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COVID-19 FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA

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1 
 
 
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PESQUISA SOBRE A COVID – 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Paulo 
 2021
Atividade Pesquisa sobre COVID-19 
desenvolvida 
para a disciplina de Fisioterapia 
Respiratória e Cardiovascular 
Orientação Prof Luis Paulo de 
Vasconcelos 
 
2 
 
Covid research 19 
Covid research 19 
 
Jonatan Ramos Machado1° RA 3194199, Fernanda Aparecida Santiago2° RA 3143831, 
Matheus Rodrigues Forte 3° RA 3194185, Michele Santos Gusmão 4° RA 2665648. 
 
1° Aluno FMU Campus Liberdade, Fisioterapia, São Paulo, SP. 
2° Aluno FMU Campus Liberdade, Fisioterapia, São Paulo, SP. 
3° Aluno FMU Campus Liberdade, Fisioterapia, São Paulo, SP. 
4°’Aluno FMU Campus Liberdade, Fisioterapia, São Paulo, SP
 
Resumo 
 Essa pesquisa tem o intuito de identificar o comportamento do vírus da covid-19 
em pacientes que seus casos se agravaram para SRAG (síndrome respiratória 
aguda grave). Destacando a importância do fisioterapeuta, profissionais que tem um 
papel muito importante na pandemia no tratamento de pacientes acometidos com a 
covid-19, evitando muitas complicações pulmonares em pacientes internados e o 
tratamento pós covid recuperando a capacidade motora e pulmonar dos pacientes. 
 Sem dúvidas a fisioterapia está desempenhando e continuará a desempenhar 
um papel importantíssimo para a saúde dos brasileiros, ampliando os campos de 
atuação destes profissionais. 
Palavras chave: Covid-19. Pandemia. Transmissão covid-19. Tratamento. 
Fisioterapia. Fisioterapia cardiorrespiratória. 
 
Abstract 
 This research aims to identify the behavior of the covid-19 virus in patients who 
have worsened their cases for SRAG (severe acute respiratory syndrome). 
Highlighting the importance of the physiotherapist, professionals who play a very 
important role in the pandemic in the treatment of patients affected with covid-19, 
avoiding many pulmonary complications in hospitalized patients and post-covid 
treatment recovering the motor and pulmonary capacity of patients. 
 Undoubtedly, physiotherapy is performing and will continue to play a very 
important role for the health of Brazilians, expanding the fields of action of these 
professionals. 
Keywords: Covid-19. Pandemic. Transmission covid-19. Treatment. Physiotherapy. 
Cardiorespiratory physiotherapy.
 
 
 
3 
 
 
Introdução 
 
Os coronavírus são antigos 
conhecidos da civilização humana, 
historicamente responsáveis por 
manifestações gripais leves. Dentro 
das últimas décadas estiveram dois 
tipos relacionados a epidemias 
importantes, a síndrome respiratória 
aguda grave (SRAG) e a síndrome 
respiratória do oriente médio (MERS). 
Em dezembro de 2019, foi anunciado 
uma epidemia na cidade de Huhan, 
um vírus desconhecido que receberá o 
nome de SARS- COV-2 ou COVID-
19. 
 O presente estudo tem como 
finalidade apresentar a atuação dos 
profissionais da área da saúde no 
combate ao coronavírus e o 
importante crescimento da atuação da 
fisioterapia nesta batalha, mostrar 
como ocorre a contaminação e o 
desenvolvimento do vírus no 
organismo. 
 A pessoa infectada pode 
apresentar aspectos clínicos como 
assintomáticas e quadros graves. Os 
sintomas apresentados podem ser 
parecidos com um resfriado, como 
febre, tosse seca, cansaço, dores no 
peito e no corpo e em casos mais 
graves como uma pneumonia severa. 
 Sua transmissão é feita por 
meio de contato, seja o toque, 
gotículas de saliva e espirro. Por isso 
uma das medidas de proteção é o 
distanciamento social, uso máscara 
frequente e obrigatório, lavagem das 
mãos e higienização utensílios 
compartilhados. Quando o diagnóstico 
é confirmado, o paciente deve se 
manter em isolamento e seguir as 
recomendações médicas. 
 
