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11 INCONT URIN E EST URODINÂMICO - ANDRESSA

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1 Andressa Tenório 
TBL 11 UROLOGIA AV2 
IU 
PERDA URINÁRIA INVOLUNTÁRIA CLINICAMENTE DEMONSTRÁVEL QUE GERAL UM PROBLEMA SOCIAL E DE HIGIENE 
è DEFINIÇÃO: 
o Perda involuntária 
o Clinicamente demonstrável 
o Gera um problema social e de higiene 
o Muito frequente 
o É mais frequente em mulheres 
o Quando acomete de forma mais PRECOCE à Pode trazer transtornos psiquiátricos à muitas vezes tem que usar fraldas pra 
não se urinar na roupa, no meio da rua, e voltar pra casa fedendo a urina 
è CLASSIFICAÇÃO: 
o IUE à incontinência urinária de esforço 
o Incontinência de urgência 
o Incontinência urinária mista à urgência e esforço 
o Incontinência neurogênica 
o Incontinência por hiperfluxo/transbordamento 
è ANATOMIA DA BEXIGA: 
 
o Musculatura da bexiga à músculo detrusor à envolve toda a bexiga 
o Porção intraperitoneal da bexiga à em contato com o peritônio 
o Porção extraperitoneal da bexiga à não tem contato com o peritônio à está em contato com o osso púbis 
o Trígono vesical à formado pelos 2 óstios ureterais e o esfíncter do colo vesical (esfíncter uretral interno) 
o 2 ureteres à desembocam posteriormente na bexiga e ao desembocar formam 2 óstios no trígono vesical 
o Trígono vesical à possui receptores diferentes do restante da bexiga 
o Assoalho pélvico à dá sustentação á estrutura vesical à é um conjunto de músculos, dentre eles os elevadores do ânus 
 
 
 
Mais frequentes 
 
2 Andressa Tenório 
è FISIOLOGIA DA MICÇÃO: 
o Importante para entender o tratamento 
 
 
o A musculatura do assoalho pélvico é responsável por suportar a pressão de qualquer esforço abdominal (tosse, espirro) à 
todo esforço abdominal é refletido em todos os órgãos abdominais, inclusive na bexiga 
o Se há um distanciamento da musculatura do assoalho pélvico, uma falha dessa musculatura à deslocamento do colo vesical 
à colo desce, prolaba à sai da região abd. à e quando há aumento da pressão abd.à a resistência no colo vai estar 
diminuída à causando a perda urinária 
 
o Núcleo Parassimpático é responsável pelo arco-reflexo miccional à pela micção 
• No interior da bexiga, à nível de epitélio existem sensores de enchimento vesical à quando a bexiga está cheia à 
enviam mensagem (estímulo) para o núcleo parassimpático à como resposta o núcleo parassimpático, através do 
nervo pélvico e do mediador ACETILCOLINA (Ach) à receptor muscarínico àpromove contração do detrusor 
(músculo da bexiga) e relaxamento do esfíncter uretral interno à micção 
o A ponte à bloqueia o arco reflexo à bloqueia o núcleo parassimpático à caso contrário não teríamos controle sobre a 
micçãoà qualquer quantidade de urina que chegasse à bexiga iria provocar a micção 
o Núcleo Símpático à relaxa a musculatura do detrusor (músculo da bexiga) e contrai a musculatura do esfíncter uretral 
interno (colo vesical) e a musculatura do trígonoà possibilita o enchimento da bexiga 
o A ponte à libera (estimula) a ação do núcleo simpático 
o Núcleo somático à permite a sensibilidade à a vontade de urinar à responsável pela liberação direta do esfíncter externo 
da uretra à mediador Ach à receptor nicotínico 
CONTROLE NEUROLÓGICO: 
 
A nível medular temos: 
 
§ Núcleo parassimpático (SNA) à região sacral; 
§ Núcleo simpático (SNA) à região tóraco-
lombar; 
§ Núcleo somático 
§ Núcleo pontinho à centro pontino da 
micçãoà loc. na ponte cerebral; 
§ Núcleo no córtex cerebral à controle 
superior. 
 
