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
=>Extensores do Punho 
 
- Paciente com a mão pronada vai puxar o 
dorso da mão para dentro “para o seu corpo” 
 
- O examinador vai estabilizar a articulação 
segurando próximo ao punho e puxar o 
punho para fora na tentativa de fleti-lo 
 
- Nesse teste usa o músculo extensor ulnar 
do carpo (C7, C8 nervo radial) 
 
 
⑤ Dedo 
 
=>Flexores do Dedo 
 
 
 
- O examinador vai da dois dedos ao 
paciente e pedir para ele apertar forte os 
seus dedos 
 
- O examinador vai puxar para fora “abrindo 
os braços” do paciente, enquanto ele segura 
forte os seus dedos 
Outra forma 
 
 
- O paciente vai fechar os dedos 
dessa forma e o examinador vai 
tentar abrir 
- Movimento de responsabilidade do 
músculo lumbricais (C8 – T1 no 1º ao 
3º dedo nervo mediano e 4º e 5º 
dedo nervo ulnar) e o músculo 
interósseo (C8 T1 nervo ulnar) 
 
=>Extensores dos Dedos 
 
 
 
- O paciente vai fazer esse 
movimento com os dedos e o 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
examinador vai empurrar para baixo 
com 2 dedos 
 
- O movimento utiliza a articulações 
metacarpofalangianas (C7 – C8 nervo radial) 
 
MMII 
 
① Coxa 
 
=>Flexão de Coxa sobre quadril 
 
 
 
- O paciente tem que ficar sentado e a perna 
que vai ser testada não pode estar apoiada 
- O paciente vai puxar a perna para o corpo e 
o examinador vai aplicar força para baixo 
- Esse movimento vai ser responsabilidade 
do músculo iliopsoas (L2 L4 nervo femoral) 
 
 
=>Extensão da coxa 
 
 
- O paciente vai puxar a perna para o 
corpo e o examinador vai aplicar 
força para baixo 
 
- Esse movimento vai ser 
responsabilidade do músculo 
quadríceps femoral (L2 L4, nervo 
femoral) 
 
=>Posterior da Coxa 
 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- O paciente irá fletir a perna para dentro e o 
examinador irá puxá-la para fora 
 
- O responsável pelo movimento é o músculo 
bíceps femoral (nervo femoral) 
 
=>Abdutor da Coxa 
 
 
 
- O paciente vai abrir as pernas e o 
examinador vai fechar 
 
- O responsável por esse movimento é o 
músculo glúteos médio e mínimo, músculo 
tensor da fáscia lata (L4 – S1 nervo glúteo 
superior) 
 
=>Adutor da Coxa 
 
 
 
- O paciente vai fechar as pernas e o 
examinador vai abrir 
 
- O responsável por esse movimento 
são os músculos pectíneo, grácil, 
adutores (maior, longo, curto) e 
sartório (L2-L4: n. obturador e n. 
femoral) 
 
② Quadril 
 
=>Extensão de quadril 
 
 
 
- Paciente em decúbito ventral 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Examinador vai suspender um pouco as 
pernas do paciente 
 
- O paciente vai fazer força em direção ao 
seu corpo e o examinador vai fazer força na 
direção contrária 
 
! 
 
=>Manobra de Barré 
 
- Testa posterior de coxa 
- Paciente em decúbito ventral 
- Examinador vai colocar as pernas do 
paciente em uma angulação de 120º e 
deixar por 30 s 
 
 
 
=>Mingazine 
 
 
 
- Paciente em decúbito dorsal 
- Vai colocar as pernas em 90º e 
permanecer por 60 s o paciente de 
olhos fechados tem que sustentar 
 
- Quais músculos testa¿ 
 
③ Pé 
 
=>Flexão 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- O paciente volta com o pé e o examinador 
coloca força para fora 
- Movimento de responsabilidade do 
músculo tibial anterior (L4-L5 nervo fibular) 
 
=>Extensão 
 
 
 
- O paciente coloca força com o pé para fora 
e o examinador puxa o pé para dentro 
- Movimento de responsabilidade do 
músculo gastrocnêmio (S1 nervo tibial 
posterior) 
 
=>Eversão 
 
 
 
- O paciente gira o pé para fora e o 
examinador abraça o pé do paciente 
e tenta girá-lo para dentro 
- Músculos: fibular longo, fibular curto 
e fibular terceiro. Todos inervados 
pelo n. fibular oriundo das raízes L4-
S1. 
 
=>Inversão 
 
 
 
 
- O paciente gira o pé para dentro e o 
examinador tenta girá-lo para fora 
- Músculos flexor longo dos artelhos e 
flexor longo do hálux (L5-S2: n. tibial), 
 
=>Flexão dos dedos do pé 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- O paciente puxa o dedo do pé em direção 
ao corpo e o examinador em direção 
contrária 
 
=>Extensão dos dedos do pé 
 
 
 
- O paciente manda o dedo do pé para fora e 
o examinador em direção contrária 
 
o Trofismo Muscular 
 
- Volume, Contorno e Excitabilidade do 
músculo 
 
- No exame busca identificar 
assimetria e desproporções 
 
⇨ Alterações Tróficas 
 
- A palpação visa determinar o volume 
e a consistência do músculo 
 
- Um músculo normal tem 
consistência semielástica 
 
- Em caso de substituição 
fibroadiposa, o músculo adquire 
consistência mais firme 
 
- Músculos atrofiados tem 
consistência amolecida 
 
- A atrofia pode ser resultado da 
síndromedo neurônio motor inferior 
 
o Tônus Muscular 
 
- Grau de resistência muscular a 
movimentação 
 
- No exame observa-se a postura e a 
movimentação passiva das 
articulações 
 
- Com o paciente relaxado o 
examinador movimenta cada 
articulação, primeiro de maneira lenta 
e depois de maneira rápida 
 
- Deve-se realizar em cada articulação 
os movimentos de flexão, extensão, 
adução, abdução e rotação 
 
- Se o paciente apresentar dificuldade 
de relaxar deve distrai-lo com 
perguntas ou pedindo para ele fechar 
os olhos 
 
⇨ Alterações Tonígenas 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Hipotonia: Lesão na unidade motora e em 
distúrbios sensitivos. É caracterizada com o 
aumento da amplitude e a diminuição da 
resistência 
 
- Hipertonia 
 
=>Hipertonia Plástica: 
 
- Disfunção dos núcleos da base 
 
- Aumento do tônus verificado ao longo de 
todo movimento 
 
- Não varia com a velocidade ou direção 
 
- O membro pode ceder em uma série de 
pequenas etapas, imitando o movimento de 
roda denteada 
 
- A roda denteada é mais evidente quando o 
movimento é mais lento 
 
 
=>Hipertonia Elástica 
 
- Espasticidade 
 
- Lesão no Neurônio Motor Superior 
 
- Acompanhado de hiperreflexia dos reflexos 
profundos 
 
- A hipertonia é mais evidente no início do 
movimento tornando-se mais intensa quando 
é executado de maneira mais rápida 
 
- Característico do sinal de canivete: Que tem 
grande dificuldade de mobilizar o membro no 
início do movimento, ficando mais fácil 
posteriormente 
 
4- Reflexos 
 
- O reflexo tem que ser sempre comparativo 
 
- Percutir uma vez e esperar 
 
- O paciente deve estar relaxado 
 
- Tem que observar se os reflexos 
estão simétricos 
 
- Assimetria pode indicar lesão do 
sistema nervo parassimpático 
 
 
⋇ Como funciona o arco reflexo 
 
 
- A percussão vai desencadear o 
estiramento das fibras musculares 
 
- Vai tracionar as fibras extrafusais e 
intrafusais 
 
- Essa resposta de estiramento vai ser 
mandada para a raiz posterior da 
medula, passando pelo gânglio dorsal 
 
- Em seguida o neurônio que 
encaminhou a resposta faz sinapse 
com o motoneurônio alfa, que manda 
a resposta pela raiz anterior da 
medula até o musculo 
desencadeando o reflexo 
 
 
⋇ Manobra de Jendrassik 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- Quando for percutir pede ao paciente para 
puxar 
 
 
⋇ Escala de resposta reflexas proposta por 
Tolosa 
 
 
 
 
 
⋇ Escala de respostas reflexas NINDS 
 
 
⋇ Reflexo Orbicular dos Olhos (Glabelar) 
 
 
 
- Aferência: Nervo Trigêmeo 
 
- Eferência: Nervo Facial 
 
- Percutir a glabela, trazendo o 
martelo de reflexo por cima da cabeça 
do paciente 
 
- O paciente tem que piscar 
 
- Se o piscamento for muito rápido ou 
repetitivo é necessário pesquisar 
exaltação reflexa 
 
- Para fazer essa pesquisa deve 
percutir a glabela de 5 a 10 vezes se 
não ocorrer extinção da resposta após 
5 percussões o reflexo está exaltado 
(Sinal de Myerson) 
 
- Esse sinal é encontrado na doença de 
Parkinson 
 
 
⋇ Reflexo Orbicular da Boca 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- Aferência: Trigêmeo 
- Eferência: Facial 
 
- Coloca o dedo indicador embaixo do nariz e 
percute o lábio superior do paciente 
 
- A reposta será o ligeiro franzir dos lábios ou 
ausência de resposta 
 
- Nos casos de hiperreflexia ocorrera protusão 
labial, pode ter movimentos de sucção, 
mastigação 
 
⋇ Reflexo do Masseter (Mentoniano) 
 
 
 
- Aferência: Trigêmeo (V3) 
- Eferência: Trigêmeo (V3) 
- Coloca o indicador no queixo do 
paciente, mantendo a boca do mesmo 
entre aberta e vai percutir o dedo 
- A resposta é o leve fechamento da 
boca ou ausência de resposta 
 
