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Anna Paula Fausto – 3º Período Exame Físico Neurológico 1- Inspeção Geral o Face - Ptose - Estrabismo - Cicatrizes - Madarose: Perda de cílios ou sobrancelha *Hanseníase - Dentes *Gengivas alteradas: Pode ser excesso no uso de convulsivantes - Assimetrias *Paralisia Facial Periférica - Máculas: Manchas o Postura o Higiene Adequasa o Estado de Humor Aparente - Triste, Eufórico, Distraído, Atento, Receptivo, Faz ou não contato visual, aperta a mão com firmeza * Pode indicar depressão, esquizofrenia, autismo (não olha no olho) 2- Fáceis o Fáceis Atípica -> Normal o Fáceis em Machadinha - Característica da Distrofia Miotônica de Steiner (Síndrome de Steiner) Síndrome de Steiner - Forma mais prevalente de distrofia muscular em adultos - Apresenta com fraqueza progressiva na musculatura da face (boca entreaberta) e dos músculos esternocleidomastoideo - Sinais Clínicos: Calvicie Frontal, Ptose Palpebral e aparência de Machadinha - Associada catarata precoce o Fáceis Mixedematosa Anna Paula Fausto – 3º Período - Característica de Hipotireoidismo - Face Edemaciada o Fáceis Basedowiana - Característica de Hipertireoidismo - Enoftalmia o Fáceis Leonina - Sugestiva de hanseníase - Espessamento da pele da face e orelhas - Alargamento do nariz e dos lábios, - Tumorações tipo lepromas disseminados - Perda de cílios ( Sinal de madarose ou alopecia ciliar), tornando a face com aspecto grosseiro - Típica de formas virchowianas avançadas o Fáceis Acromegálica - Tumores produtores de Gh - Saliência das aracadas supraóbitárias - Proeminência das maças do rosto - Maior desenvolvimento das mandíbulas - Aumento do tamanho do nariz, lábios e orelhas - Olhos pequenos - Aumento das Articulações e das regiões de crescimento ósseo o Fáceis Miastênica Anna Paula Fausto – 3º Período - Ptose Palpebral Bilateral - Enrrugamento da Testa - Fraqueza muscular acometendo principalmente a musculatura ocular - Face normal pela manhã e vai se desenvolvendo durante o dia - Doente eleva a cabeça para enxergar - Característico de Miastenia Graves Miastenia Graves x Miastenia Ocular Miastenia Graves - Teste para miastenia graves: Pedir para o paciente ficar 1 minuto olhando para cima e depois ficar com o olhar normal, se for miastenia graves vai ter semi ptose dos dois olhos, como observa na imagem - Pode apresentar diplopia e embaçamento visual Miastenia Ocular o Fáceis Parkinsoniana - Cabeça inclinada um pouco para frente e imóvel - Olhar fixo Supercílios elevados - Fronte errugada - Hipominia Facial: Redução da expressão facial Anna Paula Fausto – 3º Período - Mímica facial reduzida: Face Congelada o Fáceis com Hemagioma - O hemagioma também pode ser chamado de nervus flammeus - Está presente desde o nascimento - Atinge os territórios oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo, geralmente unilateral - Epilepsia é a marca da doença - Também pode ser chamada de fáceis na síndrome de Sturge-Weber o Fáceis na Paralisia Facial Periférica - Hemiface homolateral a lesão fica paralisada - Lagoftalmia - Perda dos sinais - Comissura labial desviada para o lado bom 3- Motricidade (Força Muscular) o Escala de Força (MRC) 5: Força Muscular Normal 4: Movimento com capacidade de vencer uma resistência 3: Movimento capaz de vencer a força da gravidade (Consegue deixar o braço esticado sem apoio, mas se aplicado qualquer força, ele cai) 2: Movimento possível após eliminação da gravidade (Não consegue deixar o braço esticado sem apoio) 1: Fraca contração muscular sem deslocamento do segmento (Não tem deslocamento do segmento nem na horizontal, nem na vertical -> Esboça movimentos) 0: Ausência de movimento *1 a 4: Perda Parcial de Força (Paresia) *0: Perda Total de Força (Plegia) ⇨ Motricidade do Tronco e dos Membros 1- Acinesia - Pobreza de movimentos e lentidão para iniciar e executar atos motores voluntários e automáticos na ausência de paralisia Anna Paula Fausto – 3º Período 2- Badricinesia - Lentidão na execução de movimentos 3- Coreias - Movimentos sem propósitos, rápidos, breves, irregulares e assimétricos associados a hipotonia (Dança) 4- Distonia - Movimentos involuntários decorrentes de contrações prolongadas e repetitivas de músculos antagonistas 5- Tremores - De repouso - De ação 6- Mioclonias - Abalos envolvendo um ou mais músculos, arrítmicos e semelhantes a choques elétricos 7- Hemibalismo - Semelhante a coreia, porém mais duradouro, mais proximais e explosivos 8- Atetose - Movimentos lentos, contínuos, ondulantes, distais, acompanhados de hipertonia ⇨ Manobras para Testar a Motricidade (Manobras Deficitárias) ① Manobra de Mingazzini para MMSS - Paciente senta e estende os braços com a palma da mão voltada para cima (Supina) na altura dos ombros, mão paralelas - Permanecer de 30 segundos a 1 minuto - Naquele braço que tem a perda de força vai ter o Sinal de Barré - Sinal de Barré: Pronação da mão (palma para baixo) e o membro vai cair - ATENÇÃO: O sinal de Barré é diferente da Manobra de Barré (Sinal da Pronação) *Sinal de Barré positivo: Doença do neurônio motor superior, AVC, esclerose múltipla, tumor, radiculopatia *Não tem uma queda absurda do braço -> se isso acontecer o paciente está simulando ② Manobra de Raimiste Anna Paula Fausto – 3º Período - Paciente em decúbito dorsal ou sentado - Os braços ao longo do corpo e cotovelo fletido a 90º e dedos maximamente abduzidos - Mãos espelhadas - Em casos de paresia, ocorre a adução (fechamento) dos dedos, seguida de flexão do punho e depois a queda do braço ③ Manobra de Rolamento - O paciente deve realizar movimentos circulares com os antebraços no sentido horário e no sentindo anti-horário - Em casos de lesão unilateral o lado envolvido não se move com a mesma amplitude e velocidade que o lado são - Pode também pedir ao paciente para rolar os dedos - Pode indicar lesão do trato corticoespinhal ④ Sinal do 5º dedo (Sinal de Watemberg) - Junta os dedos da paciente - Quando tem fraqueza ele abre o 5º dedo ⑤ Manobra de Mingazzini para MMII - Paciente permanece em decúbito dorsal, flexão do quadril sobre o tronco e flexão do joelho e tornozelos a 90º - Nas plegias ocorre a incapacidade de adotrar a posição Anna Paula Fausto – 3º Período - Nas paresias ocorrem oscilação e queda gradual do membro afetado ⑥ Manobra de Barré - Paciente em decúbito ventral, o examinador flexiona o joelho - Em seguida posiciona a perna como mostra na imagem 1 - Caso o 1º tempo não releva alterações, passe para o 2º, em que solicita o paciente para flexionar o máximo da perna, buscando tocar os glúteos - Nesse 2º tempo, se existir alteração, o lado afetado não consegue manter a posição no tempo de 2 minutos - No 3º tempo, o examinador vai esticar a perna do paciente em um ângulo maior que 90º e permanecer nessa posição - Caso haja alteração, vai ter queda do membro parético - Indica disfunção piramidal ⑦ Prova da Queda do MI em abdução - É utilizada em pacientes em coma - O paciente vai ficar em decúbitodorsal, o examinador vai fletir as coxas e pernas, mantendo a planta do pé encostada no glúteo e solta - Em casos de déficit de força, quando o examinador soltar as pernas, ocorre abdução da coza seguida de extensão da perna - Em caso de paresia, o membro afetado cairá mais rápido e a abdução mais significativa ⇨ Teste de força para as articulações ① Cabeça \ Pescoço =>Movimento de flexão Anna Paula Fausto – 3º Período - Testado com o paciente sentado ou em decúbito dorsal - Pede para o paciente encostar o queixo no tórax e o examinador faz força para trás segurando na testa do mesmo, e ele tem que resistir - Esse movimento é de responsabilidade do músculo esternocleidomastoideo, inervado por (C1-C3, nervo espinhal acessório) =>Movimento de extensão - Paciente coloca o pescoço nas costas e o examinador, segurando a região occipital, puxa a cabeça para frente e o paciente tem que resistir. - Responsabilidade do músculo trapézio (C3- C4, nervo espinhal acessório) =>Paciente vira o pescoço para direita - O paciente vai fazer esse movimento e o examinador vai fazer força para o lado contrário =>Paciente vira o pescoço para esquerda - O paciente vai fazer esse movimento e o examinador vai fazer força para o lado contrário ② Ombro =>Teste do Músculo Trapézio - O paciente vai elevar os ombros e o examinador vai colocar força para baixo - Inervado por C2, C3 e C4 =>Movimento de Abdução - O paciente abre os ombros (formato de L) e o examinador estabiliza a articulação segurando no ombro e aplica força no braço para baixo - Responsabilidade do músculo deltoide (C3-C6, nervo axilar) ③ Braço =>Flexão - O paciente vai fazer o muque e fazer o movimento de flexão, isso é, puxando o braço para si - O examinador vai estabilizar a articulação segurando no cotovelo e em seguida vai puxar pela mãe tentando abrir o braço do paciente Anna Paula Fausto – 3º Período - O