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Revisão resumo Psicodiagnóstico e Quati

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Psicodiagnóstico
O psicodiagnóstico é um dos tipos de avaliação psicológica realizada com objetivos clínicos, portanto, não abrange todas as formas de avaliação psicológica. Atualmente, a avaliação psicológica é entendida como um processo que permite descrever e compreender a pessoa em suas diferentes características, investigando tanto aspectos da personalidade quanto aspectos ​cognitivos, abordando possíveis sintomas, questões do desenvolvimento, questões neuropsicológicas, características adaptativas e desadap​tativas, entre outros, permitindo, assim, que se chegue a um prognóstico e à melhor estratégia e/ou à abordagem ​terapêutica necessária.
De modo geral, pode-se afirmar que o psicodiag​nóstico é um processo bi pessoal (psicólo​go – avaliando/grupo familiar), de duração li​mitada no tempo, com um número aproxima​damente definido de encontros, que procura descrever e compreender as forças e as ​fraquezas do funcionamento psicológico de um indivíduo, tendo foco na existência ou não de uma psicopatologia​ (Cunha, 2000). Assim, o psicodiagnóstico pode ser entendido como um processo com início, meio e fim, que utiliza entrevistas, técnicas e/ou testes psicológicos para compreender as potencialidades e as dificuldades apresenta​das pelo avaliando, tendo por base uma teoria psicológica e buscando, assim, coletar dados mais substanciais para a realização de um encami​nha​mento mais apropriado. Possibilita descrever o funcionamento atual, confirmar, refutar ou modificar impressões; realizar diag​nóstico diferencial de transtornos mentais, comportamentais e cognitivos; identificar necessidades terapêuticas e recomendar a intervenção mais adequada, levando em conta o prog​nóstico (Witternborn, 1999)
O psicodiagnóstico derivou da psicologia clínica em torno de 1896, ​quando surgiram os primeiros testes mentais. Nessa época, o psicólogo se limitava a aplicar um ou outro teste solicitado por outros profissionais, e trabalhava com um modelo médico de atendimento, mantendo certo distanciamento do avaliando, buscando não perder a objetividade em seu trabalho. Não havia um procedimento em que o avaliando fosse atendido de forma integrada e compreensiva. Esse cenário começou a ser modificado com o surgimento da psicanálise e com o desenvolvimento das ​técnicas projetivas, o que permitiu que se pudesse ter uma compreensão mais profunda e abrangente do sujeito avaliado.
Uma das atividades do psicólogo 
clínico é identificar e ​compreender, na singularidade do indivíduo, suas caracte​rís​ticas, seus sintomas e seu funcionamento psíquico, e, assim, explicitar diagnósticos. A palavra “diagnóstico” significa discernimento, faculdade de conhecer. No sentido amplo do termo, a ação de diagnosticar é inevitável, já que, sempre que se explicita a compreensão de um fenômeno, reali​za-se um dos possíveis diagnósticos. Mas, no campo da ciência, esse termo refere-se à possibilidade de conhecimento por meio da utilização de conceitos, noções e teorias científicas.
Nessa perspectiva, Arzeno (1995) refere que o psicodiagnóstico contempla
algumas finalidades, como:Investigação diagnóstica: tem como objetivo ex​plicar o que acontece além do que o avaliando consegue expressar de forma consciente – e isso
não significa rotulá-lo.
Avaliação do tratamento: visa avaliar o anda​mento do tratamento. Seria o “reteste”, no qual se aplica novamente a mesma bateria de testes usados na primeira ocasião ou uma bateria equivalente.
Como meio de comunicação: procura ​facilitar a comunicação e, em consequência, a ​ tomada de insight.
Na investigação: com o intuito de criar novos instrumentos de exploração da ​personalidade e, também, de planejar a investigação para o estudo de uma determinada patologia, etc.
Ampliando os conceitos de Arzeno (1995), acreditamos que, além do que foi exposto anteriormente, um psicodiagnóstico pode ter um alcance ainda maior. Embora não seja sua ​principal finalidade, pode ser terapêutico, uma vez que o vínculo estabelecido entre avaliador e avaliado, assim como os resultados obtidos e comunicados, pode contribuir para uma decisão mais assertiva por parte do avaliado quanto à ​ escolha entre um ou outro tratamento, à mudança de um estilo de vida, ou mesmo quanto ao rumo que dará às recomendações do avaliador. 