- A hiperreflexia pode estar presente 
na síndrome parkinsoniana 
 
⋇ Reflexo de Extensão Cervical 
 
- Aferência: C2, C3, C4 
- Músculo Extensor do pescoço 
- Paciente com a cabeça flexionada o 
examinador percute o lábio superior 
- A resposta esperada é a ausência de 
resposta 
- Na hiperreflexia ocorre movimento 
rápido e brusco da cabeça para trás 
 
⋇ Reflexo Bicipital 
⋇ 
 
- Aferência e Eferência: Nervo 
Musculocutâneo 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- C5, C6 
- Músculo Bíceps Braquial 
- O examinador coloca o dedo no local que faz 
punção venosa, procurando o tendão 
- Paciente tem que deixar o braço relaxado 
- A resposta e flexão do antebraço sobre o 
braço, assim como dos dedos 
- Hiperreflexia pode indicar síndrome 
piramidal 
 
⋇ Reflexo Tricipital 
 
 
- Aferência e Eferência: Nervo Radial 
- C7 
- Músculo Tríceps Braquial 
 
- Pede para o paciente fazer um L com o 
braço e você vai percutir um pouco acima do 
cotovelo 
- O examinador tem que sustentar o braço 
- A resposta esperada é a extensão do 
antebraço (abrir o braço) 
 
Reflexo Tricipital Invertido 
 
- Além de entender o braço o paciente 
flexiona (fecha o braço) 
 
- Indica lesão em C7, C8 
 
- Hérnia que comprime o nervo e curso 
com hiporreflexia 
 
⋇ Reflexo Supinador Longo 
(Braquiorradial) 
⋇ 
- Aferência e Eferência: Nervo Radial 
- C5, C6 
 - Músculo Supinador Longo 
- O paciente vai ter que ficar com o 
braço em flexão de 90º 
- O examinador tem que sustentar o 
punho 
- Percutir o osso do punho que tem 
direção do dedão (percussão da 
apófise estiloide do rádio) 
- A resposta esperada é a flexão do 
antebraço 
- Hiprreflexia tem contração do bíceps, 
músculos flexores dos dedos 
 
⋇ Reflexo Pronadores 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- Aferência | Eferência: Nervo Medial 
 
- C8 
 
- Músculos Pronadores 
 
- Mesma posição do reflexo supinador longo 
só que vai percutir a parte de fora da mão 
(percussão da apófise estiloide do rádio na 
sua face anterior) 
 
- A reposta esperada é a pronação do 
antebraço 
 
- Aumento do tônus pronador está presente 
na sóndrome piramidal 
 
 
⋇ Reflexo flexor dos dedos 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Mediano e 
Ulnar 
 
- C8, T1 
 
- Músculo Flexor Profundo dos dedos 
 
 
 
- O examinador coloca o dedo 
indicador e o dedo médio sobre as 
falanges proximais do segundo ao 
quinto dedo do paciente e percute 
(Manobra de Wartenberg) 
 
 
 
 
 
- O examinador percute bruscamente 
a polpa do dedo médio ou indicador 
do paciente com seu dedo médio. A 
mão do paciente deve estar em 
pronação ou com o punho neutro. 
(Manobra de Tromner) 
 
 
 
- O examinador prende a falange 
média da mão do paciente entre seus 
dedos médio e indicador. Com o 
polegar o examinador faz uma brusca 
fricção na unha do dedo médio do 
paciente. O paciente deve estar com a 
mão em posição de pronação ou 
neutra (Manobra de Hofmann) 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- O examinador percute os tendões flexores 
dos dedos sobre o canal carpiano, mão em 
supinação (Manobra de Bechterew) 
 
- Em todos os casos a resposta esperada é a 
leve flexão das falanges distais dos 4 últimos 
dedos ou ausência de resposta 
 
- Quando tem flexão intensa das falanges 
distais e flexão ou adução do polegar é uma 
hiperreflexia 
 
- Essa hiperreflexia pode indicar lesão 
piramidal contralateral (encéfalo) ou 
homolateral (medula) 
 
 
⋇ Reflexo Abdominal Profundo 
 
 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Intercostal 
 
- T6 a T12 
 
- Músculo Reto Abdominal 
 
- Paciente em decúbito dorsal você 
pode percutir: 
 
- Rebordo Costal na linha mamilar 
- Apêndice Xifoide 
- Sínfise Púbica 
- Espinha Ilíaca Anterossuperior 
- Processo espinhoso torácico 
 
- A reposta esperada é contração da 
musculatura abdominal com desvio 
da cicatriz umbilical em direção ao 
estímulo ou resposta pouco evidente. 
Raramente acontece adução das 
coxas 
 
- Quando há hiperatividade ocorre 
contração associada de músculoadutores das coxas 
 
- Pode indicar síndrome piramidal 
 
- Abolição do reflexo = Síndrome do 
Neurônio Motor Inferior 
 
 
⋇ Reflexo Quadríceps Femoral (Patelar) 
 
 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Femoral 
 
- L2 a L4 
 
- Músculo Quadríceps Femoral 
 
- Paciente sentado com as pernas 
pendentes, percuti sobre o tendão 
patelar, abaixo da rótula, o 
examinador deve ficar com uma mão 
espalmada sobre o quadríceps 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- A resposta que se espera é extensão 
da perna 
 
- Caso tem hiporreflexo tem a contração do 
músculo 
 
- Caso tenha hiperreflexia tem diminuição da 
latência e aumento da amplitude 
 
- Em casos de arreflexia tem o chamado Sinal 
de Westphal 
 
 
⋇ Reflexo Adutor da Coxa 
 
 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Obturador e 
Ciático 
 
- L2 a L4 
 
- Músculo Adutores 
 
- Paciente sentado, coxas em ligeira abdução, 
o examinador colocar o dedo indicador e 
médio sobre o tendão do adutor maior e 
percute 
 
- A resposta esperada é adução (fechar) da 
coxa homolateral 
 
- A hiperreflexia é traduzida por 
contração associada dos músculos 
adutores contralaterais e quadríceps 
 
 
⋇ Reflexo do Semitendinoso e do 
semimembranoso 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Ciático 
Porção Tibial 
 
- L4, L5, S1, S2 
 
- Músculo Semitendinoso e Músculo 
Semimembranoso 
 
- Paciente em decúbito ventral, perna 
fletida sobre a coxa e em rotação 
externa, o examinador coloca o dedo 
sobre os tendões citados e acima da 
prega poplítea 
 
- A resposta esperada é leve flexão da 
perna e rotação interna 
 
- Esses reflexo é muito útil para 
diferenciar radiculopatias L5 de 
lesões de nervo fibular em casos de pé 
caído 
 
⋇ Reflexo do Bíceps Femoral 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Ciático 
Porção Tibial 
 
- L5, S1 
 
- Músculo Bíceps 
 
- Paciente em decúbito lateral, com a 
perna que vai ser examinada para 
cima e em semiflexão, o examinador 
coloca os dedos no tendão do bíceps 
femoral, percutindo-o 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- A reposta esperada é contração 
palpável ou ligeira contração do 
bíceps 
 
⋇ Reflexo Aquileu (Tríceps Sural) 
 
 
 
- Aferência \ Eferência: Nervo Tibial e Ciático 
 
- S1, S2 
 
- Músculo Grastrocnêmios e Sóleo 
 
- O examinador percute acima do calcanhar, 
o tendão de aquiles 
 
- A resposta esperada é flexão plantar do pé 
 
- O sinal de Woltman é um achado de 
hipotireoidismo sendo caracterizado por 
hiporreflexia 
 
 
 
⋇ Reflexo Flexor dos Artelhos 
 
 
- Base do 4 dedo 
 
- Aferências \ Eferências: Nervo Plantar 
Medial e Lateral 
 
- S1, S2 
 
- Músculo Flexores Plantares dos 
Artelhos 
 
- Paciente em decúbito dorsal e pode 
percutir a base do 4º dedo do pé ou o 
osso cubioide 
 
- A resposta de flexão dos dedos alerta 
para possível hiperatividade reflexa 
no contexto da síndrome do neurônio 
motor superior, forma os chamados 
sinais piramidais 
 
⋇ Clônus de Patela 
 
 
 
- Paciente em decúbito dorsal, joelho 
em extensão, o examinador desloca 
sua rótula para baixo de modo brusco 
 
- O certo é não ter resposta 
 
- Ocorre contrações clônicas do 
músculo quadríceps de modo que a 
rótula faz movimento sobe e desce 
que pode ser sustentado ou transitório 
 
⇨ Reflexos Cutâneos ou Superficiais 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
⋇ Reflexo Cutâneo Plantar 
 
- Nervo Tibial e Ciático 
 
- S1 
 
- Estímulo na porção medial e ou lateral do 
pé, na direção posteroanterior até a base do 
segundo dedo com paciente em decúbito 
dorsal 
 
- Resposta esperada é a flexão dos dedos 
 
- Se tiver extensão é Sinal de Babinski -> 
indicando lesão piramidal 
 
- Sinal de Brissaud -> Durante o reflexo tem 
contração exagerada do músculo tendo da 
fáscia -> Pacientes que não tem o hálux 
 
->Variantes de Babinski 
 
 
⋇ Reflexo Cutâneo Palmar 
 
- C6, T1 
 
- Nervo Mediano e Ulnar 
 
- Estimulação da região hipotênar que 
não prova resposta 
 
- Na síndrome do neurônio motor 
superior, tetraplegia, paresia ocorre 
adução e flexão do polegar 
 
⋇ Reflexo Cutâneo Abdominal 
 
 
 
- Nervo Intercostais superior e médio, 
ilio-hipogastrico, ilioinguinal 
 
- Superior: T6 a T9 
Médio: T9 a T11 
Inferior: T11 a T12 
 
- Passar a ponta do martelo de fora 
para dentro no abdome do paciente 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- É passado no nível superior, médio e inferior 
 
- Nivel médio: Altura do Umbigo 
 
- A resposta é a contração da parede 
abdominal e deslocamento da cicatriz 
umbilical na direção do estímulo 
 
