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INTRODUÇÃO O sistema circulatório abrange o sistema vascular sanguíneo e o sistema linfático. O sistema vascular sanguíneo é composto: Coração Artérias Vasos capilares Veias O coração é um órgão cuja função é bombear o sangue através dos vasos sanguíneos As artérias consistem em uma série de vasos que se tornam menores à medida que se ramificam. Função das artérias: Levar o sangue, com nutrientes e oxigênio, do coração para os tecidos. Capilares: São vasos sanguíneos muito delgados que constituem uma rede complexa de tubos muito delgados. É nos capilares que ocorre grande parte do intercâmbio entre o sangue e os tecidos adjacentes. Veias: Resultam da convergência dos vasos capilares em um sistema de canais cada vez mais calibroso à medida que se aproxima do coração. O sistema circulatório é um sistema fechado no interior do qual o sangue circula continuamente. Sistema Vascular linfático: Inicia-se nos vasos capilares linfáticos situados nos tecidos. São túbulos de fundo cego que se juntam para formar tubos de diâmetro crescente. Vasos maiores terminam no sistema vascular sanguíneo, desembocando nas grandes veias na região próxima ao coração. Função: Retornar ao sangue o fluido contido nos espaços intersticiais. Superfície interna de todos os vasos sanguíneos e linfáticos é revestida por uma única camada de epitélio pavimentoso, originado no mesênquima, denominado endotélio. Divisão do sistema circulatório: Microcirculação: Vasos mais calibrosos Responsável por transportar sangue aos órgãos. Leva sangue de volta ao coração (artérias e veias de vários calibres). Microcirculação: Visíveis somente com microscópio. Arteríolas Capilares Vênulas pós capilares TECIDOS DAS PAREDES DOS VASOS Componente estrutural básico: Epitélio Endotélio Tecido muscular Tecido conjuntivo A junção desses tecidos forma as camadas ou túnicas dos vasos sanguíneos. A quantidade e a organização desses tecidos no sistema circulatório são influenciadas por fatores mecânicos e fatores metabólicos. Os capilares e as vênulas pós-capilares, os únicos elementos estruturais representados são o endotélio e sua membrana basal. ENDOTÉLIO É um tipo especial de epitélio. Forma uma barreira semipermeável interposta entre o plasma sanguíneo e o fluído intersticial. Altamente diferenciado para mediar e monitorar pequenas moléculas e restringir o transporte de macromoléculas. As células endoteliais são funcionalmente diversas de acordo com o vaso que elas revestem. Vasos capilares: Locais de troca . Funções: Troca entre o sangue e os tecidos. Conversão de angiotensina I para angiotensina II Conversão de bradicinina, serotonina, prostaglandinas, norepinefrina, trombina, etc. Lipólise de lipoproteínas. Produção de fatores vasoativos que influenciam nos tônus vasculares. Fatores de crescimento, como o fator de crescimento do endotélio vascular), têm papel central na formação do sistema vascular durante o desenvolvimento embrionário, na regulação do crescimento capilar e na manutenção da normalidade da vascularização. Renatha Aguiar. Med.P1-FITS MÚSCULO LISO Faz parte de todos os vasos sanguíneos, com exceção dos capilares e vênulas pericíticas. As células musculares lisas estão presentes na túnica média dos vasos, organizadas em camadas helicoidais. Cada célula muscular é envolvida por uma lâmina basal e por uma quantidade variável de tecido conjuntivo produzidos por elas próprias. Conectadas por junções comunicantes (gap). TECIDO CONJUNTIVO Encontradas nas paredes dos vasos sanguíneos em quantidade e proporção variável. Fibras de colágeno abundante na parede do sistema vascular, são encontradas entre as células musculares, na camada adventícia e camada subepitelial de alguns vasos. Os colágenos dos tipos IV, III, I presentes na