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Compensação Ambiental - Aula 3 - INEMA-BA

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Aula 3 - Cálculo do Valor da 
Compensação Ambiental
1
APA Lagoa Encantada
https://www.oeco.org.br/noticias/o-mapa-de-tesouros-ameacados-na-bahia/
No Brasil, a avaliação de impacto ambiental e o
licenciamento de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras constituem instrumentos
para a execução da Política Nacional de Meio
Ambiente, Lei nº 6938/1981.
Os órgãos ambientais estaduais dispõem de
autonomia para definição dos próprios
procedimentos e critérios para o licenciamento
ambiental, embasados em legislações específicas,
respeitados os limites estabelecidos por
instrumentos normativos federais.
2
Cálculo do Valor da Compensação Ambiental
3
Cálculo do Valor da Compensação Ambiental
No processo de licenciamento de 
empreendimentos ou atividades, sendo 
identificada a obrigação de apoiar a implantação e 
manutenção de unidades de conservação, 
prevista no art.36 da Lei Federal nº 9.985/2000, o 
próximo passo é definir qual o valor que o 
empreendedor deverá desembolsar. 
Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação -SNUC
• Lei Federal n° 9.985, de 18 de julho de 2000.
• Decreto Federal n° 4.340, de 22 de agosto de 2002.
• Decreto Federal n° 6.848, de 14 de maio de 2009.
• Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente
n° 371, de 05 de abril de 2006
4
Base Legal
5
Lei Federal n° 9.985 /2000 
Art. 36.§ 1o O montante de recursos a ser destinado pelo
empreendedor para esta finalidade não pode ser inferior a
meio por cento dos custos totais previstos para a
implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado
pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de
impacto ambiental causado pelo empreendimento.
(Vide ADI 3378, de 2008)
Em 2004, a CNI –
Confederação Nacional da 
Indústria, propôs a 
ADI 3378, alegando a 
inconstitucionalidade da 
compensação ambiental.
Base Legal
6
STF - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE: 
ADI 3378 (2008)
“Inconstitucionalidade da expressão "não pode ser inferior 
a meio por cento dos custos totais previstos para a 
implantação do empreendimento", no § 1º do art. 36 da 
Lei nº 9.985/2000. O valor da compensação-
compartilhamento é de ser fixado proporcionalmente ao 
impacto ambiental, após estudo em que se assegurem o 
contraditório e a ampla defesa. Prescindibilidade da 
fixação de percentual sobre os custos do 
empreendimento.”
STF - ADI: 3378 DF, Relator: CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 09/04/2008, Tribunal Pleno, 
Data de Publicação: DJe-112 DIVULG 19-06-2008 PUBLIC 20-06-2008 EMENT VOL-02324-02 PP-
00242
Base Legal
7
Cálculo do Valor da Compensação Ambiental
Com essa decisão sobre a ADI 3378, não houve 
alteração na redação do § 1º do art. 36 da Lei nº 
9.985/2000 (*), porém, os regramentos 
posteriores, passaram a adotar que o percentual 
máximo seria de 0,5% sobre os custos totais 
do empreendimento. 
(*) Foi acrescida a observação “Vide ADI 3378, de 2008”.
Base Legal
SNUC
Fórmula
CA = VR x GI
CA = Valor da Compensação Ambiental
VR = somatório dos investimentos necessários para 
implantação do empreendimento 
GI = Grau de Impacto nos ecossistemas, podendo atingir 
valores de 0 a 0,5%.(*)
8
(*) Conforme Decreto Federal n° 6.848/2009.
9
SNUC
Âmbito 
Federal
O IBAMA estabelecerá o grau de impacto a partir de 
EIA/RIMA. Serão considerados somente os impactos 
ambientais negativos causados aos recursos 
ambientais, excluindo riscos da operação do 
empreendimento, não podendo haver redundância de 
critérios.
O impacto causado será levado em conta apenas uma 
vez.
O cálculo deverá conter os indicadores do impacto 
gerado pelo empreendimento e das características do 
ambiente a ser impactado.