- Cicatriz, Obesidade, edema pode da um 
falso negativo no reflexo 
 
- Abolição: Síndrome Piramidal 
 
⋇ Reflexo Palmomentoniano 
 
- Estímulo na região tenar 
- O normal é não ter resposta ou ter leve 
contração do músculo orbicular da boca 
- Hiperreflexão: Lesão piramidal -> 
Encefalopatiais 
 
⋇ Reflexo Cremastérico 
 
- L1, L2 
 
- Nervo Ilioinguinal e Genitofemoral 
- Estímulo da face interna da coxa sobre os 
adutores 
 
- A resposta do homem é a ascensão do 
testículo e na mulher do grande lábio 
homolateral 
 
- Ele não deve ser confudido com o reflexo 
escrotal que produz contração da pele 
escrotal 
 
⋇ Reflexo Bulbocavernoso 
 
- S2 , S4 
 
- Nervo Ilioinguinal e genitofemoral 
 
- Pinçamento da glande peniana 
 
- Resposta esperada é a contração do 
músculo bulbo esponjoso perceptível 
a mão espalmada sobre o períneo 
 
⋇ Reflexo Anal Superficial 
 
- Nervo Hemorroidário Inferior 
 
- S4, S4, S5 
 
- Leve toque na margem mucosa do 
ânus 
 
- Resposta esperada contração do 
músculo esfíncter externo do ânus 
 
⇨ Anormalidades dos reflexos e reflexos 
patológicos 
 
- Hipoatividade: Lesão no Sistema 
Nervoso Parassimpático 
 
- Hiperexcitabilidade: Lesão no 
Sistema Nervoso Central -> Síndrome 
do Neurônio Motor Superior 
 
- Abolição: Lesão medulares, choque 
espinhal, trato corticoespinhal lateral 
 
- Choque espinhal: Arreflexia -> Após 3 
a 4 semanas -> Hiperreflexia 
 
 
5- Equilíbrio 
 
⇨ Equilíbrio Estático 
 
- É o equilíbrio quando está parado 
 
- O equilíbrio depende: 
 
1- Propriocepção 
 
- Capacidade de reconhecer a posição 
dos músculos e articulações 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Depende de receptores de fuso muscular 
 
- Fascículo Grácil: Sensibilidade dos MMSS 
 
- Fascículo Cuneiforme: Sensibilidade dos 
MMII 
 
- A mensagem de propriocepção é levada 
pelo funículo posterior da medula 
 
 
 
2- Visão 
3- Função Vestibular 
 
 
*Para o equilíbrio acontecer precisa pelo 
menos de 2 desses 3 componentes 
 
Polineuropatia Periférica Sensitiva 
 
- Todos os nervos sensitivos do paciente estão 
alterados, não vai ter propriocepção 
adequada e consequentemente vai ter 
alteração no equilíbrio 
 
Lesão do Nervo Vestibulococlear 
 
- Vai ter alteração do equilíbrio 
 
⇝ Sinal de Romberg 
 
- Importante para avaliar a função 
proprioceptiva 
 
- Pede o paciente para ficar de frente para a 
parede com uma distância de 50 cm 
 
- Com os pés juntos e os braços cruzados no 
peito 
 
- O paciente olhando para frente por 30 
segundos, em seguida pede para ele fechar 
os olhos por mais 30 segundos 
 
- Desequilíbrio sugere lesão cordonal 
posterior, mas pode ser lesão 
cerebelar ou vestibular 
 
- Queda para qualquer um dos lados: 
Disfunção Cordonal 
 
- Quando o paciente cai para o mesmo 
lado sugere uma lesão vestibular 
homolateral -> do mesmo lado que o 
paciente cai 
 
- Desequilíbrio não piora com o fechar 
dos olhos -> lesão cerebelar (¿) 
 
⇝ Single Leg Stange 
 
- Estática sobre um pé só 
 
- Pede para o paciente ficar de um pé 
só 
 
- Importante para avaliar se o 
indivíduo tem capacidade de subir 
escadas ou caminhar no escuro 
 
-Pessoas com até 69 anos são 
capazes de se manter nessa posição 
por 5 segundos 
 
 
⇨ Equilíbrio Dinâmico 
 
- Avaliação da Marcha 
 
 
⇝ Marcha normal 
 
⇝ Marcha Hemiplégica ou Ceifante 
 
- Típica de síndrome piramidal 
- Hipertonia espástica e paresia do 
membro afetado 
 
⇝ Marcha Bipiramidal ou em tesoura 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Paraparesia Espásticas 
- Infecções por HTLS 
- Mielopatias secundárias a espondilose 
 
- Grandes envolvimentos dos músculos 
adutores da coxa, por isso a marcha em 
tesoura 
 
- Síndrome do Neurônio Motor Superior 
 
⇝ Marcha Atáxica 
 
- Sensitiva ou Talonante 
 
- Base alargada, membros superiores 
afastados, levanta exageradamente o pé e 
golpeia fortemente o chão 
 
- Doenças do cordão posterior 
 
- Tabes dorsalis 
 
- Deficiência de Vitamina B12 
 
⇝ Marcha Atáxica 
 
- Motora ou Ebriosa 
 
- Anda em zigue zague 
 
- Doenças cerebelares 
 
- Perda da coordenação motora, dificuldade 
para posicionar cada passo 
 
- Doença cerebelar unilateral tendência 
desvio para lado comprometido 
 
⇝ Marcha Vestibular 
 
- Teste de Babinski Weil 
 
- Solicitar o paciente para andar 8 passos 
alternadamente para frente e para trás 
 
- Ao ir para frente desviará para o lado 
acometido e ao ir para trás desviará 
para o lado são 
 
- Forma uma estrela no chão 
 
- Sinal do compasso 
 
⇝ Marcha Paxoniana 
 
- Flexão de tronco, passos curtos e 
lentos sem balançar o braço 
 
- Congelamento da marcha 
 
- Freezing 
 
 
⇝ Marcha Escarvante 
 
- Levanta exageradamente a perna e a 
coxa, quando o pé toca o chão ocorre 
primeiro com as pontas 
 
- Comprometimento dos músculos 
tibiais anteriores 
 
⇝ Marcha Apráxica 
 
- Perda da habilidade em usar os 
membros inferiores para a marcha, 
sem que exista alteração da 
sensibilidade ou força 
 
- Desaprende a andar 
 
- Presente na demência 
 
 
⇝ Teste de Fukuda 
 
- Paciente com os olhos fechados e 
braços estendidos 
 
- Pedir para ele marchar sem sair do 
lugar e contar até 50 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Teste é positivo se desviar 45º para o lado 
comprometido ou adiantar por mais de 1 
metro 
 
6- Coordenação 
 
- O movimento é executado pela ação 
coordenada de músculos agonistas e 
antagonistas, sinergistas e fixadores 
 
- Sinergista: Auxilia o movimento 
 
- Cerebelo é responsável pela sinergia e 
coordenação 
 
- Lesão dos nervos periféricos sensitivos ou 
dos fascículos-> Não vai informação sobre a 
propriocepção -> Ataxia 
 
*ATENÇÃO: Toda via sensitiva (receptores, 
tratos) -> Se forem lesados -> Vai cursar com 
ataxia 
 
⇝ Prova Dedo Nariz 
 
 
 
- Pede o paciente abrir os braços e tocar o 
nariz com a ponta do indicador com as duas 
mãos, em seguida acelera o movimento e 
depois pede para fechar os olhos 
 
- Hipermetria: Paciente Cerebelar -> Não se 
acentua ao fechar os olhos -> Paciente passa 
o alvo 
 
- Dismetria: Lesão Cordonal Posterior -> 
Acentua ao suprimir o controle visual -> 
Paciente erra o alvo 
 
⇝ Prova Dedo Nariz Dedo 
 
 
 
- O dedo do examinador fica com uma 
distância de um braço do paciente 
 
- O paciente com o olho aberto vai 
tocar o dedo do examinador e em 
seguida o nariz 
 
- Teste comparativo 
 
⇝ Sinal do Esgrimista 
 
- Balança o membro para acertar o 
alvo 
 
- Isso ocorre nas provas dedo nariz e 
dedo nariz dedo 
 
⇝ Sinal do Gesto Acompanhado 
 
- O membro copia o outro membro que 
está realizando a ação 
 
⇝ Prova Calcanhar Joelho 
 
- Paciente em decúbito dorsal, pede 
que ele pegue o seu calcanhar direito 
e coloque em cima do joelho esquerdo 
e arraste até a canela até chegar no 
pé 
- Faça isso dos dois lados 
 
- Paciente que tem alteração 
cerebelar não consegue arrastar o 
calcanhar de forma linear 
 
⇝ Prova da Pronação dos MMSS 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Membros do paciente estendidos em frente 
a ele 
 
- Solicita que prone as mãos 
 
- A pronação é exagerada do lado da 
síndrome cerebelar 
 
⇝ Prova dos Traços de Linhas Horizontais 
 
- Traçar uma linha vertical em um papel em 
branco 
 
- Pedir para o paciente riscar linhas 
horizontais da esquerda para a direita que 
terminem exatamente na linha vertical 
traçada pelo examinador 
 
- Paciente com lesão o traço vai parar antes 
ou depois 
 
⇝ Manobra do Rebote 
 
- Vai pedir para o paciente fazer um muque 
 
- O examinador cai virar o rosto do paciente 
para o lado oposto 
 
- O examinador vai estender o braço do 
paciente e soltar repentinamente 
 
- Se tiver lesão ele não vai frear o movimento 
e vai acabar esmurrando o rosto 
 
⇝ Prova dos movimentos alternados 
 
- Diadococinesia 
 
- Bate a mão para cima e em seguida para 
baixo na coxa de forma rápida 
 
- Primeiro de olho aberto e depois de olho 
fechado 
 
- Diadococinesia (Fisiológico) 
- Disdiadococinesia (Alterado) 
 
*Paciente que tem alteração 
cerebelar tem uma fala ebriosa, que é 
arrastada igual de bêbado e letra 
grande 
 