Dados Epidemiológicos 
O Brasil é um dos países em que a 
pandemia foi mais grave, resultando 
em mais de meio milhão de mortes. 
Apesar de ter aproximadamente 2,7% 
da população mundial, o Brasil já 
responde 13% das mortes pelo 
coronavírus no mundo. Desde julho de 
2020, quando a Fiocruz passou a 
publicar os boletins do observatório da 
covid19, vários estados sempre 
apresentaram uma situação crítica. 
Esta situação começou a se agravar 
em dezembro, quando cada vez mais 
estados foram passando para situação 
de alerta e de alerta crítico. Nos 
meses de fevereiro e março tivemos o 
colapso do sistema de saúde com 
quase todos os estados com taxas de 
ocupação de leitos de UTI acima de 
80%. O numero de mortes ultrapassou 
mais de 2 mil mortes diárias, 
chegando a ultrapassar 4 mil em duas 
ocasiões. No dia 12/08/2021 foi o 
primeiro dia desde outubro de 2020, o 
brasil não tem nenhum estado em 
nível critico de ocupação de leitos. 
Este é um resultado direto da chegada 
das vacinas e campanha de 
vacinação.8 
Até que tenhamos pelo menos 80% da 
população totalmente vacinada é 
necessário manter as medidas não 
farmacológicas de prevenção contra o 
vírus.8 
 
4 
 
 
 figura 1 – números de casos confirmados.9 
 
figura 2 – número de mortes.9 
 
figura 3 – número total de doses 
administradas.9 
(Os dados nas figuras acima foram coletados no dia 
30/09/2021 às 17:15h).8 
Fisiopatologia 
 
 
 figura 4 – molécula do vírus 
 Os vírus da família 
coronaviridade podem causar 
infecções em animais vertebrados. Em 
seres humanos, os coronavírus 
causam infecções respiratórias de 
gravidade diversa, sendo um dos mais 
frequentes agentes do resfriado 
comum (HCoV-229E, HCoV-NL63, 
HCoV-OC43 e HCoV-NKUI) e também 
reconhecidas causas de pneumonias 
graves como a síndrome respiratória 
aguda grave (SARS, do inglês Severe 
Acute Respiratory Syndrome, descrita 
em 2002 ) e a síndrome respiratória do 
Oriente Médio (MERS, do inglês 
Middle East Respiratory Syndrome, 
descrita em 2012), respectivamente 
causadas por SARS-CoV e MERS-
CoV.1 
Os morcegos parecem ser a fonte 
primária (reservatório) de diversas 
variantes de coronavírus e também é 
provável que sejam para o SARS-
CoV-2, como sugerem os estudos 
filogenéticos em andamento com o 
genoma do novo coronavírus. 
Entretanto, é provável que para que os 
seres humanos sejam infectados, um 
outro hospedeiro animal (ainda 
desconhecido para o SARS-CoV-2) 
esteja envolvido, como foi 
demonstrado para o SARS-CoV 
(civetas) e para o MERS-
CoV(dromedários).2 
5 
 
A COVID-19 é causada pela entrada 
do SARS-CoV-2 nos tecidos por meio 
da enzima ECA-2, o que resulta em 
um comprometimento sistêmico, uma 
vez que o receptor de entrada do vírus 
pode ser encontrado em diversos 
órgãos.7 
Outro estudo que está sendo realizado 
no Texas identificou outro recurso que 
poderia explicar por que o novo 
coronavírus infecta células humanas 
com tanto sucesso. Esses 
experimentos mostraram que a 
proteína spike se liga a enzima 
conversora de angiotensina 2 (ECA-
2) nas células humanas. A partir desse 
estudo foi levantado a hipótese de que 
pacientes em uso de BRA e IECA para 
tratamento de HAS e DM podem ter 
desfechos mais graves devido ao 
aumento da expressão da ECA-2 
nesses pacientes, facilitando, portanto, 
a infecção pelo Sars-Cov-2.10 
 