movimento de flexão é de responsabilidade do músculo bíceps (C5-C6, nervo musculocutâneo) =>Extensão - O paciente vai fazer o muque e fazer o movimento de extensão, isso é, empurrar o braço na direção do examinador - O examinador vai estabilizar a articulação segurando no cotovelo e em seguida vai empurrar pela mãe tentando fechar o braço do paciente - Esse movimento é de responsabilidade do Tríceps (C7, nervo radial) Outra forma de avaliar tríceps - O paciente vai fazer a posição que mostra a imagem - O examinador vai estabilizar a articulação segurando no cotovelo e tentar fechar o braço ④ Punho =>Flexores do Punho - Paciente vai estar com a mão fechada e supinada e fazer o movimento de puxar o punho para o seu corpo - Examinador vai estabilizar a articulação segurando próximo ao punho e puxar o punho para fora na tentativa de estende-lo - Avalia o músculo flexor ulnar do carpo (C7-T1, nervo ulnar) Anna Paula Fausto – 3º Período =>Extensores do Punho - Paciente com a mão pronada vai puxar o dorso da mão para dentro “para o seu corpo” - O examinador vai estabilizar a articulação segurando próximo ao punho e puxar o punho para fora na tentativa de fleti-lo - Nesse teste usa o músculo extensor ulnar do carpo (C7, C8 nervo radial) ⑤ Dedo =>Flexores do Dedo - O examinador vai da dois dedos ao paciente e pedir para ele apertar forte os seus dedos - O examinador vai puxar para fora “abrindo os braços” do paciente, enquanto ele segura forte os seus dedos Outra forma - O paciente vai fechar os dedos dessa forma e o examinador vai tentar abrir - Movimento de responsabilidade do músculo lumbricais (C8 – T1 no 1º ao 3º dedo nervo mediano e 4º e 5º dedo nervo ulnar) e o músculo interósseo (C8 T1 nervo ulnar) =>Extensores dos Dedos - O paciente vai fazer esse movimento com os dedos e o Anna Paula Fausto – 3º Período examinador vai empurrar para baixo com 2 dedos - O movimento utiliza a articulações metacarpofalangianas (C7 – C8 nervo radial) MMII ① Coxa =>Flexão de Coxa sobre quadril - O paciente tem que ficar sentado e a perna que vai ser testada não pode estar apoiada - O paciente vai puxar a perna para o corpo e o examinador vai aplicar força para baixo - Esse movimento vai ser responsabilidade do músculo iliopsoas (L2 L4 nervo femoral) =>Extensão da coxa - O paciente vai puxar a perna para o corpo e o examinador vai aplicar força para baixo - Esse movimento vai ser responsabilidade do músculo quadríceps femoral (L2 L4, nervo femoral) =>Posterior da Coxa Anna Paula Fausto – 3º Período - O paciente irá fletir a perna para dentro e o examinador irá puxá-la para fora - O responsável pelo movimento é o músculo bíceps femoral (nervo femoral) =>Abdutor da Coxa - O paciente vai abrir as pernas e o examinador vai fechar - O responsável por esse movimento é o músculo glúteos médio e mínimo, músculo tensor da fáscia lata (L4 – S1 nervo glúteo superior) =>Adutor da Coxa - O paciente vai fechar as pernas e o examinador vai abrir - O responsável por esse movimento são os músculos pectíneo, grácil, adutores (maior, longo, curto) e sartório (L2-L4: n. obturador e n. femoral) ② Quadril =>Extensão de quadril - Paciente em decúbito ventral Anna Paula Fausto – 3º Período - Examinador vai suspender um pouco as pernas do paciente - O paciente vai fazer força em direção ao seu corpo e o examinador vai fazer força na direção contrária ! =>Manobra de Barré - Testa posterior de coxa - Paciente em decúbito ventral - Examinador vai colocar as pernas do paciente em uma angulação de 120º e deixar por 30 s =>Mingazine - Paciente em decúbito dorsal - Vai colocar as pernas em 90º e permanecer por 60 s o paciente de olhos fechados tem que sustentar - Quais músculos testa¿ ③ Pé =>Flexão Anna Paula Fausto – 3º Período - O paciente volta com o pé e o examinador coloca força para fora - Movimento de responsabilidade do músculo tibial anterior (L4-L5 nervo fibular) =>Extensão - O paciente coloca força com o pé para fora e o examinador puxa o pé para dentro - Movimento de responsabilidade do músculo gastrocnêmio (S1 nervo tibial posterior) =>Eversão - O paciente gira o pé para fora e o examinador abraça o pé do paciente e tenta girá-lo para dentro - Músculos: fibular longo, fibular curto e fibular terceiro. Todos inervados pelo n. fibular oriundo das raízes L4- S1. =>Inversão - O paciente gira o pé para dentro e o examinador tenta girá-lo para fora - Músculos flexor longo dos artelhos e flexor longo do hálux (L5-S2: n. tibial), =>Flexão dos dedos do pé Anna Paula Fausto – 3º Período - O paciente puxa o dedo do pé em direção ao corpo e o examinador em direção contrária =>Extensão dos dedos do pé - O paciente manda o dedo do pé para fora e o examinador em direção contrária o Trofismo Muscular - Volume, Contorno e Excitabilidade do músculo - No exame busca identificar assimetria e desproporções ⇨ Alterações Tróficas - A palpação visa determinar o volume e a consistência do músculo - Um músculo normal tem consistência semielástica - Em caso de substituição fibroadiposa, o músculo adquire consistência mais firme - Músculos atrofiados tem consistência amolecida - A atrofia pode ser resultado da síndromedo neurônio motor inferior o Tônus Muscular - Grau de resistência muscular a movimentação - No exame observa-se a postura e a movimentação passiva das articulações - Com o paciente relaxado o examinador movimenta cada articulação, primeiro de maneira lenta e depois de maneira rápida - Deve-se realizar em cada articulação os movimentos de flexão, extensão, adução, abdução e rotação - Se o paciente apresentar dificuldade de relaxar deve distrai-lo com perguntas ou pedindo para ele fechar os olhos ⇨ Alterações Tonígenas Anna Paula Fausto – 3º Período - Hipotonia: Lesão na unidade motora e em distúrbios sensitivos. É caracterizada com o aumento da amplitude e a diminuição da resistência - Hipertonia =>Hipertonia Plástica: - Disfunção dos núcleos da base - Aumento do tônus verificado ao longo de todo movimento - Não varia com a velocidade ou direção - O membro pode ceder em uma série de pequenas etapas, imitando o movimento de roda denteada - A roda denteada é mais evidente quando o movimento é mais lento =>Hipertonia Elástica - Espasticidade - Lesão no Neurônio Motor Superior - Acompanhado de hiperreflexia dos reflexos profundos - A hipertonia é mais evidente no início do movimento tornando-se mais intensa quando é executado de maneira mais rápida - Característico do sinal de canivete: Que tem grande dificuldade de mobilizar o membro no início do movimento, ficando mais fácil posteriormente 4- Reflexos - O reflexo tem que ser sempre comparativo - Percutir uma vez e esperar - O paciente deve estar relaxado - Tem que observar se os reflexos estão simétricos - Assimetria pode indicar lesão do sistema nervo parassimpático ⋇ Como funciona o arco reflexo - A percussão vai desencadear o estiramento das fibras musculares - Vai tracionar as fibras extrafusais e intrafusais - Essa resposta de estiramento vai ser mandada para a raiz posterior da medula, passando pelo gânglio dorsal - Em seguida o neurônio que encaminhou a resposta faz sinapse com o motoneurônio alfa, que manda a resposta pela raiz anterior da medula até o musculo desencadeando o reflexo ⋇ Manobra de Jendrassik Anna Paula Fausto – 3º Período - Quando for percutir pede ao paciente para puxar ⋇ Escala de resposta reflexas proposta por Tolosa ⋇ Escala de respostas reflexas NINDS ⋇ Reflexo Orbicular dos Olhos (Glabelar) - Aferência: Nervo Trigêmeo - Eferência: Nervo Facial - Percutir a glabela, trazendo o martelo de reflexo por cima da cabeça do paciente - O paciente tem que piscar - Se o piscamento for muito rápido ou repetitivo é necessário pesquisar exaltação reflexa - Para fazer essa pesquisa deve percutir a glabela de 5 a 10 vezes se não ocorrer extinção da resposta após 5 percussões o reflexo está exaltado (Sinal de Myerson) - Esse sinal é encontrado na doença de Parkinson ⋇ Reflexo Orbicular da Boca Anna Paula Fausto – 3º Período - Aferência: Trigêmeo - Eferência: Facial - Coloca o dedo indicador embaixo do nariz e percute o lábio superior do paciente - A reposta será o ligeiro franzir dos lábios ou ausência de resposta - Nos casos de hiperreflexia ocorrera protusão labial, pode ter movimentos de sucção, mastigação ⋇ Reflexo do Masseter (Mentoniano) - Aferência: Trigêmeo (V3) - Eferência: Trigêmeo (V3) - Coloca o indicador no queixo do paciente, mantendo a boca do mesmo entre aberta e vai percutir o dedo - A resposta é o leve fechamento da boca ou ausência de resposta - A hiperreflexia pode estar presente na síndrome parkinsoniana ⋇ Reflexo de Extensão Cervical - Aferência: C2, C3, C4 - Músculo Extensor do pescoço - Paciente com a cabeça flexionada o examinador percute o lábio superior - A resposta esperada é a ausência de resposta - Na hiperreflexia ocorre movimento rápido e brusco da