Outro ponto relevante diz respeito ao uso ou não de uma bateria de testes e “retestes”, isto é, entendemos que os testes psi​cológicos e as técnicas são recursos disponíveis, mas que em nenhum momento substituem ou são mais ​importantes do que a escuta e o olhar clínico do avaliador, pois nem sempre será necessária a utilização des​sas ferramentas.
Quando se opta pelo uso de testes psicológicos, objetivo maior do psicodiagnóstico é encaminhar o indivíduo para o tratamento mais adequado. O processo tem início no ​encaminhamento, que é o que justifica a sua realização.
Vários são os profissionais que podem solicitar a ​avaliação psicológica, como neurologistas, psiquiatras, pedagogos, entre outros. No entanto, ​muitas vezes o encaminhamento é vago, cabendo ao psi​cólogo o seu esclarecimento prévio, para en​tão ter certeza de que a indicação é, de fato, para um psicodiagnóstico. 
Como se realiza um psi​codiagnóstico?
Primeiro principia no contato inicial, estendendo-se até a primeira entrevista com o avaliando; a ​segunda consiste na aplicação de testes e técnicas psicológicas; a terceira diz respeito à conclusão do processo, com a devolução oral ao ​avaliando (e/ou aos pais); e a última refere-se à elaboração do informe escrito (laudo/relatório) para o solicitante e para o avaliando (e/ou aos pais). Propomos, de forma mais detalhada, oito etapas:
1.Determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal
(dados de natureza psicológica, social, médica, profissional, escolar)
2.Definir as hipóteses e os objetivos do processo de avaliação. Estabelecer o contrato de trabalho (com o
examinando e/ou responsável).
3.Estruturar um plano de avaliação (selecionar instrumentos e/ou técnicas psicológicas).
4.Administrar as estratégias e os instrumentos de avaliação.
5.Corrigir ou levantar, qualitativa e quantitativamente, as estratégias e os instrumentos de avaliação.
6.Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação.
7.Formular as conclusões, definindo potencialidades e vulnerabilidades.
8.Comunicar os resultados por meio de entrevista de devolução e de um laudo/relatório psicológico. Encerrar
O processo de avaliação: Uma vez de posse do encaminhamento, cabe ao psicólogo ampliar o motivo, elencando as principais queixas e sofrimentos psíquicos apresentados pelo avaliando. O psicodiagnóstico pode ser realizado em consultórios privados, clínicas ​psicológicas ou psi​quiá​tri​cas, instituições, postos de ​saúde ou hospi​tais. Dependendo do local onde irá ocorrer o ​pro​cesso, poderá haver certa ​urgência na avaliação. Por exemplo, em um ambiente de internação, geralmente sua realização ocorre de forma mais ​breve, pois, muitas vezes, a conclu​são e a emissão do laudo serão determinantes para a adequação de alguma medicação ou mesmo para a alta e futuro tratamento ambulatorial. Já em uma avaliação em uma clínica, cujo fun​cionamento costuma ser ambulatorial, há mais tempo para a realização do processo; no entanto, o mesmo tende a durar, em média, dois meses, podendo ter uma frequência ​semanal maior ou menor, dependendo do caso, totalizan​do, aproximadamente, 6 a 12 encontros, no máximo.