membrana basal, túnica média e adventícia. Fibras elásticas fornecem resistência ao estiramento. Predominam nas grandes artérias e estão organizadas em lamelas paralelas, distribuídas entre as células musculares em toda a espessura da camada média. A substancia fundamental forma um gel heterogêneo nos espaços extracelulares da parede dos vasos. A concentração de glicoproteínas é mais alta nas paredes das artérias do que nas das veias. A matriz extracelular desorganizada devido ao aumento da secreção dos colágenos tipo I e III e de alguns glicosaminoglicanos. As alterações da conformação da elastina e outras glicoproteínas facilitam a deposição de lipoproteínas e cálcio. Essas modificações associadas a outros fatores mais complexos pode levar a formação de ateroma na parede dos vasos. ESTRUTURA E COMPONENTE DOS VASOS A transição de um tipo de vaso para outro se faz gradualmente. Os vasos sanguíneos são compostos de camadas ou túnicas: Túnica intima Túnica média Túnica adventícia TÚNICA ÍNTIMA Apresenta uma camada de células endoteliais apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo camada subendotelial. Nas artérias, a túnica intima está separada da túnica média por uma lamina interna, ao qual é o componente mais externo da íntima. Essa lamina é composta de elastina, e contem aberturas que possibilitam a difusão de substancias para nutrir células situadas mais profundamente na parede do vaso. Nos tecidos, após a morte, a lâmina elástica apresenta um aspecto ondulado nos cortes histológicos. TÚNICA MÉDIA Consiste em camadas concêntricas de células musculares lisas, organizadas helicoidalmente. Interposta entre as células musculares lisas existem quantidade variável de MEC composta de fibras e lamelas elásticas, fibras reticulares (Colágeno III), proteoglicanos e glicoproteínas. Nas artérias do tipo elástico a maior parte da túnica média é ocupada por lâminas de material elástico. Em artérias musculares menos calibrosas, a túnica média contém uma lâmina elástica externa no limite com a túnica adventícia. TÚNICA ADVENTÍCIA Consiste principalmente em colágeno tipo I e fibras elásticas. Torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão. VASA VASORUM São vasos dos vasos. Normalmente presente nos vasos grandes. Ramificam-se profusamente na adventícia, como por exemplo: Arteríolas Capilares Vênulas Proveem a adventícia e a média de metabólitos. Mas frequente em veias que em artérias. Em artérias de diâmetro intermediário e grande, a íntima e a região mais interna da média são destituídas de vasa vasorum. Recebem nutrição e oxigênio por difusão do sangue que circula no lúmen do vaso. INERVAÇÃO A maioria dos vasos sanguíneos que contem musculo liso nas suas paredes é provida por uma rede profusa de fibras não mielínicas da inervação simpática cujo neurotransmissor é a norepinefrina. Uma vez que as terminações nervosas eferentes (motora) não penetram a túnica média das artérias, o neurotransmissor precisa difundir por uma substancia de vários micrometros para poder atingir as células musculares lisas da túnica média. Em veias, as terminações nervosas alcançam as túnicas adventícia e média do que aquela encontrada nas artérias. As artérias de músculos esqueléticos recebem uma provisão das terminações nervosas vasodilatadoras do tipo colinérgica. A liberação de acetilcolina por essas terminações colinérgicas leva as células endoteliais a produzir oxido nítrico, o qual se difunde através das células musculares lisas e vai ativar o sistema de mensageiros intracelulares, GMP cíclico. As terminações nervosas aferentes (sensorial) das artérias incluem os barorreceptores (receptores de pressão), o seio carotídeoe o arco da aorta, e também quimiorreceptores da carótida e corpos aórticos. ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS Os vasos sanguíneos são classificados de acordo com o seu diâmetro em: Grandes artérias elásticas Artérias de diâmetro médio ou artérias musculares Arteríolas GRANDES ARTERIAS ELÁSTICAS Contribuem para estabilizar o fluxo sanguíneo. Incluem a aorta e seus grandes ramos Tem cor amarelada devido ao acumulo de elastina na túnica média. A túnica intima É rica em fibras elásticas, e mais espessa que a túnica correspondente de uma artéria muscular. A lamina elástica interna, embora presente, não pode ser facilmente distinguida das demais laminas elásticas existentes entre as camadas musculares que se seguem. A túnica média Consiste em uma serie de lâminas elásticas perfuradas, organizadas, cujo número aumenta com a idade. Entre as laminas elásticas situam-se células musculares lisas, fibras de colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas. Contém várias laminas elásticas importante para a função de tornar o fluxo de sangue mais uniforme. Túnica adventícia: É pouco desenvolvida. CORPOS CAROTÍDEOS São pequenos quimiorreceptores sensíveis à concentração de dióxido de carbono e oxigênio no sangue, presentes perto da bifurcação da artéria carótida comum. Ricamente irrigadas por vasos capilares que envolve as células do tipo I e II. Células do tipo II: São de suporte Células do tipo I: Numerosas vesículas que armazenam dopamina, serotonina e epinefrina. A maioria dos nervos do corpo carotídeo são fibras aferentes. Os corpos carotídeos são sensíveis a baixa tensão de oxigênio, à alta concentração de gás carbônico e ao baixo pH do sangue arterial. Os corpos aórticos estão localizados no arco da aorta, estruturalmente semelhantes ao corpo carotídeo e com funções semelhantes. Lesões ateroscleróticas são caracterizadas por espessamentos focais da íntima, pela proliferação das células musculares lisas e em macrófagos. Quando possui muito lipídios essas células são chamadas de espumosas e formam placa de gordura visíveis ao microscópio, caracterizando a aterosclerose. Essas alterações podem estender-se até a porção interna da túnica média, podendo obstruir o lúmen do vaso. Artérias coronárias são mais predispostas para desenvolver aterosclerose. SEIO CORONÁRIO São pequenas dilatações das artérias carótidas internas. Contem barorreceptores que detectam a variação na pressão sanguínea e transmite essa informação ao SNC. Camada interna da parede arterial é mais delgada e responde as mudanças na pressão sanguínea. Camada intima e adventícia ricas em terminações nervosas. Impulsos dos nervos aferentes são processados pelo cérebro de modo a controlar a vasoconstricção e a manter a pressão sanguínea normal. ARTÉRIAS (MUSCULARES) MÉDIAS Formada essencialmente por células musculares lisas. A túnica intima Tem uma camada subendotelial mais espessa do que das arteríolas. A lamina elástica interna, componente mais externo da íntima, é proeminente. Túnica média Pode conter até 40 camadas de células musculares lisas. Suas células são entremeadas e podem conter um número variado de lamelas elásticas, fibras reticulares e proteoglicanos, todos sintetizados pela própria célula muscular lisa. Lâmina elástica externa, o ultimo componente da túnica média, encontrada nas artérias musculares maiores. A túnica adventícia Consiste em tecido conjuntivo frouxo Apresentam vasos capilares linfáticos, vasa vasorum e nervos adventícios. As artérias musculares podem controlar o fluxo de sangue para os vários órgãos, contraindo ou relaxando as células musculares lisas de sua túnica média. ARTERÍOLAS Diâmetro menor do que 0,5 mm Lúmen relativamente estreito Camada subendotelial muito delgada Em arteríolas muito pequenas a lamina elástica interna está ausente, sendo composta geralmente por uma ou duas camadas de células musculares lisas. Não apresentam nenhuma