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Histologia Basica - Junqueira & Carneiro - 10Edicao

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Prévia do material em texto

Histologia Básica 
Décima edição 
L. C. Junqueira 
Professor Emérito, Universidade de São Paulo. 
Research Associa te in Biology (Honorary), 
Harvard 
College, Boston. 
Formerly Research Associate, Medical School, 
University of Chicago. 
José Carneiro 
Professor Eméri to, Universidade de São Paulo. 
Formerly Research Associa te, Department of 
Anatomy, 
McGill University, Montreal, Canadá. 
Formerly Visiting Associate Professor, 
Department of 
Anatomy, Medical School, University of 
Virginia, 
Charlottesville, Virginia. 
GUANABARA!!!/KOOGAN 
I 
\ 
No inceres..~e de difuslo da culLUra c do oonhcchnento. os autores e os edicorc~ en,•idara.m o 
múimo esforço para locaUzar os dclentores dos direitos au1ontis de qualquer 1naterial 
utilitado. di&pond~se a possíveis ace11o:. ~teriore..ct caso, inadvel1idmncntc. a idcn1jllcação 
de algum deles tenha sido omitida. 
Tradu90es da HiJtologia 86$/ca 
publicada,; 
lngl6s, espanhol, italiano. holandes, indoné..C~ i O, japemês. 
ulcmno, froncês. serv<rcroala. corcnno, grego, turco c chinês. 
tm negocl11ç~es para p~tblicoçllo : 
malaio 
Autoria da capa: 
Roberu> Cabado 
Direitos exclustvos pata a língua por1ugueA3 
eopyriaht o 2004 by 
EDITORA GUANABARA KOOGAN S.A. 
Travesso do Ouvidor. 1 J 
Rio de Jonelro, RJ - CEP 20040·040 
Tel.: 21- 2221·9621 
Fax: 21- 2221·3202 
www.editoraguanabata.com.br 
R...,adoo todos os direikl6. t pro•bida a duplicação 
ou reproduçjo dcsle \-o!Uille, no todo ou em parte. 
sob quaisquer fonnas ou por quaisquer meios 
(eleltOniCO, n>Ceftnico, gnV11Çiio. fo<oc:ópia, 
diouíbuiçlo no Web ou outros), 
se1n pennis~;.Bo expressa da Editora. 
COLABORADORES 
Paulo Alexandre Abrabamsohn 
Professor Titular (aposentado) 
Departamento de Histologia c Embriologia 
Instituto de Ciências Biomédicas 
Universidade de São Paulo 
Capítulo I: Histologia e seus Métodos de Estudo; Capflulo 20, Giãndula..~ Endócrinas; 
Capítulo 2 1: Aparelho Reprodutor Masculino; e Capítulo 22: Aparelho Reprodutor Feminino. 
Telrna Maria Tenório Zorn 
Professora Titular 
Departamento de Histologia e Embriologia 
Instituto de Ciências Biomédicas 
Universidade de São Paulo 
Capítulo 5: Tecido Conjuntivo; e Capítulo li: Sistema Circulatório. 
Marinilce Fagundes dos Santos 
Professora Assistente 
Departamento de Histologia e Embriologia 
Instituto de Ciências Biomédicas 
Universidade de São Paulo 
Capítulo 15: O Trato Digestivo; e Capítulo 16: Órgãos Associados ao Trato Digestivo. 
AGRADECIMENTOS 
Os Autores e Colaboradores agradecem ii Dirctoria e aos funcionários da 
Editora Guanabara Koogan S. A. pelo apoio e dedicação recebidos durante 
a elaboraçao da décima ediçao da Histologia Básica. 