cabeça para trás ⋇ Reflexo Bicipital ⋇ - Aferência e Eferência: Nervo Musculocutâneo Anna Paula Fausto – 3º Período - C5, C6 - Músculo Bíceps Braquial - O examinador coloca o dedo no local que faz punção venosa, procurando o tendão - Paciente tem que deixar o braço relaxado - A resposta e flexão do antebraço sobre o braço, assim como dos dedos - Hiperreflexia pode indicar síndrome piramidal ⋇ Reflexo Tricipital - Aferência e Eferência: Nervo Radial - C7 - Músculo Tríceps Braquial - Pede para o paciente fazer um L com o braço e você vai percutir um pouco acima do cotovelo - O examinador tem que sustentar o braço - A resposta esperada é a extensão do antebraço (abrir o braço) Reflexo Tricipital Invertido - Além de entender o braço o paciente flexiona (fecha o braço) - Indica lesão em C7, C8 - Hérnia que comprime o nervo e curso com hiporreflexia ⋇ Reflexo Supinador Longo (Braquiorradial) ⋇ - Aferência e Eferência: Nervo Radial - C5, C6 - Músculo Supinador Longo - O paciente vai ter que ficar com o braço em flexão de 90º - O examinador tem que sustentar o punho - Percutir o osso do punho que tem direção do dedão (percussão da apófise estiloide do rádio) - A resposta esperada é a flexão do antebraço - Hiprreflexia tem contração do bíceps, músculos flexores dos dedos ⋇ Reflexo Pronadores Anna Paula Fausto – 3º Período - Aferência | Eferência: Nervo Medial - C8 - Músculos Pronadores - Mesma posição do reflexo supinador longo só que vai percutir a parte de fora da mão (percussão da apófise estiloide do rádio na sua face anterior) - A reposta esperada é a pronação do antebraço - Aumento do tônus pronador está presente na sóndrome piramidal ⋇ Reflexo flexor dos dedos - Aferência \ Eferência: Nervo Mediano e Ulnar - C8, T1 - Músculo Flexor Profundo dos dedos - O examinador coloca o dedo indicador e o dedo médio sobre as falanges proximais do segundo ao quinto dedo do paciente e percute (Manobra de Wartenberg) - O examinador percute bruscamente a polpa do dedo médio ou indicador do paciente com seu dedo médio. A mão do paciente deve estar em pronação ou com o punho neutro. (Manobra de Tromner) - O examinador prende a falange média da mão do paciente entre seus dedos médio e indicador. Com o polegar o examinador faz uma brusca fricção na unha do dedo médio do paciente. O paciente deve estar com a mão em posição de pronação ou neutra (Manobra de Hofmann) Anna Paula Fausto – 3º Período - O examinador percute os tendões flexores dos dedos sobre o canal carpiano, mão em supinação (Manobra de Bechterew) - Em todos os casos a resposta esperada é a leve flexão das falanges distais dos 4 últimos dedos ou ausência de resposta - Quando tem flexão intensa das falanges distais e flexão ou adução do polegar é uma hiperreflexia - Essa hiperreflexia pode indicar lesão piramidal contralateral (encéfalo) ou homolateral (medula) ⋇ Reflexo Abdominal Profundo - Aferência \ Eferência: Nervo Intercostal - T6 a T12 - Músculo Reto Abdominal - Paciente em decúbito dorsal você pode percutir: - Rebordo Costal na linha mamilar - Apêndice Xifoide - Sínfise Púbica - Espinha Ilíaca Anterossuperior - Processo espinhoso torácico - A reposta esperada é contração da musculatura abdominal com desvio da cicatriz umbilical em direção ao estímulo ou resposta pouco evidente. Raramente acontece adução das coxas - Quando há hiperatividade ocorre contração associada de músculoadutores das coxas - Pode indicar síndrome piramidal - Abolição do reflexo = Síndrome do Neurônio Motor Inferior ⋇ Reflexo Quadríceps Femoral (Patelar) - Aferência \ Eferência: Nervo Femoral - L2 a L4 - Músculo Quadríceps Femoral - Paciente sentado com as pernas pendentes, percuti sobre o tendão patelar, abaixo da rótula, o examinador deve ficar com uma mão espalmada sobre o quadríceps Anna Paula Fausto – 3º Período - A resposta que se espera é extensão da perna - Caso tem hiporreflexo tem a contração do músculo - Caso tenha hiperreflexia tem diminuição da latência e aumento da amplitude - Em casos de arreflexia tem o chamado Sinal de Westphal ⋇ Reflexo Adutor da Coxa - Aferência \ Eferência: Nervo Obturador e Ciático - L2 a L4 - Músculo Adutores - Paciente sentado, coxas em ligeira abdução, o examinador colocar o dedo indicador e médio sobre o tendão do adutor maior e percute - A resposta esperada é adução (fechar) da coxa homolateral - A hiperreflexia é traduzida por contração associada dos músculos adutores contralaterais e quadríceps ⋇ Reflexo do Semitendinoso e do semimembranoso - Aferência \ Eferência: Nervo Ciático Porção Tibial - L4, L5, S1, S2 - Músculo Semitendinoso e Músculo Semimembranoso - Paciente em decúbito ventral, perna fletida sobre a coxa e em rotação externa, o examinador coloca o dedo sobre os tendões citados e acima da prega poplítea - A resposta esperada é leve flexão da perna e rotação interna - Esses reflexo é muito útil para diferenciar radiculopatias L5 de lesões de nervo fibular em casos de pé caído ⋇ Reflexo do Bíceps Femoral - Aferência \ Eferência: Nervo Ciático Porção Tibial - L5, S1 - Músculo Bíceps - Paciente em decúbito lateral, com a perna que vai ser examinada para cima e em semiflexão, o examinador coloca os dedos no tendão do bíceps femoral, percutindo-o Anna Paula Fausto – 3º Período - A reposta esperada é contração palpável ou ligeira contração do bíceps ⋇ Reflexo Aquileu (Tríceps Sural) - Aferência \ Eferência: Nervo Tibial e Ciático - S1, S2 - Músculo Grastrocnêmios e Sóleo - O examinador percute acima do calcanhar, o tendão de aquiles - A resposta esperada é flexão plantar do pé - O sinal de Woltman é um achado de hipotireoidismo sendo caracterizado por hiporreflexia ⋇ Reflexo Flexor dos Artelhos - Base do 4 dedo - Aferências \ Eferências: Nervo Plantar Medial e Lateral - S1, S2 - Músculo Flexores Plantares dos Artelhos - Paciente em decúbito dorsal e pode percutir a base do 4º dedo do pé ou o osso cubioide - A resposta de flexão dos dedos alerta para possível hiperatividade reflexa no contexto da síndrome do neurônio motor superior, forma os chamados sinais piramidais ⋇ Clônus de Patela - Paciente em decúbito dorsal, joelho em extensão, o examinador desloca sua rótula para baixo de modo brusco - O certo é não ter resposta - Ocorre contrações clônicas do músculo quadríceps de modo que a rótula faz movimento sobe e desce que pode ser sustentado ou transitório ⇨ Reflexos Cutâneos ou Superficiais Anna Paula Fausto – 3º Período ⋇ Reflexo Cutâneo Plantar - Nervo Tibial e Ciático - S1 - Estímulo na porção medial e ou lateral do pé, na direção posteroanterior até a base do segundo dedo com paciente em decúbito dorsal - Resposta esperada é a flexão dos dedos - Se tiver extensão é Sinal de Babinski -> indicando lesão piramidal - Sinal de Brissaud -> Durante o reflexo tem contração exagerada do músculo tendo da fáscia -> Pacientes que não tem o hálux ->Variantes de Babinski ⋇ Reflexo Cutâneo Palmar - C6, T1 - Nervo Mediano e Ulnar - Estimulação da região hipotênar que não prova resposta - Na síndrome do neurônio motor superior, tetraplegia, paresia ocorre adução e flexão do polegar ⋇ Reflexo Cutâneo Abdominal - Nervo Intercostais superior e médio, ilio-hipogastrico, ilioinguinal - Superior: T6 a T9 Médio: T9 a T11 Inferior: T11 a T12 - Passar a ponta do martelo de fora para dentro no abdome do paciente Anna Paula Fausto – 3º Período - É passado no nível superior, médio e inferior - Nivel médio: Altura do Umbigo - A resposta é a contração da parede abdominal e deslocamento da cicatriz umbilical na direção do estímulo - Cicatriz, Obesidade, edema pode da um falso negativo no reflexo - Abolição: Síndrome Piramidal ⋇ Reflexo Palmomentoniano - Estímulo na região tenar - O normal é não ter resposta ou ter leve contração do músculo orbicular da boca - Hiperreflexão: Lesão piramidal -> Encefalopatiais ⋇ Reflexo Cremastérico - L1, L2 - Nervo Ilioinguinal e Genitofemoral - Estímulo da face interna da coxa sobre os adutores - A resposta do homem é a ascensão do testículo e na mulher do grande lábio homolateral - Ele não deve ser confudido com o reflexo escrotal que produz contração da pele escrotal ⋇ Reflexo Bulbocavernoso - S2 , S4 - Nervo Ilioinguinal e genitofemoral - Pinçamento da glande peniana - Resposta esperada é a contração do músculo bulbo esponjoso perceptível a mão espalmada sobre o períneo ⋇ Reflexo Anal Superficial - Nervo Hemorroidário Inferior - S4, S4, S5 - Leve toque na margem mucosa do ânus - Resposta esperada contração do músculo esfíncter externo do ânus ⇨ Anormalidades dos reflexos e reflexos patológicos - Hipoatividade: Lesão no Sistema Nervoso Parassimpático - Hiperexcitabilidade: Lesão no Sistema Nervoso Central -> Síndrome do Neurônio Motor Superior - Abolição: Lesão medulares, choque espinhal, trato corticoespinhal lateral - Choque espinhal: Arreflexia -> Após 3 a 4 semanas -> Hiperreflexia 5- Equilíbrio ⇨ Equilíbrio