A compensação ambiental poderá incidir sobre cada 
trecho, naqueles empreendimentos em que for emitida 
a licença de instalação por trecho
10
Âmbito 
Federal
•Para o cálculo da compensação ambiental serão 
considerados os custos totais previstos para 
implantação do empreendimento e as informações 
deverão ser apresentadas antes da emissão da licença 
de instalação.
•Não serão incluídos no cálculo da compensação 
ambiental os investimentos referentes aos planos, 
projetos e programas exigidos no procedimento de 
licenciamento ambiental para mitigação de impactos, 
bem como os encargos e custos incidentes sobre o 
financiamento do empreendimento, inclusive os relativos 
às garantias, e os custos com apólices e prêmios de 
seguros pessoais e reais.
•Não será exigido o desembolso da compensação 
ambiental antes da emissão da Licença de Instalação
SNUC
Sistema Estadual de Unidades de 
Conservação – SEUC
• Lei Estadual n° 10.431, de 20 de dezembro de 2006.
• Decreto Estadual 14.024, 06 de junho de 2012.
• Decreto Estadual nº 16.988 de 25 de agosto de 
2016 e Anexo Único.
11
Base Legal
Base Legal
12
Decreto Estadual 16.988/ 2016
Art.1º. “Nos casos de licenciamento ambiental de
empreendimentos de significativo impacto ambiental,
assim considerado pelo órgão ambiental competente, com
fundamento em estudo de impacto ambiental e
respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é
obrigado a apoiar a implantação e manutenção de
unidade de conservação do Grupo de Proteção
Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no
regulamento desta Lei.”
13
Cálculo do Valor da Compensação Ambiental
No estado da Bahia, no processo de 
licenciamento de empreendimentos ou atividades, 
são considerados de significativo impacto 
ambiental aqueles enquadrados como 
“Classe 6 - grande porte e alto potencial” 
poluidor, para os quais são exigidos o EIA/RIMA.
14
Decreto Estadual 14.024/2012
Art. 109 – “A classificação de empreendimentos e atividades
obedecerá a seguinte correspondência:(...)”
“VI -Classe 6 - grande porte e alto potencial poluidor.”
Base Legal
Potencial Poluidor Geral
P M A
Porte do P 1 2 4
Empreendimento M 2 3 5
G 4 5 6
Legenda: P = pequeno, M = médio, G = grande, A = alto e os números indicam a respectiva classe.
15
Decreto Estadual 14.024/2012
Art. 110, Inciso III : “Empreendimentos e atividades
enquadrados na classe 6 serão objeto de licenciamento
ambiental, obedecendo as etapas de LP, LI e LO, antecedido
de Estudo Prévio de Impacto Ambiental e respectivo
Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA, definido no art.
92, inciso I, deste Decreto.”
Base Legal
Base Legal
16
SEUC
Fórmula
CA = VR x GI
CA = Valor da Compensação Ambiental
VR = somatório dos investimentos necessários para 
implantação do empreendimento
GI = Grau de Impacto nos ecossistemas, podendo atingir 
valores de 0,25 a 0,5%.
17
SEUC
Âmbito 
Estadual •O valor da Compensação Ambiental - CA será calculado pelo INEMA no curso do processo de 
licenciamento ambiental, de acordo com o grau de 
impacto causado, a partir do EIA/RIMA, e os custos 
totais de implantação do empreendimento. Serão 
considerados apenas os impactos ambientais 
negativos e não mitigáveis sobre o meio ambiente.
•O impacto causado será levado em conta apenas 
uma vez no cálculo.
•O empreendedor deverá destinar a título de 
compensação ambiental até 0,5% do custo previsto 
para a implantação do empreendimento.
18
Âmbito 
Estadual
•Não serão incluídos no cálculo do CA os 
investimentos referentes aos planos, projetos e 
programas exigidos no procedimento de 
licenciamento ambiental para mitigação de 
impactos, bem como os encargos e custos incidentes 
sobre o financiamento do empreendimento, inclusive 
os relativos às garantias, e os custos com apólices e 
prêmios de seguros pessoais e reais.