PREFÁCIO 
Bem acolhida pelos professores e estudantes desde que foi publicada, aHistologia Básica che-
ga à décima edição. Em comparação com as anteriores. esta edição apresenta-se muito melho-
rada, tanto no conteúdo. como na apresentação gráfica. Os desenhos e fotomicrografias foram 
impressos em cores, o que tornou o livro mais didático e mais agradável de manusear. Os de-
senhos das edições prévias receberam cores, e novos desenhos também em cores foram feitos 
especialmente para a presente edição. O texto foi inteiramente revisto para ficar mais didático, 
e foi atualizado com informações sobre as descobertas científicas mais recentes. Todavia, as 
características originais do livro, como concisão e clareza do texto. foram cuidadosamente mau-
tidas. Levando-se cm consideração as necessidades dos estudantes, que dispõem de pouco tempo 
para dedicar a c.ada disciplina do curso, houve grande preocupação no sentido de não aumentar 
o texto. O novo wy out de página possibilitou destacar melhor as aplicações médicas, cuja fi-
nalidade é mostrar a importância da Histologia na prática da Medicina. Essa relação não é au-
tomaticamente clara para um estudante que se inicia no esrudo da Medicina. Somente em fases 
mais adiantadas do Curso Médico, o estudante percebe a importância das disciplinas básicas 
pam ()exercício da Medicina. 
Os Autores, colaboradores e a Editora Guanabara Koogan S.A. procuraram fazer desta décima 
edição uma edição comemorativa, como uma maneira de agradecer aos Professores e estudan-
tes pelo estimulante apoio recebido ao longo de tantos anos desde a prin1eira publicação da 
Histologia Básica. 
Os Autores 
CONTEÚDO 
1. HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO ........................................................................................ ! 
Preparação de Teddos para Exame Microscópico, 1 
MicroscopiD de Luz, 3 
Microscopia de Contraste de Pasc c de Contraste 
Diferencial de Interferência, 4 
Microscopia d e Polarização, 5 
Microscopia Confocal, 5 
\<ticroscopia de Fluorescência, 6 
Microscopia Eletrôníca, 6 
Radioautografia em Secções de Tecidos, 8 
C ultura de Células e Tecidos, lO 
Fr.1cionamento Celular, 10 
Histoqujmica e Citoqufmica, 12 
Detecção de Moléculas cm Cortes Histológicos por 
Meio de lnterações Moleculares de Alta 
Afinidade, 14 
Problemas na Interpretação de Cortes, 21 
2. O CITOPLASMA .................................................................................. ............................................................. 23 
Diferenciação Celular, 23 
Principais Constituintes das Células, 23 
Citoesquelelo, 43 
3. O NÚCL'EO CELULAR ........................................................................................................................... .......... 52 
Divis.~o Celular, 59 
Ciclo Celular, 62 
Apoptose, 63 
4. TECIDO EPITELIAL ......................................................................................................................................... 67 
As Formas c as Características das Células 
Epitcliais, 67 
Espcciali7.ações da Supeiffcie Livre das Células 
Epitcl ia is, 72 
Tipos de Epitélios, 73 
Biologia dos Teddos Epiteliais, 80 
5. TECIDO CONJUNTIVO .................................................................................................................................. 92 
Células do Tecido Conjuntivo, 92 
Fibras, 103 
Subst~cia Fundamental, 1.13 
Tipos de Tecidos Conjuntivos, 120 
6. TECIDO ADIPOSO ......................................................................................................................................... 125 
Tecido Adiposo Unilocular, 125 Tecido Adiposo Multilocular, 127 
7. TECI DO CARTILAGINOSO ........................................................................................................................ 130 
Carti lagem llialina, 131 
Cartilagem Elástica, 134 
Cartilagem Fibrosa, 134 