Seja qual for o local, em um primeiro mo​mento deve-se realizar a primeira entrevista (en​trevista inicial) para que se esclareça o encami​nhamento. No motivo de consulta deve-se discriminar entre o motivo manifesto e motivo latente. O motivo manifesto diz respeito ao que levou à solicitação do psicodiagnóstico, e é o que, de fato, preocupa, a pontode tornar-se um sinal de alerta; já o motivo latente diz ​respeito ao que não é tão óbvio, às hipóteses subjacentes elaboradas pelo psicólogo en​quanto escuta e reflete sobre o que é manifes​to. Ainda nesse ​primeiro encontro, é preciso que fiquem bem definidos os papéis do psicólo​go, dos familiares e do avaliando. O primeiro deve coletar o máximo de informações possível para que se possa conhecer exaustivamente a pessoa a ser avaliada e extrair da entrevista da​dos para a formulação de hipóteses, viabilizan​do, assim, o planejamento da avaliação; aos demais cabe não sonegar informações ao profissional. Se não tivermos os objetivos bem claros e acordados entre o avaliador e a pessoa que solicitou o psicodiagnósti​co, o processo dificilmente será satisfatório (Urbina, 2007). Também nesse primeiro contato, após se esclarecer como o processo ocorrerá, sugerimos que se proceda à assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido, em que a pessoa a ser avaliada ou o seu responsável legal autorizará a realização da avaliação. É importante salientar que, no caso de crianças, a primeira entrevista precisa ser feita com os pais ou responsáveis; já no caso de adultos, nem sempre é necessário entrevistar algum familiar. Em alguns casos, torna-se relevante a inclusão de entrevistas com membros da família que possam estar implicados na demanda do avaliando (Ancona-Lopez, 2002).
Ao longo dessas entrevistas, o psicólogo naturalmente elenca algumas hipóteses, e, dessa forma, define que tipo de instrumentos preci​sará utilizar e em que ordem deverá aplicá-los.
A partir do que foi coletado nas ​primeiras entrevistas, o psicólogo terá condições de ela​borar o plano de ação. O plano inicia com as pri​meiras entrevistas, e, ao longo delas, se constrói o contrato de trabalho, em que são ​previstos os papéis de cada parte; a questão de sigilo e privacidade; o número aproximado de encontros, incluindo-se as primeiras entrevistas; a bateria de testes que será utilizada, se necessário; as entrevistas de devolução; e a forma como serão pagos os honorários (caso se trate de ​Consultas particulares ou em uma instituição paga.
Por meio do instrumental utilizado no psicodiagnóstico, é possível alcançar uma compreensão da demanda, incluindo os problemas, os sintomas e as queixas apresentados pelo avaliando, com mais brevidade do que o necessário com outros métodos (González, 1999).
Um exemplo: em uma avaliação ​psicológica em que o avaliando veio encaminhado por seu psiquiatra com suspeita de déficit intelectual, ve​rificamos, durante a testagem, que seus resultados no WAIS-III foram todos superiores à média estimada para sua faixa etária, ​ mudando, assim, o rumo da investigação. Em ​decorrência disso, tornou-se necessária a utilização de ou​tros testes que focassem no funcionamento da personalidade e não no intelecto. Logo, o plano de avaliação deveria contemplar todo o
processo e servir de orientação ao profissional; ou seja, é o passo a passo do que será
realizado. Em situações especiais, como em casos de internação psiquiátrica, é fundamental considerar o estado mental e até mesmo a possibilidade de impregnação por medicamentos que possam diminuir a motivação para o trabalho e alterar os resultados da testagem. No caso de avaliação forense, em que o periciado não se submete por livre vontade ao processo psicodiagnóstico, mas por imposição judicial, a resistência a responder aos testes, a não cooperação e a distorção consciente e intencional das respostas certamente irão repercutir na validade dos achados. Em situações especiais, o psicólogo deve contar com sua sensibilidade clínica para manejar a situação com propriedade, atenuando os obstáculos, observando e analisando todos os indícios comportamentais de modo a isentar as variáveis que possam prejudicar o processo de avaliação.
Resumindo
A avaliação psicológica clinica com fins diagnósticos é uma pratica comum no brasil, muitos profissionais abtuaram a chamar essa técnica de psicodiagnóstico, no entanto o termo é mais comum quando durante seu desenvolvimento o profissional se vale de testes psicológicos para coletar informações sobre o consultante.
Nas avaliações em que esses testes não são empregados ou são inexistem para o objetivo do exame outros termos se destacam como avaliação clínica, avaliação psicológica, entrevistas preliminares, diagnóstico psicológico, etc.
