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PRÁTICA SOBRE VÉRTEBRAS TORÁCICAS, LOMBARES, SACRO, COSTELAS E ESTERNO

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GABRIELA C. SOARES DOS SANTOS - ANATOMIA VETERINÁRIA – VET101 
APANHADO DA COLUNA VERTEBRAL: 
Cada segmento da coluna vertebral tem uma 
denominação específica: 
→ Segmento cervical são as 7 vértebras que 
constituem o pescoço. 
→ Segmento torácico são as vertebras que 
constituem o tórax. 
No cão são normalmente 12 vértebras. 
→ Esqueleto/porção lombar que 
corresponde a região abdominal do animal e 
varia entre as espécies. 
No cão são 6 vértebras. 
→ Vértebras sacrais são um conjunto de 
vertebras que normalmente se fundem 
completamente formando a partir de uma 
sinostose um único osso chamado Sacro. 
O sacro possui uma função cabal na 
locomoção do animal, mantendo diretamente 
conectado, através da uma diartrose 
(articulação verdadeira), com o osso coxal que 
é o arcabouço pélvico conectado ao osso 
fêmur. 
Obs.: Sinsarcose é uma articulação 
através de músculos – uma articulação 
não verdadeira – é o que ocorre entre a 
escápula e o esqueleto axial. Isso 
permite a grande movimentação da 
escápula. 
 
Sacro de quino, última vértebra sacral ainda não 
está fundida porque o animal era jovem. 
O membro apendicular pélvico – membro 
trator – é o responsável por dar a tração para 
o movimento do animal, toda a força que o 
animal executar com o membro pélvico, contra 
o solo, vai ser diretamente transmitido para a 
coluna vertebral, não há perda de força ao 
executar esse movimento. 
O esqueleto apendicular torácico, por ter uma 
grande movimentação entre ele e o e. axial, 
vai acabar fazendo um certo amortecimento e 
uma grande mobilidade, servindo como 
membro direcionador do movimento. 
❖ Força de empurrar: membro pélvico 
❖ Direcionamento: membro torácico. 
→ Segmento coccígeo/caudal forma a 
cauda do animal, o número de vértebras varia 
até mesmo na mesma espécie. 
 
Vista Cranial da estrutura básica de uma 
vértebra. 
 
Vista dorsal da coluna cervical de um cão. 
 
Localização e quantidade vértebras caninas. 
SEGMENTOS VERTEBRAIS 
O segmento cervical é extremamente livre, 
permite a movimentação da cabeça do animal. 
O segmento torácico, lombar e sacral (pélvico) 
formam uma coluna de sustentação, como o 
arco de uma ponte. Isso é extremamente 
importante, pois, a região ventral do tronco do 
animal é praticamente um “tirante” (de fora a 
fora) principalmente muscular – com exceção 
do segmento que está no esterno – e que 
acaba funcionando como forças de 
distribuição. Então, quando o animal pisa no 
solo, a gravidade vai atuar nas extremidades 
e a tendência desse arco tornar-se mais reto, 
com um movimento de diminuição. 
A musculatura do abdômen, principalmente, 
vai fazer com que o arco seja mantido e com 
isso há uma extrema eficiência na 
manutenção de um corpo na sua posição de 
estação ou até mesmo na sua posição de 
movimentação. 
Coluna de sustentação em forma de arco. 
Os segmentos são conhecidos como: 
C = cervical 
T = torácico 
L = lombar 
S = sacral 
CL = caudal 
Nesse caso, quando é preciso identificar uma 
única vértebra, é necessário indicar apenas o 
termo e o número. 
Exemplo: primeira vértebra lombar é a L1. 
As vértebras torácicas, as costelas e o esterno 
em conjunto formam o arcabouço torácico e 
fecham a caixa torácica de uma forma 
extremamente importante, pois, protege os 
órgãos de imediata vitalidade – coração e 
pulmão. 
Esse arcabouço ósseo permite a mecânica 
respiratória adequada. 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
A característica de uma vértebra torácica é o 
processo espinhoso – processo dorsal – bem 
exagerado em relação as outras vértebras. 
Observando no sentido dorsal para ventral, 
existe a continuidade da vértebra torácica com 
uma articulação para com a costela. 
Processo espinhoso das vértebras torácicas de 
bovino. Se apresentam maiores na região do 
membro torácico, fornecendo uma grande 
amplitude para a fixação de músculos, inclusive 
ajudar no cíngulo escapular. 
Ao restante possuem os mesmos 
componentes de outras vértebras: 
Corpo → Com uma extremidade cranial que 
se articula a outra vértebra imediatamente 
cranial a ela. E uma face articular caudal que 
vai se articular com outra vértebra 
imediatamente caudal a ela. 
Arco vertebral → Que acaba por formar o 
forame/canal vertebral que é o ponto de 
passagem da medula espinhal. 
Associados ao corpo e ao arco estão os 
processos. 
Processo transverso → localizados na lateral 
das vértebras. 
Obs.: O processo transverso é mais 
aumentado na região lombar graças a 
uma adaptação evolucionária para 
existir uma sustentação para os 
músculos da parede do abdômen. 
Funcionam como as costelas para o 
tórax. 
Processo transverso vért. lombares de caprino 
 