Discos Intervertebrais, 135 
8. TECIDO ÓSSEO .............................................................................................................................................. 136 
Células do Teddo ósseo, 136 
Matri7 óssea, 138 
Periósteo e Endósteo, 140 
Tipos de Teddo ósseo, 140 
Histogêncse, 143 
Crescimento e Remodelação dos Ossos, 148 
Papel Metabólico do Tecido ÓSS<!o, 148 
Articulações, 150 
xii CONTEÚDO 
9. TECIDO NERVOSO ........................................................................................................................................ 154 
Neurônios, 155 
Corpo Celular, 157 
Dendritos, 157 
Axônios, 158 
Potenciais de Membrana, 159 
Comunicação Sináptica, 160 
As Células da Glia e a Atividade Neuronal, I 63 
Sistema Nervoso Central, 166 
Meninges, 169 
Plexos Coróides e Líquido Cefalorraquidiano, 171 
Sistema Nervoso Periférico, 172 
Fibras Nervosas, 172 
Nervos, 176 
Gânglios, 176 
Sistema Nervoso Autônomo, 180 
10. TECIDO MUSCULAR .................................................................................................................................... 184 
Músculo Esquelético, 185 
Músculo Cardíaco, 199 
Músculo liso, 202 
Regeneração do Tecido Muscular, 205 
11. SISTEMA CIRCULA TÓRIO ......................................................................................................................... 206 
Vasos Sangui.neos com Diâmetro Acima de um 
CertoTamanho, 210 
Vasa Vasorum, 211 
lnen,ação, 211 
Arteríolas, 212 
Artérias (Musculares) Médias, 212 
Grandes Artérias Elásticas, 212 
Alterações Degenerativas Arteriais, 214 
Corpos Carotídeos, 214 
Seio Carotídeo, 215 
Anastomoses Arteriovenosas, 215 
Vênulas Pós-capilares e Capilares, 218 
Veias, 218 
Coração, 218 
O Sistema Vascttlar Linfático, 219 
12. CÉLULAS DO SANGUE .................. .............................................................. ............................... ................. 223 
Composição do Plasma, 224 
Coloração das Células do Sangue, 224 
Eritr6citos, 225 
Leucócitos, 228 
Neutrófilos (Leucócitos Polimorfonucleares), 228 
Eosi.nófilos, 230 
Basófilos, 232 
Linfócitos, 233 
Monócitos, 234 
Plaquetas, 236 
13. HEMOCITOPOESE ......................................................... .............. .................................................................. 238 
Células-tronco, Fatores de Crescimento e 
Diferenciação, 238 
Medula Óssea, 240 
A Medula Óssea é uma Fonte de Células-tronco 
para Outros Tecidos, 242 
Maturação dos Eritrócitos, 242 
Granulocitopoese, 246 
Maturação dos Granulócitos, 247 
Cinética da Pwdução de Neutrófilos, 247 
Maturação dos Linfócitos e Monócitos, 249 
Origem das Plaquetas, 250 
14. SISTEMA IMUNITÁRIO E ÓRGÃOS LINFÁTICOS .... ., ................................................................ ....... 254 
Transplante de Órgãos, 262 
Timo, 264 
Linfonodos, 270 
Baço,276 
Tecido Lilúático Associado às Mucosas (MAL T), 280 
Tonsilas, 283 
15. O TRATO DIGESTIVO ................. ....................................... ., ........................................................................ 284 
Estrutura Geral do Trato Digestivo, 284 
A Cavidade Oral, 285 
Esôfago, 292 
Estômago, 292 
Intestino Delgado, 299 
Intestino G{0$$0, 314 
Apêndice, 316 
16. ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTIVO ........... ., . ., .............................................................. 317 
Glândulas Salivares, 317 
Pâncreas, 321 
Fígado,324 
Trato Bi liar, 334 
Vesícula Biliar, 336 
CONTEÚDO xill 
17. APARELHO RESPIRATÓRIO ...................................................................................................................... 339 
Ep itéUo Respiratório, 339 
Fossas Nasais, 340 
Seios Paranasais, 343 
Nasofaringe, 343 
Laringe, 343 
Traqué ia, 343 
Árvore Brõnquica, 344 
Vasos Sanguíneos dos Pulmões, 356 
Vasos Linfáticos dos Pulmões, 357 
Pleura, 357 
