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GRUPO SER EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU
 PEDAGOGIA LICENCIATURA 
 ASPECTOS FILOSÓFICOS E SOCIOANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 
PROFESSOR EXECUTOR: FLÁVIO JOSELINO BENITES
TUTOR ANDREON JOSÉ DA SILVA
MARIA SAMARA MARTINS DA SILVA 
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
1. Reconhecer que o bullying existe e que não é uma simples brincadeira;
2. Projetos preventivos contra o bullying para sensibilizar os alunos e promover a autoconsciência;
3. Palestras para orientar o âmbito escolar contra o bullying;
4. Treinamentos para a equipe de profissionais escolares para saber agir e identificar possíveis casos de bullying;
5. Criação de um canal de denúncias anônimas para relatos de bullying;
6. Trabalhar em sala de aula durante o ano letivo o respeito às diferenças;
7. Parceria entre os pais e os colaboradores da Escola para estarem sempre presentes observando as crianças/ adolescentes para combater o bullying;
8. Ter um profissional que possa da toda assistência necessária para as vítimas do bullying e também para os agressores;
9. Intervir no ato do bullying, propondo medidas que estimulem o agressor a aprender a ter empatia.
10. Proporcionar atividades extras.
 O Bullying se caracteriza por atos de violência física ou verbal, que ocorrem de forma repetitiva e intencional contra uma ou mais vítimas. O fenômeno começou a ser estudado na Suécia, na década de 1970. No cenário brasileiro, foi, sobretudo, na década de 1990 que o bullying passou a ser discutido, mas foi, a partir de 2005, que o tema passou a ser objeto de discussão (Lopes, 2005). 
 Embora os estudos sobre o bullying escolar no Brasil sejam recentes, o fenômeno é antigo e preocupante, sobretudo em função de seus efeitos nocivos (Lopes, 2005; Trevisol & Dresch, 2011). Muitas instituições não reconhecem que algumas brincadeiras são bullying e acabam sendo coniventes com a grande proporção de ocorrências do bullying no âmbito escolar, portanto se torna de suma importância reconhecer que o bullying existe e que não é uma simples brincadeira, que ofende e machuca quem está sendo alvo. Um exemplo dos efeitos nocivos desse fenômeno foi a tragédia na Columbine High School, em 1999, que, por seu destaque na mídia local e internacional, chamou a atenção de governantes, especialistas no assunto, familiares e pesquisadores (Vieira, Mendes, & Guimarães, 2009).
 Ainda na perspectiva dos efeitos nocivos, o estudo de Bandeira e Hutz (2010) revelou que o bullying pode ter um impacto negativo na autoestima dos alunos. Por isso o ideal é que tenha um profissional que possa da toda assistência necessária para as vítimas do bullying, para que estas pessoas consigam melhora sua autoestima e que não venham acarretar problemas mais sérios como ansiedade e depressão. E que assim como as vítimas, os agressores também possam receber atendimento especializado para quem não voltem a cometer esse tipo de atrocidade.
 Muitos estudos têm se ocupado com os fatores que motivam o bullying e com o perfil dos envolvidos (Carvalho, Trufem, & Paula, 2009). Nesse sentido, sobre o perfil dos envolvidos, Lisboa, Braga e Ebert (2009), Cristovam, Osaku, Gabriel e Alessi (2010) e Nikodem e Piber (2011) apontaram que o bullying está presente em meninos e meninas e que é necessário que os professores fiquem atentos ao que se passa na sala de aula e na escola como um todo. Portanto, é fundamental que os professores trabalhem durante o ano letivo o respeito às diferenças, para que assim possa conscientizar os estudantes.
 O bullying pode estar presente nas relações de modo explícito, mas também pode manifestar-se sutilmente, podendo ser confundido com brincadeiras típicas da idade. Por isso, é preciso que os profissionais da educação saibam identificar para intervir adequadamente (Francisco & Libório, 2009; Silva, 2010). Diante disso se torna essencial que toda equipe escolar receba um treinamento para saber identificar e agir mediante os casos de bullying que surgir, pois, dessa forma estarão capacitados e aptos para conseguir realizar um excelente trabalho e ajudar nas reduções dos casos de bullying.