Estático - É o equilíbrio quando está parado - O equilíbrio depende: 1- Propriocepção - Capacidade de reconhecer a posição dos músculos e articulações Anna Paula Fausto – 3º Período - Depende de receptores de fuso muscular - Fascículo Grácil: Sensibilidade dos MMSS - Fascículo Cuneiforme: Sensibilidade dos MMII - A mensagem de propriocepção é levada pelo funículo posterior da medula 2- Visão 3- Função Vestibular *Para o equilíbrio acontecer precisa pelo menos de 2 desses 3 componentes Polineuropatia Periférica Sensitiva - Todos os nervos sensitivos do paciente estão alterados, não vai ter propriocepção adequada e consequentemente vai ter alteração no equilíbrio Lesão do Nervo Vestibulococlear - Vai ter alteração do equilíbrio ⇝ Sinal de Romberg - Importante para avaliar a função proprioceptiva - Pede o paciente para ficar de frente para a parede com uma distância de 50 cm - Com os pés juntos e os braços cruzados no peito - O paciente olhando para frente por 30 segundos, em seguida pede para ele fechar os olhos por mais 30 segundos - Desequilíbrio sugere lesão cordonal posterior, mas pode ser lesão cerebelar ou vestibular - Queda para qualquer um dos lados: Disfunção Cordonal - Quando o paciente cai para o mesmo lado sugere uma lesão vestibular homolateral -> do mesmo lado que o paciente cai - Desequilíbrio não piora com o fechar dos olhos -> lesão cerebelar (¿) ⇝ Single Leg Stange - Estática sobre um pé só - Pede para o paciente ficar de um pé só - Importante para avaliar se o indivíduo tem capacidade de subir escadas ou caminhar no escuro -Pessoas com até 69 anos são capazes de se manter nessa posição por 5 segundos ⇨ Equilíbrio Dinâmico - Avaliação da Marcha ⇝ Marcha normal ⇝ Marcha Hemiplégica ou Ceifante - Típica de síndrome piramidal - Hipertonia espástica e paresia do membro afetado ⇝ Marcha Bipiramidal ou em tesoura Anna Paula Fausto – 3º Período - Paraparesia Espásticas - Infecções por HTLS - Mielopatias secundárias a espondilose - Grandes envolvimentos dos músculos adutores da coxa, por isso a marcha em tesoura - Síndrome do Neurônio Motor Superior ⇝ Marcha Atáxica - Sensitiva ou Talonante - Base alargada, membros superiores afastados, levanta exageradamente o pé e golpeia fortemente o chão - Doenças do cordão posterior - Tabes dorsalis - Deficiência de Vitamina B12 ⇝ Marcha Atáxica - Motora ou Ebriosa - Anda em zigue zague - Doenças cerebelares - Perda da coordenação motora, dificuldade para posicionar cada passo - Doença cerebelar unilateral tendência desvio para lado comprometido ⇝ Marcha Vestibular - Teste de Babinski Weil - Solicitar o paciente para andar 8 passos alternadamente para frente e para trás - Ao ir para frente desviará para o lado acometido e ao ir para trás desviará para o lado são - Forma uma estrela no chão - Sinal do compasso ⇝ Marcha Paxoniana - Flexão de tronco, passos curtos e lentos sem balançar o braço - Congelamento da marcha - Freezing ⇝ Marcha Escarvante - Levanta exageradamente a perna e a coxa, quando o pé toca o chão ocorre primeiro com as pontas - Comprometimento dos músculos tibiais anteriores ⇝ Marcha Apráxica - Perda da habilidade em usar os membros inferiores para a marcha, sem que exista alteração da sensibilidade ou força - Desaprende a andar - Presente na demência ⇝ Teste de Fukuda - Paciente com os olhos fechados e braços estendidos - Pedir para ele marchar sem sair do lugar e contar até 50 Anna Paula Fausto – 3º Período - Teste é positivo se desviar 45º para o lado comprometido ou adiantar por mais de 1 metro 6- Coordenação - O movimento é executado pela ação coordenada de músculos agonistas e antagonistas, sinergistas e fixadores - Sinergista: Auxilia o movimento - Cerebelo é responsável pela sinergia e coordenação - Lesão dos nervos periféricos sensitivos ou dos fascículos-> Não vai informação sobre a propriocepção -> Ataxia *ATENÇÃO: Toda via sensitiva (receptores, tratos) -> Se forem lesados -> Vai cursar com ataxia ⇝ Prova Dedo Nariz - Pede o paciente abrir os braços e tocar o nariz com a ponta do indicador com as duas mãos, em seguida acelera o movimento e depois pede para fechar os olhos - Hipermetria: Paciente Cerebelar -> Não se acentua ao fechar os olhos -> Paciente passa o alvo - Dismetria: Lesão Cordonal Posterior -> Acentua ao suprimir o controle visual -> Paciente erra o alvo ⇝ Prova Dedo Nariz Dedo - O dedo do examinador fica com uma distância de um braço do paciente - O paciente com o olho aberto vai tocar o dedo do examinador e em seguida o nariz - Teste comparativo ⇝ Sinal do Esgrimista - Balança o membro para acertar o alvo - Isso ocorre nas provas dedo nariz e dedo nariz dedo ⇝ Sinal do Gesto Acompanhado - O membro copia o outro membro que está realizando a ação ⇝ Prova Calcanhar Joelho - Paciente em decúbito dorsal, pede que ele pegue o seu calcanhar direito e coloque em cima do joelho esquerdo e arraste até a canela até chegar no pé - Faça isso dos dois lados - Paciente que tem alteração cerebelar não consegue arrastar o calcanhar de forma linear ⇝ Prova da Pronação dos MMSS Anna Paula Fausto – 3º Período - Membros do paciente estendidos em frente a ele - Solicita que prone as mãos - A pronação é exagerada do lado da síndrome cerebelar ⇝ Prova dos Traços de Linhas Horizontais - Traçar uma linha vertical em um papel em branco - Pedir para o paciente riscar linhas horizontais da esquerda para a direita que terminem exatamente na linha vertical traçada pelo examinador - Paciente com lesão o traço vai parar antes ou depois ⇝ Manobra do Rebote - Vai pedir para o paciente fazer um muque - O examinador cai virar o rosto do paciente para o lado oposto - O examinador vai estender o braço do paciente e soltar repentinamente - Se tiver lesão ele não vai frear o movimento e vai acabar esmurrando o rosto ⇝ Prova dos movimentos alternados - Diadococinesia - Bate a mão para cima e em seguida para baixo na coxa de forma rápida - Primeiro de olho aberto e depois de olho fechado - Diadococinesia (Fisiológico) - Disdiadococinesia (Alterado) *Paciente que tem alteração cerebelar tem uma fala ebriosa, que é arrastada igual de bêbado e letra grande 7-Sensibilidade (PG 66 da aula) ① Superficial ou Exteroceptiva - Tátil - Térmica - Dolorosa - Dor e Temperatura: Trato Espinotalâmico Lateral - Tato grosseiro: Trato Espinotalâmico Anterior * Bulbo tem a decussação das pirâmides (motora) e tem a decussação sensitiva, lesões no bulbo vai ser contralateral, porque as fibras já sobem cruzado (ISSO NA VIA ESPINOTALÂMICA) ② Profunda ou Proprioceptiva - Cinético – Postural - Vibratória - Pressão - Os fascículos que são responsáveis por levar essas informações - Fascículo Grácil: Manda informações dos MMII - Fascículo Cuneiforme: Manda informação dos MMSS - Cordão Posterior: Leva informações proprioceptivas -> Informações Profundas Anna Paula Fausto – 3º Período * A via do Tato Epicrítico ( Fascículos que depois se tornam o lemnisco medial) só se cruzam no bulbo, na região dos núcleos grácil e cuneiforme *Decusação das pirâmides apenas para vias motoras - Os testes para sensibilidade profunda cinético- postural consiste nessas imagens e perguntar qual posição está o dedo do paciente: Para cima, baixo ou meio - Nesses testes o examinador tem que pegar o dedo lateralmente - Artrestesia: Capacidade da pessoa identificar a posição de um dedo, membro... - Os testes para sensibilidade profunda vibratória ou palestesia consiste em colocar o diapasão ativo nas proeminências ósseas - O examinador pede ao paciente para falar quando parar de vibrar - Tem que colocar o diapasão onde o paciente tem queixa - Sempre comparativo ③ Sensibilidade de Integração Cortical - Estereognosia - Duplo estímulo - Grafestesia - Discriminação tátil ⚝ Trato Espinotalâmico: Leva informações superficiais * Lesão do lobo parietal = Não consegue identificar o objeto, vai cursar com astereognosia Anna Paula Fausto – 3º Período - Nessa imagem mostra o teste para discriminação tátil ou entre dois pontos - Teste para estereognosia: Dá um objetivo para o paciente e ele tem que identificar qual é de olhos fechados Teste para grafestesia, em que desenha um número na mão do paciente e ele de olhos fechados tem que identificar - Os tratos vermelhos são os piramidais (descendentes) -> Trato Corticoespinhal Lateral e Anterior - Os tratos em azul são ascendentes - > Trato espinocerebelares anterior e posterior, espinotalâmico lateral e anterior e fascículos Observação! - Quando se trata de força, no trato corticoespinhal (descendente), ele decussa no bulbo, na decussação das pirâmides - Então se for lesado do lado direito, não vai ter força do lado direito (homolateral alesão), porque as fibras já descem cruzadas *Caso isso for uma lesão a nível medular *Lesão no mesencéfalo e ponte vai ser contralateral, porque as fibras já vão ter cruzado na ponte Anna Paula Fausto – 3º Período *Lesão Antes da