Cada um desses tem um papel diferente na micção. 
 
 
3 Andressa Tenório 
o TUDO é controlado pelo córtex à ele quem controla a ponte à quando sentimos que a bexiga esta cheia (através núcleo 
somático) à conseguimos segurar essa vontade (através do córtex) até acharmos um local adequado para urinar à nesse 
momento o córtex bloqueia a ponte (que estava bloqueando o núcleo parassimpático)à ao fazer issoà 
Þ o núcleo parassimpático é liberado à ele promove contração do detrusor (músculo da bexiga) e relaxamento do 
esfíncter uretral interno à arco-reflexo miccional à micção 
Þ e o núcleo simpático para de agir porque não tem o estímulo da ponte à não vai relaxar bexiga e não vai contrair 
o esfíncter uretral interno 
o O córtex tem uma conexão direta com o núcleo somático à que é responsável pela liberação direta do esfíncter externo 
da uretra 
o Então além do córtex bloquear a ação da ponte à ponte para de agir à libera parassimpático que estava bloqueado à o 
córtex também libera a ação do núcleo somático diretamente através do nervo pudendo (conexão direta) à promovendo 
relaxamento do esfíncter uretral externo. 
 
Obs: Núcleo Símpático à possui receptores beta-adrenérgicos na parede vesical e alfa-adrenérgicos no trígono e colo vesical 
• Núcleo simpático contrai a musculatura do trígono à receptores alfa-adrenérgicos (mediados pela noradrenalina) 
• Núcleo simpático contrai a musculatura do esfíncter uretral interno (colo vesical) à receptores alfa-adrenérgicos 
(mediados pela noradrenalina) 
• Núcleo simpático relaxa a musculatura do detrusor (parede da bexiga) à receptores beta-adrenérgicos (mediados 
pela noradrenalina) à enchimento vesical 
• Medicamentos bloqueadores alfa-adrenérgicos à permite o relaxamento do esfíncter uretral interno à facilita a micção 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO 
 
è INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: 
o Falha ou fragilidade da musculatura perineal, da musculatura pélvica, do assoalho pélvico à perda urinária ao esforço (tossir; 
espirrar; ao praticar exercício – tudo que aumente pressão intra-abdominal) 
o Causas – defeitos anatômicos 
• Hipermobilidade uretral (perda do suporte – assoalho pélvico) à permite retificação entre bexiga e uretra à 
facilitando perda urinária 
• Deficiência esfincteriana intrínseca à normalmente por falha de musculatura pélvica (no assoalho pélvico) à 
colo desce, prolaba à causando diminuição da resistência à dessa forma quando há o aumento da pressão intra 
abd por qualquer esforçoà ocorre perda urinária 
Obs: sugere-se que toda mulher com IUE tenha alguma deficiência esfincteriana 
Obs: Homens raramente tem IUE à em HOMENS a IUE deve-se principalmente a cirurgias (prostatectomia radical) ou traumas 
(causando algum problema na musculatura pélvicaà perda da sustentação à levando a IUE) 
è DIAGNÓSTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: 
o História clínica detalhada 
o Antecedentes – cirurgias obstétricas/ginecológicas à multiparidade 
o Exame físico àalgumas vezes vai encontrar uma cistoceleàindica que a bexiga está fora do seu lugar habitualà 
descidaàfalha na sustentação da bexiga à falha na musculatura do assoalho pélvico 
Obs: cistocele ou retocele à pode causar IUE à existe uma falha na sustentação da musculatura do assoalho pélvico à 
causando o prolabamento da bexiga ou do reto 
 
