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Teorias cognitivo 
comportamentais 
Aula 4 
Profª: Mariana Luíza Becker da Silva 
Dúvidas? 
Sobre os textos... 
Sobre aulas... 
Sobre o vídeo de Skinner... 
2 
 
Retomando… 
Algumas colocações… 
 
• Relatos de queixas nem sempre referem-se a cmptos, menos 
ainda sobre antecedentes e consequências 
• Cabe ao psi conduzir a entrevista clínica para conseguir 
informações necessárias para a análise funcional 
• Análise funcional constituem hipóteses com base nas 
informações coletadas > validadas pela modificação do cmpto 
a partir de mudanças nas variáveis de controle 
• É possível que um cmpto tenha relação com outro (não linear) 
 
Reforço 
◈ É o processo pelo qual um comportamento é fortalecido pela 
consequência imediata que acompanha a maior probabilidade 
de sua ocorrência no futuro. 
◈ Reforço é sempre definido pelo efeito que tem sobre o cmpto 
> definição funcional. 
4 
Positivo 
Uma ocorrência de um 
comportamento é seguida 
pela adição de um estímulo 
ou aumento da intensidade 
de um estímulo, que resulta 
no fortalecimento do cmpto. 
Reforço 
Negativo 
Uma ocorrência de um 
comportamento é seguida pela 
remoção de um estímulo 
(aversivo) ou pela redução da 
intensidade de um estímulo, 
que resulta no fortalecimento 
do cmpto. 
5 
Exemplo de reforço 
Uma menina começa a fazer birra (chorando e gritando) na 
mercearia quando pede doces e a mãe diz que não vai 
comprar. A mãe finalmente compra o doce (reforçador 
positivo) e ela para de fazer birra (estímulo aversivo é 
removido). É mais provável que a mãe dê doces quando 
ela exigir e fizer birra (reforço negativo). Além disso, a 
criança ficará mais propensa a fazer birra na loja, porque 
assim a mãe vai dar doces a ela (reforço positivo). 
6 
Reforço 
◈ O reforço pode ocorrer naturalmente, como resultado de 
nossas interações com o ambiente, ou pode ser planejado 
para mudar o cmpto de uma pessoa. 
◈ Natural: um cmpto produz uma consequência reforçadora 
por meio do contato direto com o ambiente 
◈ Arbitrário: um cmpto produz uma consequência 
reforçadora por meio das ações de outra pessoa. 
 
7 
Esquemas de reforço 
◈ Especifica se toda resposta é seguida por um reforçador ou 
se apenas algumas são seguidas por um reforçador. 
 
8 
Extinção operante 
◈ Processo que enfraquece o comportamento operante 
◈ A suspensão do reforço (extinção) tem como resultado a 
gradual diminuição da frequência de ocorrência do cmpto 
◈ Um cmpto que antes era reforçado > deixa de ser > para 
de ocorrer 
 
 
9 
Punição 
◈ É a consequência que reduz a frequência do cmpto que a 
produz. 
◈ Ex: diferentes bebidas > ressaca > 
menos provável no futuro 
◈ Não necessariamente algo aversivo é 
 diminuído 
◈ Para dizer que houve uma punição > necessário uma 
diminuição na frequência do cmpto. 10 
Punição 
Positiva 
A ocorrência de um cmpto é 
seguida pela apresentação, 
adição (+) de um estímulo 
aversivo torna menos 
provável que o cmpto ocorra 
Ex: alergia de camarão > 
passa mal > não come + 
Negativa 
A ocorrência de um cmpto é 
seguida pela remoção (-) de 
um estímulo reforçador 
torna menos provável que o 
cmpto ocorra no futuro. 
Ex: fumar > não receber 
beijos da namorada > 
diminuir os cigarros 
11 
Reforço x Extinção x punição 
12 
Contingência de três termos 
◈ Unidade básica do cmpto operante 
◈ Relação entre um estímulo antecedente, um 
comportamento e a consequência do comportamento: 
ED → R → ER (reforçador) ou EP (punidor) 
◈ Um estímulo antecedente controla um cmpto porque é 
reforçado/punido apenas na presença desse estímulo 
 
13 
Debate: 
É comum observar no cotidiano familiar o uso indiscriminado dos 
punidores potenciais, por parte dos pais, com o intuito de modificar a 
conduta dos filhos. Quais as desvantagens deste procedimento? Quais 
as alternativas que podem de forma mais adequada e proveitosa, em 
uma perspectiva comportamentalista, substituir punidores? Qual a 
diferença de comportamentos controlados aversivamente daqueles 
mantidos por reforço positivo? Qual a relação dessa discussão com os 
reforçadores naturais e arbitrários? Reforço e cidadania, qual a 
relação entre esses construtos? 
14 
Apontamentos... 
◈ Modelagem e controle aversivo na formação do 
repertório cmptal das pessoas 
◈ Impacto na sociedade 
◈ Pode produzir agressão, fuga, efeitos emocionais 
◈ Contracontrole: pode ser emitido novo cmpto que 
impede o punidor de manter o controle sobre o cmpto 
◈ Pode ser reforçado - > cada vez + palamadas 
 
15 
Apontamentos... 
◈ Principal razão que leva sofrimento psi é histórico de 
controle aversivo do cmpto 
◈ Por que punimos tanto? Imediaticidade da consequência, 
não necessita de privação e facilidade nas contingências 
◈ Alternativas ao controle aversivo: Reforço + ao invés de 
reforço - > elogiar acertos e não criticar erros; extinção ao 
invés de punição (redução de danos) 
◈ Falta de punição não é igual a liberdade total: práticas 
alternativas 
 
16 
Atividade verificadora: 
Paulo era uma criança de 21 meses, fisicamente muito fraca e 
necessitando de muito cuidado especial, como consequência de uma 
séria enfermidade sofrida durante os primeiros 18 meses de vida. 
Agora, como já garantira o médico, sua saúde havia melhorado 
bastante, entretanto, ele continuava a exigir muita atenção e cuidado, 
impondo os seus desejos com um comportamento de birra, 
especialmente à noite. Sistematicamente, quando colocado na cama, 
fazia birra, desde que seus pais deixassem o quarto antes que ele já 
tivesse dormido. Os pais perceberam que o menino protelava o sono 
pelo máximo de tempo que aquentasse, exercendo assim grande controle 
sobre eles. Qual conduta adotar considerando o modelo de 
aprendizagem operante? 
17 
Atividade para próxima aula: 
Ler: Garry Martin e Josoph Pear. Modificação de 
Comportamento: O que é e como fazer 10ed, cap. 23 e 24. 
18 
Referências 
HOLLAND, J. G.; SKINNER, B. F. A Análise do Comportamento. 
São Paulo: EPU, 1975. 
MILTENBERGER, R. G. Modificação do Comportamento: 
Teoria e Prática. São Paulo, SP: CENGAGE, 2018. 
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de 
análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
PRETTE, G. Treino didático de análise de contingências e previsão 
de intervenções sobre as consequências do responder. Perspectivas, 
São Paulo , v. 2, n. 1, p. 53-71, 2011 . 
19 
Dúvidas? 
marianaluiza_b@hotmail.com

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