lamina elástica externa. As anastomoses arteriovenosas são comunicações diretas entre arteríolas e vênulas. CAPILARES Sofrem variações estruturais que os adaptam para exercer níveis diferentes de troca metabólica entre o sangue e os tecidos circunvizinhos. São compostos de uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo. Diâmetro varia de 7-9 mm e extensão não ultrapassa de 50 mm. Formada por 1-3 células, que repousam dobre a lâmina basal. Células endoteliais São poligonais e seu eixo orienta-se na direção do fluxo de sangue Núcleo se projeta para o interior do lúmen do capilar. Citoplasma com poucas organelas representada principalmente por um complexo de golgi pequeno, mitocôndrias e polirribossomos livres e algumas cisternas do RER. Prende-se lateralmente por zônulas de oclusão. As zônulas de oclusão tem importante papel na fisiologia do sistema circulatório. Pequenos Vasos. Seta indica PEROCÍTO Ao longo dos capilares e de vênulas pós capilares ou pericíticas, células de origem mesenquimal, dotadas de longos processos citoplasmáticos, envolvem porções de células endoteliais PERICITOS. Pericítos Envoltos por uma lamina basal própria, cujo pode fundir-se com a lâmina basal das células endoteliais. Após lesões nos tecidos, os pericítos se diferenciam para formar novos vasos sanguíneos e novas células do tecido conjuntivo, participando do processo de reparação do tecido. Por possuir miosina, actina e tropomiosina sugere que tenham função contrátil. Os capilares sanguíneos podem ser reunidos em quatro grupos, dependendo da continuidade da camada endotelial e de sua lâmina basal: Capilar continuo ou somático Capilar fenestrado ou visceral Capilar fenestrado e destituído de diafragma Capilar sinusoide CAPILAR CONTINUO OU SOMÁTICO Caracterizado pela ausência de fenestras em sua parede. Encontrado em todos os tipos de tecido muscular, tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas e tecido nervoso. Apresentam vesículas de pinocitose na superfície apical e basolateral das células endoteliais. CAPILAR FENESTRADO OU VISCERAL Caracterizado por grandes orifícios ou fenestras nas paredes das células endoteliais, as quais são obstruídas por um diafragma. Esse diafragma não tem a estrutura trilaminar típica de uma unidade de membrana. Lamina basal dos vasos capilares fenestrados é contínua. São encontrados em tecidos nos quais acontece intercâmbio rápido de substancias entre tecidos e o sangue. Ex: Rim, intestino e as glândulas endócrinas. CAPILAR FENESTRADO E CAPILAR DESTITUÍDO DE DIAFRAGMA Característico do glomérulo renal. Na altura das fenestras, o sangue só está separado dos tecidos por uma lâmina basal muito espessa e contínua. CAPILAR SINUSOIDE Caminho tortuoso e diâmetro bem maior que os demais capilares. Reduz a velocidade da circulação do sangue. Suas células endoteliais formam uma camada descontinua e são separadas umas das outras por espaços amplos. O citoplasma das células endoteliais exibe fenestrações múltiplas as quais são desprovidas de diafragmas. Há macrófagos entre as células endoteliais. Lâmina basal descontínua. Encontrados principalmente no fígado e em órgãos hematopoiéticos. Os vasos capilares se anastomosam livremente. As arteríolas se ramificam em vasos pequenos envoltos por uma camada descontínua de músculo liso metarteríolas. A contração do músculo liso das metarteríolas ajuda a regular a circulação capilar. Túnica media e intima muito desenvolvida nas artérias, mas não nas veias. A circulação capilar é controlada por excitação neural e hormonal,e a riqueza de vãos da rede capilar é relacionada com a atividade metabólica dos tecidos. Tecidos com alta atividade metabólica tem uma rede de capilar abundante. Ex.: Rim, fígado, músculo cardíaco e esquelético. O fluxo sanguíneo nos capilares é lento e a delgada