decussação lesão contralateral *Lesão Depois da decussação lesão homolateral Síndrome da Hemisecção Medular - Tem perda da sensibilidade superficial do lado contralateral, perda ada sensibilidade profunda homolateral e perda da força homolateral Secção Medular Completa - Perde tudo dos dois lados Termos para sensibilidade - Estesia: Sensação - Somestesia: Sensibilidade geral do corpo - Algesia: Dor - Disistesia: Sensação anormal - Parestesia: Sensação espontânea de dor, formigamento, queimação - Anestesia: Perda de uma modalidade sensorial - Hiper \ Hipoestesia: Aumento e diminuição da sensibilidade - Hiper \ Hipoalgesia: Aumento e diminuição da dor - Alodínea: Percepção dolorosa de um estímulo não nocivo. Sente dor quando não deveria sentir 8-Nevos Cranianos - Todos os nervos cranianos vão ter relação com o tronco encefálico, exceto o Nervo Olfativo (I) e Nervo Óptico (II) ① Nervo Olfativo - Se localiza perto da lâmina crivosa - Depois que ele chega no bulbo olfativo faz conexão com o sistema límibo -> Por isso o cheiro tem relação com as emoções ⇝ Teste do Nervo Olfativo - Usando estímulos não irritativos: Café, canela, cravo - Testar uma narina de cada vez, fecha uma e testa a outra - Os olhos devem estar fechados - Pergunta se está sentindo o cheiro e o que é Anna Paula Fausto – 3º Período - A percepção do odor é mais importante do que a identificação de qual é o estímulo ⇝ Termos relacionados a anormalidade do olfato ⇝ O que causa alteração no olfato¿ - IVAS - Traumas - Doenças nasais e nos seios paranasais - Idiopáticas - Drogas - Alzheimer, Parkinson - Epilepsia Temporal (cacosmia) - Esclerose - Hidrocefalia - Enxaqueca (Hiperosmia) - Distúrbios Psiquiátricos *Área Olfativa -> Lobo Temporal Síndrome de Foster Kennedy - Tumor que envolve a região orbito frontal, meningeoma de sulco olfativo - O tumor acaba comprimindo o nervo -Cursa com anosmia, atrofia óptica homolateral e edema de papila contralateral - Da para vê a atrofia do nervo pela fundoscopia, no qual tem 1 papila atrofiada e outra edemaciada - O papiledema surge porque o tumor aumenta a PIC Síndrome de Kallmann - Hereditária ligada ao sexo - Causa hipogonadismo e anosmia - Afeta mais crianças - Ocorre hipoplasia ou aplasia dos tratos olfativos ⇝ Nervo Olfativo e Covid-19 ② Nervo Óptico - Ele vai da retina até o quiasma ótico - É dividido em 4 partes: Intraocular, Intraorbital, Intracanalicular e Intracraniana - O córtex visual fica no lobo occipital Anna Paula Fausto – 3º Período - A imagem chega invertida no olho, o córtex é que faz essa correção - As fibras da retina nasal enxergam o campo temporal e elas cruzam no quiasma - As fibras da retina temporal enxergam o campo nasal e elas não cruzam no quiasma óptico - Essas retinas ficam no fundo do olho - Os axônios nasais + axônios temporais = Nervo Óptico - Quiasma Óptico: Esses axônios se separam e os da retina temporal não cruzam e os da retina nasal cruzam - Trato Óptico: Vai ser composto pelo axônio temporal do mesmo lado e o axônio nasal do lado oposto ⇝ Lesão na Via Óptica A: Lesa todo o nervo -> Perda total do campo visual direito B: Lesa parte medial do quiasma óptico -> Hemianopsia Bitemporal C: Lesa a parte lateral do quiasma óptico -> Hemianopsia Nasal Homolateral D: Lesa o Trato Óptico -> Hemianopsia Homônima Esquerda E: Lesa Radiações Ópticas Superiores -> Quadrantanopsia Homônima Inferior Esquerda F: Lesa todas as Radiações Ópticas -> Hemianopsia Homônima Esquerda *As radiações ópticas ou trato geniculocalcarino terminam no córtex calcarino Anna Paula Fausto – 3º Período *Homônima: Perde os dois campos visuais direitos ou os dois campos visuais esquerdos *Heterônima: Perde um campo visual direito e o outro esquerdo *Radiações Ópticas Superiores: Passa pelo lobo parietal e as inferiores passa pelo lobo temporal *Lesão na parte medial do quiasma -> Perde os dois campos temporais, porque a retina nasal cruza *Lesão na parte lateral do quiasma -> Perde o campo nasal homolateral *Abaixo do quiasma fica a hipófise -> lesão no mesmo pode afetá-la ⇝ Joelho de Von Willebrand - No processo de decussação, as fibras do quadrante nasal inferior fazem uma vlta para frente e entram no nervo óptico oposto por um curto trecho antes de se voltarem - Algumas fibras nasais superiores voltam brevemente ao trato óptico homolateral antes da decussação - Basicamente as fibras da retina nasal inferior vão para frente e as fibras da retina nasal superior continuam do mesmo lado - Por isso uma lesão no início do trato óptico que pega o joelho cursa com: ⇝ Reflexo Ópticos ->Fotomotor Direto: As fibras do reflexo fotomotor projetam-se para o núcleo pre tectal homolateral e medeiam o reflexo fotomotor direto ->Fotomotor Consensual: As fibras decussam através da comissura posterior e medeiam o reflexo fotomotr consensual - Que leva a informação é o nervo óptico e quem trás a informação é o oculomotor - O nervo óptico leva a luz, estimula a área pre tectal, faz sinapse com o neurônio de Edinger que causa o reflexo fotomotor ⇝ Teste do Nervo Óptico - O ideal que seja feito um olho por vez e que o outro seja fechado ⤷ Acuidade Visual - A acuidade visual é a clareza de sua visão, medida pela sua capacidade de identificar letras ou números em um gráfico padronizado Anna Paula Fausto – 3º Período - Utiliza a tabela de Snellen - Essa tabela é usada a 20 pés (6 metros) do paciente - A acuidade visual normal é 20\20 - Ex: Acuidade visual 20\40 significa que uma pessoa normal enxerga a 40 pés e a pessoa com a visão alterada enxerga a 20 pés. - A tabela tem que ficar 3 mestros de distância do paciente - O resultado é a ultima fileira que o paciente consegue ler ⤷ Campo Visual ou Confrontação - Avalia campo temporal e campo nasal de cada olho - O campo temporal normal vai de 90 a 100º - O campo nasal normal vai 60º - O individuo deve fixar o olho para frente - O paciente deve fechar o olho que não está sendo testado sem comprimir o globo ocular ⤷ Exame Oftalmoscópio - Utiliza a abertura ocular pequena para a pupila não dilatada e a grande para a pupila dilatada - O brilhante é o disco óptico e o vermelhinho é a mácula - Fundoscopia alterada: Doença Coronariana Anna Paula Fausto – 3º Período - Drusas: Algodão, não tem hiperemia nas bordas, não é HIC ⤷ Visão de Cores - Vê se tem daltonismo Nervos da Motricidade Ocular ③ Nervo Oculomotor - Inicia-se no mesencéfalo - Fibras motoras para os músculos extraoculares - Fibras parassimpáticas para o músculo constrictor da pupila e do coro ciliar ⇝ Trajeto do Oculomotor - Sai do Mesencéfalo na dossa interpenducular -> Passa entre as artérias cerebral posterior e a cerebelar superior - Segue ao longo da artéria comunicante posterior -> Atravessa o seio cavernoso - No seio cavernoso tem relação com a artéria carótida, as vias simpáticas pericarotídeas e os IV, V e VI NC - Depois do seio atravessa a fissura orbital superiore supre os músculos dos olhos ⇝ Músculos inervados pelo Oculomotor - Reto medial - Reto Superior Anna Paula Fausto – 3º Período - Reto Inferior - Oblíquo Inferior (olhar para cima) - Músculo Levantador da Pálpebra - Músculo Constrictor da pupila Aneurisma e III NC - Aneurisma nas principais artérias da base do crânio, principalmente a artéria cerebral posterior e comunicante posterior pode comprimir o III NC - Isso isso acontecer o paciente vai cursar com diplopia, estrabismo divergente, ptose e midríase *A ptose do oculomotor é mais intensa e tem midríase ⇝ Inervação Simpática do Olho - Neurônio de primeira ordem: Descem através do tronco encefálico e da parte superior da medula espinal cervical - Neurônios de segunda ordem: Os axônios saem através das raízes anteriores da medula, depois descrevem um arco sobre o ápice do pulmão e sob a artéria subclávia e entram na cadeia simpática cervical, onde ascendem até a bifurcação da carótida - Neurônio de terceira ordem: No gânglio cervical superior, na bifurcação das carótidas. Os axônios que vão para a inervação cutânea da face seguem pela carotídeo externa. Os destinados aos olhos seguem pela artéria carótida interna. No olho inervam o músculo dilatador da pupila, músculo de Muller ou Tarsal Superior - O músculo Tarsal superior é responsável por inervar o músculo levantador da pálpebra, lesão nele cursa com semiptose e miose Síndrome de Horner Anna Paula Fausto – 3º Período - Tem fibras simpáticas no seio cavernoso - Etiologia: Tumor de Pancoast -> Ápice do Pulmão, Dissecção da artéria carótida interna, Síndrome do Seio Cavernoso, Lesão Cervical - O tumor comprime essas fibras simpáticas - Tríade Clássica: Miose, Anidrose, Semiptose ④ Nervo Troclear ⇝ Trajeto do Troclear - Sai do colículo inferior (parte inferior do mesencéfalo) -> Segue por trás do tronco encefálico -> em seguida segue para frente atravessa o seio cavernoso próximo do III NC - Depois disso atravesssa a fissura orbital superior e entra