QUADRO CLÍNICO 
Os sintomas podem se parecer com 
um resfriado, gripe e que evolui para 
uma pneumonia grave de origem 
desconhecida, os sintomas podem ser 
manifestados de maneiras diferentes 
em cada pessoa contaminada, sendo 
eles, tosse seca, febre, coriza, 
cansaço, dor no corpo, dor de 
garganta, dores e aperto no peito, 
dificuldade para respirar, dispnéia, 
perda de olfato e paladar, conjuntivite, 
muitas vezes pode ocasionar náuseas 
e vômitos.6 
 Em casos de febre alta e aumento da 
dificuldade para respirar podem indicar 
evolução para uma pneumonia, 
nesses casos muitos pacientes são 
transferidos para a ala de tratamento 
intensivo eprecisam do auxílio do 
ventilador mecânico.6 
 Existem também casos 
assintomáticos, onde o paciente 
mesmo contaminada não apresenta 
nenhum desses sintomas. 
Nos casos mais graves, é possível que 
haja sequelas permanentes, como a 
fibrose pulmonar, uma doença crônica 
caracterizada pela formação de 
cicatrizes no tecido pulmonar.6 
 Assim, o pulmão expande menos, 
ou com maior dificuldade, com uma 
consequente perda de eficiência nas 
trocas gasosas. Com a redução da 
capacidade respiratória vem a falta de 
ar e o cansaço frequentes.6 
 O fato é que a Covid-19 também pode 
atingir outros órgãos, como coração, 
rins e até o cérebro, por enquanto a 
maioria dos estudos ainda é 
inconclusiva para um mapeamento 
específico da doença, a lista 
de sintomas cresce conforme a 
experiência dos profissionais de 
saúde. 6 
Um estudo realizado com 100 
pacientes em Wuhan mostrou que os 
sintomas mais comuns na infecção do 
novo coronavírus são: 
Febre (83%); 
Tosse (82%); 
Falta de ar (31%); 
Dor muscular (11%); 
Confusão (9%); 
Dor de cabeça (8%); 
Dor de garganta (5%); 
Rinorreia (4%); 
Dor no peito (2%); 
Diarreia (2%); 
Náusea e vômito (1%). 
6 
 
As complicações mais comuns são 
Síndrome Respiratória Aguda Grave – 
SRAG (17-29%), lesão cardíaca aguda 
(12%) e infecção secundária (10%). A 
letalidade entre os pacientes 
hospitalizados variou entre 11% e 
15%.10 
 
DIAGNÓSTICO E EXAMES 
COMPLEMENTARES 
 As suspeitas de COVID – 19 são em 
que os pacientes apresentam alguns 
dos sintomas, que tenham viajado ou 
não cumprido o isolamento social e 
que tenham tido contato com alguém 
com diagnóstico confirmado.4 
 Alguns dos testes mais realizados 
para confirmar o diagnóstico de 
COVID – 19 são a sorologia que é 
realizada após o 14º dia de 
apresentação dos sintomas, o teste 
detecta a presença de anticorpos nas 
amostras de sangue do paciente, o 
que pode indicar se o paciente é 
diagnosticado com a doença ou já teve 
contato com o vírus. E o diagnóstico 
laboratorial realizado por meio de 
técnicas de RT-PCR, onde diagnostica 
a presença de material genético do 
vírus.4 
 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
Entre as pessoas infectadas pelo 
coronavírus, aproximadamente 80% 
têm casos leves de covid-19. Logo, 8 a 
cada 10 pacientes não precisam de 
internação e se recuperam 
completamente sem nenhum 
tratamento específico para a doença. 
Isso acontece porque, normalmente, o 
sistema imune do próprio corpo é 
capaz de combater o vírus sem a 
ajuda de remédios ou de atendimento 
hospitalar.11 
A orientação é que todos os pacientes 
com suspeita de infecção pelo SARS-
CoV-2 busquem atendimento médico. 
O médico irá avaliar o paciente e 
verificar se é necessária a internação 
do paciente. A maioria dos casos pode 
ser tratado em casa.11 
Atualmente, o tratamento para casos 
leves de covid-19 recomendado é 
muito parecido com o feito em outras 
infecções respiratórias causadas por 
vírus, como a gripe. O médico pode 
prescrever remédios para alívio dos 
sintomas, como analgésicos para as 
dores e antitérmicos para controlar a 
febre. É importante notarmos que 
esses medicamentos atuam nos 
sintomas, e não na causa da doença.11 
O médico pode solicitar exames de 
sangue ou de imagem, como o raio-x, 
para avaliar a condição clínica do 
paciente.11 
Desde a descoberta do novo 
coronavírus, a ciência procura um 
tratamento para covid-19 que seja 
seguro e eficaz. Atualmente, mais de 
150 medicamentos estão em estudo, 
entre eles antivirais, anti-inflamatórios, 
anticorpos e combinações de 
diferentes medicamentos. Entretanto, 
até o momento, não existe um 
tratamento específico para a infecção 
pelo SARS-CoV-2.10 
Para os pacientes 
com SRAG (Síndrome Respiratória 
Aguda Grave) o Ministério da Saúde 
traz as seguintes recomendações: 
 Oxigenoterapia suplementar 
imediatamente para pacientes com 
dificuldade respiratória, hipoxemia ou 
choque. 
 Tratamento conservador de fluidos 
https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-covid-19-clinical-features?topicRef=127759&source=see_link
https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-covid-19-clinical-features?topicRef=127759&source=see_link
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/coronavirus/diagnosis-treatment/drc-20479976
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/coronavirus/diagnosis-treatment/drc-20479976
https://www.bbc.com/news/health-52354520
https://www.bbc.com/news/health-52354520
7 
 