7-Sensibilidade (PG 66 da aula) 
 
① Superficial ou Exteroceptiva 
 
- Tátil 
- Térmica 
- Dolorosa 
 
- Dor e Temperatura: Trato 
Espinotalâmico Lateral 
 
- Tato grosseiro: Trato Espinotalâmico 
Anterior 
 
* Bulbo tem a decussação das 
pirâmides (motora) e tem a 
decussação sensitiva, lesões no bulbo 
vai ser contralateral, porque as fibras 
já sobem cruzado (ISSO NA VIA 
ESPINOTALÂMICA) 
 
② Profunda ou Proprioceptiva 
 
- Cinético – Postural 
- Vibratória 
- Pressão 
 
- Os fascículos que são responsáveis 
por levar essas informações 
 
- Fascículo Grácil: Manda informações 
dos MMII 
 
- Fascículo Cuneiforme: Manda 
informação dos MMSS 
 
- Cordão Posterior: Leva informações 
proprioceptivas -> Informações Profundas 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
* A via do Tato Epicrítico ( Fascículos que 
depois se tornam o lemnisco medial) só se 
cruzam no bulbo, na região dos núcleos grácil 
e cuneiforme 
 
*Decusação das pirâmides apenas para vias 
motoras 
 
 
 
 
 
- Os testes para sensibilidade profunda 
cinético- postural consiste nessas imagens e 
perguntar qual posição está o dedo do 
paciente: Para cima, baixo ou meio 
 
- Nesses testes o examinador tem que pegar 
o dedo lateralmente 
 
- Artrestesia: Capacidade da pessoa 
identificar a posição de um dedo, membro... 
 
 
 
 
 
- Os testes para sensibilidade 
profunda vibratória ou palestesia 
consiste em colocar o diapasão ativo 
nas proeminências ósseas 
 
- O examinador pede ao paciente para 
falar quando parar de vibrar 
 
- Tem que colocar o diapasão onde o 
paciente tem queixa 
 
- Sempre comparativo 
 
③ Sensibilidade de Integração Cortical 
 
- Estereognosia 
- Duplo estímulo 
- Grafestesia 
- Discriminação tátil 
 
⚝ Trato Espinotalâmico: Leva 
informações superficiais 
* Lesão do lobo parietal = Não 
consegue identificar o objeto, vai 
cursar com astereognosia 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Nessa imagem mostra o teste para 
discriminação tátil ou entre dois pontos 
 
 
 
- Teste para estereognosia: Dá um objetivo 
para o paciente e ele tem que identificar 
qual é de olhos fechados 
 
 
Teste para grafestesia, em que desenha um 
número na mão do paciente e ele de olhos 
fechados tem que identificar 
 
 
 
- Os tratos vermelhos são os 
piramidais (descendentes) -> Trato 
Corticoespinhal Lateral e Anterior 
 
- Os tratos em azul são ascendentes -
> Trato espinocerebelares anterior e 
posterior, espinotalâmico lateral e 
anterior e fascículos 
 
Observação! 
 
- Quando se trata de força, no trato 
corticoespinhal (descendente), ele 
decussa no bulbo, na decussação das 
pirâmides 
- Então se for lesado do lado direito, 
não vai ter força do lado direito 
(homolateral alesão), porque as 
fibras já descem cruzadas 
*Caso isso for uma lesão a nível 
medular 
*Lesão no mesencéfalo e ponte vai 
ser contralateral, porque as fibras já 
vão ter cruzado na ponte 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
*Lesão Antes da decussação lesão 
contralateral 
*Lesão Depois da decussação lesão 
homolateral 
 
Síndrome da Hemisecção Medular 
 
- Tem perda da sensibilidade superficial do 
lado contralateral, perda ada sensibilidade 
profunda homolateral e perda da força 
homolateral 
 
Secção Medular Completa 
 
- Perde tudo dos dois lados 
 
Termos para sensibilidade 
 
- Estesia: Sensação 
- Somestesia: Sensibilidade geral do corpo 
- Algesia: Dor 
- Disistesia: Sensação anormal 
- Parestesia: Sensação espontânea de dor, 
formigamento, queimação 
- Anestesia: Perda de uma modalidade 
sensorial 
- Hiper \ Hipoestesia: Aumento e diminuição 
da sensibilidade 
- Hiper \ Hipoalgesia: Aumento e diminuição 
da dor 
- Alodínea: Percepção dolorosa de um 
estímulo não nocivo. Sente dor quando não 
deveria sentir 
 
8-Nevos Cranianos 
 
- Todos os nervos cranianos vão ter 
relação com o tronco encefálico, 
exceto o Nervo Olfativo (I) e Nervo 
Óptico (II) 
 
① Nervo Olfativo 
 
 
 
- Se localiza perto da lâmina crivosa 
 
- Depois que ele chega no bulbo 
olfativo faz conexão com o sistema 
límibo -> Por isso o cheiro tem relação 
com as emoções 
 
⇝ Teste do Nervo Olfativo 
 
- Usando estímulos não irritativos: 
Café, canela, cravo 
 
- Testar uma narina de cada vez, fecha 
uma e testa a outra 
 
- Os olhos devem estar fechados 
 
- Pergunta se está sentindo o cheiro e 
o que é 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- A percepção do odor é mais importante do 
que a identificação de qual é o estímulo 
 
⇝ Termos relacionados a anormalidade do 
olfato 
 
 
 
⇝ O que causa alteração no olfato¿ 
 
- IVAS 
- Traumas 
- Doenças nasais e nos seios paranasais 
- Idiopáticas 
- Drogas 
- Alzheimer, Parkinson 
- Epilepsia Temporal (cacosmia) 
- Esclerose 
- Hidrocefalia 
- Enxaqueca (Hiperosmia) 
- Distúrbios Psiquiátricos 
 
*Área Olfativa -> Lobo Temporal 
 
Síndrome de Foster Kennedy 
 
- Tumor que envolve a região orbito frontal, 
meningeoma de sulco olfativo 
- O tumor acaba comprimindo o nervo 
-Cursa com anosmia, atrofia óptica 
homolateral e edema de papila contralateral 
- Da para vê a atrofia do nervo pela 
fundoscopia, no qual tem 1 papila atrofiada e 
outra edemaciada 
- O papiledema surge porque o tumor 
aumenta a PIC 
 
Síndrome de Kallmann 
 
- Hereditária ligada ao sexo 
- Causa hipogonadismo e anosmia 
- Afeta mais crianças 
- Ocorre hipoplasia ou aplasia dos 
tratos olfativos 
 
⇝ Nervo Olfativo e Covid-19 
 
 
 
② Nervo Óptico 
 
- Ele vai da retina até o quiasma ótico 
 
- É dividido em 4 partes: Intraocular, 
Intraorbital, Intracanalicular e 
Intracraniana 
 
- O córtex visual fica no lobo occipital 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- A imagem chega invertida no olho, o córtex 
é que faz essa correção 
- As fibras da retina nasal enxergam o 
campo temporal e elas cruzam no quiasma 
- As fibras da retina temporal enxergam o 
campo nasal e elas não cruzam no quiasma 
óptico 
- Essas retinas ficam no fundo do olho 
- Os axônios nasais + axônios temporais = 
Nervo Óptico 
- Quiasma Óptico: Esses axônios se separam 
e os da retina temporal não cruzam e os da 
retina nasal cruzam 
- Trato Óptico: Vai ser composto pelo axônio 
temporal do mesmo lado e o axônio nasal 
do lado oposto 
 
⇝ Lesão na Via Óptica 
 
 
 
A: Lesa todo o nervo -> Perda total do 
campo visual direito 
 
B: Lesa parte medial do quiasma 
óptico -> Hemianopsia Bitemporal 
 
C: Lesa a parte lateral do quiasma 
óptico -> Hemianopsia Nasal 
Homolateral 
 
D: Lesa o Trato Óptico -> Hemianopsia 
Homônima Esquerda 
 
E: Lesa Radiações Ópticas Superiores 
-> Quadrantanopsia Homônima 
Inferior Esquerda 
 
F: Lesa todas as Radiações Ópticas -> 
Hemianopsia Homônima Esquerda 
 
*As radiações ópticas ou trato 
geniculocalcarino terminam no córtex 
calcarino 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
*Homônima: Perde os dois campos visuais 
direitos ou os dois campos visuais esquerdos 
 
*Heterônima: Perde um campo visual direito 
e o outro esquerdo 
 
*Radiações Ópticas Superiores: Passa pelo 
lobo parietal e as inferiores passa pelo lobo 
temporal 
 
*Lesão na parte medial do quiasma -> Perde 
os dois campos temporais, porque a retina 
nasal cruza 
 
*Lesão na parte lateral do quiasma -> Perde 
o campo nasal homolateral 
 
*Abaixo do quiasma fica a hipófise -> lesão 
no mesmo pode afetá-la 
 
⇝ Joelho de Von Willebrand 
 
- No processo de decussação, as fibras do 
quadrante nasal inferior fazem uma vlta para 
frente e entram no nervo óptico oposto por 
um curto trecho antes de se voltarem 
 
- Algumas fibras nasais superiores voltam 
brevemente ao trato óptico homolateral 
antes da decussação 
 
- Basicamente as fibras da retina nasal 
inferior vão para frente e as fibras da retina 
nasal superior continuam do mesmo lado 
 
- Por isso uma lesão no início do trato óptico 
que pega o joelho cursa com: 
 
 
 
⇝ Reflexo Ópticos 
 
->Fotomotor Direto: As fibras do 
reflexo fotomotor projetam-se para o 
núcleo pre tectal homolateral e 
medeiam o reflexo fotomotor direto 
 
->Fotomotor Consensual: As fibras 
decussam através da comissura 
posterior e medeiam o reflexo 
fotomotr consensual 
 
- Que leva a informação é o nervo 
óptico e quem trás a informação é o 
oculomotor 
 
- O nervo óptico leva a luz, estimula a 
área pre tectal, faz sinapse com o 
neurônio de Edinger que causa o 
reflexo fotomotor 
 
 
⇝ Teste do Nervo Óptico 
 
- O ideal que seja feito um olho por vez 
e que o outro seja fechado 
 
⤷ Acuidade Visual 
 
- A acuidade visual é a clareza de sua 
visão, medida pela sua capacidade de 
identificar letras ou números em um 
gráfico padronizado 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Utiliza a tabela de Snellen 
 
- Essa tabela é usada a 20 pés (6 metros) do 
paciente 
 
- A acuidade visual normal é 20\20 
 
- Ex: Acuidade visual 20\40 significa que uma 
pessoa normal enxerga a 40 pés e a pessoa 
com a visão alterada enxerga a 20 pés. 
 
