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1 Andressa Tenório TBL 11 UROLOGIA AV2 IU PERDA URINÁRIA INVOLUNTÁRIA CLINICAMENTE DEMONSTRÁVEL QUE GERAL UM PROBLEMA SOCIAL E DE HIGIENE è DEFINIÇÃO: o Perda involuntária o Clinicamente demonstrável o Gera um problema social e de higiene o Muito frequente o É mais frequente em mulheres o Quando acomete de forma mais PRECOCE à Pode trazer transtornos psiquiátricos à muitas vezes tem que usar fraldas pra não se urinar na roupa, no meio da rua, e voltar pra casa fedendo a urina è CLASSIFICAÇÃO: o IUE à incontinência urinária de esforço o Incontinência de urgência o Incontinência urinária mista à urgência e esforço o Incontinência neurogênica o Incontinência por hiperfluxo/transbordamento è ANATOMIA DA BEXIGA: o Musculatura da bexiga à músculo detrusor à envolve toda a bexiga o Porção intraperitoneal da bexiga à em contato com o peritônio o Porção extraperitoneal da bexiga à não tem contato com o peritônio à está em contato com o osso púbis o Trígono vesical à formado pelos 2 óstios ureterais e o esfíncter do colo vesical (esfíncter uretral interno) o 2 ureteres à desembocam posteriormente na bexiga e ao desembocar formam 2 óstios no trígono vesical o Trígono vesical à possui receptores diferentes do restante da bexiga o Assoalho pélvico à dá sustentação á estrutura vesical à é um conjunto de músculos, dentre eles os elevadores do ânus Mais frequentes 2 Andressa Tenório è FISIOLOGIA DA MICÇÃO: o Importante para entender o tratamento o A musculatura do assoalho pélvico é responsável por suportar a pressão de qualquer esforço abdominal (tosse, espirro) à todo esforço abdominal é refletido em todos os órgãos abdominais, inclusive na bexiga o Se há um distanciamento da musculatura do assoalho pélvico, uma falha dessa musculatura à deslocamento do colo vesical à colo desce, prolaba à sai da região abd. à e quando há aumento da pressão abd.à a resistência no colo vai estar diminuída à causando a perda urinária o Núcleo Parassimpático é responsável pelo arco-reflexo miccional à pela micção • No interior da bexiga, à nível de epitélio existem sensores de enchimento vesical à quando a bexiga está cheia à enviam mensagem (estímulo) para o núcleo parassimpático à como resposta o núcleo parassimpático, através do nervo pélvico e do mediador ACETILCOLINA (Ach) à receptor muscarínico àpromove contração do detrusor (músculo da bexiga) e relaxamento do esfíncter uretral interno à micção o A ponte à bloqueia o arco reflexo à bloqueia o núcleo parassimpático à caso contrário não teríamos controle sobre a micçãoà qualquer quantidade de urina que chegasse à bexiga iria provocar a micção o Núcleo Símpático à relaxa a musculatura do detrusor (músculo da bexiga) e contrai a musculatura do esfíncter uretral interno (colo vesical) e a musculatura do trígonoà possibilita o enchimento da bexiga o A ponte à libera (estimula) a ação do núcleo simpático o Núcleo somático à permite a sensibilidade à a vontade de urinar à responsável pela liberação direta do esfíncter externo da uretra à mediador Ach à receptor nicotínico CONTROLE NEUROLÓGICO: A nível medular temos: § Núcleo parassimpático (SNA) à região sacral; § Núcleo simpático (SNA) à região tóraco- lombar; § Núcleo somático § Núcleo pontinho à centro pontino da micçãoà loc. na ponte cerebral; § Núcleo no córtex cerebral à controle superior. Cada um desses tem um papel diferente na micção. 3 Andressa Tenório o TUDO é controlado pelo córtex à ele quem controla a ponte à quando sentimos que a bexiga esta cheia (através núcleo somático) à conseguimos segurar essa vontade (através do córtex) até acharmos um local adequado para urinar à nesse momento o córtex bloqueia a ponte (que estava bloqueando o núcleo parassimpático)à ao fazer issoà Þ o núcleo parassimpático é liberado à ele promove contração do detrusor (músculo da bexiga) e relaxamento do esfíncter uretral interno à arco-reflexo miccional à micção Þ e o núcleo simpático para de agir porque não tem o estímulo da ponte à não vai relaxar bexiga e não vai contrair o esfíncter uretral interno o O córtex tem uma conexão direta com o núcleo somático à que é responsável pela liberação direta do esfíncter externo da uretra o Então além do córtex bloquear a ação da ponte à ponte para de agir à libera parassimpático que estava bloqueado à o córtex