quando não houver evidência de 
choque. 
 Antibioticoterapia empírica para tratar 
todos os patógenos prováveis que 
causam SRAG. 
 Não é recomendado o uso rotineiro 
de corticosteroides sistêmicos para 
tratamento de pneumonia viral ou 
SRAG. 
 Monitorar de perto os pacientes com 
SRAG quanto a sinais de 
complicações clínicas como 
insuficiência respiratória e sepse de 
progressão rápida.10 
 
CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS 
O tempo de tratamento varia conforme 
a gravidade do paciente. Por se tratar 
de uma doença nova, a comunidade 
científica pontua que não é possível 
determinar um prazo específico para a 
duração do tratamento. O tratamento é 
feito de forma individualizada e 
progressiva, com um olhar sobre a 
recuperação da funcionalidade do 
paciente, podendo ser feito de forma 
remota ou não, e sempre visando a 
recuperação da aptidão física, melhora 
da falta de ar, da fraqueza muscular, 
restabelecimento da massa muscular, 
incluindo músculos respiratórios.5 
De acordo com os dados 100% dos 
pacientes que passaram por 
internação hospitalar devido a covid-
19 e tiveram comprometimento 
pulmonar a reabilitação é necessária. 
Ressalta-se ainda que idosos e 
portadores de doenças 
cardiovasculares e cerebrovasculares 
preexistentes, geralmente necessitam 
de uma reabilitação mais prolongada.5 
Na primeira fase o atendimento é 
voltado para o retorno de atividades do 
dia a dia como levantar, sentar e 
tomar banho. Em muitos casos 
também são identificadas dificuldades 
motoras e problemas neurológicos em 
função dos longos períodos de 
internação. Ainda não há estudos 
conclusivos sobre a extensão das 
sequelas de Covid-19, porém uma 
parcela significativa dos doentes 
recuperados continua necessitando de 
assistência fisioterapêutica após a alta 
hospitalar.5 
O fisioterapeuta de maneira geral 
trabalha com o fortalecimento dos 
músculos respiratórios, treinos de 
marcha e equilíbrio, melhora da 
capacidade pulmonar e oxigenação 
dos pulmões, treinos de força corporal 
além de orientar os pacientes a 
adaptação das atividades diárias até 
sua alta e retorno das funções 
normais.5
 
O fisioterapeuta atua mais quando o 
paciente já está internado no hospital, 
de diversas formas, a depender do 
quadro de saúde dele. O especialista 
pode incentivar as caminhadas no 
quarto ou realizar atividades 
respiratórias caso o paciente consiga 
realizá-las, além de promover a prática 
de exercícios motores em uma pessoa 
já acamada. Ainda em caso mais 
moderados, o profissional faz 
atividades físicas para evitar que o 
desconforto respiratório evolua para 
um quadro grave e a pessoa necessite 
de uma intubação —ponto de extrema 
importância na evolução da doença. 
Com esses exercícios respiratórios, é 
possível expandir o pulmão para que o 
ar ventile melhor. Isso evitará que ele 
seja intubado no hospital. Mas, se for 
intubado, todas essas práticas 
auxiliam no processo de recuperação, 
evitando mais complicações neste 
período. Além disso, os profissionais 
cuidam ainda do paciente quando ele 
8 
 