- A tabela tem que ficar 3 mestros de 
distância do paciente 
 
- O resultado é a ultima fileira que o paciente 
consegue ler 
 
 
⤷ Campo Visual ou Confrontação 
 
- Avalia campo temporal e campo nasal de 
cada olho 
 
- O campo temporal normal vai de 90 a 100º 
 
- O campo nasal normal vai 60º 
 
- O individuo deve fixar o olho para frente 
 
- O paciente deve fechar o olho que não está 
sendo testado sem comprimir o globo ocular 
 
 
⤷ Exame Oftalmoscópio 
 
- Utiliza a abertura ocular pequena 
para a pupila não dilatada e a grande 
para a pupila dilatada 
 
- O brilhante é o disco óptico e o 
vermelhinho é a mácula 
 
- Fundoscopia alterada: Doença 
Coronariana 
 
 
 
 
 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
 
- Drusas: Algodão, não tem hiperemia nas 
bordas, não é HIC 
 
 
⤷ Visão de Cores 
 
- Vê se tem daltonismo 
 
 
 
Nervos da Motricidade Ocular 
 
 
③ Nervo Oculomotor 
 
 
 
 
 
- Inicia-se no mesencéfalo 
 
- Fibras motoras para os músculos 
extraoculares 
 
- Fibras parassimpáticas para o 
músculo constrictor da pupila e do 
coro ciliar 
 
 
⇝ Trajeto do Oculomotor 
 
- Sai do Mesencéfalo na dossa 
interpenducular -> Passa entre as 
artérias cerebral posterior e a 
cerebelar superior 
 
- Segue ao longo da artéria 
comunicante posterior -> Atravessa o 
seio cavernoso 
 
- No seio cavernoso tem relação com 
a artéria carótida, as vias simpáticas 
pericarotídeas e os IV, V e VI NC 
 
- Depois do seio atravessa a fissura 
orbital superiore supre os músculos 
dos olhos 
 
⇝ Músculos inervados pelo Oculomotor 
 
 
- Reto medial 
- Reto Superior 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Reto Inferior 
- Oblíquo Inferior (olhar para cima) 
- Músculo Levantador da Pálpebra 
- Músculo Constrictor da pupila 
 
Aneurisma e III NC 
 
 
 
- Aneurisma nas principais artérias da base 
do crânio, principalmente a artéria cerebral 
posterior e comunicante posterior pode 
comprimir o III NC 
 
- Isso isso acontecer o paciente vai cursar 
com diplopia, estrabismo divergente, ptose e 
midríase 
 
*A ptose do oculomotor é mais intensa e tem 
midríase 
 
⇝ Inervação Simpática do Olho 
 
 
 
 
 
- Neurônio de primeira ordem: 
Descem através do tronco encefálico 
e da parte superior da medula espinal 
cervical 
 
- Neurônios de segunda ordem: Os 
axônios saem através das raízes 
anteriores da medula, depois 
descrevem um arco sobre o ápice do 
pulmão e sob a artéria subclávia e 
entram na cadeia simpática cervical, 
onde ascendem até a bifurcação da 
carótida 
 
- Neurônio de terceira ordem: No 
gânglio cervical superior, na 
bifurcação das carótidas. Os axônios 
que vão para a inervação cutânea da 
face seguem pela carotídeo externa. 
Os destinados aos olhos seguem pela 
artéria carótida interna. No olho 
inervam o músculo dilatador da 
pupila, músculo de Muller ou Tarsal 
Superior 
 
- O músculo Tarsal superior é 
responsável por inervar o músculo 
levantador da pálpebra, lesão nele 
cursa com semiptose e miose 
 
Síndrome de Horner 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Tem fibras simpáticas no seio 
cavernoso 
 
- Etiologia: Tumor de Pancoast -> Ápice do 
Pulmão, Dissecção da artéria carótida 
interna, Síndrome do Seio Cavernoso, Lesão 
Cervical 
 
- O tumor comprime essas fibras simpáticas 
 
- Tríade Clássica: Miose, Anidrose, Semiptose 
 
④ Nervo Troclear 
 
⇝ Trajeto do Troclear 
 
 
- Sai do colículo inferior (parte inferior do 
mesencéfalo) -> Segue por trás do tronco 
encefálico -> em seguida segue para frente 
atravessa o seio cavernoso próximo do III NC 
 
- Depois disso atravesssa a fissura orbital 
superior e entra na orbita para suprir o 
MÚSCULO OBLÍQUO SUPERIOR 
 
- Esse músculo tem a função de puxar a parte 
posterior do olho para cima, produzindo o 
olhar para baixo 
 
Lesão do IV NC 
 
 
- Acometimento do músculo contralateral 
 
- Se tem lesão na parte ventral do 
mesencéfalo vai ter alteração 
homolateral 
 
Síndrome do Seio Cavernoso 
 
- Pode acometer os nervos III, IV, V, VI 
 
- Tumor no seio cavernoso também 
cursa com neuralgia do trigêmeo 
 
⑥ Nervo Abducente 
 
 
- Situado na parte média inferior da 
ponte na substância cinzenta do 
tegmento dorsal da ponte no assoalho 
do IV ventrículo 
 
- Ele é circundado na alça do nervo 
facial 
 
- Ele sai do sulco ponto bulbar e entra 
no seio cavernoso junto com os III e IV 
NC 
 
- Ele fica lateralmente a carótida 
interna 
 
- É o único nervo livre no lúmen do seio 
os outros estão na parede 
 
- Entra na orbital através da fissura 
orbital superior 
 
- Inerva o MÚSCULO RETO LATERAL 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Tem a função de fazer a abdução do olho 
(olhar para fora) 
 
- Tem relação com o nervo facial 
 
 
⇝ Exame Clínico dos Nervos Motores Oculares 
 
 
 
 
 
 
- Ficar em frente ao paciente e 
solicitar que o mesmo acompanhe o 
movimento do dedo ou de outro 
objeto com os olhos, mantendo a 
cabeça fixa 
- O examinador deve mexer o dedo 
para direita, esquerda, para cima, 
para baixo, diagonal superior e inferior 
de ambos os lados 
- Esse exame avalia os III, IV, VI NC 
 
Lesão do Músculo Reto Lateral 
 
- Lesão no músculo reto medial do 
olho esquerdo 
 
Pupilas de Argyll – Robertson 
(Dissociação Luz Perto) 
 
- Parte dorsal do núcleo de Edinger é 
responsável pelo reflexo fotomotor 
direto e indireto 
- Parte ventral do núcleo de Edinger é 
responsável pelo reflexo de acomodação 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Essa doença afeta a parte dorsal 
- Ocorre dissociação dos reflexos fotomotores 
direto e de acomodação 
- As pupilas não contraem a luz, mas 
contraem a acomodação 
- Reflexo de acomodação é aquele que gera 
miose ao convergir o olhar 
- É um achado clássico da neurossífilis 
 
Pupilas de Marcus Gunn 
 
 
- Tem o reflexo fotomotor direto abolido no 
olho com lesão, mas o reflexo consensual 
presente naquele mesmo olho 
 
- Quando volta a estimular o olho com lesão 
há aparentemente midríase 
 
- RESUMO: Joga a luz no olho ruim -> Não 
Contrai. Joga a luz no olho bom -> Contrai. 
Joga a luz novamente no olho ruim -> 
Midríase e não miose 
 
- Associada a neurite óptica, esclerose 
múltipla e neuromielite óptica 
 
Pupilas Tônicas de Adie (Lesão no 
Gânglio Ciliar) 
 
 
 
- Distúrbio autonômico 
- A junção neuromuscular libera 
acetilcolina que contrai o músculo 
- Lesão no gânglio ciliar -> Afeta 
parassimpático -> Oculomotor 
- Vai ter midríase do lado lesado e com 
a diminuição da luz não acontece 
nada 
- Marcado por midríase unilateral, 
embaçamento visual para perto 
(déficit de acomodação) 
- A pupila vai estar midríase em todos 
os casos 
- Tem pouca ou nenhuma resposta ao 
reflexo fotomotor, boa resposta a luz 
(miose) a convergência (dissociação 
luz perto) 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Pode estar associado a hiporreflexia 
generalizada 
- O tratamento é com um colírio chamado 
pilocarpina 0,1% -> Em um olho normal essa 
pequena quantidade de acetilcolina não é 
capaz de estimular os receptores, mas no 
olho lesado sim e gera a miose 
 
⑤ Nervo Trigêmeo 
 
- É um nervo misto, tendo funções sensitivas 
e motoras 
 
- As funções sensitivas: Inerva a face, dente, 
dura máter, couro cabeludo, cavidade oral, 
vascularização cerebral e cavidade nasal 
 
- Função Motora: Inervação dos músculos 
mastigatórios -> Masseteres, Temporais, 
Pterigoideos Medial e Lateral, Hilo Hióideos, 
Ventre Anterior do Digástrico, Tensor do Véu 
Palatino e da Tímpano 
 
*Ventre posterior do digástrico -> Facial 
Ventre anterior do digástrico -> Trigêmeo 
 
 
 
 
 
- Tem 3 ramos: Nervo Oftálmico (V1), Nervo 
Maxilar (V2), Nervo Mandibular (V3) 
 