Movimentos Respiratórios, 357 
Mecanismos de Defesa, 357 
18. PELE E ANEXOS ................................................................................................................................... ........... 359 
Epiderme, 359 
Derme,364 
ffipoderme, 366 
Vasos e Recep tores Sensoriais d a Pe le, 366 
Pêlos,366 
Unhas,368 
Glândulas d a Pele, 368 
19. APARELHO URlNÁRIO ............................................................................................................ .................... 371 
Rim, 371 llcx.iga e Vias Urinárias, 387 
20. GLÂNDULAS ENDÓCRINAS ................................................................................................ ...... ............... 390 
Hormõnios, 390 
Hipófise, 390 
Adeno-hípófise, 392 
Neuro-hipófise, 396 
Adrenais, 398 
Uhotas de Langerhans, 404 
Tireóide, 407 
Paratireóides, 412 
Gt.,ndula Pineal, 413 
21. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ............................................................................................. 415 
Testfculos, 415 
Duetos Genitais Extratesticulares, 427 
Glându las Acessórias, 428 
Penis, 430 
22. APARELHO REPRODUTOR FEMININO ................................................................................................. 432 
Ovários, 433 
Tuba Uterina, 441 
Útero, 442 
Vagina, 448 
Citologia Esfolia tiva, 449 
Genitália Externa, 449 
Glândulas Mamárias, 449 
23. SISTEMAS FOTORRECEPTOR E AUDIORRECEPTO R ................................. ...................................... 453 
Sistema Fotorreceptor, 453 Aparelho Auditivo ou Órgão Vcstíbu lo-coclear, 467 
Índice Alfabético, 472 
Histologia 
Básica 
Atlas 
Colorido 
fl&. l . l 
Áciocb do plocrtM ~ peb bc=mar.oxJiinra~nL 
- oo o6d«lo(DNA) e retlculo <ndopl"'rn:ll• 
co fU&050 (RNA) corado!; em azul prb hem."1lo.ulin.L 
Es4e corante 4t: '-"O'InporCa ÇQCOO corante h.i. .. ico. O 
n:tkulo enconlr.a·:u: na base d3s (élulas e sua 
abundnncia ~ Hp•co de c~luhn que sintetizam ptotern-a~ 
mten~rtmcnte. No 4r•cc da., céluJ<e.. os t"rlinul.oH de 
secreçlio ~o comd<ls pelo corante OOido cnsinn. I J!Z, 
Aumento médio. 
P'". 1.3 
Culrva de «lula ~rosa corada oom onos.e ck 
IICridi.ft&. 'f'i~l 10 ~io de nuoresdncâL 0 
RNA do citoplasma nuoresc:e em vennelbo e o O.' A 
~m amartlo. No cenuu, uma c~lula gigante. Ar. c:élulos 
deste culuvo C'lt:io em inten~a multiplic~M;Ikl e hj 
oecessidnde de: s(ntc!lc: de grande quantidade de 
protefnn p1li'O l't-.Sit\bclcccr o l"manho celulor, apó11 
cada milose. hto eJ~;plica a nbund!locia do ~NA no 
citoplasma. t\unM:.nto médio. 
Corrnhc:ulo _ _ _ 
de ~i.,l RNA 
Grânulos: de ~l'tÇll<'l 
no ápice das célulo& 
Auon:>C&ril 
vermelha. RNA 
do ci1oplasma 
Fluorescê-ocia 
amarela. DNA 
l!p•ttlio 
IRIC!II in:.'ll 
fia. 1.2 
Corpcx de tthlla<t MJ'\o0tol1 CUJO$ n~ e 
torpÚS<vlos d• :"1>01 (R!\ A) for.un oorados pelo uul· 
de·toluidina. \.'Oranlt Wlttco Nescas célulaJ. ~k: 
coronte prendc·ioe uo RNA b nud6olos e eotpdscu~ 
106 de ~is.'SI. ~ mai'l um eAemplu de c~lula oom 
intensa síntese l'tOféica. Aumcntll mtdio. 
f'l&.1.4 
C011e de ink".itino Pf'C\"iamtn&e iotubado com 
a.nticorpo antih 'M>'lnna T r•• ......e de um extmpJo de 
m étodo imuno-hJs...,..u.(mJ«,, As célul~ que 
aparecem em rnanom s~o m.~erófagm c ~Lula~ de 
Panelh 00 inlestmo del&ado que concêm lisozim:l no 
seu citoplasma. o, nóele~ foram corados com 
hcmatoxilinn. Aumento m6t.lio. 
l'il!- I.S 
Corte de inte~cino 1f0iS0 condorom azuJ~e-alaan, 
mo~tttando, ~:en vul, ~" t-8ular mucosas 
{aliciformt'l), que produ1.em muco. >Jdc:leos cotados 
rm ''c1rneU10. E~emplo de método bjstoquímico parn a 
localizaçlo de glicoprotdnas ác1da'\. Aumento médio. 
l'ig. 1.7 
cone de um. ooqual foi aplicado mtiodo para 3 
loeaht3Çio da cnzJma f(Wd"ar~ 'cida, que aparoce 
oomo jp1inulo• preto• nos hl;(ls,.~mos dos u.l~los c 
não n~ ghlmérulo' rt:n:ti$. É um exemplo de 
h.isloqurmicn que. localiza a1i"idade enzimática no-. 
