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Trabalho de doenças infecciosas - ANEMIA EQUINA

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS 
ESCOLA DE CIÊNCIAS AGRARIAS E BIOLOGICAS MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
AMANDA MEDEIROS GUIMARÃES
ANA GABRIELLA FERREIRA ARAÚJO BRUNA VITÓRIA GOUVEIA DOURADO
EDILLAYNE OLIVEIRA SANTOS
 LUIZ FERNANDO VILELA MIAKI
 
 
 
 
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Goiânia, abril 
2021
ANA GABRIELLA FERREIRA ARAÚJO BRUNA VITÓRIA GOUVEIA DOURADO
EDILLAYNE OLIVEIRA SANTOS
 LUIZ FERNANDO VILELA MIAKI
 
 
 
 
 
ANEMIA IFECCIOSA EQUINA
 
 
 
 
 
 
 
Este trabalho tem o intuito de complementar a nota de 
Doenças Infecciosas dos Animais do curso de Medicina Veterinária da Pontifícia 
Universidade Católica de Goiás. Orientador: Breno de Faria Vasconcellos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Goiânia, abril 
2021
 
RESUMO 
 
Os eqüídeos animais bastante essenciais quando se diz sobre trabalho a campo. A anemia infecciosa eqüina (AIE), conhecida mundialmente como febre-do-pântano, é considerada uma das principais doenças que prejudicam os eqüídeos. É uma doença infecciosa, viral, transmitida pelo sangue de um animal infectado, picada de insetos hematófagos ou por agulhas, leite, placenta (transmissão congênita), sêmen (acasalamento) e pelo soro imune. A anemia não possui cura. Uma vez o animal infectado, torna-se portador permanente, podendo apresentar ou não os sinais da doença (forma aguda, crônica), constituindo-se numa fonte de infecção para outros eqüinos. 
Palavras chave: equino, anemia, vírus, aie. 
 	 
 INTRODUÇÃO 
 
A anemia infecciosa equina (AIE) é uma afecção cosmopolita dos equinos, conhecida mundialmente como febre-do-pântano, malária equina, AIDS do cavalo, mal do cochilo ou cochilão, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda.
É uma das principais doenças que acometem os equinos, é transmitida por meio do sangue de um animal infectado, picada de insetos hematófagos, por fômites, leite, placenta, sêmen(acasalamento) e pelo soro imune não havendo vacina eficaz e tratamento. O objetivo desse trabalho é apresentar noções básicas sobre anemia infecciosa equina e realizar uma análise crítica.
Na propriedade onde for diagnosticado um foco o criador corre sérios riscos de perder todo o seu patrimônio. Antigamente, os animais ficavam mais nas fazendas, hoje eles facilmente transitam de um lado para outro no Estado, em função de provas que participam, cavalgadas, exposições, sem contar com o a inseminação artificial e coberturas. Muitos criadores não estão preocupados com a sanidade de seus animais não se preocupam que os animais deveriam ser submetidos a testes e passar por uma quarentena antes de ingressarem nas propriedades. O animal positivo para AIE, se não morrer ou for abatido, carregará a doença para o resto da vida, ou seja, ela não tem cura. Cabe ressaltar que de acordo com a legislação brasileira de saúde animal a AIE é uma doença de notificação obrigatória. Portanto, quem tiver conhecimento ou suspeitar de animais doentes deve denunciar aos órgãos de defesa animal.
AIE é uma infecção persistente, resultando em episódios periódicos de anemia, hemorragias, trombocitopenia, leucopenia, supressão transitória da resposta imunológica. Nem todos os animais infectados mostram sinais clínicos. Às vezes os animais visivelmente afetados mostram somente alguns sintomas. Alguns animais com o vírus no sangue nunca mostram sintomas.
 	 
ETIOLOGIA
 O agente etiológico da AIE é o vírus do gênero lentivírus, da família retroviridae, baseado em sua estrutura, organização genética, atividade de trasncriptase reversa e reatividade sorológica cruzada (FENNER et al., 1993; TRAUBDARTZ, 1993). Relacionam-se intimamente com outros lentivírus. É um vírus envelopado, contendo um núcleo de forma cônica e densa. O envelope lipídico do vírus é derivado da membrana plasmática de células do hospedeiro durante a maturação da partícula. Seu genoma é altamente mutável. O vírus é estável entre pH 6,0 e 9,0, mas é parcialmente inativado se incubado em Ph menor que 5,0., para serem inativados precisam estar em temperatura de 56ºC por 30 minutos, mas podem apresentar maior resistência a irradiações e a luz ultravioleta devido ao genoma diplóide.
 