•Em se tratando de ampliação ou modificação do 
empreendimento ou atividade, o empreendedor 
deverá apresentar declaração dos custos associados à 
alteração pretendida, devidamente acompanhada de 
demonstrativo contábil.
•Nos casos de empreendimento em que a Licença de 
Instalação ou equivalente for emitida por trecho, o VR 
será calculado com base nos investimentos que 
causam impactos ambientais, relativos ao trecho.
SEUC
19
Âmbito 
Estadual
•O valordo GI deverá integrar o texto da Licença 
Prévia ou licença equivalente.
•A apuração dos investimentos necessários para 
implantação do empreendimento - VR será realizada 
pelo INEMA a partir da declaração dos custos totais do 
empreendimento ou atividade e respectivos 
documentos comprobatórios apresentados pelo 
empreendedor, em moeda nacional corrente, por 
ocasião do requerimento da Licença de Instalação 
ou licença equivalente.
O CA será definido pelo INEMA antes da emissão da 
Licença de Instalação ou licença equivalente
SEUC
20
Licença Prévia ou 
licença equivalente• GI = Grau de Impacto
Licença Prévia ou licença 
equivalente
• VR = Valor de Referência
No requerimento da 
Licença de Instalação ou 
licença equivalente
• CA = Valor da Compensação 
Ambiental
Antes da emissão da 
Licença de Instalação ou 
licença equivalente
SEUC
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
21
CA = VR X GI
CA = Compensação Ambiental
VR = Valor de Referência
GI = Grau de Impacto
Valor de Referência -VR
• O VR tem como base os custos totais de implantação do
empreendimento ou atividade.
• Não serão incluídos:
• os investimentos referentes aos planos, projetos e programas
estabelecidos no procedimento de licenciamento ambiental para
mitigação de impactos, desde que estes não sejam exigidos
pela legislação ambiental, conforme determina a Resolução
CONAMA 371/2006 ( Art.3º , parágrafos 1º e 2º).
• os encargos e custos incidentes sobre o financiamento do
empreendimento ou atividade, inclusive os relativos às garantias,
e os custos com apólices e prêmios de seguros pessoais e reais.
22
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
C:/Users/Marlei/Desktop/COGEF/Curso CA/Curso CA- Módulos/Slides/Planilha Modelo Básica- VR.pdf
23
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Componente 1: Custos para implantação do
empreendimento ou atividade . Ex: Projetos de
Urbanismo e engenharia; Estudos Ambientais (EIA/RIMA);
Topografia e agrimensura; construção das edificações e
canteiro de obras, dos sistemas de abastecimento, dentre
outros. Poderão ser incluídos outros itens.
Componente 2: Custos por Condicionante da LP.(*)
Planilha Modelo Básica para Formação do Valor de 
Referência do Empreendimento
(*) Devem ser informados os custos de todas as condicionantes, mesmo 
aquelas que poderão ser excluídas do cálculo.
C:/Users/Marlei/Desktop/COGEF/Curso CA/Curso CA- Módulos/Slides/Planilha Modelo Básica- VR.pdf
24
Planilha Modelo Básica para Formação do Valor de 
Referência do Empreendimento
Grau de Impacto -GI
O Grau de Impacto visa contabilizar os impactos
negativos ocorridos diretamente sobre os recursos
ambientais e depende da relevância do ambiente
afetado e da intensidade da pressão que o
empreendimento ou atividade irá exercer sobre
aquele ambiente, sendo resultado do somatório entre a
Relevância Ambiental (RA) e o Indicador de Áreas
Protegidas (IAP), podendo atingir valores de 0,25% a
0,5%.
25
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
C:/Users/Marlei/Desktop/COGEF/Curso CA/Curso CA- Módulos/Slides/Planilha Modelo Básica- VR.pdf
Grau de Impacto - GI
GI = Grau de Impacto
RA = Relevância Ambiental
IAP = Indicador de Áreas Protegidas
Importante!