parede dos capilares tornam esses vasos um local favorável para rocas entre o sangue e os tecidos. VÊNULAS PÓS-CAPILARES A transição ocorre gradualmente Seguem imediatamente aos capilares Diâmetro de 0,1 a 0,5 mm Extensão 0,5 a 70 mm Parede das vênulas formada por uma camada de células endoteliais em volta das que se situam células pericíticas contrateis. Junções endoteliais frouxas. Vênulas períciticas tem características funcionais e morfológicas em comum com os capilares. Participam dos processos inflamatórios e trocas de moléculas entre o sangue e os tecidos. A maioria é do tipo muscular, contendo algumas células musculares lisas na sua parede. Podem influenciar o fluxo de sangue nas arteríolas por meio da produção e secreção de substancias vasoativas difusíveis. VEIAS Das vênulas o sangue é coletado em veias de maior calibre. Classificadas: Pequenas Médias Grandes PEQUENO E MÉDIO CALIBRE Calibre geralmente 1-9 mm de diâmetro, e contém apenas algumas células musculares em suas paredes. A túnica intima Normalmente uma camada subendotelial fina composta por tecido conjuntivo que pode estar ausente. A túnica média Consiste em pacotes de pequenas células musculares lisas entremeadas com fibras reticulares e uma rede delicada de fibra reticulares. Túnica adventícia Mais espessa e bem desenvolvida das túnicas. OS GRANDES TRONCOS VENOSOS Perto do coração, são veias de grande calibre. Túnica Intima Bem desenvolvida Túnica media Fina, com poucas camadas de células musculares lisas e abundante tecido conjuntivo. Túnica adventícia Feixes longitudinais de musculo liso e fibras colágenas. São particularmente maiores Contem válvulas no seu interior Válvulas: São dobras da túnica intima em forma de meia lua, e se projetam para o interior do lúmen do vaso. São compostas de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e revestidas em ambos os lados por endotélio. São numerosas em veias dos MMII Direciona o sangue venoso de volta para o coração juntamente com a contração do músculo esquelético. CORAÇÃO Órgão muscular que se contrai ritmicamente. Responsável pela produção do hormônio fator natriurético atrial. Três túnicas: Interna/ Endocárdio Média/ Miocárdio Externa/Pericárdio A região central fibrosa do coração, comumente chamada de esqueleto fibroso, serve de ponto de apoio para as válvulas, além de ser local de origem e inserção das células musculares cardíacas. ENDOCÁRDIO Constituído por endotélio. Repousa sobre uma camada subendotelial delgada de tecido conjuntivo frouxo que contem fibras elásticas e colágenas e algumas células musculares lisas. Possui uma camada subendotelial que conecta o miocárdio, contem veias, nervos e ramos de Purkinje. MIOCÁRDIO Mais espessa das túnicas do coração Consiste em células musculares cardíacas organizadas em camadas que envolvem as câmaras do coração Grande parte dessas camadas se insere no esqueleto cardíaco fibroso. Arranjo das células é variável. O coração está coberto externamente: Mesótelio Epitélio pavimentoso simples, que se apoia no epicárdio. A camada subepicardial contem veias, nervos e gânglios nervosos e são de tecido conjuntivo frouxo. O tecido adiposo que geralmente envolve o coração se encontra no miocárdio. PERICÁRDIO O epicárdio corresponde ao folheto visceral do pericárdio Membrana serosa que reveste o coração. Entre o folheto visceral (epicárdio) e o parietal existe uma pequena quantidade de fluido que facilita os movimentos do coração. Esqueleto cardíaco É constituído de tecido conjuntivo denso. Composto por : Septo membranoso Trígono fibroso Ânulo fibroso Formadas por: Fibras de colágeno grossas. Nódulos de cartilagem fibrosa são encontradas em determinadas regiões desse esqueleto fibroso. Válvulas cardíacas Consiste em um arcabouço central de tecido conjuntivo denso 9 