 Muitos estudos apontaram para o papel da escola na prevenção desse fenômeno (Calbo, Busnello, Rigoli, Schaefer, & Kristensen, 2009). Estudos como o de Tognetta e Vinha (2010) e Toro, Neves e Rezende (2010) apostaram na qualidade da relação professor-aluno para combater o bullying escolar. Dessa forma percebemos que a escola precisa esta bem preparada por isso deve ofertar projetos preventivos contra o bullying para sensibilizar os alunos e promover a autoconsciência, pois, dessa maneira eles poderão compreender o porquê não se deve recriminar, banalizar, fazer xingamentos com a intenção de ofender ou rir do colega.
 Outra alternativa de prevenção, que foi sugerido por Gomes (2011), seria incluir o tema do bullying no conteúdo escolar. Na qual seria realizado palestras com orientações sobre a temática bullying para que os alunos tivessem mais acesso a informação e soubesse que bullying não é uma simples brincadeira.
 Os professores percebem que o bullying prejudica o trabalho em sala de aula (Ferreira, Rowe, & Oliveira, 2010), sobretudo porque eles veem uma relação entre bullies, indisciplina e dificuldades de aprendizagem (Trevisol & Dresch, 2011), mas alguns impasses podem surgir quando eles entendem que ações de combate ao bullying não estão na escola e sim no envolvimento do Conselho Tutelar e da Polícia Militar (Bernardini & Maia, 2010; Checa, 2011). O problema de tal concepção reside no fato de que assim o professor não se implica com aquilo que acontece sob o seu testemunho e não assume, juntamente com a família, a responsabilidade civil em relação aos atos de bullying (Costa, 2011). Sendo assim, possivelmente um dos maiores desafios da escola seja conseguir trabalhar em conjunto com as famílias. Os alunos passam a maior parte do tempo na escola e em casa, por isso a parceria entre a equipe escolar e a família é de extrema importância, para que assim ambos possam estar monitorando o comportamento do indivíduo e assim conseguir notar quando algo não estiver normal.
 No entanto, mesmo que a maioria dos professores já tenha sofrido bullying em sua trajetória escolar, isso não significa que eles saberão identificar e adequadamente intervir (Nikodem & Piber, 2011). Nesta situação se torna necessário que o professor receba uma especialização para saber intervir no ato do bullying, propondo medidas que estimulem o agressor a aprender a ter empatia, como pedir para que ele faça algum trabalho na escola seja como ajudante na biblioteca, ou de qualquer outro departamento, que a medida que ele receba como advertência não seja se afastar do âmbito escolar mas de ter que se esforçar para ajudar os outros, ocupando funções que necessitam empatia, e que os pais estejam cientes e contribuam para que possam alcançar um bom êxito no final do trabalho voluntário.
 Assim, os agressores não podem ser os únicos responsáveis pelos atos de violência, uma vez que eles também são produto dela e, portanto, também vítimas (Gomes, 2011). Numa perspectiva social, analisar o bullying e a violência como um todo implica entendê-lo como consequência de diversos conflitos oriundos das mudanças que a sociedade vem passando ao longo dos anos (Reis & Costa, 2011). A maior parte das pessoas que sofrem Bullying não falam com medo de sofrerem mais nas mãos dos agressores caso eles saibam que foram denunciados, e acabam guardando para si, suas mágoas e dores e isso causa danos terríveis e irreversíveis. Desta forma entende-se que a criação de um carnal de denúncias anônimas para relatos de bullying seria de um grande impacto para conseguir descobrir vários agressores e assim tomar as medidas cabíveis contra estes.
 Considerando que o bullying faz parte do cotidiano escolar, políticas públicas que se preocupam com a segurança precisam ser objeto da atenção da escola (Carvalho & Silva, 2011; Checa, 2011; Russell, 2011). Uma boa ferramentapara ajudar no combate seria proporcionar atividades extras como pratica de esportes, teatro, oficinas de pintura e desenho, aulas de dança e robótica, para que as crianças e adolescentes ocupem suas mentes com coisas boas. Além de conviver com as pessoas e serem mais empáticas consigo mesma e com os outros, para saber respeitar as diferenças e compreender que todos têm seu valor, e que o preconceito não levar a lugar nenhum, pelo contrário só atrapalha quem pratica podendo dependendo do caso responder na justiça, como atrapalha mais ainda quem foi alvo podendo levar essa pessoa ao um extremo de tirar sua própria vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Bandeira, C. M., & Hutz, C. S. (2010). As implicações do bullying na autoestima de adolescentes. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 14(1), 131-138.