As vértebras torácicas possuem articulações 
para com o corpo e arco de outras vértebras: 
- Processos articulares craniais e caudais: 
ao articular uma vértebra a outra, além dos 
corpos se articularem, os processos 
articulares do arco vertebral também vão se 
articular. 
Na articulação de uma vértebra com a outra é 
possível observar a incisura vertebral caudal 
de uma vértebra e a incisura vertebral cranial 
da outra. Ao uni-las temos o forame vertebral 
lateral, por onde passa um nervo. 
Obs.: A costela também possui 
estrutura articulares que se articulam 
no corpo da vértebra e no processo 
transverso. 
A fóvea costal está no corpo da vértebra, cada 
vértebra possui duas fóveas uma cranial e 
outra caudal, e é onde a costela se articula. 
Assim a costela se mantém entre duas 
vértebras torácicas. 
Essa articulação faz com que a cabeça da 
costela tenha duas faces articulares, uma 
cranial e outra caudal. 
Obs.: Nas aves só há uma fóvea costal 
que fica bem no centro do corpo da 
vértebra. 
 
Além disso, há um fator limitante na 
movimentação da costela, que é a fóvea 
articular transversa (uma face da vértebra) 
responsável por se articular com a face 
articular transversa da costela. 
Essas articulações fazem com que a 
movimentação da costela seja no sentido das 
laterais e não no sentido de cima para baixo. 
Isso é importante para a mecânica 
respiratória. 
Quando há a movimentação das costelas, 
mediado pela articulação fóvea 
transversa/face transversa, a parede do tórax 
se expande. Como todas as costelas estão 
conectadas pelos músculos intercostais, o 
movimento vai gerar uma dilatação latero 
lateral, permitindo a entrada do ar via traqueia. 
QUADRANTES 
 As características acima formam em toda a 
coluna vertebral, mas principalmente, no 
segmento lombar, 4 quadrantes (2 
dorsalmente e 2 ventralmente) que 
correspondem a 4 grupos musculares, 
ocupantes desses quadrantes. 
Dorsolateralmente a esquerda e direita do 
animal, há a ocupação de uma grande massa 
muscular que vai de fora a fora. 
Ventrolateralmente, a direita e esquerda do 
animal ocorre a mesma coisa. 
Se existir uma contração dos grupamentos 
musculares dorsais a coluna faz o movimento 
de elevação, o empinamento. 
Se existir uma contração dos grupamentos 
musculares ventrais a coluna faz um 
movimento de encolhimento em direção ao 
solo. 
Se existir uma contração dos grupamentos 
musculares dorsais e ventrais apenas do lado 
esquerdo a coluna se movimenta dobrando 
para a esquerda (serpenteamento). 
Se existir uma contração dos grupamentos 
musculares dorsais e ventrais apenas do lado 
direito a coluna se movimenta dobrando para 
a direita (serpenteamento). 
O grupamento de músculos dorsais é 
chamado de Epiaxiais e os ventrais são 
chamados de Hipoaxiais. 
Todo movimento da coluna vertebral, em 
todas as espécies, depende dessas massas 
musculares. 
VÉRTEBRAS LOMBARES 
Na articulação entre duas vértebras lombares, 
além da conexão entre os corpos vertebrais, 
está o arco vertebral. Também possuem 
processo espinhoso e processo transverso, 
esse mais aumentado e longo. Isso possibilita 