- Valor máximo do GI: 0,5%
- Valor mínimo do GI: 0,25%
26
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Relevância Ambiental – RA
A Relevância Ambiental (RA) será calculada
considerando o cruzamento entre o Indicador de
Relevância Ambiental (IRA) e a significância do
impacto ambiental relacionado às atividades e
empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental
passíveis de EIA/RIMA.
A RA terá seu valor variando entre 0,25% e 0,4%.
27
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Relevância Ambiental – RA
Quadro 01 do Anexo único de Decreto Estadual 16.988/2016 
(Anexo IV do Decreto Estadual 14.024/2012).
Indicador de 
Relevância 
Ambiental
Nível de significância do 
impacto
Nível 1 Nível 2 Nível 3
Muito Baixa 0,25 0,27 0,30
Baixa 0,27 0,30 0,32
Média 0,30 0,32 0,35
Alta 0,32 0,35 0,37
Muito Alta 0,35 0,37 0,40
28
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Indicador de Relevância Ambiental - IRA
O Indicador de Relevância Ambiental (IRA) será obtido a partir do
MAP-Mapa de Relevância Ambiental do Estado da Bahia (*),
composto por um gradiente de valores ambientais, que
representam atributos físicos e biológicos que se deseja preservar,
por sua função ecológica e hidrológica ou sua insubstituibilidade, de
acordo com sua importância para a conservação ambiental no
Estado da Bahia.
29
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
(*)http://geobahiamap.seia.ba.gov.br/geobahiav6/interface/map.htm?kl27949b9c3uff5g1p8f0kd4d3
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Indicador de Relevância Ambiental (IRA)
30
Nível de significância do impacto
A significância do impacto ambiental das atividades
passíveis de EIA/RIMA no Estado da Bahia foram
relativizados de modo a consignar sua gradação entre
níveis, sendo o Nível 1 o mais baixo e o Nível 3 o mais
alto, conforme Quadro 3 do Anexo único de Decreto
Estadual 16.988/2016.(*)
(*) Anexo IV do Decreto Estadual 14.024/2012.
31
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Aula 3- Exercício aula de cálculo/Quadro 03 - Nivel Significância das atividades.pdf
32
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
33
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Nível de Significância do Impacto por Atividade
34
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Fica reservada ao órgão ambiental 
licenciador a prerrogativa de 
arbitrar ou alterar os níveis de
significância do impacto, quando 
da análise do EIA/RIMA, em 
função das peculiaridades do
empreendimento ou atividade ou 
em caso destes não estarem 
previstos no Quadro 3.
Indicador de Áreas Especialmente Protegidas – IAP
• O Indicador de Áreas Protegidas (IAP) expressa a
existência ou não de influência direta ou indireta da
atividade ou empreendimento em áreas
especialmente protegidas.
• O tipo de influência da atividade ou empreendimento
será definido de acordo com as delimitações das
áreas de influência dos meios físico e biótico
estabelecidas durante o processo de Avaliação de
Impacto Ambiental, considerando sempre as áreas
de influência mais abrangentes.
35
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Indicador de Áreas Protegidas (IAP)
Quadro 02 do Anexo único de Decreto Estadual 16.988/2016 (*) 
(*) Anexo IV do Decreto Estadual 14.024/2012.
36
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
Decreto nº 16.988/2016 (Arts.5º e 6º):
• Da decisão do cálculo do CA caberá pedido de
reconsideração à autoridade que proferiu a decisão,
no prazo de 20 dias, a contar da ciência. Caso não seja
atendido o pedido de reconsideração, caberá recurso ao
Diretor Geral do INEMA, como última instância, no prazo
de 20 dias, a contar da ciência da negativa do pedido de
reconsideração.
• Fixado em caráter final o CA, o processo deverá ser
encaminhado à SEMA, para adoção dos
procedimentos necessários à assinatura do TCCA.