- V1 passa pela fissura orbital superior, V2 
passa pelo forame redondo, V3 passa pelo 
forame oval 
 
*V3 não inerva o ângulo da mandíbula 
 
⇝ Teste do músculos mastigatórios 
 
- Serrar os dentes, protusão da 
mandíbula, sorrir 
 
⇝ Reflexo Corneano 
 
 
- Um algodão deve tocar a córnea do 
paciente e ele deve piscar 
 
- O paciente deve olhar para cima 
enquanto o objeto é trazido de baixo 
ou lateralmente, fora do campo de 
visão do paciente 
 
- Deve-se estimular a córnea e não a 
esclera 
 
- A informação vai por V1 e volta pelo 
facial e assim o paciente pisca o olho 
 
- Testa a sensibilidade do trigêmeo 
 
- Lesão no trigêmeo -> Não pisca 
 
⇝ Reflexo Esternutatório (Nasal, de 
espirro) 
 
- Coloca o papel na mucosa nasal 
 
- Vai causar o reflexo que vai ser 
marcado pelo enrugamento do nariz, 
fechamento dos olhos e em alguns 
casos expiração forçada 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- O reflexo vai por V1 e volta pelo V, VII, IX, X 
 
⇝ Reflexo Mandibular ou Masseter 
 
- Dedo indicador ou polegar sobre o meio do 
queixo do paciente mantendo a boca aberta 
com a mandíbula relaxada 
 
- Depois bate no dedo com o martelo de 
reflexo 
 
- Informação vai por V3 e volta pelo ramo 
motor do trigêmeo 
 
- Em pessoas normais o reflexo é ausente ou 
mínimo 
 
- O estado de hiperreflexia causada por lesão 
medular ou corticobulbares 
 
- Reflexo Mentoniano ausente é normal ou 
causa infrabulbar 
 
- Reflexo Mentoniano presente é causa 
suprabulbar 
 
 
 
Herpes Zoster 
 
 
- Varicela Vírus fica adormecido dentro donervo 
 
- Pode estar nos 3 ramos 
 
- Acomete a área que ele inerva 
 
 
Herpes Zoster em V1 
 
 
 
- Herpes Zoster no nervo mandibular 
esquerdo com acometimento da raiz 
motora com fraqueza dos músculos 
pterigoideis e desvio da mandíbula 
para esquerda 
 
 
Paralisia Intranuclear do Trigêmeo, 
Facial e Hipoglosso 
 
 
 
 
- Desvio da língua e da mandíbula 
para a direita 
 
- Ptose 
 
- Atrofia dos músculos mastigatórios 
 
Paralisia Intranuclear do Trigêmeo, 
 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
- Atrofia dos músculos mastigatórios 
 
⑦ Nervo Facial 
 
- Nervo predominantemente motor 
 
- Inerva os músculos da expressão facial, do 
couro cabeludo, da orelha 
 
- Também inerva os músculos platisma, 
estapédio, estilo-hioideo e ventre posterior do 
digastrico 
 
- Inerva as glândulas: Lacrimal, 
Submandibular, Sublingual (Função 
parassimpática) 
 
- Inerva o músculo abaixador da pálpebra 
 
- Inerva as mucosas da cavidade oral e nasal 
 
- Também tem função sensorial 
 
- A função sensorial mais importante é 
mediar o paladar dos 2\3 anteriores da 
língua 
 
- Conduz a sensibilidade extereoceptiva do 
tímpano e meato acústico interno 
 
- NERVO INTERMÉDIO: É o componente 
sensorial autonômico do nervo facial 
 
 
- Núcleo que está na ponte 
 
 
 
- Tem 3 ramos: Estapédio, Corda do 
Tímpano e Petroso Maior 
 
- Se encontra no gânglio ciliar 
 
 
- Também tem esses outros ramos 
 
AVC na ponte 
 
- Paralisia Facial + Hemiplegia 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
 
Síndrome de Ramsay Hunt 
 
 
 
- Resultado do comprometimento do gânglio 
geniculado do nervo facial 
 
- TRÍADE: Erupção vesico-pústulo-crostosa ao 
redor do pavilhão auricular, paralisia facial 
homolateral e lagoftalmia 
 
- Associado ao varicela zoster 
 
- Pode ter vertigem e perda auditiva 
 
 
Paralisia de Bell 
 
 
 
 
 
- Paralisia Facial Periférica 
 
- Lesão nuclear ou infranuclear 
 
- Essa lesão pode ir desde o núcleo do 
nervo facial que se localiza na ponte 
até os ramos terminais do nervo facial 
 
- Sucede uma infecção viral ou uma 
imunização 
 
- Frequentemente associado ao 
herpes vírus simples tipo 1 
 
- Dor atrás da orelha, fraqueza em 
hemiface homolateral (1 ou 2 dias 
depois) 
 
 
- Lacrimejamento e anormalidades no 
paladar também podem estar 
presentes 
 
- Desvio da comissura labial para o 
lado bom 
 
★ Fenômeno de Bel 
 
- Está presente em tal paralisia 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Rotação superior reflexa do bulbo do olho na 
tentativa de fazer o fechamento ocular 
 
- Quando fecha o olho ele sobe 
 
★ Sinal de Negro 
 
- O bulbo do olho no lado paralisado desvia-se 
para fora e eleva-se mais que o normal 
quando o paciente levanta os olhos 
 
 
Paralisia Facial Central 
 
 
 
- Lesão do 1º Neurônio Motor = Supranuclear 
 
- Fraqueza contralateral (exceto em raras 
situações) 
 
- Acomete o andar inferior da face 
 
*A região superior tem inervação 
contralateral e homolateral supranuclear, 
enquanto a parte inferior apenas inervação 
contralateral 
 
⇝ Fisiologia das Paralisias 
 
 
- Trato Cortico nuclear: Ligação entre 
o córtex e o núcleo do nervo craniano 
- Na ponte o nervo facial emite 4 
núcleos: 2 do lado esquerdo e 2 do 
lado direito 
- Cada núcleo fica um em cima no 
outro: Por isso do lado esquerdo você 
tem o núcleo supra e o núcleo infra e 
do lado direito tem a mesma coisa 
- Do trato corticonuclear vai estar 
saindo 3 feixes de fibras do córtex 
- 2 dessas fibras vão cruzar: Então as 
fibras vêm do córtex no lado esquerda 
e chega até os núcleos do lado direito 
(inervam lado contralateral). Uma 
dessas fibras cruzadas chega no 
núcleo infra e outra chega no núcleo 
supra 
- 1 fibra (a que restou) continua 
homolateral: Então a fibra vem do 
córtex e inerva os núcleos do mesmo 
lado. 
 
*Essa fibra que restou tem uma 
particularidade: Essas fibras 
homolaterais só inervam os núcleos 
infra daquele mesmo lado. EX: Fibras 
vinda do córtex do lado direito, inerva 
o núcleo infra do lado direito 
 
- Portanto, podemos afirmar que o 
núcleo infra recebe 2 inervações, a 
homolateral e a inervação das fibras 
que cruzam. E núcleo supra, só 
recebem inervação do lado contrário 
(vindo das fibras do trato 
corticonuclear se que cruzam) 
 
Lesões 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Se tem uma lesão de um lado -> O núcleo 
superior vai perder a função (pois ele só 
recebe uma inervação e o núcleo inferior não 
perdeu, porque ele tem 2 inervações) 
- Núcleo Supra: Inerva o quadrante inferior da 
face 
- Núcleo Infra: Inerva o quadrante superior da 
face 
 
⇝ Teste do Nervo Facial 
 
- Pede para o paciente fazer mímicas faciais 
 
- Levantar a sobrancelha, sorrir 
 
- Observar o quadrante superior e inferior da 
face 
 
- Lagoftalmia: Periférica 
 
 
⑧ Nervo Vestibulococlear 
 
 
- Coclear: Audição 
 
- Vestibular: Equilíbrio, Coordenação e 
Orientação 
 
⇨ Via Coclear 
 
 
 
- Devido o cruzamento das fibras no 
sulco bulbo pontino se elas forem 
lesadas a pessoas não vai ficar surda 
porque o outro lado compensa 
 
- Mas se a lesão for diretamente no 
nervo a pessoa fica surdo no ouvido 
homolateral a lesão 
 
⇝ Otoscopia 
 
- Visualiza a integridade da membrana 
timpânica 
 
- Feito quando o paciente apresenta 
perda auditiva, zumbido 
 
⇝ Exame Físico 
 
- Sempre fazer a otoscopia para 
visualizar a integridade da membrana 
timpânica, ausência de cera, sangue, 
pus e corpos estranhos que podem 
obstruir o conduto auditivo 
 
- Perda Auditiva de Condução: 
Decorrente de qualquer alteração 
desde o conduto auditivo externo até 
a cóclea = Rolha de cerume, Otite, 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
Otosclerose (Calcificação dos 
ossículos) = CO > CA 
 
- Perda auditiva Neurossensorial: Decorrente 
de lesões da cóclea ou do VIII NC = CA > CO 
 
★ CA= Condução aérea 
CO = Condução Óssea 
 
- Perda auditiva central: Causada por 
doenças das vias centrais. Devido a 
bilateralidade das vias centrais, lesões 
unilaterais pouco afeta a avaliação clínica de 
rotina 
 
⇝ Teste de Schwabach 
 
- É realizado naqueles pacientes que queixam 
de perda auditiva 
 
- O diapasão é colocado alternadamente na 
mastoide do paciente e do examinador 
 
- Deve-se cronometrar o tempo do paciente e 
do examinador 
 
- Pede para o paciente parar o cronometro 
quando parar de ouvir 
 
- Se o paciente ouvir por mais tempo que o 
examinador, sugere perda auditiva condutiva 
e diz-se que o teste está prolongado 
 
- Se o paciente ouvir menos tempo, sugere 
perda neurossensorial e diz-se que o teste 
está encurtado 
 
- Se o paciente ouvir tempo igual ao do 
examinador, sugere audição normal 
 
⇝ Teste de Rinne 
 
- O diapasão é colocado sobre a mastoide até 
que o paciente refira que não esta mais 
escutando o som 
 
- Quando o paciente fala que não está 
escutando o som o diapasão é 
colocado ao lado da orelha 
 
- Rinne +: Quando o som é escutado 
por via aérea após não ser mais 
escutado por via óssea. 
 