Existe a diferença de entre a avaliação psicológica mais ampla e a avaliação na clínica com o termo psicodiagnóstico, esse termo tem uma diferenciação com o uso ou não de testes psicológicos, o psicodiagnóstico necessariamente envolve o uso de testes psicológicos.
O psicodiagnóstico é a aplicação de testes psicológicos, é compreendida como um amplo processo de investigação com o intuito de programar a tomada de decisão mais apropriada do psicólogo.
A avaliação psicológica refere se a coleta e interpretação de dados obtidos por meio de um conjunto de procedimentos confiáveis entendidos como aqueles reconhecidos pela ciência tecnológica. 
O psicodiagnóstico é um procedimento cientifico de investigação e intervenção clínica, limitado no tempo, que emprega técnicas e ou testes com o proposito de avaliar uma ou mais características psicológicas, visando um psicodiagnóstico, descritivo ou dinâmico construído a luz de uma orientação teórica que subsidia a compreensão da situação avaliada, gerando uma ou mais indicações terapêuticas e encaminhamentos.
O psicodiagnóstico é uma intervenção, abrange qualquer tipo de avaliação psicológica de caráter clinico que se apoie em uma teoria psicológica de base e que adote uma ou mais técnicas reconhecidas pela ciência psicológica.
Não deve ser adotado para situações avaliativas em contextos jurídicos ou organizacionais. 
Não se limita a uma avaliação de sinais e sintomas, tendo como resultado apenas um resultado nosológico, o que se aproximaria muito de uma avaliação psiquiátrica.
Uma simples aplicação de testes por mais complexo que ele possa ser, deve ser entendido como psicodiagnóstico.
O termo descreve um procedimento complexo interventivo, baseado na coleta de múltiplas informações, que possibilite a elaboração de uma hipótese diagnostica alicerçada em uma compreensão teórica.
Psicodiagnóstico Avaliação psicológica no contexto da psicologia clínica administrando testes.
Os psicólogos em geral realizam avaliações, os psicólogos clínicos entre outras tarefas realizam psicodiagnósticos.
O testes psicológico tem o objetivo de identificar, descrever, qualificar e mensurar características psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão acordados pela comunidade cientifica.
Quati = Questionário de Avaliação Tipológica criado em 1994
Até este ano não existia nenhum instrumento de avaliação de tipos psicológicos no Brasil em português.
O quati foi desenvolvido por Glauco Badela como primeiro instrumento de avaliação de tipos psicológicos em português e no Brasil.
Define padrões de personalidade e esquemas de personalidade divididos em algum setores como, atitude, a direção da libido ou da energia e foco de atenção, o que pode ser extrovertido ou introvertido além das 4 funções da psique que são: sensação, intuição, pensamento e sentimento.
Com base nessa classificação de padrões de percepção de avaliação de foco de atenção no mundo, podemos entender que existem 16 tipos psicológicos possíveis, 16 tipos que compõem a partir das atitudes, a partir das funções tendo como função principal, função auxiliar e atitude principal, esses 16 tipos definem 16 maneiras diferentes de agir e interagir com o mundo essas maneiras se expressam em todas as atividades e campos de ação do indivíduo, seja no trabalho, seja na família, seja no relacionamento ou na sua vida pessoal.
Conhecer os tipospsicológicos e conhecer o tipo psicológico de um determinado indivíduo é muito importante para possamos compreender quais são as melhores habilidades e quais são as melhores preferencias, e as possibilidades que esse individuo tem de desenvolver o seu potencial.
Podemos focar em cada individuo e analisar os potenciais tipológicos para o trabalho, para o estudo, a maneira como o indivíduo estuda, para os relacionamentos interpessoais, os relacionamentos familiares, para conflitos, podemos utilizar essa tipologia em vários campos para entender o indivíduo, como por exemplo um jovem que busca uma colocação profissional e identificar qual a sua carreira e qual o seu ideal profissional que deve seguir. A avaliação pelos tipos psicológicos ajuda o individuo a compreender melhor a si mesmo e seus interesses profissionais. 