Ice-idos. l~queno (1umellto, 
Umjna 
pr6pria 
Cor1e lr;msvc:r .. al 
de glfindulil do ----l~lf;;,; 
inlelllino gro-.so 
Olomérul~ 
'1\il)ulo" l'tnnifl 
C()tn li ~OiOSOmm~ 
..:orot.lo" 
FI&. 1.6 
Intestino grot~oomdo pelo mlcodo do PAS 
(Pcriocbc-Acfd.scllif1). JOC'Iilitando glicopmlefna.<> 
neutras.. corad..tb em \•c:nnelht1. ntu. célula" produtoru 
de muco •coJidformc:IL), AumcniO médJo 
fi&. 1.8 
Twnor ong:1nado de ot-lula' eptceliai~. Nô!etôrte foi 
rcalitada a tknlca d e bJbrldbltçlo"' .riru para 
dcnlQnstmçl5o du ONA do ,rru~ 1ipo 11 do p::~piloma 
humanv. O prccapilat.lo CIICum 110hrc algun~ nácleof. 
ceJulaTCI( indiCa 3 pTC!lCnÇI' dO JCrl0Mf~ dO vfru~. 
(Corlesis de J. E. l,.c\'i), i\un~nto médio. 
Mitcdndn;'IS 
<m ba<.COO•CI< • ..__ 
\lacdnd~ 
---- e1flrict' 
- -- Canallculo 
intracelullll' 
'J\1hulo rcn~~l 
- ---CtluL•• andi(c:rc:nciact.-u 
~2.1 
Cone de est6m.,o ulOstmndo ü abundantes 
mJtocGndrlu ed'~ria.~ ~e:nnclha• dentro das cétulas 
panetai!i qoe .. ccre~~;m lk:ido ciOOdrico. Obser'\·e. no 
citoplasma (Je'õtas células. eanaHculos 
inuucitopll,smlhic~>~ IUlôli~ndo' no Cap. IS. Grande 
aumemo. 
Gol&i de pJIL•U\Ó(;If.OS 
__ _, .. prod~JC<n• 
Fic.1.3 
Mostrando um aaton_~'ldo 1St ~lulai produ1oras de 
amicorpos (proteína) chamadat. de pta~m6cllos. O seu 
citopl.ü.~nll oor•-u lntenJamcnle com corsn~ Wsico, 
de'•ido ao seu ulto teor de R~ A do ret.fculo 
endoplasmático IUJO!'O, deixando de corar 11penas uma 
áre~ am:dondnda :•o Indo do m1oleo ocupada pdo 
complexo de Golgi e ccntr(OicJli, Se ~ste corte for 
ltalo.ldO previum.untc pelu Rl'Asc .• ~nz.ima que digere (I 
R:'\ A, dc:l<tpurc.ceo !IUil hn~<'llilia ci lopktsmá•ic~. 
Colomçlio por :~l.u l •de.-colu idina. Aumenlo médio. 
de ... _ 
l.m(~cil('l!l 
CapiiM":s 
Lii!OSSOn'IOS ---
Sé..:und:1riu.s 
Tdbulo 
''""'' 
Fig. 2.2 
Cone tranli\'ttSal de U)bu)()~ do nm •• no,;:tmndn g:r.~ndc 
abundância de mitocôndrlá~ tm btt'itonete no seu 
cilopla.\ll)a. A abuodaoci~ de nutocO.ndria• ocrnre ém 
todas as células que tmu~pol'lluu f-.lln~ ~tivnmen1c=. 
Grande aumento. 
Fig.U 
Cone de n1butos renais mowando • pre-st-nça de 
Jisossomos secWldiÚiol!o no 1nte:rlor ~ ~uas cêlulas., 
nu quais ooorre a digc~tâo de prfltcfna~ q1.e n5o foram 
relidas pelos glomérulo~ dummc allltrao;no da urina. 
Coloraç1io 1olujdlua. Aumcruo mtdio. 