na orbita para suprir o MÚSCULO OBLÍQUO SUPERIOR - Esse músculo tem a função de puxar a parte posterior do olho para cima, produzindo o olhar para baixo Lesão do IV NC - Acometimento do músculo contralateral - Se tem lesão na parte ventral do mesencéfalo vai ter alteração homolateral Síndrome do Seio Cavernoso - Pode acometer os nervos III, IV, V, VI - Tumor no seio cavernoso também cursa com neuralgia do trigêmeo ⑥ Nervo Abducente - Situado na parte média inferior da ponte na substância cinzenta do tegmento dorsal da ponte no assoalho do IV ventrículo - Ele é circundado na alça do nervo facial - Ele sai do sulco ponto bulbar e entra no seio cavernoso junto com os III e IV NC - Ele fica lateralmente a carótida interna - É o único nervo livre no lúmen do seio os outros estão na parede - Entra na orbital através da fissura orbital superior - Inerva o MÚSCULO RETO LATERAL Anna Paula Fausto – 3º Período - Tem a função de fazer a abdução do olho (olhar para fora) - Tem relação com o nervo facial ⇝ Exame Clínico dos Nervos Motores Oculares - Ficar em frente ao paciente e solicitar que o mesmo acompanhe o movimento do dedo ou de outro objeto com os olhos, mantendo a cabeça fixa - O examinador deve mexer o dedo para direita, esquerda, para cima, para baixo, diagonal superior e inferior de ambos os lados - Esse exame avalia os III, IV, VI NC Lesão do Músculo Reto Lateral - Lesão no músculo reto medial do olho esquerdo Pupilas de Argyll – Robertson (Dissociação Luz Perto) - Parte dorsal do núcleo de Edinger é responsável pelo reflexo fotomotor direto e indireto - Parte ventral do núcleo de Edinger é responsável pelo reflexo de acomodação Anna Paula Fausto – 3º Período - Essa doença afeta a parte dorsal - Ocorre dissociação dos reflexos fotomotores direto e de acomodação - As pupilas não contraem a luz, mas contraem a acomodação - Reflexo de acomodação é aquele que gera miose ao convergir o olhar - É um achado clássico da neurossífilis Pupilas de Marcus Gunn - Tem o reflexo fotomotor direto abolido no olho com lesão, mas o reflexo consensual presente naquele mesmo olho - Quando volta a estimular o olho com lesão há aparentemente midríase - RESUMO: Joga a luz no olho ruim -> Não Contrai. Joga a luz no olho bom -> Contrai. Joga a luz novamente no olho ruim -> Midríase e não miose - Associada a neurite óptica, esclerose múltipla e neuromielite óptica Pupilas Tônicas de Adie (Lesão no Gânglio Ciliar) - Distúrbio autonômico - A junção neuromuscular libera acetilcolina que contrai o músculo - Lesão no gânglio ciliar -> Afeta parassimpático -> Oculomotor - Vai ter midríase do lado lesado e com a diminuição da luz não acontece nada - Marcado por midríase unilateral, embaçamento visual para perto (déficit de acomodação) - A pupila vai estar midríase em todos os casos - Tem pouca ou nenhuma resposta ao reflexo fotomotor, boa resposta a luz (miose) a convergência (dissociação luz perto) Anna Paula Fausto – 3º Período - Pode estar associado a hiporreflexia generalizada - O tratamento é com um colírio chamado pilocarpina 0,1% -> Em um olho normal essa pequena quantidade de acetilcolina não é capaz de estimular os receptores, mas no olho lesado sim e gera a miose ⑤ Nervo Trigêmeo - É um nervo misto, tendo funções sensitivas e motoras - As funções sensitivas: Inerva a face, dente, dura máter, couro cabeludo, cavidade oral, vascularização cerebral e cavidade nasal - Função Motora: Inervação dos músculos mastigatórios -> Masseteres, Temporais, Pterigoideos Medial e Lateral, Hilo Hióideos, Ventre Anterior do Digástrico, Tensor do Véu Palatino e da Tímpano *Ventre posterior do digástrico -> Facial Ventre anterior do digástrico -> Trigêmeo - Tem 3 ramos: Nervo Oftálmico (V1), Nervo Maxilar (V2), Nervo Mandibular (V3) - V1 passa pela fissura orbital superior, V2 passa pelo forame redondo, V3 passa pelo forame oval *V3 não inerva o ângulo da mandíbula ⇝ Teste do músculos mastigatórios - Serrar os dentes, protusão da mandíbula, sorrir ⇝ Reflexo Corneano - Um algodão deve tocar a córnea do paciente e ele deve piscar - O paciente deve olhar para cima enquanto o objeto é trazido de baixo ou lateralmente, fora do campo de visão do paciente - Deve-se estimular a córnea e não a esclera - A informação vai por V1 e volta pelo facial e assim o paciente pisca o olho - Testa a sensibilidade do trigêmeo - Lesão no trigêmeo -> Não pisca ⇝ Reflexo Esternutatório (Nasal, de espirro) - Coloca o papel na mucosa nasal - Vai causar o reflexo que vai ser marcado pelo enrugamento do nariz, fechamento dos olhos e em alguns casos expiração forçada Anna Paula Fausto – 3º Período - O reflexo vai por V1 e volta pelo V, VII, IX, X ⇝ Reflexo Mandibular ou Masseter - Dedo indicador ou polegar sobre o meio do queixo do paciente mantendo a boca aberta com a mandíbula relaxada - Depois bate no dedo com o martelo de reflexo - Informação vai por V3 e volta pelo ramo motor do trigêmeo - Em pessoas normais o reflexo é ausente ou mínimo - O estado de hiperreflexia causada por lesão medular ou corticobulbares - Reflexo Mentoniano ausente é normal ou causa infrabulbar - Reflexo Mentoniano presente é causa suprabulbar Herpes Zoster - Varicela Vírus fica adormecido dentro donervo - Pode estar nos 3 ramos - Acomete a área que ele inerva Herpes Zoster em V1 - Herpes Zoster no nervo mandibular esquerdo com acometimento da raiz motora com fraqueza dos músculos pterigoideis e desvio da mandíbula para esquerda Paralisia Intranuclear do Trigêmeo, Facial e Hipoglosso - Desvio da língua e da mandíbula para a direita - Ptose - Atrofia dos músculos mastigatórios Paralisia Intranuclear do Trigêmeo, Anna Paula Fausto – 3º Período - Atrofia dos músculos mastigatórios ⑦ Nervo Facial - Nervo predominantemente motor - Inerva os músculos da expressão facial, do couro cabeludo, da orelha - Também inerva os músculos platisma, estapédio, estilo-hioideo e ventre posterior do digastrico - Inerva as glândulas: Lacrimal, Submandibular, Sublingual (Função parassimpática) - Inerva o músculo abaixador da pálpebra - Inerva as mucosas da cavidade oral e nasal - Também tem função sensorial - A função sensorial mais importante é mediar o paladar dos 2\3 anteriores da língua - Conduz a sensibilidade extereoceptiva do tímpano e meato acústico interno - NERVO INTERMÉDIO: É o componente sensorial autonômico do nervo facial - Núcleo que está na ponte - Tem 3 ramos: Estapédio, Corda do Tímpano e Petroso Maior - Se encontra no gânglio ciliar - Também tem esses outros ramos AVC na ponte - Paralisia Facial + Hemiplegia Anna Paula Fausto – 3º Período Síndrome de Ramsay Hunt - Resultado do comprometimento do gânglio geniculado do nervo facial - TRÍADE: Erupção vesico-pústulo-crostosa ao redor do pavilhão auricular, paralisia facial homolateral e lagoftalmia - Associado ao varicela zoster - Pode ter vertigem e perda auditiva Paralisia de Bell - Paralisia Facial Periférica - Lesão nuclear ou infranuclear - Essa lesão pode ir desde o núcleo do nervo facial que se localiza na ponte até os ramos terminais do nervo facial - Sucede uma infecção viral ou uma imunização - Frequentemente associado ao herpes vírus simples tipo 1 - Dor atrás da orelha, fraqueza em hemiface homolateral (1 ou 2 dias depois) - Lacrimejamento e anormalidades no paladar também podem estar presentes - Desvio da comissura labial para o lado bom ★ Fenômeno de Bel - Está presente em tal paralisia Anna Paula Fausto – 3º Período - Rotação superior reflexa do bulbo do olho na tentativa de fazer o fechamento ocular - Quando fecha o olho ele sobe ★ Sinal de Negro - O bulbo do olho no lado paralisado desvia-se para fora e eleva-se mais que o normal quando o paciente levanta os olhos Paralisia Facial Central - Lesão do 1º Neurônio Motor = Supranuclear - Fraqueza contralateral (exceto em raras situações) - Acomete o andar inferior da face *A região superior tem inervação contralateral e homolateral supranuclear, enquanto a parte inferior apenas inervação contralateral ⇝ Fisiologia das Paralisias - Trato Cortico nuclear: Ligação entre o córtex e o núcleo do nervo craniano - Na ponte o nervo facial emite 4 núcleos: 2 do lado esquerdo e 2 do lado direito - Cada núcleo fica um em cima no outro: Por isso do lado esquerdo você tem o núcleo supra e o núcleo infra e do lado direito tem a mesma coisa - Do trato corticonuclear vai estar saindo 3 feixes de fibras do córtex - 2 dessas fibras vão cruzar: Então as fibras vêm do córtex no lado esquerda e chega até os núcleos do lado direito (inervam lado contralateral). Uma dessas fibras cruzadas chega no núcleo infra e outra chega no núcleo supra - 1 fibra (a que restou) continua homolateral: Então a fibra vem do córtex e inerva os núcleos do mesmo lado. *Essa fibra que restou tem uma particularidade: Essas fibras homolaterais só inervam os núcleos infra daquele mesmo lado. EX: Fibras vinda do córtex do lado