colágeno e fibras elásticas), revestido em ambos os lados por uma camada de endotélio. Base das válvulas presas aos anéis fibrosos do esqueleto cardíaco. SISTEMA GERADOR E CONDUTOR DO IMPULSO DO CORAÇÃO O coração apresenta um sistema próprio para gerar um estímulo rítmico por todo o miocárdio. Constituído por dois nodos localizados no átrio: Nodo sinoatrial Nodo atrioventricular Feixe de His. As células do sistema gerador estão conectadas por junções do tipo comunicante. NODO SINOATRIAL É uma massa de células musculares cardíacas especializadas São células fusiformes Apresentam menor quantidade de miofibrilas NODO ATRIOVENTRICULAR Células ramificadas Projeções citoplasmáticas em carias direções, formando uma rede. FEIXE DE HIS Formado por células semelhantes às do nodo. Distalmente essas células tornam-se maiores e adquirem forma características Células de Purkinje. CELULAS DE PURKINJE Contém um ou dois núcleos centrais Citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio Miofibrilas escassas e restritas à periferia do citoplasma. Após certo trajeto no tecido subendocárdico, os ramos do feixe atrioventriculares se subdividem e penetram na espessura do ventrículo intramiocárdicos. Este arranjo é importante porque torna possível que o estímulo penetre as camadas mais internas da musculatura do ventrículo. Tanto os ramos simpáticos como parassimpáticos contribuem para a inervação do coração e formam um plexo extenso na base deste. Células nervosas ganglionares e fibras nervosas são encontradas próximas aos nodos sinoatrial e atrioventricular. SISTEMA VASCULAR LINFÁTICO Sistema de canais de paredes finas Revestidas por endotélio coleta o fluido dos espaços intersticiais e retorna para o sangue. Este fluido é denominado linfa. Circula somente na direção do coração. Capilares linfáticos: Sem aberturas terminais (Fundo de saco) Consistem em uma única camada de endotélio e uma lâmina basal incompleta. São mantidos abertos por meio de numerosas microfibrilas elásticas Os finos vasos linfáticos convertem gradualmente e terminam em dois grandes troncos: O ducto torácico O ducto linfático direito Esses ductos desembocam na junção das veias jugulares interna esquerda com a veia subclávia esquerda, na confluência da veia subclávia direita e a veia jugular direita interna. Os vasos linfáticos atravessam os linfonodos São encontrados na maioria dos órgãos, com raras exceções, como o SNC e a MO. Estrutura semelhante as das veias. Apresentam paredes mais finas e uma separação clara entre as túnicas. Apresentam maior número de calculas no seu interior. Entre as válvulas e os vasos linfáticos apresentam-se dilatados e exibem um aspecto nodular. A circulação linfática é ajudada pela ação de forças externas sobre as suas paredes. Fluxo da linfa é unidirecional Contração rítmica da musculatura lisa da parede das veias linfáticas maiores ajuda a impulsionar a linfa na direção do coração. Ductos linfáticos Camada média reforçada por músculos liso, esses feixes musculares se organizam nas direções longitudinais e circular. Camada Adventícia relativamente pouco desenvolvida. Contem vasa vasorum e uma rica rede neural. Função do sistema linfático é retornar ao sangue o fluido dos espaços intersticiais. REFERÊNCIAS JUNQUEIRA. Histologia Básica. 