	 
 
A AIE apresenta duas glicoproteínas codificadas no envelope (Gp 90 e Gp 45) e de quatro proteínas não glicosiladas maiores (p26, p15, p11 e p9). A p36 é a principal proteína do núcleo e demonstra especificidade do grupo, enquanto as glicoproteínas associadas ao envelope demonstram atividade de hemaglutinação e são específicas do tipo (HIRSH e ZEE, 2003). As glicoproteínas gP 90 e gP 45 são, provavelmente, exigidas para a penetração do vírus na célula hospedeira e atuam também como imunoestimulantes (TIMONEY et al., 1988).
Segundo Hirsh e Zee (2003), o vírus da Anemia Infecciosa Equina é inativado em poucos minutos por desinfetantes comuns que contêm detergentes. O vírus também é inativado por hidróxido de sódio, hipoclorito de sódio, pela maioria dos solventes orgânicos e pela clorexidina. Quando aquecido a 56ºC por 30 minutos, o vírus da AIE presente no soro eqüino não é infeccioso para outros equinos. Contudo, a 25ºC, ele permanece infeccioso por 96 horas em agulhas hipodérmicas.
PATOGENIA
 
Logo após a infecção, o vírus entra no hospedeiro e tem replicação a altos títulos em macrófagos do fígado, baço, linfonodos, pulmões, rins e adrenais. O aumento da titulação do vírus cursa com o aumento da temperatura corporal.Tem alta concentração de antígenos virais na circulação e tecidos, com produção de anticorpos.
Pode haver erros de cópia do genoma viral, com mutações genéticas, a cópia do DNA inserido no DNA do hospedeiro pode ficar “dormente” por longos períodos, tendo a ausência da expressão viral e ausência da resposta imune do hospedeiro contribui para a persistência viral.
Há a fase aguda(animais soronegativos), hiperagudos e subagudos,a produção de anticorpos é somente 12-14 dias após a infecção = soropositivos. E os animais assintomáticos por períodos superiores a 18 anos. A anemia que surge nessa enfermidade é causada principalmente pela destruição das hemácias, por meio de um mecanismo imunologicamente mediado. Estudos mais sensíveis pela eluição (separação de um sólido de outro por lavagem), têm demonstrado que a imunoglobulina está presente em pequenas quantidades na superfície dos eritrócitos dos cavalos com AIE (TRAUBDARGATZ, 1993)
A anemia tem sido relacionada a supressão da médula, destruição autoimune dos eritrócitos, com hemólise e eritrofagocitose, e falhas no metabolismo do ferro. Vasculite e glomerulonefrite(depósitos de imunocomplexos) e hemorragias(trombocitopenia).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 
As manifestações clínicas no animal infectado pelo vírus da AIE podem ser manifestadas de forma: aguda, crônica, inaparente ou assintomática. 
Na forma aguda da doença é caracterizada por febre de 40,5 á 41ºC, anorexia e acentuada viremia. 
Na forma crônica apresenta manifestações clínicas e anatomopatológicas que envolvem perda de peso, edema, leucopenia, trombocitopenia resultando em hemorragias, letargia, glomerulonefrite e ataxia. 
 CONTROLE E PREVENÇÃO
Como não existe cura, e há a falta de vacinas eficazes, o controle da enfermidade é feito com a identificação, segregação ou sacrifício dos animais positivos. Em áreas onde ocorre a segregação pode-se lançar mão do tratamento suporte, com o objetivo de tratar os sintomas da doença utilizando hepatoprotetores, vitaminas, fluidoterapia, transfusão de sangue e outros medicamentos de acordo com a necessidade.
As medidas de prevenção e controle da AIE deverão ser adotadas nos estados de acordo com as suas condições epidemiológicas peculiares. Em linhas gerais ao detectar-seum foco de AIE, o serviço de defesa deve adotar medidas como interdição da propriedade, notificação do proprietário quanto à proibição do trânsito dos equídeos da propriedade e da movimentação de objetos passíveis de veiculação do vírus da AIE, realização de investigação epidemiológica de todos os animais que reagiram ao teste diagnóstico, incluindo histórico do trânsito, marcação permanente dos equídeos portadores, por meio da aplicação de ferro candente na paleta do lado esquerdo com um “A”, seguido da sigla da unidade federativa (UF), sacrifício ou isolamento dos equídeos portadores, realização de exame laboratorial, para o diagnóstico da AIE, de todos os equídeos existentes na propriedade.
 A desinterdição da propriedade foco só ocorre após realização de dois exames com resultados negativos consecutivos, com intervalo de 30 a 60 dias, nos equídeos existentes, com o objetivo de fortalecer o complexo agropecuário dos equinos, através de ações de vigilância e defesa sanitária animal para prevenir, controlar, e erradicar as principais enfermidades que afetam toda a cadeia produtiva dos equídeos. 