4 Andressa Tenório 
o Exame de urina à para afastar infec urináriasà a IU é fator de risco para infec urinárias 
o Estudo urodinâmico à dinâmica de enchimento e esvaziamento da bexiga à procedimento invasivo à para casos 
complexos à fecha diagnóstico 
• Para casos de pcte com IU à já fez tto, já fez cirurgia à NÃO resolveu à casos de incontinência complicada 
• Casos de dúvida à ex.: dúvida se o problema é neurológico (pcte sequelada de AVC) ou se é problema na 
musculatura do assoalho pélvico (a mesma paciente também é multípara e idosa) 
• No estudo urodinâmico em queixas de IUE à durante o enchimento peço para paciente tossir e observo se há 
perda urinária à analiso a pressão exercida para a perda urinária à dessa forma consigo distinguir entre 
hipermobilidade e deficiência esfincteriana intrínseca 
Þ Se a perda urinária se deu quando a pressão da bexiga estava muito baixa (PPE- pressão de perda ao 
esforço) à deficiência esfincteriana à perdeu com a mínima pressão 
Þ Se a perda urinária se deu quando a pressão da bexiga estava muito alta à sig que o esfíncter está 
funcionando à o problema se encontra na hipermobilidade uretral 
Obs: Paciente que apresenta perda urinária ao tossir, multípara. O diagdessa pcte se da pela perda urinária no aumento da 
pressão abd e não pela história de multiparidade, pois existe mulheres multíparas que não apresentam IU. 
è TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: 
o Clínico à deve ser indicado para o grupo com IU não complicada na qual apenas pela história clínica consegue-se 
dar o diag e não há necessidade do estudo urodinâmico 
• Mudança no estilo de vida 
Þ Reduzir consumo de subst irritativas vesicais à cafeína; coca-cola; condimentos 
Þ Perder peso à reduzir sobrepeso 
• Fisioterapia à para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico à ajuda à tira muitas pctes da cirurgia 
• Medicamentos inespecíficos à usa-se até antidepressivos à tirar tensão da pcte 
• Injeção periuretral de botox à para inibir a ação da Ach (a Ach através do receptor muscarínico àpromove 
relaxamento do esfíncter uretral interno à portanto ao inibi-la vai haver contração do esfíncter uretral 
interno) 
o Cirúrgico 
• Colpofixação 
• Sling uretral à PADRÃO OURO para IUE de qualquer causa (seja hipermobilidade uretral ou deficiência 
esfincteriana intrínseca) que necessite de cirurgiaà uma tipoia, suporte da uretraà promove sustentação da uretra 
à quando houver aumento da pressão ela vai continuar imóvel à o sling também gera uma fibrose ao redor da 
uretra que ajuda na sua contenção 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA 
 
è INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: 
o Incontinência causada pela contração involuntária do detrusor à hiperatividade do detrusor à pode ser de origem 
neurogênica ou idiopática 
o Perda involuntária acompanhada ou imediatamente precedida de urgência à pcte tem vontade de urinar e tem que sair 
correndo para o banheiro à caso contrário se urina na roupa 
 
 
 
5 Andressa Tenório 
o Causas: 
• Hiperatividade do núcleo parassimpáticoà age através do nervo pélvico e do mediador Ach à o músculo da 
bexiga (detrusor) se contrai involuntariamente e o esfíncter uretral interno relaxaà portanto o tto é com 
bloqueador de Ach 
• Baixa complacência à bexiga não resiste ao aumento do volume urinário com baixa pressão à ou seja, qualquer 
volume de urina que chega na bexiga à aumenta a pressão à bexiga esvazia 
Obs: Complacência à capacidade da bexiga distender (aguentar volume) com baixa pressão à a bexiga enche e não 
sentimos porque a pressão está baixa 
Obs: Complacência alta à a bexiga se distende mais que o normal com pressão muito baixa à capaz de armazenar grandes 
volumes a baixa pressãoà ex.: bexiga neurogênica em pacientes DM à eles não sentem que a bexiga está cheia à retenção 
urináriaà alta complacência 
è DIAGNÓSTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: 
o Anamnese à deve-se perguntar como está perdendo urina à clinicamente conseguimos distinguir (ex.: “estava dirigindo, 
veio a vontade de ir ao banheiro e não consegui segurar” à típico da clínica de urgência miccional) 
o Exame físico à normalmente não se encontra alterado 
o Exame de urina à para afastar infec urinária que pode causar urgência miccional temporária à melhora ao tto 
o Estudo urodinâmico à solicito na dúvida ou quando existe tto prévio sem resolução 
è TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: 
o 10 Terapia comportamental 
• Reduzir sobrepeso 
• Diminuir cafeína, coca-cola à substância irritantes 
o Bloqueio da Ach à bloqueia a contração involuntária 
• Anti-Ach 
• 20 Anticolinérgico à bloqueio da Ach na bexiga à resolve a maioria dos casos de IUU 
• Antimuscarínico à receptor da Ach são receptores muscarínicos 
• 30 Toxina botulínica à aplica botox na musculatura da bexiga (detrusor) à diminui efeito parassimpático da 
musculatura à temporário à média de 4-6 meses à devendo ser reaplicado 
o 40 Eletroestimulação sacral à tipo um marcapasso colocado próx a região sacral (próx ao núcleo parassimpático) à 
bloqueia arco-reflexo 
o 50 Ampliação vesical (utiliza-se uma parte do intestino para promover aumento da bexiga)à para casos de baixa 
complacência (bexiga não resiste ao aumento do volume urinário com baixa pressão à ou seja, qualquer volume de urina 
que chega na bexiga à aumenta a pressão à bexiga esvazia) 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO 
 
è INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO: 
o Perda involuntária associada à hiperdistensão da bexiga à caixa dʼágua à a bexiga enche até transbordar pela uretra 
• Obstrução intra-vesical à próstata obstruindo à pcte não esvazia adequadamente a bexiga à resíduo pós-
miccional à chegando ao ponto que a pressão vai ficar tão elevada que transborda pela uretra 
 
6 Andressa Tenório 
• Hipocontratilidade à bexiga vai enchendo, porém na hora de urinar não tem força de contração à bexiga 
perdeu sua capacidade de contração (falha no detrusor) à ela vai acumulando urina até o ponto que fica 
extremamente distendida e para não estourar à escapa urina 
• Se analisar o momento que está saindo a urina à jato fraco à no estudo urodinâmico à pico de fluxo baixo 
è DIAGNÓSTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO: 
o USG 
• Presença de resíduo pós-miccional à paciente não consegue esvaziar toda urina da bexiga 
• Vai observar a próstata à se está aumentada (paciente com próstata aumentada + incontinência à provável que 
seja IUH 
o Estudo urodinâmico 
• Vai conseguir diferenciar a causa da incontinência urinária por hiperfluxo à obstrução infra-vesical ou 
hipocontratilidade 
Obs: em casos de incontinência urinária por hiperfluxo à causada por obstrução infra-vesical à o que caract o diag é 
à resíduo pós-miccional 
Obs: No estudo urodinâmico de pacientes com incontinência urinária por hiperfluxo à causada por obstrução infra-
vesical à teremos reforço abd na micção 
Obs: No estudo urodinâmico de pacientes com incontinência urinária por hiperfluxo à causada por obstrução infra-
vesical à o volume urinário que o paciente esvazia na micção será menor que o volume de SF% introduzido 
è TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO: 
o Vai tratar a causa da IUH 
• Se é uma HPB à tratar a hiperplasia prostática 
• Se a causa da obstrução infra-vesical é uma estenose de uretra à tratar a estenose de uretra à fazer uma abertura 
da uretra para facilitar o esvaziamento da bexiga 
 
 INCONTINÊNCIA URINÁRIA NEUROGÊNICA 
 
è INCONTINÊNCIA URINÁRIA NEUROGÊNICA: 
o Perda involuntária causada por uma disfunção á nível de SNC, medula ou nervos periféricos 
o Nessa incontinência inclui-se pacientes: 
• Tiveram AVC 
• TRM 
• DM à neuropatia periférica 
o Causas: 
• Falha na função de armazenamento à baixa complacência (bexiga não resiste ao aumento do volume urinário com 
baixa pressão à ou seja, qualquer volume de urina que chega na bexiga à aumenta a pressão à bexiga esvazia) 
• Falha da função esfincteriana 
Obs: se tenho um paciente com baixa complacência causada por um AVC à incontinência neurogênica 
 
 
 