também libera a ação do núcleo somático diretamente através do nervo pudendo (conexão direta) à promovendo relaxamento do esfíncter uretral externo. Obs: Núcleo Símpático à possui receptores beta-adrenérgicos na parede vesical e alfa-adrenérgicos no trígono e colo vesical • Núcleo simpático contrai a musculatura do trígono à receptores alfa-adrenérgicos (mediados pela noradrenalina) • Núcleo simpático contrai a musculatura do esfíncter uretral interno (colo vesical) à receptores alfa-adrenérgicos (mediados pela noradrenalina) • Núcleo simpático relaxa a musculatura do detrusor (parede da bexiga) à receptores beta-adrenérgicos (mediados pela noradrenalina) à enchimento vesical • Medicamentos bloqueadores alfa-adrenérgicos à permite o relaxamento do esfíncter uretral interno à facilita a micção INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO è INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: o Falha ou fragilidade da musculatura perineal, da musculatura pélvica, do assoalho pélvico à perda urinária ao esforço (tossir; espirrar; ao praticar exercício – tudo que aumente pressão intra-abdominal) o Causas – defeitos anatômicos • Hipermobilidade uretral (perda do suporte – assoalho pélvico) à permite retificação entre bexiga e uretra à facilitando perda urinária • Deficiência esfincteriana intrínseca à normalmente por falha de musculatura pélvica (no assoalho pélvico) à colo desce, prolaba à causando diminuição da resistência à dessa forma quando há o aumento da pressão intra abd por qualquer esforçoà ocorre perda urinária Obs: sugere-se que toda mulher com IUE tenha alguma deficiência esfincteriana Obs: Homens raramente tem IUE à em HOMENS a IUE deve-se principalmente a cirurgias (prostatectomia radical) ou traumas (causando algum problema na musculatura pélvicaà perda da sustentação à levando a IUE) è DIAGNÓSTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: o História clínica detalhada o Antecedentes – cirurgias obstétricas/ginecológicas à multiparidade o Exame físico àalgumas vezes vai encontrar uma cistoceleàindica que a bexiga está fora do seu lugar habitualà descidaàfalha na sustentação da bexiga à falha na musculatura do assoalho pélvico Obs: cistocele ou retocele à pode causar IUE à existe uma falha na sustentação da musculatura do assoalho pélvico à causando o prolabamento da bexiga ou do reto 4 Andressa Tenório o Exame de urina à para afastar infec urináriasà a IU é fator de risco para infec urinárias o Estudo urodinâmico à dinâmica de enchimento e esvaziamento da bexiga à procedimento invasivo à para casos complexos à fecha diagnóstico • Para casos de pcte com IU à já fez tto, já fez cirurgia à NÃO resolveu à casos de incontinência complicada • Casos de dúvida à ex.: dúvida se o problema é neurológico (pcte sequelada de AVC) ou se é problema na musculatura do assoalho pélvico (a mesma paciente também é multípara e idosa) • No estudo urodinâmico em queixas de IUE à durante o enchimento peço para paciente tossir e observo se há perda urinária à analiso a pressão exercida para a perda urinária à dessa forma consigo distinguir entre hipermobilidade e deficiência esfincteriana intrínseca Þ Se a perda urinária se deu quando a pressão da bexiga estava muito baixa (PPE- pressão de perda ao esforço) à deficiência esfincteriana à perdeu com a mínima pressão Þ Se a perda urinária se deu quando a pressão da bexiga estava muito alta à sig que o esfíncter está funcionando à o problema se encontra na hipermobilidade uretral Obs: Paciente que apresenta perda urinária ao tossir, multípara. O diagdessa pcte se da pela perda urinária no aumento da pressão abd e não pela história de multiparidade, pois existe mulheres multíparas que não apresentam IU. è TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: o Clínico à deve ser indicado para o grupo com IU não complicada na qual apenas pela história clínica consegue-se dar o diag e não há necessidade do estudo urodinâmico • Mudança no estilo de vida Þ Reduzir consumo de subst irritativas vesicais à cafeína; coca-cola; condimentos Þ Perder peso à reduzir sobrepeso • Fisioterapia à para fortalecer a musculatura do assoalho pélvico à ajuda à tira muitas pctes da cirurgia • Medicamentos inespecíficos à usa-se até antidepressivos à tirar tensão da pcte • Injeção periuretral de botox à para inibir a ação da Ach (a