Pode-se concluir que a efetividade de um controle depende da continuidade de um processo diagnóstico e separação de animais, em conjunto com seu manejo relata, a necessidade da manutenção da realização de exames periódicos para que não haja aumento da prevalência da doença na população de equídeos e defende a eutanásia de animais positivos em regiões de baixa prevalência e uma melhoria no controle de trânsito de equídeos, principalmente de tração visto que não há controle no mercado desses animais.
DIAGNÓSTICO
No decorrer de muitos anos, o diagnóstico da Anemia Infeciosa Equina (AIE) era muito difícil devido à falta de animaisde laboratório susceptíveis e de linhagens celulares que possibilitassem o crescimento e consequente estudo do vírus. O diagnóstico da AIE era baseado na sintomatologia clínica, tanto no estágio agudo quanto no crônico da doença, na presença de sideroleucócitos derivados da medula óssea em esfregaços sanguíneos e na histologia por hemossiderose linfonodal, hepática e hiperplasia do retículoendotélio (CORRÊA e CORRÊA, 1992). A identificação da enfermidade dependia somente dos achados clínicos (como sinais de febre recorrente, edema ventral e perda de peso), clínico patológicos (trombocitopenia, anemia, icterícia) e da necropsia (esplenomegalia e glomerulonefrite principalmente). É qualitativa, isto é, identifica o animal portador e não portador, é reconhecida mundialmente como método laboratorial mais importante no diagnóstico da AIE, pela sua alta especificidade, devido ao fato de que a maioria das reações inespecíficas poderá ser identificada pela formação de linhas de “não identidade”, facilidade de execução e alto grau de sensibilidade –em torno de 95% (SELLON, 1993). Se no teste sorológico existia anticorpos contra o antígeno p26, forma-se uma linha de precipitação no encontro desses anticorpos com a p26, que será contínua a linha formada entre o antígeno e o soro padrão positivo. Este teste não consegue detectar animais positivos durante os primeiros 5 a 7 dias dos episódios clínicos, e este animal virá a dar um resultado positivo somente 15 a 25 dias após a inoculação do vírus (Vallée).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Enfermidades como a Arterite Viral Equina e a Babesiose constituem importante diagnóstico diferencial de AIE. O diagnóstico deve ser realizado com a observação das lesões características, Isolamento 
Viral, Inoculação em Cultivo Celular, PCR, ELISA, Soro-Neutralização, Fixação do Complemento (TIMONEY et al., 1988).
COLETA E REMESSA AO LABORATÓRIO
- Validade do exame: 60 dias da data da coleta da amostra. 
-Coleta da amostra: deve ser colhida por médico veterinário inscrito no conselho regional da respectiva UF.
 Este veterinário deve:
 1 -Fazer coleta do material para realizar exame (utilizando uma agulha para cada animal); 
2 -Preencher a requisição em modelo oficial (fornecida pelo laboratório credenciado) sendo necessária para a identificação do animal uma descrição escrita e gráfica de todas as marcas de forma completa e acurada.
 A responsabilidade legal pela veracidade e fidelidade das informações prestadas na requisição é do médico veterinário requisitante, portanto é de suma importância o veterinário coletar a(s) amostra(s), identificá-la(s) e preencher a(s) requisição de forma completa e permitindo a identificação do animal e a propriedade onde ele se encontra. 
O termo de compromisso também deve ser todo preenchido e assinado.
-Procedimentos para recepção de amostras: O laboratório só pode receber o material e dar início ao exame com a amostra (SORO NÃO HEMOLISADO) e requisição preenchida por completo, assinada e com carimbo do médico veterinário (nas 3 vias da requisição). As amostrasdevem ser enviadas em caixas isotérmicas sob conservação em gelo.
CONCLUSÃO
Atráves do estudo e pesquisa sobre a AIE e suas partcularidades, ficou claro o quão notável é essa patologia na equideocultura trazendo a tona grandes prejuízos econômicos aos criadores, principalmente por se tratar de uma doença que não possui vacina para realizar a prevenção que então seria mais efetiva e eficaz. 
Além da ausência da vacina e de um controle e prevenção ainda não completamente eficiente , existem aspectos da doença ainda complexos para estudiosos , tornando assim a anemia infecciosa equina uma patologia potencialmente fatal aos animais . Os estudos iniciais desta doença foram realizados na França, no século XIX e, atualmente, apresenta distribuição mundial.
O diagnóstico atráves dos sinais clinícos e de testes laboratoriais qualitativos e quantitativos sendo dividido entre diagnóstico e diagnóstico diferencial quando realizado precocemente pode amenizar o avanço agressivo da doença. 