- Rinee -: Quando o som não é 
escutado por via aérea, após não ser 
mais escutado por via óssea 
 
- NORMAL: CA>CO = Rinne + 
 
- CONDUTIVA: CO>CA = O som está + 
alto no processo mastoide e\ou não 
ouve o som ao colocar ao lado do 
ouvido = Rinne – 
 
- NEUROSSENSORIAL: CA>CO = Não 
escuta ou não escuta bem ao colocar 
o diapasão ao lado do ouvido = Rinne 
+ 
 
- Isso ocorre nas perda condutivas 
onde audição por via óssea é mais 
prolongada e o sistema amplificador 
da condução tímpano-ossicular está 
alterado 
 
- CO > CA = Condução 
- CA > CO = Neurossensorial 
 
 
⇝ Teste Weber 
 
- O diapasão é colocado na linha 
média da fronte 
 
- Se o som for ouvido igualmente emambos os ouvidos a audição é normal 
ou a perda auditiva é igual dos dois 
lados e nesse caso diz-se que o 
WEBER é indiferente 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Se o som se lateralizar para o ouvido 
de melhor audição a perda é 
neurossensorial 
 
- Se o som se lateralizar para o ouvido 
de pior audição a perda é condutiva 
 
 
 
⇨ Via Vestibular (AQUI CONF) 
 
- Faz comunicação do mesencéfalo com 
ponte e bulbo através dos nervos III e VIII 
 
- Hipermetria: Ultrapassa o alvo 
 
- Lateropulsão: Cai para um lado 
 
- O labirinto esquerdo empurra para a direita 
 
- O labirinto direito empurra para a esquerdo 
 
- Empurra o corpo, membros e olhos 
 
- Quando os 2 labirintos empurram o sistema 
está em equilíbrio 
 
- Lesão no labirinto direito cai para a direita 
(Homolateral a lesão) 
 
- Entre o labirinto ósseo e o membranoso tem 
a perilinfa (LEC) e dentro do membranoso 
tem a endolinfa (LIC) 
 
- O vestíbulo se conecta as 5 estruturas: 
Utrículo, Sáculo, 3 canais semicirculares 
 
- O utrículo e o sáculo tem o equilíbrio parado 
ou linear 
 
- Cinetocílio (> cílio) = Se a endolinfa 
for em direção a ele tem a excitação e 
em direção ao cílio tem inibição 
 
- Para abaixar para a esquerda tem 
que inibir o labirinto esquerdo e 
aumentar a excitação do direito 
 
 
 
⇝ Manifestações clínicas das vias 
vestibulares 
 
- Vertigem 
- Oscilopsia 
- Náusea 
- Vômito 
- Nistagmo 
- Hipermetria 
- Lateropulsão 
 
⇝ Exame Físico 
 
⤿ Tontura \ Vertigem 
 
- O paciente que chega com tontura 
tem que perguntar como é esse tipo 
de tontura 
 
- O ambiente roda¿ Vertigem Objetiva. 
Você roda¿ Vertigem subjetiva 
 
- Na vertigem vai ter rotação, 
lateropulsão, inclinação 
 
- Central = AVC do cerebelo 
 
- Periférica = Pode ser tumor que 
comprime o nervo (Tem episódios de 
tontura que melhora) 
 
- Você oscila¿ Fica com a cabeça leve¿ 
Tontura 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- A vertigem é intermitente ou constante¿ 
 
- Demora de passar¿ 
 
- Tem lateropulsão¿ Cai para um lado 
 
- Tem fatores precipitantes, fatores 
associados 
 
- Vestibulopatia, VPPB transtornos 
psiquiátricos, pré síncope, hiperventilação 
podem gerar esses sintomas 
 
- Hipotensão = Hipoperfusão cerebral = 
Tontura (Hipotensão Postural) 
 
- Hemorragia Interna = Choque hemorrágico 
= Hipoperfusão Cerebral = Tontura 
 
- Hipocapnia = Baixos níveis de Co2 = Tontura 
 
- Hiperventulação = Hipocapnia = Dor 
torácica, Cefaleia, Dormênicia, 
Formigamento das mãos do pés, Síncope 
 
 
 
- Vertigem Constante = + 2\ 3 dias 
 
- Vertigem Intermitente = VPPB, Meniere 
 
- Tempo de duração das tonturas 
 
- Tontura dura 10\30 segundos = VPPB 
 
- Tontura que dura minutos = 
Insuficiência vértebro basilar 
 
- Tontura que dura de 2\3 horas = 
Meniere 
 
- Tontura que dura dias = Tumor 
 
- Fator que antecedeu a tontura 
 
- Fatores associados 
 
★ VPP: Não apresenta vômito, zumbido, 
perda auditiva. O paciente relata 
vertigem com movimentos da cabeça 
 
Manobra de Epley = Reposição dos 
Eletrólitos 
 
 
Manobra de Dix Halpike = Diagnóstico 
de VPPB = Vira para a cabeça para o 
lado acometido desce a cabeça de vez 
deixa a cabeça pendurada por 1 
minuto, depois senta o paciente e 
repete com a cabeça virada para o 
outro lado.+ (Quando tem vertigem e 
nistagmo) – (ausência de vertigem e 
nistagmo) 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
★ Meniere apresente surdez, náusea, 
zumbido, ouvido cheio 
 
★ Enxaqueca, tontura, dormência do 
braço = Causas vasculares 
 
Tabela no Word 
 
⤿ Zumbido 
 
- Ruído espontâneo originado dentro da 
cabeça 
 
- Ruído Objetivo = Ouvido pelo paciente e pelo 
examinador = Pode acontecer na estenose 
aórtica 
 
- Geralmente está associado a hipoacusia 
 
- Comum na prebiacusia e na otosclerose 
 
- Zumbido pulsátil e sincrônico com o pulso = 
Pode ser estenose carotídea, malformação 
arteriovenosa 
 
- Medicamentos, Doença de Meniere, 
Neuroma Acústico, Trauma, Anemia 
 
- Lesões pontinhas e cerebrais podem causar 
zumbidos bizarros 
 
- Lesões do lobo temporal podem causar 
alucinações auditivas 
 
 
⤿ Nistagmo 
 
- Movimentos oculares oscilatórios, rítmicos e 
repetitivos, não rítmicos 
 
- Fase lenta = na direção do labirinto afetado 
 
- Fase rápida = direção oposta a lesão 
 
- Vertical = Lesão Cerebelar 
 
- Nistagmo Periférico = Tem latência = 10 a 
30 segundos = Quando fixa o olho inibe 
 
- Nistagmo Central = 
 
Tabela no Word 
 
⇝ Reflexos Vestibulospinhais 
 
⤿ Hipermetria 
 
- Ultrapassa o alvo 
 
 
- Pode ocorrer tanto na doença 
vestibular quanto cerebelar 
 
- Na doença vestibular ocorre com os 
dois membros 
 
- Na doença cerebelar hemisférica 
ocorrer homolateral acompanhado de 
ataxia e incoordenação 
 
⤿ Teste de Romberg 
 
- 30 segundos com o olho aberto e 30 
segundos com o olho fechado 
 
- Queda para o lado acometido 
 
⤿ Marcha Tandem 
 
 
 
- Passo a passo 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Como se estivesse andando em cima do 
elástico 
 
- Se ele apresenta vestibulopatia desvio para 
o lado da lesão 
 
⤿ Marcha Fukuda 
 
 
- Marcha parado por 1 minuto com os olhos 
fechados 
 
- O teste é positivo quando o paciente vai para 
frente ou desvia para o lado da lesão 
 
 
⤿ Sinal da Estrela 
 
- 4 passos para frente de olho fechado 
 
- 4 passos para trás de olho fechado 
 
- Pede para o paciente se concentrar para se 
manter em cima da linha 
 
- Para frente desvia para o lado da lesão 
 
- Para trás desvia para o lado são 
 
★ Esses sinais positivos falam para 
vestibulopatia 
 
 
⤿ Vertigem Cerebelar 
 
- No teste de Romberg... 
 
- Se atingir o vermis não tem 
predilação para cair 
 
- Com os olhos fechados não muda 
muita coisa 
 
- Não tem latência = Solta o paciente 
e ele já cai 
 
- Hipermetria Homolateral 
 
- Ataxia 
 
- AVC Cerebelar 
 
⤿ Vertigem Cerebelar 
 
- No teste de Romberg.., 
 
- Tem latência = Demora um pouco 
para cair 
 
- Hipermetria (que pode ser nos dois 
membros) 
 
- NÃO TEM ATAXIA 
 
⇝ Reflexo Oculocefálico 
 
 
 
- Testa integridade do tronco 
encefálico 
 
- Ao realizar o teste o movimento da 
cabeça tem que ser lento 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
- Quando normal indica que as vias 
vestibulares no bulbo juntamente com as 
conexões até os núcleos oculares na ponte 
estão íntegras 
 
- Quem medeia esse reflexo são os nervos: III, 
VI, VIII cada um em um andar do tronco 
encefálico (bulbo, ponte, mesencéfalo) 
 
- NORMAL: O olho vai para o lado oposto da 
rotação da cabeça 
 
- Assimétrico, lentificado ou ausente: Lesão 
do tronco encefálico 
 
⇝ Teste do Impulso 
 
 
 
- Roda rapidamente a cabeça 
 
- Pede para o paciente olhar fixamente para 
a glabela do examinador independente de 
rodar a cabeça 
 
- NORMAL: Quando olhar fica fixo 
independente da rotação da cabeça 
 
- LESÃO DO LABIRINTO: Atraso do olho 
homolateral a lesão 
 
- Vai ter nistagmo de fase rápida no lado bom 
e nistagmo de fase lenta no lado ruim 
 