direito, inerva o núcleo infra do lado direito - Portanto, podemos afirmar que o núcleo infra recebe 2 inervações, a homolateral e a inervação das fibras que cruzam. E núcleo supra, só recebem inervação do lado contrário (vindo das fibras do trato corticonuclear se que cruzam) Lesões Anna Paula Fausto – 3º Período - Se tem uma lesão de um lado -> O núcleo superior vai perder a função (pois ele só recebe uma inervação e o núcleo inferior não perdeu, porque ele tem 2 inervações) - Núcleo Supra: Inerva o quadrante inferior da face - Núcleo Infra: Inerva o quadrante superior da face ⇝ Teste do Nervo Facial - Pede para o paciente fazer mímicas faciais - Levantar a sobrancelha, sorrir - Observar o quadrante superior e inferior da face - Lagoftalmia: Periférica ⑧ Nervo Vestibulococlear - Coclear: Audição - Vestibular: Equilíbrio, Coordenação e Orientação ⇨ Via Coclear - Devido o cruzamento das fibras no sulco bulbo pontino se elas forem lesadas a pessoas não vai ficar surda porque o outro lado compensa - Mas se a lesão for diretamente no nervo a pessoa fica surdo no ouvido homolateral a lesão ⇝ Otoscopia - Visualiza a integridade da membrana timpânica - Feito quando o paciente apresenta perda auditiva, zumbido ⇝ Exame Físico - Sempre fazer a otoscopia para visualizar a integridade da membrana timpânica, ausência de cera, sangue, pus e corpos estranhos que podem obstruir o conduto auditivo - Perda Auditiva de Condução: Decorrente de qualquer alteração desde o conduto auditivo externo até a cóclea = Rolha de cerume, Otite, Anna Paula Fausto – 3º Período Otosclerose (Calcificação dos ossículos) = CO > CA - Perda auditiva Neurossensorial: Decorrente de lesões da cóclea ou do VIII NC = CA > CO ★ CA= Condução aérea CO = Condução Óssea - Perda auditiva central: Causada por doenças das vias centrais. Devido a bilateralidade das vias centrais, lesões unilaterais pouco afeta a avaliação clínica de rotina ⇝ Teste de Schwabach - É realizado naqueles pacientes que queixam de perda auditiva - O diapasão é colocado alternadamente na mastoide do paciente e do examinador - Deve-se cronometrar o tempo do paciente e do examinador - Pede para o paciente parar o cronometro quando parar de ouvir - Se o paciente ouvir por mais tempo que o examinador, sugere perda auditiva condutiva e diz-se que o teste está prolongado - Se o paciente ouvir menos tempo, sugere perda neurossensorial e diz-se que o teste está encurtado - Se o paciente ouvir tempo igual ao do examinador, sugere audição normal ⇝ Teste de Rinne - O diapasão é colocado sobre a mastoide até que o paciente refira que não esta mais escutando o som - Quando o paciente fala que não está escutando o som o diapasão é colocado ao lado da orelha - Rinne +: Quando o som é escutado por via aérea após não ser mais escutado por via óssea. - Rinee -: Quando o som não é escutado por via aérea, após não ser mais escutado por via óssea - NORMAL: CA>CO = Rinne + - CONDUTIVA: CO>CA = O som está + alto no processo mastoide e\ou não ouve o som ao colocar ao lado do ouvido = Rinne – - NEUROSSENSORIAL: CA>CO = Não escuta ou não escuta bem ao colocar o diapasão ao lado do ouvido = Rinne + - Isso ocorre nas perda condutivas onde audição por via óssea é mais prolongada e o sistema amplificador da condução tímpano-ossicular está alterado - CO > CA = Condução - CA > CO = Neurossensorial ⇝ Teste Weber - O diapasão é colocado na linha média da fronte - Se o som for ouvido igualmente emambos os ouvidos a audição é normal ou a perda auditiva é igual dos dois lados e nesse caso diz-se que o WEBER é indiferente Anna Paula Fausto – 3º Período - Se o som se lateralizar para o ouvido de melhor audição a perda é neurossensorial - Se o som se lateralizar para o ouvido de pior audição a perda é condutiva ⇨ Via Vestibular (AQUI CONF) - Faz comunicação do mesencéfalo com ponte e bulbo através dos nervos III e VIII - Hipermetria: Ultrapassa o alvo - Lateropulsão: Cai para um lado - O labirinto esquerdo empurra para a direita - O labirinto direito empurra para a esquerdo - Empurra o corpo, membros e olhos - Quando os 2 labirintos empurram o sistema está em equilíbrio - Lesão no labirinto direito cai para a direita (Homolateral a lesão) - Entre o labirinto ósseo e o membranoso tem a perilinfa (LEC) e dentro do membranoso tem a endolinfa (LIC) - O vestíbulo se conecta as 5 estruturas: Utrículo, Sáculo, 3 canais semicirculares - O utrículo e o sáculo tem o equilíbrio parado ou linear - Cinetocílio (> cílio) = Se a endolinfa for em direção a ele tem a excitação e em direção ao cílio tem inibição - Para abaixar para a esquerda tem que inibir o labirinto esquerdo e aumentar a excitação do direito ⇝ Manifestações clínicas das vias vestibulares - Vertigem - Oscilopsia - Náusea - Vômito - Nistagmo - Hipermetria - Lateropulsão ⇝ Exame Físico ⤿ Tontura \ Vertigem - O paciente que chega com tontura tem que perguntar como é esse tipo de tontura - O ambiente roda¿ Vertigem Objetiva. Você roda¿ Vertigem subjetiva - Na vertigem vai ter rotação, lateropulsão, inclinação - Central = AVC do cerebelo - Periférica = Pode ser tumor que comprime o nervo (Tem episódios de tontura que melhora) - Você oscila¿ Fica com a cabeça leve¿ Tontura Anna Paula Fausto – 3º Período - A vertigem é intermitente ou constante¿ - Demora de passar¿ - Tem lateropulsão¿ Cai para um lado - Tem fatores precipitantes, fatores associados - Vestibulopatia, VPPB transtornos psiquiátricos, pré síncope, hiperventilação podem gerar esses sintomas - Hipotensão = Hipoperfusão cerebral = Tontura (Hipotensão Postural) - Hemorragia Interna = Choque hemorrágico = Hipoperfusão Cerebral = Tontura - Hipocapnia = Baixos níveis de Co2 = Tontura - Hiperventulação = Hipocapnia = Dor torácica, Cefaleia, Dormênicia, Formigamento das mãos do pés, Síncope - Vertigem Constante = + 2\ 3 dias - Vertigem Intermitente = VPPB, Meniere - Tempo de duração das tonturas - Tontura dura 10\30 segundos = VPPB - Tontura que dura minutos = Insuficiência vértebro basilar - Tontura que dura de 2\3 horas = Meniere - Tontura que dura dias = Tumor - Fator que antecedeu a tontura - Fatores associados ★ VPP: Não apresenta vômito, zumbido, perda auditiva. O paciente relata vertigem com movimentos da cabeça Manobra de Epley = Reposição dos Eletrólitos Manobra de Dix Halpike = Diagnóstico de VPPB = Vira para a cabeça para o lado acometido desce a cabeça de vez deixa a cabeça pendurada por 1 minuto, depois senta o paciente e repete com a cabeça virada para o outro lado.+ (Quando tem vertigem e nistagmo) – (ausência de vertigem e nistagmo) Anna Paula Fausto – 3º Período ★ Meniere apresente surdez, náusea, zumbido, ouvido cheio ★ Enxaqueca, tontura, dormência do braço = Causas vasculares Tabela no Word ⤿ Zumbido - Ruído espontâneo originado dentro da cabeça - Ruído Objetivo = Ouvido pelo paciente e pelo examinador = Pode acontecer na estenose aórtica - Geralmente está associado a hipoacusia - Comum na prebiacusia e na otosclerose - Zumbido pulsátil e sincrônico com o pulso = Pode ser estenose carotídea, malformação arteriovenosa - Medicamentos, Doença de Meniere, Neuroma Acústico, Trauma, Anemia - Lesões pontinhas e cerebrais podem causar zumbidos bizarros - Lesões do lobo temporal podem causar alucinações auditivas ⤿ Nistagmo - Movimentos oculares oscilatórios, rítmicos e repetitivos, não rítmicos - Fase lenta = na direção do labirinto afetado - Fase rápida = direção oposta a lesão - Vertical = Lesão Cerebelar - Nistagmo Periférico = Tem latência = 10 a 30 segundos = Quando fixa o olho inibe - Nistagmo Central = Tabela no Word ⇝ Reflexos Vestibulospinhais ⤿ Hipermetria - Ultrapassa o alvo - Pode ocorrer tanto na doença vestibular quanto cerebelar - Na doença vestibular ocorre com os dois membros - Na doença cerebelar hemisférica ocorrer homolateral acompanhado de ataxia e incoordenação ⤿ Teste de Romberg - 30 segundos com o olho aberto e 30 segundos com o olho fechado - Queda para o lado acometido ⤿ Marcha Tandem - Passo a passo Anna Paula Fausto – 3º Período - Como se estivesse andando em cima do elástico - Se ele apresenta vestibulopatia desvio para o lado da lesão ⤿ Marcha Fukuda - Marcha parado por 1 minuto com os olhos fechados - O teste é positivo quando o paciente vai para frente ou desvia para o lado da lesão ⤿ Sinal da Estrela - 4 passos para frente de olho fechado - 4 passos para trás de olho fechado - Pede para o paciente se concentrar para se manter em cima da linha - Para frente desvia para o lado da lesão - Para trás desvia para o lado são ★ Esses sinais positivos falam para vestibulopatia ⤿ Vertigem Cerebelar - No teste de Romberg... - Se atingir o vermis não tem predilação para cair - Com os olhos fechados não muda muita coisa - Não tem latência = Solta o paciente e ele já cai - Hipermetria Homolateral - Ataxia - AVC Cerebelar ⤿ Vertigem Cerebelar - No teste de Romberg.., - Tem