Considerando os fatores descritos, AIE pode ser considerada uma das principais doenças que acometem equideos, animais essenciais para o setor agropecuário . E, até o momento a prevalência e distribuição da AIE são desconhecidas no, levantamentos soro epidemiológicos que determinassem a prevalência e distribuição desta enfermidade seriam o passo inicial para estabelecer medidas sanitárias adequadas para o controle beneficiando todos os envolvidos neste importante agronegócio.
ANÁLISE CRÍTICA
Neste artigo foi-se discutido sobre a anemia infecciosa equina que é considerada uma das principais doenças infecto-contagiosas da equideocultura brasileira também conhecida como Febre dos Pântanos ,“Swamp Fever”, AIDS do cavalo, Mal do Cochilo ou Cochilão. 
Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma infecção persistente que resulta em episódios periódicos de febre, anemia, hemorragias, redução no número de glóbulos brancos e plaquetas com supressão transitória da resposta imunológica. Sinais clínicos como perda de peso, depressão, desorientação, andar em círculos e febre têm sido observados, no entanto, muitos animais portadores assintomáticos, não apresentam qualquer sinal clínico associado à AIE, a anemia infecciosa equina tem como agente etiólogico o virus da anemia infecciosa equina, oficialmente classificado na subfamília Lentivirinae, da família Retroviridae, baseado em sua estrutura, organização genética, atividade de transcriptase reversa e reatividade sorológica cruzada, o diagnóstico laboratorial é de fundamental importância para detecção dos portadores da doença sendo um procedimento indiretamente preventivo para a patologia em questão. 
A AIE é um entrave para o desenvolvimento da equideocultura, por ser uma doença transmissível e incurável, acarretando prejuízos aos proprietários que necessitam do trabalho desses animais e aos criadores interessados na melhoria das raças, além de impedir o acesso ao mercado nacional e internacional de cavalos atletas trazendo então prejuízo econômico aos envolvidos, vale ressaltar que não existe vacinas produzidas para prevenção da AIE, oque é prejudicial já que os equinos são ferramentas de trabalho essenciais à pecuária de corte, a qual é desenvolvida extensivamenteno Brasil.
A AIE é uma doença infecciosa, provocada por vírus, transmitida por meio do sangue de um animal infectado, picada de insetos hematófagos ou por agulhas, leite, placenta (transmissão congênita), sêmen (acasalamento) e pelo soro imune. A anemia não tem cura. Uma vez o animal infectado, torna-se portador permanente, podendo apresentar ou não os sinais da doença (forma aguda, crônica), constituindo-se numa fonte de infecção para outros equinos, muito sobre a patogenia da anemia infecciosa equina ainda não é compreendida. Contudo, em geral se admite que a anemia, glomerulonefrite, hepatite e a linfadenopatia resultam da deposição de imunocomplexos, um dos aspectos da doença que também é pouco compreendido é o fato de a complexidade da resposta imunológica do hospedeiro permitir a sobrevivência do vírus, ao mesmo tempo em que acarreta hipergamaglobulinemia.
O controle e prevenção dessa doença é tão complicado quanto a compreensão dos seus aspectos, porém como tentativa de conter a disseminação do vírus dentre a população de equideos, têm sido objetivadas medidas de controle e prevenção, também a criação de uma vacina eficaz contra infecções por lentivírus permanece sendo uma grande prioridade na medicina humana quanto na medicina veterinária, mas apesar dos estudos e esforços para tal feito não há atualmente vacina eficaz contra a AIE. Naturalmente e experimentalmente os animais infectados pelo vírus da AIE controlam com êxito a replicação viral e a doença dentro de poucos meses, tornando-se portadores assintomáticos, porém o sacrifício ou o isolamento de eqüídeos portadores da AIE deverá ser determinado segundo as normas estabelecidas pelo Departamento de Defesa Animal, após análise das medidas propostas pelo CECAIE.
O diagnóstico da Anemia Infecciosa Equina é feito com base na identificação da doença transmitida dependia apenas dos achados clínicos (como sinais de febre recorrente, edema ventral e perda de peso), clínico patológicos (trombocitopenia, anemia, icterícia) e da necropsia (esplenomegalia e glomerulonefrite principalmente) ou atráves de testes qualitativos ou quantitativos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 
 
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Anemia Infecciosa Eqüina – Revisão de literatura 
BRASIL. Instrução Normativa da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento número 16, de 18 de Fevereiro de 2004. 
MAIA, C.A. et al. Anemia Infecciosa Eqüina – Revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 5, N. 11, Ed. 158, Art. 1067, 2011.

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