Ach através do receptor muscarínico àpromove relaxamento do esfíncter uretral interno à portanto ao inibi-la vai haver contração do esfíncter uretral interno) o Cirúrgico • Colpofixação • Sling uretral à PADRÃO OURO para IUE de qualquer causa (seja hipermobilidade uretral ou deficiência esfincteriana intrínseca) que necessite de cirurgiaà uma tipoia, suporte da uretraà promove sustentação da uretra à quando houver aumento da pressão ela vai continuar imóvel à o sling também gera uma fibrose ao redor da uretra que ajuda na sua contenção INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA è INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: o Incontinência causada pela contração involuntária do detrusor à hiperatividade do detrusor à pode ser de origem neurogênica ou idiopática o Perda involuntária acompanhada ou imediatamente precedida de urgência à pcte tem vontade de urinar e tem que sair correndo para o banheiro à caso contrário se urina na roupa 5 Andressa Tenório o Causas: • Hiperatividade do núcleo parassimpáticoà age através do nervo pélvico e do mediador Ach à o músculo da bexiga (detrusor) se contrai involuntariamente e o esfíncter uretral interno relaxaà portanto o tto é com bloqueador de Ach • Baixa complacência à bexiga não resiste ao aumento do volume urinário com baixa pressão à ou seja, qualquer volume de urina que chega na bexiga à aumenta a pressão à bexiga esvazia Obs: Complacência à capacidade da bexiga distender (aguentar volume) com baixa pressão à a bexiga enche e não sentimos porque a pressão está baixa Obs: Complacência alta à a bexiga se distende mais que o normal com pressão muito baixa à capaz de armazenar grandes volumes a baixa pressãoà ex.: bexiga neurogênica em pacientes DM à eles não sentem que a bexiga está cheia à retenção urináriaà alta complacência è DIAGNÓSTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: o Anamnese à deve-se perguntar como está perdendo urina à clinicamente conseguimos distinguir (ex.: “estava dirigindo, veio a vontade de ir ao banheiro e não consegui segurar” à típico da clínica de urgência miccional) o Exame físico à normalmente não se encontra alterado o Exame de urina à para afastar infec urinária que pode causar urgência miccional temporária à melhora ao tto o Estudo urodinâmico à solicito na dúvida ou quando existe tto prévio sem resolução è TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE URGÊNCIA: o 10 Terapia comportamental • Reduzir sobrepeso • Diminuir cafeína, coca-cola à substância irritantes o Bloqueio da Ach à bloqueia a contração involuntária • Anti-Ach • 20 Anticolinérgico à bloqueio da Ach na bexiga à resolve a maioria dos casos de IUU • Antimuscarínico à receptor da Ach são receptores muscarínicos • 30 Toxina botulínica à aplica botox na musculatura da bexiga (detrusor) à diminui efeito parassimpático da musculatura à temporário à média de 4-6 meses à devendo ser reaplicado o 40 Eletroestimulação sacral à tipo um marcapasso colocado próx a região sacral (próx ao núcleo parassimpático) à bloqueia arco-reflexo o 50 Ampliação vesical (utiliza-se uma parte do intestino para promover aumento da bexiga)à para casos de baixa complacência (bexiga não resiste ao aumento do volume urinário com baixa pressão à ou seja, qualquer volume de urina que chega na bexiga à aumenta a pressão à bexiga esvazia) INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO è INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO: o Perda involuntária associada à hiperdistensão da bexiga à caixa dʼágua à a bexiga enche até transbordar pela uretra • Obstrução intra-vesical à próstata obstruindo à pcte não esvazia adequadamente a bexiga à resíduo pós- miccional à chegando ao ponto que a pressão vai ficar tão elevada que transborda pela uretra 6 Andressa Tenório • Hipocontratilidade à bexiga vai enchendo, porém na hora de urinar não tem força de contração à bexiga perdeu sua capacidade de contração (falha no detrusor) à ela vai acumulando urina até o ponto que fica extremamente distendida e para não estourar à escapa urina • Se analisar o momento que está saindo a urina à jato fraco à no estudo urodinâmico à pico de fluxo baixo è DIAGNÓSTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO: o USG • Presença de resíduo pós-miccional à paciente não consegue esvaziar toda urina da bexiga • Vai observar