Flj:.l.ll 
Cone de: e-'lnsho nc:t\'OSO lmpttgnado pela. prata para 
demonçtraç&> do c.omphtxo dr C"~gi. O-. ncurôniCb se 
dtllt:lCam pelo tomanh<l e pela área central clarn. que 
correJ~pundc o~> ndclco cclul.u nJo '-'(ltado pela técnica 
cmpreg11da. O complc:\O t.k Golgi. uc~tàs c6lulas. está 
e~palhado cm (1tltUcM~t a!tresudos por todo u 
ciloph•~ula e IIIJtlrt."C<: c1n negro dc•lido 1't dcpOIS.içiiQ da 
pratn. Aumcnl il UI~dio. 
Flc.l.l 
Cu!t1"n ~ cllula~ norm.'lis, nKtitrando cn1cleos de 
fõlm:a.nh<l c aspecto homoaêneo. c:untra,tando com a 
figura seguinte de tec:tdo cancc10c;o. HE. Aumento 
m6dJO. 
Comp·luo de Golg.i 
("iiOJ'II3!oln3 
((i.Qolai em 001 ncgra1 
Fig. 2.6 
Corte <k rpidfduno mo,tru.ndo célul"5 epiteliai_, 
polarilad:a4, c.nm n complt xo d t Goljel rw pa.rk' 
apical. A impregnaçllo pela pr;1t.n <kmonc;tra o 
comple:\O de Oolgi na co 1 negra. portm o~o e .. ·idencia 
oo; núctco'l celulan.!s, A p&mc CCUI.r'.JI du corte, mais 
escura, que np:u-çcc com<) uma faili.U \'CTlJctd 6 
conslilllfd~ por loclde~ cnojunti 'r't), Orandc :aumento. 
Flj: • .1.2 
Cultura de c~ lulas COOC('~di . Co.npart com a Fig. 
3.1, Obo;crve a van;ablltdadc 00 t:..unanho ~ núdeos 
d;l& célukas tUnlOrah c o ru;.pc:c:to inc:subr de sua 
<.70matitUt. A v:uiabilida~Jc tl;~ morfologia nuclc:1r é 
critério imporltlnté nu tt.,'UhO!WBfJ dtJ grau de 
mnlignidndc dos nuuorc'( , l)ur !lt uamr de 1umvr de 
cn:scimento rápido, nbsc:r''llllH~e mutlúT> mitoses. 
Picrosiriu~·hcmntnxlhn~~, AmncnlO médio. 
A 
B 
Fig. J.J 
Cultura de tecido mostnlndo mitCIISt"S. Como esws 
células crescem fonnõ.lndo uma só camada de célula~ 
ochatoda.s. áderidas oo subst.r::tto. os seus croroosomas 
ap111erom mais mtidament.: do 4Ut.' ern cortes. Iiii 
Graodo aumento. 
1\.•fitose patológica 
Mitose ero run 
de tdófase 
Fi~.3.4 
Tumor da ep1dc.nnc. Ol:l:;.en:e a'> mitosc5, a ' 'ariação no 
wmaoho do-& núcleo& e " basolilin citoplasmática oa 
maioria~ cé lulns !Umoruis. 4uc estüo prolirera.ndo. 
Aparece uma mitose an•lrmal. num~ célula muito 
g.roodc-. Azul-dc-toJuidina. Aurocnt.;. médio. 
Cílios----
Célula mu•tO«! ----
...:._ ____ Epité lio ~imp1cs cúhion 
Fig.4.1 
A. B e C. ,\•loslt'ruldo vá.rios tip().') de e1tilélit• simplt.'S. 
Em A. epitélio pavimemoso. cm 8 o Cl1bico c cm C. o 
prismáLko. HR Aumt'nto médio. 
Célulos mu·co•as --- -
Ep·itélio simpl.::. prismáliéo 
ConJunti\·o - - - - ---
Fig. 4.2 
Em A. células do epHéllo prismáüco clliado. 
alternando com células produwras de muco. Em B. o 
cpittlit• pstoud~·•-eslratificlldcl CiliádO da árvore 
rçspirntória (traqué.in). Núcleo$ cm váriat. a.lturns. 
:.lssumindo um as!)e(to que inUta um epitélio de várias 
camadas (pseudO·éSI.I'atjficado). Os epitélios ciliados 
têm pttpel importante na tm.wiu\enwção de pardcutas 
qu<' adei'C'm ao muco. eómó O<.'ói'I'C' uó s it.~ema 
re$piratório. Abaixo do epitélio. fibra..ot colágenas e 
elásticas. <."'radas cm róseo e preto. rc..\pcctivameute. 