7 Andressa Tenório 
è TRATAMENTO INCONTINÊNCIA URINÁRIA NEUROGÊNICA: 
o QUANDO há falha na função de armazenamento (baixa complacência) à 
Tratar com: 
• Anticolinérgicos à bloqueio da Achv à bloqueia ação do parassimpático à não contrai 
• Toxina botulínica à aplica botox na musculatura da bexiga (detrusor) à diminui efeito parassimpático da 
musculatura à temporário à média de 4-6 meses à devendo ser reaplicado 
o Quando há falha da função esfincteriana à 
Tratar com: 
• Cateterismo intermitente à pois pcte não consegue relaxar musculatura esfincteriana 
OBS: se tenho lesão medular acima do núcleo simpático à este núcleo passa a agir livremente à nem o córtex, nem a 
ponte consegue controla-loà bexiga enche e esfíncter uretral interno permanece SEMPRE contraído à o paciente não 
vai urinar porque o esfíncter uretral interno não vai relaxar NUNCA à nesse caso é necessário cateterismo vesical ou 
cirurgia de esfincterectomia 
o Tratamento cirúrgico: 
• Esfincterectomia à abrir o esfíncter (cirurgia definitiva) à para casos de lesão medular na qual o núcleosimpático 
vai agir desgovernado à nesses casos o esfíncter uretral interno permanece SEMPRE contraído 
• Ampliação vesical (utiliza-se uma parte do intestino para promover aumento da bexiga) à para casos de baixa 
complacência à já tentou botox, anticolinérgico e não resolveu 
• Esfíncter artificial à para casos de lesão medular que bloqueia o núcleo simpático (esfíncter permanece sempre 
aberto) à coloca-se esfíncter artificial para fechar a uretra 
• Derivação urinária continente (externa) à promove o desvio do fluxo da urina à quando nenhuma das formas 
acima deram resultado à última opção 
OBS: se tenho lesão medular abaixo do núcleo simpático (núcleo simpático tem como função relaxar detrusor da bexiga 
e contrair esfíncter uretral interno) à este núcleo para de agir, deixa de ter funçãoà portanto vou ter para SEMPRE o 
relaxamento do esfíncter uretral interno à nesse caso é necessário colocar esfíncter artificial 
 
ESTUDO URODINÂMICO 
 
§ VAI NOS MOSTRAR EM FORMA DE GRÁFICO A DINÂMICA DE ENCHIMENTO E ESVAZIAMENTO DA BEXIGA DURANTE 
A MICÇÃO E A PRESSÃO NO INTERIOR DA BEXIGA ATRAVÉS DE CATETERES CONECTADOS À SENSORES. 
§ NO ESVAZIAMENTO O GRÁFICO VAI NOS MOSTRAR A CONTRAÇÃO REALIZADA PELA BEXIGA. 
§ O NORMAL DURANTE ENCHIMENTO à A LINHA DO GRÁFICO BAIXA à NÃO TEM PRESSÃO à NÃO ESTÁ 
CONTRAINDOà NÃO ESTÁ ESVAZIANDO 
§ O NORMAL DURANTE ESVAZIAMENTO à A LINHA DO GRÁFICO ALTA à EXISTE PRESSÃO DE CONTRAÇÃO 
§ TAMBÉM DEVE SER MEDIDA A PRESSÃO INTRA-ABD, ATRAVÉS DE UM SENDOR DENTRO DO RETO. COM OBJETIVO DE: 
Þ TIRAR FATOR DE CONFUSÃO à QUE É A PRESSÃO ABD 
Þ OBSERVAR SE A PERDA URINÁRIA É POR ESFORÇO 
Obs: paciente com IUE, durante estudo urodinâmico, não possui pico de fluxo baixo à pcte não tem obstrução, nem 
hipocontratilidade do detrusor à pelo contrário à tem contrações involuntárias do detrusor, capacidade funcional reduzida e 
complacência normal 
 