Falando do ponto de vista mais amplo dos relacionamentos, do ponto de vista social a teoria da tipagem nos dá um ganho muito grande na medida em que sinaliza que as pessoas são diferentes, que tem maneiras diferentes de ver o mundo tem maneiras diferentes de interagir com o mundo e nem por isso são certas ou eradas, são apenas modos e maneiras diferentes de existir.
Existe uma diversidade pelo menos do ponto de vista da tipologia de 16 formas diferentes de agir no mundo, nenhuma delas é melhor que a outra ou mais adequada, depende da situação, depende do momento, depende da tarefa. 
Áreas de aplicação
O teste quati é muito útil nos processos organizacionais , seja em criação de banco de talentos ou auxiliando processos de seleção, pode ser muito utilizado na área educacional na medida que favorece a compreensão de processos de escolha profissional, e favorece a construção de melhores esquemas de ensino e aprendizagem, pois a tipologia nos ensina que as pessoas preferem aprender de modos diferentes e também pode se muito utilizar na abordagem clinica facilitando aconselhamentos pessoais, aconselhamentos psicológicos e psicoterapia breve.
Quati
· Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica.
· Propôs e desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo.
· Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria, psicologia, ciência da religião, literatura e áreas afins.
· O conceito central da psicologia analítica é a individuação - o processo psicológico de integração dos opostos.
· Jung foi discípulo de Freud, com quem teve uma relação de grande identificação profissional e afetiva.
· Freud o considerava como o grande herdeiro da Psicanálise, embora a relação entre eles tenha sido rompida devido, basicamente, a crença de Jung no inconsciente coletivo e na espiritualidade humana.
· A teoria Junguiana ficou conhecida como Psicologia Analítica.
A Teoria da Personalidade de Jung
Jung concebe a personalidade como sendo a manifestação de três aspectos:
· Atitude (Foco da atenção): Introversão x Extroversão. 
· Percepção (Avaliação das situações): Intuição x Sensação.
· Julgamento (Tomada de decisão): Pensamento x Sentimento
Atitude (Foco da Atenção)
· É a direção da energia psíquica, preferência do foco da atenção do indivíduo
· Extroversão: As pessoas que preferem uma atitude extrovertida dirigem a energia psíquica para fora delas, focando o mundo de objetos, pessoas e eventos objetivos.
· Estas pessoas orientam-se de acordo com o ambiente externo, de forma que o objeto e suas características têm predominância sobre os aspectos subjetivos da experiência.
· Introversão: Orientadas para seu mundo interno, os introvertidos preferem focar sua atenção na impressão causada pelos fatores externos, em detrimento aos fatores em si.
· Tendem a canalizar sua energia psíquica para o interior, preferindo compreender o mundo antes de vivenciá-lo. Por este motivo, podem tendem a assumir uma postura mais reflexiva e menos impulsiva com relação às situações.
Percepção
· Diz respeito a como o indivíduo percebe as informações a sua volta, de que maneira capta as informações do ambiente.
· Sensação: Percepção prioritariamente baseada nos órgãos sensoriais, mais concretas e voltadas ao aqui-agora. Compreende prioritariamente as partes, em detrimento ao todo da informação.
· Intuição: Se baseia no significado das coisas, nas possibilidades futuras da informação recebida. Tem uma percepção mais global sobre as informações.
Tomada de Decisão
· Diz respeito a maneira como a pessoa avalia as informações recebidas, influenciando seu processo decisório.
· Pensamento: Ligadas preferencialmente ao caráter lógico dos fatos, realizando análises impessoais e convencionais.
· Sentimento: Ligadas preferencialmente ao sentimento associado a informação, realiza uma análise de caráter mais pessoal sobre os fatos. Aqui, é levado em conto o sentimento que a situação desperta.
Os Tipos Psicológicos
· 16 possibilidade de combinação dos tipos psicológicos são possíveis. 
Minha combinação pessoal 
Extroversão Sentimento Intuição
Receptivo e responsável, geralmente sente real preocupação com o que os outros pensam ou querem. Tenta tratar as coisas com a devida consideração para com os sentimentos das pessoas. Pode apresentar uma proposta ou liderar o debate de um grupo com facilidade e tato. Tende a ser sociável, popular e solidário. É receptivo a críticas e elogios.

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