a sustentação dos músculosEpiaxiais e 
Hipoaxiais. (P. transverso pode ser mais 
evidente nos animais de grande porte e 
menos nos outros animais) 
Obs.: Os músculos Epiaxiais são muito 
grandes e fortes, Os Hipoaxiais são 
menos desenvolvidos, pois, recebem 
ajuda dos músculos da parede do 
abdômen (sinergistas), e são usados 
de forma menos efetiva. 
SACRO 
Os sacros das diferentes espécies trazem 
como estrutura comum a asa do sacro, que é 
uma fusão entre os processos transversos 
(principalmente da 1° vértebra sacral). 
Essa asa irá se articular com o osso coxal, em 
tipo diartrose (art. móvel de cartilagem 
hialina). O movimento feito membro pélvico e 
osso coxal é diretamente transmitido ao sacro 
e coluna vertebral. 
Há características especificas entre as 
espécies: 
- Bovinos tem a formatação de uma crista 
mediana dorsal formada pelos processos 
espinhosos das vértebras sacrais. 
 
 
- Equinos o processo espinhoso é separado. 
 
- Suínos não existe a crista nem os processos 
espinhosos individuais. 
- No caprino também há crista mediana bem 
desenvolvida. 
Entre as vértebras, no caso mostrado, do 
sacro com a última vértebra lombar há o 
espaço interarcual, importante para a 
execução da anestesia tipo raquidiana ou 
epidural. 
No sacro também existem os forames pélvicos 
para a passagem de nervos e substituição dos 
forames vertebrais laterais. 
Sacro bovino. 
COSTELA 
O que caracteriza o tórax é a presença de das 
costelas. 
Possui corpo longo e é um osso irregular 
alongado. 
Na extremidade proximal há a cabeça da 
costela e o processo transverso, chamado de 
tubérculo da costela. Nesse tubérculo está a 
fóvea articular para o processo transverso de 
uma vértebra. E na cabeça da costela temos 
faces articulares para a fóvea articular caudal 
de uma e cranial da outra vértebra. 
Costela bovina. 
 
 
Costela bovina. 
As costelas podem ter formatação diferente ao 
longo do tórax. A 1° é menor com um 
tubérculo maior, por exemplo. Na última não 
há uma separação muito evidente entre a 
cabeça e o tubérculo da costela. Isso varia 
entre os animais. 
A formatação arqueada da costela é 
importante, pois, quando a costela é 
tracionada caudalmente, também será 
tracionada lateralmente, fazendo com que 
todo o tórax se dilate para o mecanismo 
respiratório. 
ESTERNO 
Estrutura presente na junção das 
extremidades ventrais das costelas, fica na 
região ventral. 
 
O esterno é como uma ‘mini coluna vertebral’, 
possui metâmeros chamados de esternébras. 
A esternébra também permite a 
movimentação. 
Associado a ela existe o 
condrocostal/cartilagem costal que é uma 
pequena porção de cartilagem responsável 
pela conexão das esternébras para com as 
costelas. Forma o fechamento da cavidade 
torácica. 
O externo não é um osso, mas sim um tecido 
cartilaginoso que vai se ossificando com o 
tempo. 
A extremidade cranial do esterno é chamado 
de manúbrio (em todas as espécies). Na 
extremidade caudal existe o processo xifoide 
(com uma cartilagem bem desenvolvida 
chamada de plexo solar).

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