37
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
38
Metodologia Aplicada no Estado da Bahia
39
Vamos exercitar??
o Dados EIA/RIMA do Reserva Baiana
o Planilha de custos da Fase 1 do Reserva Baiana.
o http://geobahiamap.seia.ba.gov.br/geobahiav6/interface/ma
p.htm?kl27949b9c3uff5g1p8f0kd4d3
40
Referência para coleta de dados (*)
• Reserva Baiana – Fase 1(*)
o Empreendedor: Bahia Empreendimentos Imobiliários Ltda
o Município: Itacaré/Ba
Calcular o valor da CA, conforme dados a abaixo:
(*) Os nome e dados apresentados são fictícios e/ou foram adaptados para fins didáticos.
Aula 3- Exercício aula de cálculo/Reserva Baiana_ Dados EIA_RIMA-adaptado_anexos.pdf
Aula 3- Exercício aula de cálculo/Planilha Modelo Básica- VR_ Exercício_ok.pdf
http://geobahiamap.seia.ba.gov.br/geobahiav6/interface/map.htm?kl27949b9c3uff5g1p8f0kd4d3
 Calcular o VR.
 Calcular o GI:
• Para encontrar o RA:
o Identificar a natureza da atividade;
o Definir seu Nível de Significância;
o Espacializar empreendimento no MAPe gerar relatório;
o Definir o Índicador de Relevância Ambiental;
o Definir o valor do RA.
Roteiro
41
• Para encontrar o IAP:
o Verificar no EIA do empreendimento se as áreas de
influência direta (ADA e AID) e indireta (AII) se sobrepõem:
UC, APP, Zona de Amortecimento de UC e Cavidades
Naturais;
o Identificar os valores na tabela do IAP e somá-los até o
limite de 0,1.
Calculando o GI:
o Somar o valor do RA ao do IAP para obter o GI (O
resultado obtido é expresso em %).
Roteiro
42
 Calculando o Valor da Compensação Ambiental ( CA):
Resolução
43
CA = VR X GI
Link para resolução:
 Exercício resolvido.
44
Agora que já sabemos como 
calcular o valor a ser 
desembolsado pelo 
empreendedor, vamos assistir 
as próximas aulas e entender 
como será definida a destinação 
e aplicação destes recursos, 
assim como, a obrigações da 
Compensação Ambiental 
poderão ser executadas.
 BRASIL. Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, 1o, incisos I, II, III e VII da 
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras 
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. Acesso em: 02/04/2020.
• BRASIL. Decreto Federal nº 4.340, de 22 de agosto de 2002. Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de 
julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dá 
outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4340.htm. Acesso 
em: 02/04/2020.
• BRASIL. Decreto Federal nº 6.848, de 14 de maio de 2009. Altera e acrescenta dispositivos ao Decreto no 
4.340, de 22 de agosto de 2002, para regulamentar a compensação ambiental. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D6848.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%206.848%2C%20DE%2014,vista%20o%20
disposto%20no%20art. Acesso em: 15/06/2020.
 BRASIL. Resolução CONAMA nº 371 de 05 de abril de 2006. Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais 
para o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e controle de gastos de recursos advindos de compensação 
ambiental, conforme a Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza-SNUC e dá outras providências. Disponível em:
http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=493. Acesso em 02/04/2020.
 BAHIA. Lei Estadual nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a Política de Meio Ambiente e de 
Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia e dá outras providências. Disponível em:
http://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/lei-no-10431-de-20-de-dezembro-de-2006. Acesso em: 
15/06/2020
Referências
45
 BAHIA. Decreto Estadual nº 16.988, de 25 de agosto de 2016. Regulamenta a Compensação Ambiental 
de empreendimentos de significativo impacto ambiental, nos termos dos arts. 58 a 61 da Lei nº 10.431, de 
20 de dezembro de 2006, e dá outras providências. Disponível em: 
http://www.legislabahia.ba.gov.br/documentos/decreto-no-16988-de-25-de-agosto-de-2016. Acesso em 
02/04/2020.
 Ação Direta de Inconstitucionalidade: ADI 3378 DF. Acesso em 11/06/2020. 
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/753457/acao-direta-de.-inconstitucionalidade-adi-3378-df .
Referências
46
47

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