necessita da VNI (ventilação não-
invasiva), que possui vários tipos, mas 
uma das mais conhecidas é feita com 
auxílio de uma máscara facial.5 
O fisioterapeuta também pode 
trabalhar no posicionamento de 
pacientes com insuficiência 
respiratória grave e entre tantas 
condutas, a posição prona tem 
chamado a atenção pelos seus 
benefícios à saúde do paciente 
dispneico internado com caso suspeito 
ou confirmado de COVID-19. O 
posicionamentodo paciente em 
pronação altera a mecânica e a 
fisiologia das trocas gasosas, 
resultando em uma melhor oxigenação 
tornando mais efetivas as trocas 
gasosas, reduzindo a compressão 
pulmonar dorsal e potencializando a 
perfusão pulmonar. Estudos realizados 
demonstraram a redução da 
mortalidade em pacientes que 
utilizaram precocemente o 
posicionamento prona melhorando a 
sobrevida entre pacientes com 
síndrome do desconforto respiratório.12 
O fisioterapeuta respiratório hospitalar 
no Brasil tem a autonomia de definir e 
aplicar os parâmetros de ventilação 
mecânica em pacientes intubados. A 
Associação Brasileira de Fisioterapia 
Cardiorrespiratória e Fisioterapia em 
Terapia Intensiva publicou diretrizes 
da Covid-19 que recomendam utilizar 
modo ventilatório controlado a volume 
ou pressão e posição prona quando 
PaO2/ FiO2. A ventilação não 
invasiva (VNI) e cânula nasal de alto 
fluxo, no caso de Covid-19, não devem 
ser estratégias ventilatórias de 
primeira linha. Há um grande risco de 
disseminação do vírus nesta 
modalidade, pois podem ocorrer 
falhas. Quanto à oxigenioterapia, 
indica-se o uso de cateter nasal, e não 
se recomenda o uso de máscaras de 
Venturi e nebulização. Também é 
indicada a máscara de reinalação.13 
 
Figura 5 – 
Ventilador mecânico.14 
 
 
 
 
 
 
 
 figura 6 – paciente utilizando 
 aparelho de respiração não invasiva.14 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
figura 7 – paciente em posição prona, 
Essa posição melhora a oxigenação dos 
Pulmões e em muito caso reduz o tempo 
de intubação.14 
 
 
figura 8 - paciente extubado, realizando 
exercício sentar na cama.14 
 
 
figura 9 – Técnica de tapotagem, 
realizada para o deslocamento das secreções.14 
 
 
 
 
 
10 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. SOBRE A DOENÇA, O QUE É COVID – 19. Ministério da Saúde, Governo 
Federal. Disponível em: <coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca>. Acesso 
em: 20 de Out. de 2020. 
2. CORONAVÍRUS (COVID – 19): ORIGEM, SINAIS, SINTOMAS, ACHADOS, 
TRATAMENTO E MAIS. SanarMed, 2020. Disponível em 
<sanarmed.com/coronavirus-origem-sinais-sintomas-achados-tratamentos>. 
Acesso em 06 de Out. de 2020. 
3. TESTES COVID – 19. Delboni Auriemo, 2020. Disponível em: 
<delboniauriemo.com.br/testes-covid-19>. Acesso em 28 de Out. de 2020. 
4. FUJIWARA, PRISCILLA. CONHEÇA O RT-PCR EM TEMPO REAL, O 
MÉTODO UTILIZADO PARA O DIAGNÓSTICO DE COVID – 19. Secretária 
de Estado de Saúde, 2020. Disponível em: 
<saude.mg.gov.br/component/gmg/story/13013-conheca-o-rt-pcr-em-tempo-
real-metodo-utilizado-para-o-diagnostico-de-covid-19>. Acesso em 31 de Out. 
de 2020. 
5. https://www.scielo.br/j/fm/a/hTQctQ5XrBYyPPjJpCJHYCF/?lang=pt 
 
6. https://www.bbc.com/portuguese/geral-53654692 
 
7. http://200.166.138.167/ojs/index.php/revistaunesc/article/view/245/83 
 
8. https://portal.fiocruz.br/noticia/ocupacao-de-leitos-de-uti-covid-19-e-situacao-
atual-em-13/8 
 
9. https://covid19.who.int/ 
 
 
10. https://www.sanarmed.com/covid-19 
 
11. https://coronavirus.saude.mg.gov.br/blog/157-tratamento-casos-leves-covid19 
 
12. file:///C:/Users/andressa/Desktop/23645-61777-1-PB%20(1).pdf 
 
13. https://www.scielo.br/j/fp/a/8ZmrBKtVkDkDbz9zcdRFxwJ/?lang=pt&format=pdf 
 
14. http://www.hmasp.eb.mil.br/index.php/parcerias-4/369-servico-de-fisioterapia-
do-hmasp 
https://www.scielo.br/j/fm/a/hTQctQ5XrBYyPPjJpCJHYCF/?lang=pt
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https://portal.fiocruz.br/noticia/ocupacao-de-leitos-de-uti-covid-19-e-situacao-atual-em-13/8
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http://www.hmasp.eb.mil.br/index.php/parcerias-4/369-servico-de-fisioterapia-do-hmasp

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