a próstata à se está aumentada (paciente com próstata aumentada + incontinência à provável que seja IUH o Estudo urodinâmico • Vai conseguir diferenciar a causa da incontinência urinária por hiperfluxo à obstrução infra-vesical ou hipocontratilidade Obs: em casos de incontinência urinária por hiperfluxo à causada por obstrução infra-vesical à o que caract o diag é à resíduo pós-miccional Obs: No estudo urodinâmico de pacientes com incontinência urinária por hiperfluxo à causada por obstrução infra- vesical à teremos reforço abd na micção Obs: No estudo urodinâmico de pacientes com incontinência urinária por hiperfluxo à causada por obstrução infra- vesical à o volume urinário que o paciente esvazia na micção será menor que o volume de SF% introduzido è TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERFLUXO OU TRANSBORDAMENTO: o Vai tratar a causa da IUH • Se é uma HPB à tratar a hiperplasia prostática • Se a causa da obstrução infra-vesical é uma estenose de uretra à tratar a estenose de uretra à fazer uma abertura da uretra para facilitar o esvaziamento da bexiga INCONTINÊNCIA URINÁRIA NEUROGÊNICA è INCONTINÊNCIA URINÁRIA NEUROGÊNICA: o Perda involuntária causada por uma disfunção á nível de SNC, medula ou nervos periféricos o Nessa incontinência inclui-se pacientes: • Tiveram AVC • TRM • DM à neuropatia periférica o Causas: • Falha na função de armazenamento à baixa complacência (bexiga não resiste ao aumento do volume urinário com baixa pressão à ou seja, qualquer volume de urina que chega na bexiga à aumenta a pressão à bexiga esvazia) • Falha da função esfincteriana Obs: se tenho um paciente com baixa complacência causada por um AVC à incontinência neurogênica 7 Andressa Tenório è TRATAMENTO INCONTINÊNCIA URINÁRIA NEUROGÊNICA: o QUANDO há falha na função de armazenamento (baixa complacência) à Tratar com: • Anticolinérgicos à bloqueio da Achv à bloqueia ação do parassimpático à não contrai • Toxina botulínica à aplica botox na musculatura da bexiga (detrusor) à diminui efeito parassimpático da musculatura à temporário à média de 4-6 meses à devendo ser reaplicado o Quando há falha da função esfincteriana à Tratar com: • Cateterismo intermitente à pois pcte não consegue relaxar musculatura esfincteriana OBS: se tenho lesão medular acima do núcleo simpático à este núcleo passa a agir livremente à nem o córtex, nem a ponte consegue controla-loà bexiga enche e esfíncter uretral interno permanece SEMPRE contraído à o paciente não vai urinar porque o esfíncter uretral interno não vai relaxar NUNCA à nesse caso é necessário cateterismo vesical ou cirurgia de esfincterectomia o Tratamento cirúrgico: • Esfincterectomia à abrir o esfíncter (cirurgia definitiva) à para casos de lesão medular na qual o núcleosimpático vai agir desgovernado à nesses casos o esfíncter uretral interno permanece SEMPRE contraído • Ampliação vesical (utiliza-se uma parte do intestino para promover aumento da bexiga) à para casos de baixa complacência à já tentou botox, anticolinérgico e não resolveu • Esfíncter artificial à para casos de lesão medular que bloqueia o núcleo simpático (esfíncter permanece sempre aberto) à coloca-se esfíncter artificial para fechar a uretra • Derivação urinária continente (externa) à promove o desvio do fluxo da urina à quando nenhuma das formas acima deram resultado à última opção OBS: se tenho lesão medular abaixo do núcleo simpático (núcleo simpático tem como função relaxar detrusor da bexiga e contrair esfíncter uretral interno) à este núcleo para de agir, deixa de ter funçãoà portanto vou ter para SEMPRE o relaxamento do esfíncter uretral interno à nesse caso é necessário colocar esfíncter artificial ESTUDO URODINÂMICO § VAI NOS MOSTRAR EM FORMA DE GRÁFICO A DINÂMICA DE ENCHIMENTO E ESVAZIAMENTO DA BEXIGA DURANTE A MICÇÃO E A PRESSÃO NO INTERIOR DA BEXIGA ATRAVÉS DE CATETERES CONECTADOS À SENSORES. § NO ESVAZIAMENTO O GRÁFICO VAI NOS MOSTRAR A CONTRAÇÃO REALIZADA PELA BEXIGA. § O NORMAL DURANTE ENCHIMENTO à A LINHA DO GRÁFICO BAIXA à NÃO TEM PRESSÃO à NÃO ESTÁ CONTRAINDOà NÃO ESTÁ ESVAZIANDO § O NORMAL DURANTE ESVAZIAMENTO à A LINHA DO GRÁFICO ALTA à EXISTE PRESSÃO DE CONTRAÇÃO § TAMBÉM DEVE SER MEDIDA A PRESSÃO INTRA-ABD, ATRAVÉS DE UM SENDOR DENTRO DO RETO. COM OBJETIVO DE: Þ TIRAR FATOR DE CONFUSÃO à QUE É A PRESSÃO ABD Þ OBSERVAR SE A PERDA