Bernardini, C. H., & Maia, H. (2010). Bullying escolar: uma análise do discurso de professores. Polêm!ca, 9(2), 99-104.
Calbo, A. S., Busnello, F. B., Rigoli, M. M., Schaefer, L. F., & Kristensen, C. H. (2009). Bullying na escola: comportamento agressivo, vitimização e conduta pró-social entre pares. Contextos Clínicos, 2(2), 73-80. 
Carvalho, A. A. L., & Silva, M. L. (2011). O bullying e a gestão democrática de escolas públicas. Olhares Plurais - Revista Eletrônica Multidisciplinar, 1(4), 81-98. 
Carvalho, M. R., Trufem, S. F. B., & Paula, R. A. C. (2009). O bullying entre adolescentes: estudo de caso em duas escolas particulares na cidade de São Paulo e Campinas [Versão eletrônica]. Pesquisa em Debate, edição especial. Recuperado em 18 dezembro, 2012, de http://www.facitec.br/erevista/index.php?option=com_content&task=view&id =9&Itemid=2. [Links ]
Checa, M. P. (2011). Violência escolar: as diversas expressões da violência e as políticas de contenção nas escolas públicas municipais de Itaberaba. Revista Polidisciplinar Eletrônica da Faculdade Guairacá, 3, 48-60.
Costa, Y. F. (2011). Bullying: prática diabólica e direito à educação. Espaço Jurídico, 12(2), 135-154. 
Cristovam, M. A. S., Osaku, N. O., Gabriel, G. F. C. P., & Alessi, J. R. D. (2010). Atos de bullying entre adolescentes em colégio público de Cascavel. Adolesci. Saúde, 7(4), 46-54. 
Ferreira, V., Rowe, J. F., & Oliveira, L. A. (2010). Percepção do professor sobre o fenômeno bullying no ambiente escolar. Unoesc & Ciência, 1(1), 57-64. 
Francisco, M. V., & Libório, R. M. C. (2009). Um estudo sobre bullying entre escolares do ensino fundamental. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(2), 200-207. 
Gomes, P. B. (2011). Bullying: um desafio para nossas escolas. Revista Querubim, (14), 1-11. 
Lisboa, C., Braga, L. L., & Ebert, G. (2009). O fenômeno bullying ou vitimização entre pares na atualidade: definições, formas de manifestação e possibilidade de intervenção. Contextos Clínicos, 2(1), 59-71. 
Lopes, A. A., Neto. (2005). Bullying - comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, 81(5), 164-172. 
Nikodem, S., & Piber, L. D. (2011). Estudo sobre o fenômeno bullying em escolas do ensino fundamental e médio da região noroeste do RS. Vivências, 7(12), 105-121. 
Reis, F. R. H., & Costa, D. I. (2011). Bullying: a ausência de enfrentamento e sua relação com a contemporaneidade. Revista Imagem, 1(1), 8-16. 
Russell, S. T. (2011). Challenging homophobia in schools: policies and programs for safe school climates. Educar em Revista, (39), 123-138. 
Silva, A. P. (2010). Percepção de docentes a respeito da prática de bullying na escola [Versão eletrônica]. Revista Facitec, 4(1). Recuperado de http://www.facitec.br/erevista/index.php?option=com_content&task=view&id =9&Itemid=2. [ Links ]
Tognetta, L. R. P., & Vinha, T. P. (2010). Até quando: bullying na escola que prega a inclusão. Educação, 35(3), 449-464. 
Toro, G. R. R., Neves, A. S., & Rezende, P. C. M. (2010). Bullying, o exercício da violência no contexto escolar: reflexões sobre um sintoma social. Psicologia: Teoria e Prática, 12(1), 123-137. 
Trevisol, M. T., & Dresch, D. (2011). Escola e bullying: a compreensão dos educadores. Revista Múltiplas Leituras, 4(2), 41-55. 
Vieira, T. M., Mendes, F. C. C., & Guimarães, L. C. (2009). De Columbine à Virgínia Tech: reflexões com base empírica sobre um fenômeno em expansão. Psicologia: Reflexão e Crítica, 22(3), 493-501.

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