12ºEd. RESUMO DA AULA Lesão: Originam fibrasmusculares lisas, fibroblastos e células. Capilar: Tem só uma camada de endotélio simples pavimentoso em formato de tubo. PERICITOS: Núcleo alongado. Junção comunicantes Filamentos de actina e miosina TIPOS DE CAPILARES: Contínuos ou somáticos: Tem junção de oclusão e não deixa poros. Fenestrados ou viscerais: Unidos por junção de oclusão e apresenta poros, facilitando a difusão. Sinusoides/descontinuo: Espaços descontinuo. Entrada de substancia ocorre por pinocitos Presente: Tecido conjuntivo, Nervos Constitui a barreira macroencefalica. ARTERIAS E VEIAS: Formadas por túnicas: Túnica intima: Endotélio. Tecido conjuntivo frouxo Células musculares. Túnica media: Tecido elástico. Musculo liso. Apresenta frenexas/espaços. A lesão dessa camada gera um aneurisma. Túnica Adventícia: Composta por tecido conjuntivo denso e frouxo. Composta de Fibras colágenas elástica, proteoglicanos e fibroblastos, feixes de músculos, nervos e capilares linfáticos. Microvasos (vaso dos vasos) função nutridora. Ateromas começa na túnica intima e vai para a média? Pregas: Evita o refluxo. Sua falha no funcionamento é decorrente do tecido ter sofrido um afrouxamento. CORAÇÃO: 3 túnicas Endocárdio: Endotélio. Miocárdio: Parte muscular. Onde tem a contração. Em infarto: Vê-se fibrose pós-infarto. Perde função de contração. Epicardio: Tecido conjuntivo frouxo. Epitélio simples pavimentoso, Pericárdio VASOS LINFATICOS Menores Possui Endotélio É descontinuo. Permite entrada e passagem de líquidos. Forma áreas de maior calibre. Ajuda no Metabolismo de gordura. Possui válvulas para evitar refluxo. TECIDO EPITELIAL E GLANDULAR Função: Revestimento, secreção e absorção. Características: Células justapostas que aderem umas às outras por meio de moléculas de adesão intercelulares (as junções). Apresentam fases: Polo apical Receptores, Canal iônicos. Bomba sódio potássio. Em comunicação com substancias que chega. Polo basal Lamina basal: colágeno laminina proteoglicano. Secretada pela própria célula. Fibras reticulares (colágeno III): Secretada pelo tecido conjuntivo. Membrana Basal: É a junção de todas as laminas: basal e laminar. Permite comunicação desse tecido com o tecido conjuntivo. Polaridade: Diferença na composição química da célula. JUNÇÕES CELULARES Junção oclusiva Junção aderente Desmossomos Junção comunicantes Hemidesmossomos: TIPOS DE TEC. EPITEL IAL. Função de Revestimento Protege e veda as superfícies e cavidade do corpo Função: divisão do organismo em compartimento funcionais, difusão seletiva de substancias, absorção. Classificação: Quanto a função Quanto ao número: Simples e Estratificado Quanto ao tipo: Pavimentoso, Cúbito, Colunar e Pseudoestratificado. Classificação quanto especialização: Queratinizado Ciliado (traqueia, brônquios, seios paranasais). Glicocalice Rica em glicoproteína. Participa dos mecanismos de pinocitose, adesão e reconhecimento celular. Microvilos: Projeção do citoplasma recoberta por membranas. Capacidade absortiva Altamente vascularizada Presente nas células intestinais e renais CÍlio: formado por complexos proteicos elásticos, associados ao axonema: nexina prende os pares entre si e a dineína exerce a força motora. RENOVAÇÃO DAS CELULAS EPITELIAIS: Alta taxa de renovação; Glandular: Células organizadas basicamente na produção de secreção. Originam-se das células epiteliais que abandona a superfie. Classificadas: Exócrinas (possui ductos) e endócrinas (não tem ductos) Glândulas libera: Hormônios, substancias gordurosas, combinação de proteínas, lipídeos e carboidratos, exsudato do sangue, transporte de íons Organelas envolvidas na elaboração e secreção. Secreta proteínas: RER Excreção de muco: complexo de golgi Secreção de esteroide é maior no REL. Classificação quanto ao método de distribuição de seus produtos de secreção Exócrinas Endócrinas Mistas. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CÉLULA SINALIZADORA DE SECREÇÃO Autocrina Paracrina Endócrina CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MECANISMO DE SECREÇÃO Merócrina: Exorcitose dos produtos, sem ocorrer nada com a estrutura celular. Apócrina: Quando libera uma parte de sua estrutura. Holocrina: Produz a secreção, libera e a glândula também vai junto. Ex. Sebácea.
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