URINÁRIA É POR ESFORÇO Obs: paciente com IUE, durante estudo urodinâmico, não possui pico de fluxo baixo à pcte não tem obstrução, nem hipocontratilidade do detrusor à pelo contrário à tem contrações involuntárias do detrusor, capacidade funcional reduzida e complacência normal 8 Andressa Tenório è MÉTODO DE ESCOLHA PARA AVALIAR A FUNÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR: o Obstrução do trato urinário inferior o Distúrbios miccionais o Incontinência urinária o Doenças neuropáticas è ETAPAS DO EXAME: o Fluxometria o Cistometria o Estudo fluxo/pressão o Perfil pressórico uretral è FLUXOMETRIA: o É um exame simples vai me dar a pressão de saída da urina à sem cateter o Solicita-se ao paciente à chegar ao local do exame com a bexiga cheia à ele vai urinar em um recipiente que tem uma balança embaixo e através do peso, tempo e volume vai nos dar por meio de um gráfico a pressão e força do jato urinário. Obs: posso usar a urofluxometria em um paciente com HPB antes de iniciar seu tto à para acompanhamento do resultado após o tto à se após o uso de alfa-bloqueadores houve melhora na força do jato à se o tto está tendo resultado Obs: Em algumas situações mesmo ao fazer a urofluxometria, não vou saber distinguir, apenas com esse exame, a causa da queixa do paciente. Ex.: paciente com HPB e DM à ele tem chance de ter dificuldade para urinar devido bexiga neurogênica ou pela obstrução. A fluxometria não vai conseguir distinguir, nesse caso, o motivo da redução da força no jato, ela apenas vai me dar em forma de gráfico à a redução na força do jato. Obs: Jato de urina fraco à Þ A passagem está obstruída à obstrução infra-vesical, ou Þ Bexiga não está contraindo à hicocontratilidade vesical Obs: pressão de jato urinário normal > 15ml/s è CISTOMETRIA: o Segundo momento do estudo urodinâmico à vai passar as sondas à vai encher a bexiga do paciente com SF% para simular a urina à nessa fase está havendo a medição da pressão no interior da bexiga e da pessão intra-abd no interior do reto. o Ao encher a bexiga através da sonda à observa-se no gráfico a linha da pressão no interior da bexiga à a contração deve estar zerada à a linha deve estar baixa Obs: durante a cistometria vou pedir para o paciente tossir para avaliar se há perda de urina ao esforço à se houver perda ao esforço à IUE Obs: durante a cistometria consigo avaliar se a bexiga tem contrações involuntárias à caso haja à IU de urgênciaà hiperatividade do detrusor à Hiperatividade do núcleo parassimpático Obs: se durante cistometria à no enchimento da bexiga à paciente tiver perda urinária sem esforço à IU de urgência ü Qual é a alteração na cistometria que eu encontro em pacientes que tem incontinência urinária de urgência? CONTRAÇÃO INVOLUNTÁRIA DO DETRUSOR. Só pela urofluxometria não consigo distinguir. A urofluxometria vai me dizer apenas: § se o jato urinário está com a pressão normal ou § se está com a pressão de fluxo baixa 9 Andressa Tenório è ESTUDO FLUXO/PRESSÃO: Também denominado estudo miccional o Após encher a bexiga do paciente e o mesmo referir vontade de urinar à vou pedir para o paciente urinar e vou observar a fase fluxo/pressão à ele vai urinar no mesmo recipiente com balança onde foi realizada a fluxometria, só que desta vez ele vai ter no interior da sua bexiga e reto sensores capazes de identificar a pressão à portanto, a pressão, será quantificada através do gráfico, no momento em que a bexiga está esvaziando Obs: No estudo fluxo/pressão vou avaliar a contração da bexiga no momento da micção à vou avaliar a pressão do jato urinário no momento da micção. Aqui, diferente da urofluxometria, consigo diferenciar a causa da redução na pressão do jato urinárioà Þ Se for obstrução infra-vesical à a pressão de contração da bexiga vai estar alta à paciente tem força no músculo detrusor à a urina não está saindo por conta da obstrução Þ Se for hipocontratilidade do detrusorà a pressão de contração da bexiga vai estar baixa à a bexiga do paciente não tem força de contração à paciente não tem força no músculo detrusor è PERFIL PRESSÓRICO URETRAL: o No momento em que o paciente está urinando à vou observar, através do gráfico, a pressão do esfíncter. o Atualmente está em desuso à porque só com o estudo fluxo/pressão já temos a ideia da causa da IU
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