latência = Demora um pouco para cair - Hipermetria (que pode ser nos dois membros) - NÃO TEM ATAXIA ⇝ Reflexo Oculocefálico - Testa integridade do tronco encefálico - Ao realizar o teste o movimento da cabeça tem que ser lento Anna Paula Fausto – 3º Período - Quando normal indica que as vias vestibulares no bulbo juntamente com as conexões até os núcleos oculares na ponte estão íntegras - Quem medeia esse reflexo são os nervos: III, VI, VIII cada um em um andar do tronco encefálico (bulbo, ponte, mesencéfalo) - NORMAL: O olho vai para o lado oposto da rotação da cabeça - Assimétrico, lentificado ou ausente: Lesão do tronco encefálico ⇝ Teste do Impulso - Roda rapidamente a cabeça - Pede para o paciente olhar fixamente para a glabela do examinador independente de rodar a cabeça - NORMAL: Quando olhar fica fixo independente da rotação da cabeça - LESÃO DO LABIRINTO: Atraso do olho homolateral a lesão - Vai ter nistagmo de fase rápida no lado bom e nistagmo de fase lenta no lado ruim ⇝ Teste da Acuidade Visual Dinâmina - Capacidade do indivíduo ler durante movimentos rápidos da cabeça para frente e para trás - A degradação de mais de três linhas na tabela de Snellen sugere comprometimento da função vestibular ⇝ Teste Oculovestibular (Prova Calórica) - Avalia a integridade do tronco encefálico - ÁGUA GELADA: Inibe o labirinto -> Olha homolateral - ÁGUA QUENTE: Estimula o labirinto - > Olha contralateral - COMA: Quando estimulado com água gelada o paciente olha para o lado inibido e não tem nistagmo - NORMAL: Tem nistagmo com fase rápida para o lado oposto a lesão ⑨ Nervo Glossofaríngeo - Os nervosglossofaríngeos e vago estão muito próximos e tem funções semelhantes - PRINCIPAIS FUNÇÕES: Gustação e Deglutição - Os núcleos de ambos os nervos estão situados no bulbo - Ambos tem funções motoras e autonômicas - O nervo glossofaríngeo tem fibras sensoriais gerais e especiais que são Anna Paula Fausto – 3º Período responsáveis pela gustação do 1\3 posterior da língua - Inerva a faringe, área tonsilar, membrana timpânica, orelha externa - Conduz fibras ao corpo carotídeo e do seio carotídeo - A sua parte motora inevra o músculo estilofaríngeo - A sua parte parassimpática inerva a glândula parótida - O núcleo do glossofaríngeo recebe inervação central bilateral ⇝ Ramos do Glossofaríngeo - Nervo Timpânico - Ramos para o seio carótico - Ramos faríngeos - Ramos musculares - Ramos tonsilares - Ramos linguais ⇝ Exame Clínico do Glossofaríngeo - A maioria das funções desse nervo são compartilhadas com outros nervos cranianos - Avalia a sensibilida álgica, tátil da faringe, região tonsilar e palato mole - Avalia reflexo do vômito - O músculo estilofaríngeo é o único que recebe inervação exclusiva do glossofaríngeo - Então o único déficit qvisível é uma leve redução do arco palatino em repouso no lado acometido *Na disfunção a úvula desvia para o lado bom ⇝ Reflexo do Vômito - É avaliado pela estimulação do palato ou faringe - Aferência: IX NC Eferência: IX, X NC - A reposta motora do reflexo do vômito é a constrição e elevação da parte oral da faringe - Causa a elevação da rafe mediana do palato e da úvula e contração dos músculos constritores da faringe - A atividade é comparada dos dois lados - Existem 3 componentes motores: Elevação do palato mole para fechar a parte nasal da faringe, fechamento da glote para proteger as vias respiratórias e constrição da faringe para evitar a entrada da substância - Na fraqueza unilateral a rafe desvia para o lado normal - Lesão supra nucleares centrais unilaterais não causam fraqueza detectável ⇝ O que pode causar distúrbios da Função - Lesões supranucleares unilaterais quase não causam sintomas - Neoplasias intrabulbares e extrabulbares - Tumor do glomo jugular - Traumatismo - Doença do Neurônio Motor Anna Paula Fausto – 3º Período - Siringobulbia - Doença desmielinizante - Traumatismo no parto e isquemia do tronco encefálico ⤷ Neuralgia do glossofaríngeo - Dor em choque na garganta que irradia para o ouvido - Crise de dor lancinante originadas de um lado da região da garganta ou tonsila que se irradia ao longo do trajeto da tuba auditiva até a membrana timpânica. - Os sintomas podem ser desencadeador ao comer, tossir, falar. Pode provocar síncope, convulsão e parada cardíaca por estimulação do seio carotídeo. - Na maioria das vezes é idioático mas pode ocorrer na esclerose múltipla - O Tratamento é com anti convulsivante ⑩ Nervo Vago - É o nervo mais longo - Tem função motora, sensorial e parassimpática - PRINCIPAIS FUNÇÕES: Deglutição e Fonação ⇝ Músculos inervados pelo vago ⇝ Função Parassimpática do Nervo Vago - Bradicardia - Hipotensão - Bronconstrição - Broncorreia - Aumento da peristalse - Aumento da secreção gástrica - Inibição da função suprarrenal - Os centros vagais no bulbo que controlam essas funções estão sob o controle de centros superiores co córtex e no hipotálamo - A inibição da função vagal produz efeitos opostos *Amitriptilina e Biperideno = Anti Colinérgico = Diminui o peristaltismo = Constipação Anna Paula Fausto – 3º Período *Hiperfuncionamento do Vago = Gastralgia = Estimula a secreção gástrica *ATENÇÃO: Sensibilidade geral da língua é responsabilidade do trigêmeo ⇝ Função Sensorial do Nervo Vago - Conduz sensibilidade álgica, térmica e táltil da faringe, laringe e do meato acústico da membrana timpânica e das meninges - Existe algumas fibras gustativas que terminam no trato solitário rostral ⇝ Função Motora do Nervo Vago - Fonação e Deglutição - Em lesões unilaterais a fala pode ser anasalada e a disfagia é frequente mais acentuada para líquidos com tendência a regurgitação nasal - O exame do palato mole inclui observação da posição do palato e da úvula em repouso e durante a respiração e fonação - A rafa mediana do palato eleva-se na linha mediana durante a fonação - A causa mais comum de paralisia das pregas vocais é a lesão de um nervo laríngeo recorrente ⇝ Fenômeno da Cortina de Vernet - Movimento da parede da faringe em direção ao lado não paralisado no teste do reflexo do vômito ou no início da fonação - Desvia para o lado bom ⇝ Distúrbios da função - A paralisia total bilateral do nervo vago é incompatível com a vida - Lesão unilateral do nervo vago causa fraqueza do palato mole da faringe e da laringe - Lesões agudas podem causar dificuldade de deglutição de líquidos e sólidos, além de rouquidão ou qualidade nasal da voz - Única alteração sensorial definida é a anestesia da laringe por acometimento do nervo laríngeo superior - Principal efeito do aumento da atividade vaga é a bradicardia ⤷ Síndrome Vago Vagal - As síncopes vasovagais (desmaio) são caracterizadas por bradicardia, hipotensão, vasoconstrição periférica e sensação de desmaio iminente, as vezes com perda de consciência Anna Paula Fausto – 3º Período - As síncopes vasovagais geralmente são induzidas por forte emoção ou dor - Bradicardia = Hipotensão = Vasoconstrição = Palidez nas mãos e mucosas - HIC pode comprimir o nervo vago e provocar bradicardia e vômitos, mediados pelo vago - As lesões supranucleares bilaterais como na paralisia pseudobulbar causam disfagia e disartria - Uma lesão nuclear lentamente progressiva, como ocorre na ELA bulbar, na siringomielia e em algumas neoplasias, pode causar fasciculações nos músculos do palato, faringe e da laringe *Paciente asmático tem broncoconstrição e a nebulização com um remédio tipo o bertoec tem um efeito adrenérgico e broncodilatação *Supra estimulação vagal pode gerar síncope por contal da hipotensão *O paciente que está apresentando taquicardia você pode fazer uma massagem na carótida porque é por onde passa o nervo vago e irá promover uma bradicardia *A paralisia do nervo vago é incompatível a vida pode conta da pressão arterial, hipotensão, bradicardia *ATENÇÃO: Os nervos IX, X, e XI passam pelo forame jugular - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- V = Sensibilidade geral da língua VII, IX, X = Sensibilidade especial (Gustação) ⑪ Nervo Acessório - É o nervo espinhal acessório - O ramo interno é distribuído principalmente com o nervo laríngeo recorrente para os músculos do sexto arco braquial na laringe (segue com o vago) - Sua contribuição é indistinguível da contribuição para do vago, exceto por não haver contribuição do NC XI para o músculo cricotireóideo - O ramo espinhal ou externo inerva o músculo esternocleidomastoideo (ECM) e o trapézio - O ECM tem responsabilidade de rotação da cabeça - A inervação supranuclear desse nervo origina-se da parte inferior do giro central - Os estímulos supranucleares para os neurônios motores do ECM são predominantemente homolaterais e os estímulos para os neurônios motores do trapézio são predominantemente contralaterais - O ECM gira a cabeça para o lado oposto e sua inervação supranuclear é no hemisfério homolateral
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