⇝ Teste da Acuidade Visual Dinâmina 
 
- Capacidade do indivíduo ler durante 
movimentos rápidos da cabeça para frente e 
para trás 
 
- A degradação de mais de três linhas 
na tabela de Snellen sugere 
comprometimento da função 
vestibular 
 
⇝ Teste Oculovestibular (Prova Calórica) 
 
 
 
- Avalia a integridade do tronco 
encefálico 
 
- ÁGUA GELADA: Inibe o labirinto -> 
Olha homolateral 
 
- ÁGUA QUENTE: Estimula o labirinto -
> Olha contralateral 
 
- COMA: Quando estimulado com 
água gelada o paciente olha para o 
lado inibido e não tem nistagmo 
 
- NORMAL: Tem nistagmo com fase 
rápida para o lado oposto a lesão 
 
 
⑨ Nervo Glossofaríngeo 
 
- Os nervosglossofaríngeos e vago 
estão muito próximos e tem funções 
semelhantes 
 
- PRINCIPAIS FUNÇÕES: Gustação e 
Deglutição 
 
- Os núcleos de ambos os nervos estão 
situados no bulbo 
 
- Ambos tem funções motoras e 
autonômicas 
 
- O nervo glossofaríngeo tem fibras 
sensoriais gerais e especiais que são 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
responsáveis pela gustação do 1\3 
posterior da língua 
 
- Inerva a faringe, área tonsilar, 
membrana timpânica, orelha externa 
 
- Conduz fibras ao corpo carotídeo e do 
seio carotídeo 
 
- A sua parte motora inevra o músculo 
estilofaríngeo 
 
- A sua parte parassimpática inerva a 
glândula parótida 
 
- O núcleo do glossofaríngeo recebe inervação 
central bilateral 
 
 
⇝ Ramos do Glossofaríngeo 
 
- Nervo Timpânico 
- Ramos para o seio carótico 
- Ramos faríngeos 
- Ramos musculares 
- Ramos tonsilares 
- Ramos linguais 
 
⇝ Exame Clínico do Glossofaríngeo 
 
- A maioria das funções desse nervo são 
compartilhadas com outros nervos cranianos 
 
- Avalia a sensibilida álgica, tátil da faringe, 
região tonsilar e palato mole 
 
- Avalia reflexo do vômito 
 
- O músculo estilofaríngeo é o único que 
recebe inervação exclusiva do glossofaríngeo 
 
- Então o único déficit qvisível é uma leve 
redução do arco palatino em repouso no lado 
acometido 
 
*Na disfunção a úvula desvia para o lado bom 
 
⇝ Reflexo do Vômito 
 
- É avaliado pela estimulação do palato ou 
faringe 
 
- Aferência: IX NC 
 Eferência: IX, X NC 
 
- A reposta motora do reflexo do vômito é a 
constrição e elevação da parte oral da faringe 
 
- Causa a elevação da rafe mediana do palato 
e da úvula e contração dos músculos 
constritores da faringe 
 
- A atividade é comparada dos dois 
lados 
 
- Existem 3 componentes motores: 
Elevação do palato mole para fechar a 
parte nasal da faringe, fechamento da 
glote para proteger as vias 
respiratórias e constrição da faringe 
para evitar a entrada da substância 
 
- Na fraqueza unilateral a rafe desvia 
para o lado normal 
 
- Lesão supra nucleares centrais 
unilaterais não causam fraqueza 
detectável 
 
⇝ O que pode causar distúrbios da 
Função 
 
- Lesões supranucleares unilaterais 
quase não causam sintomas 
 
- Neoplasias intrabulbares e 
extrabulbares 
 
- Tumor do glomo jugular 
 
- Traumatismo 
 
- Doença do Neurônio Motor 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- Siringobulbia 
 
- Doença desmielinizante 
 
- Traumatismo no parto e isquemia do 
tronco encefálico 
 
⤷ Neuralgia do glossofaríngeo 
 
- Dor em choque na garganta que 
irradia para o ouvido 
- Crise de dor lancinante originadas de um 
lado da região da garganta ou tonsila que se 
irradia ao longo do trajeto da tuba auditiva 
até a membrana timpânica. 
- Os sintomas podem ser desencadeador ao 
comer, tossir, falar. Pode provocar síncope, 
convulsão e parada cardíaca por estimulação 
do seio carotídeo. 
- Na maioria das vezes é idioático mas pode 
ocorrer na esclerose múltipla 
 
- O Tratamento é com anti convulsivante 
 
⑩ Nervo Vago 
 
- É o nervo mais longo 
 
- Tem função motora, sensorial e 
parassimpática 
 
- PRINCIPAIS FUNÇÕES: Deglutição e Fonação 
 
⇝ Músculos inervados pelo vago 
 
 
 
 
⇝ Função Parassimpática do Nervo Vago 
 
- Bradicardia 
- Hipotensão 
- Bronconstrição 
- Broncorreia 
- Aumento da peristalse 
- Aumento da secreção gástrica 
- Inibição da função suprarrenal 
 
- Os centros vagais no bulbo que 
controlam essas funções estão sob o 
controle de centros superiores co 
córtex e no hipotálamo 
 
- A inibição da função vagal produz 
efeitos opostos 
 
*Amitriptilina e Biperideno = Anti 
Colinérgico = Diminui o peristaltismo 
= Constipação 
 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
*Hiperfuncionamento do Vago = 
Gastralgia = Estimula a secreção 
gástrica 
 
 
*ATENÇÃO: Sensibilidade geral da 
língua é responsabilidade do trigêmeo 
 
⇝ Função Sensorial do Nervo Vago 
 
- Conduz sensibilidade álgica, térmica 
e táltil da faringe, laringe e do meato 
acústico da membrana timpânica e 
das meninges 
 
- Existe algumas fibras gustativas que 
terminam no trato solitário rostral 
 
⇝ Função Motora do Nervo Vago 
 
- Fonação e Deglutição 
 
- Em lesões unilaterais a fala pode ser 
anasalada e a disfagia é frequente mais 
acentuada para líquidos com tendência a 
regurgitação nasal 
 
- O exame do palato mole inclui observação 
da posição do palato e da úvula em repouso 
e durante a respiração e fonação 
 
- A rafa mediana do palato eleva-se na linha 
mediana durante a fonação 
 
- A causa mais comum de paralisia das 
pregas vocais é a lesão de um nervo laríngeo 
recorrente 
 
⇝ Fenômeno da Cortina de Vernet 
 
 
 
- Movimento da parede da faringe em direção 
ao lado não paralisado no teste do reflexo do 
vômito ou no início da fonação 
 
- Desvia para o lado bom 
 
⇝ Distúrbios da função 
 
- A paralisia total bilateral do nervo 
vago é incompatível com a vida 
 
- Lesão unilateral do nervo vago causa 
fraqueza do palato mole da faringe e 
da laringe 
 
- Lesões agudas podem causar 
dificuldade de deglutição de líquidos e 
sólidos, além de rouquidão ou 
qualidade nasal da voz 
 
- Única alteração sensorial definida é 
a anestesia da laringe por 
acometimento do nervo laríngeo 
superior 
 
- Principal efeito do aumento da 
atividade vaga é a bradicardia 
 
⤷ Síndrome Vago Vagal 
 
 
- As síncopes vasovagais (desmaio) 
são caracterizadas por bradicardia, 
hipotensão, vasoconstrição periférica 
e sensação de desmaio iminente, as 
vezes com perda de consciência 
Anna Paula Fausto – 3º Período 
 
- As síncopes vasovagais geralmente 
são induzidas por forte emoção ou dor 
 
- Bradicardia = Hipotensão = 
Vasoconstrição = Palidez nas mãos e 
mucosas 
 
- HIC pode comprimir o nervo vago e 
provocar bradicardia e vômitos, 
mediados pelo vago 
 
- As lesões supranucleares bilaterais 
como na paralisia pseudobulbar 
causam disfagia e disartria 
 
- Uma lesão nuclear lentamente 
progressiva, como ocorre na ELA 
bulbar, na siringomielia e em algumas 
neoplasias, pode causar fasciculações 
nos músculos do palato, faringe e da 
laringe 
 
*Paciente asmático tem broncoconstrição e 
a nebulização com um remédio tipo o bertoec 
tem um efeito adrenérgico e broncodilatação 
 
*Supra estimulação vagal pode gerar síncope 
por contal da hipotensão 
 
*O paciente que está apresentando 
taquicardia você pode fazer uma massagem 
na carótida porque é por onde passa o nervo 
vago e irá promover uma bradicardia 
 
*A paralisia do nervo vago é incompatível a 
vida pode conta da pressão arterial, 
hipotensão, bradicardia 
 
*ATENÇÃO: Os nervos IX, X, e XI passam pelo 
forame jugular 
 
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- 
 
V = Sensibilidade geral da língua 
 
VII, IX, X = Sensibilidade especial (Gustação) 
 
 
⑪ Nervo Acessório 
 
 
- É o nervo espinhal acessório 
 
- O ramo interno é distribuído principalmente 
com o nervo laríngeo recorrente para os 
músculos do sexto arco braquial na laringe 
(segue com o vago) 
 
- Sua contribuição é indistinguível da 
contribuição para do vago, exceto por não 
haver contribuição do NC XI para o músculo 
cricotireóideo 
 
 
- O ramo espinhal ou externo inerva o 
músculo esternocleidomastoideo 
(ECM) e o trapézio 
 
- O ECM tem responsabilidade de 
rotação da cabeça 
 
- A inervação supranuclear desse 
nervo origina-se da parte inferior do 
giro central 
 
- Os estímulos supranucleares para os 
neurônios motores do ECM são 
predominantemente homolaterais e 
os estímulos para os neurônios 
motores do trapézio são 
predominantemente contralaterais 
- O ECM gira a cabeça para o lado 
oposto e sua inervação supranuclear é 
no hemisfério homolateral

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