8 Andressa Tenório 
è MÉTODO DE ESCOLHA PARA AVALIAR A FUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR: 
o Obstrução do trato urinário inferior 
o Distúrbios miccionais 
o Incontinência urinária 
o Doenças neuropáticas 
è ETAPAS DO EXAME: 
o Fluxometria 
o Cistometria 
o Estudo fluxo/pressão 
o Perfil pressórico uretral 
è FLUXOMETRIA: 
o É um exame simples vai me dar a pressão de saída da urina à sem cateter 
o Solicita-se ao paciente à chegar ao local do exame com a bexiga cheia à ele vai urinar em um recipiente que tem uma 
balança embaixo e através do peso, tempo e volume vai nos dar por meio de um gráfico a pressão e força do jato 
urinário. 
Obs: posso usar a urofluxometria em um paciente com HPB antes de iniciar seu tto à para acompanhamento do resultado após 
o tto à se após o uso de alfa-bloqueadores houve melhora na força do jato à se o tto está tendo resultado 
Obs: Em algumas situações mesmo ao fazer a urofluxometria, não vou saber distinguir, apenas com esse exame, a causa da 
queixa do paciente. Ex.: paciente com HPB e DM à ele tem chance de ter dificuldade para urinar devido bexiga neurogênica ou 
pela obstrução. A fluxometria não vai conseguir distinguir, nesse caso, o motivo da redução da força no jato, ela apenas vai me 
dar em forma de gráfico à a redução na força do jato. 
Obs: Jato de urina fraco à 
Þ A passagem está obstruída à obstrução infra-vesical, ou 
Þ Bexiga não está contraindo à hicocontratilidade vesical 
 
 
Obs: pressão de jato urinário normal > 15ml/s 
è CISTOMETRIA: 
o Segundo momento do estudo urodinâmico à vai passar as sondas à vai encher a bexiga do paciente com SF% para 
simular a urina à nessa fase está havendo a medição da pressão no interior da bexiga e da pessão intra-abd no interior do 
reto. 
o Ao encher a bexiga através da sonda à observa-se no gráfico a linha da pressão no interior da bexiga à a contração deve 
estar zerada à a linha deve estar baixa 
Obs: durante a cistometria vou pedir para o paciente tossir para avaliar se há perda de urina ao esforço à se houver perda ao 
esforço à IUE 
Obs: durante a cistometria consigo avaliar se a bexiga tem contrações involuntárias à caso haja à IU de urgênciaà 
hiperatividade do detrusor à Hiperatividade do núcleo parassimpático 
Obs: se durante cistometria à no enchimento da bexiga à paciente tiver perda urinária sem esforço à IU de urgência 
ü Qual é a alteração na cistometria que eu encontro em pacientes que tem incontinência urinária de urgência? 
CONTRAÇÃO INVOLUNTÁRIA DO DETRUSOR. 
 
Só pela urofluxometria não consigo distinguir. 
A urofluxometria vai me dizer apenas: 
§ se o jato urinário está com a pressão normal 
ou 
§ se está com a pressão de fluxo baixa 
 
9 Andressa Tenório 
è ESTUDO FLUXO/PRESSÃO: 
Também denominado estudo miccional 
o Após encher a bexiga do paciente e o mesmo referir vontade de urinar à vou pedir para o paciente urinar e vou observar a 
fase fluxo/pressão à ele vai urinar no mesmo recipiente com balança onde foi realizada a fluxometria, só que desta vez ele 
vai ter no interior da sua bexiga e reto sensores capazes de identificar a pressão à portanto, a pressão, será quantificada 
através do gráfico, no momento em que a bexiga está esvaziando 
Obs: No estudo fluxo/pressão vou avaliar a contração da bexiga no momento da micção à vou avaliar a pressão do jato urinário 
no momento da micção. Aqui, diferente da urofluxometria, consigo diferenciar a causa da redução na pressão do jato 
urinárioà 
Þ Se for obstrução infra-vesical à a pressão de contração da bexiga vai estar alta à paciente tem força no músculo 
detrusor à a urina não está saindo por conta da obstrução 
Þ Se for hipocontratilidade do detrusorà a pressão de contração da bexiga vai estar baixa à a bexiga do paciente 
não tem força de contração à paciente não tem força no músculo detrusor 
è PERFIL PRESSÓRICO URETRAL: 
o No momento em que o paciente está urinando à vou observar, através do gráfico, a pressão do esfíncter. 
o Atualmente está em desuso à porque só com o estudo fluxo/pressão já temos a ideia da causa da IU

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