C.otte fiJlO, t\zul-<le-toluidina. A'unento médio. 
B 
A 
B 
Fig. 4.3 
E-pitélio estratificado pa"imentoso não 
qutrólthrlzado em A. Este epitélio reveste e protege 
superfl'cies úmidas do corpo como o:t lábios ..... ngin.a c 
§nu-;. 6.m U, O epitélio estratificado J)Ol'oimentoso 
queratlnJzado, que Nveste a pele, é de importância na 
defes~' OOJHra o dessecamento e irH'asão microbiana. 
HE. Aumento médio. 
Fig. 4.S 
MO$trando. cm A, umn gll\odula com téluJas mucosas 
Ctll':•cterizadas pelo citoplasma abundame ~.we se com 
rl'ttéamente e cujo núcleo encontra-se deslocado para a 
ba~ da célula. Comp~rando com <"lélulas serosas do 
pâncreas em B. obsernH>e que a célula serosa 
ap~senta acúmulo de grânulos de secreção bem 
visfvei&. HE. Aumento médio. 
Epitélio esLralifiéádo pavimento~o 
---- não queratinh:ado (mucosa) 
da boca. 
Supert'fck d.mida 
Epit~lio estratificado 
pavimcntoso com camada 
- --- quer;ttiniz<lda da pele. 
Sopert'kie seca 
Epitélio de transição - ---
da bcx.iga 
---- Conjuntivo 
Ctlulas mucusus 
com núcleos basais 
achatados. Ausência de 
RNt\ J)rt base celuku 
----Dueto glandular 
Células serosas com 
gr11nuiO& clmmente visíveis 
e mkleos redoodos 
Flg.4.4 
Mostnlndo o tpitéUo estratUic:ndo de transição 
presente no sistema urinário. HE. Aumento médio. 
Flg.4.6 
Corte de tt,Hlndula endóc:rirHt ,·esitular (ti.reóide). 
con.stitufda por um epitélio ~rctor geralmente 
cúbiC(). e n't'nlvendo o eolóide que ó um depósito de 
honnônio. Cone fino . . A.zul·óc·toluidioa. Pequeno 
autucnto. 
Fig. 4.7 
Corte de glândula t.tldócri.na eordonal (lljpófisej, 
que é coostituída por C<)rdões celulares entre os quajs 
correm vaS<ls sangtHneO$, H6. Pequeno amncnto. 
Flg. 5.1 
Preparado total de mesentério de rato conld<J pelo 
Pii:rQsiri.u~·hcmatoxilin.u e fotografado com 6ptka 
de polariz:.ção. A figura mostras rede de fibrus 
colágtnM de \•ários diâmetros oontra um fuodo 
escuro. Aumento médio. 
Membran<ls basai~ 
Fibras de 
colágeno 
Pequeno vaso 
sangllfne~) 
FiK.4.8 
C()rte de glomérulo renaJ onde !ôC observa um tufo de 
capHares sangO(oeos e lúbu1os renais com suas 
membranas basais c-oradas. Elus fomecem um apoio 
às células renais e reforçam a estrutura dos vasos 
glomeruiAJ'C$, assumindo também a função de fi luar o 
S.'Ulgt1e, produzindo o fluido que vai gerar \:!urina. 
Pic.:rosirius-hemmoúlioa. Grande aurnento. 
Fig. 5.2 
Corte de pele tl)OStrando as delgadas fibras elásticas 
da derme, eomdas em negro, dispo&tas eoue as grO&sas 
libras oolágenas, eo1 róseo. Coloração életi\'a pma 
fibras. elá..o•ticas e HE. Aumento médio. 
,\ 
8 
Fig. 5.3 
Cone de Hgtdo im~anado pela pmra para mostrar as 
deiJnd& nbn~'l retk.-ullm que 5e dispõe-m ent~ a'l 
colunll~ dr: oélul.tà hep.1tic&.. Aumemo médio. 
Fig. 5.5 
Mostrnndo. em A. Obrobl~t08 com &e~ oócleo6 
aJoogadO'I, de onde parkm dclaado5 prolongame-ntos 
éitoplasmdtiCO'I, Ollibrobla'ltO'I produ1.em 3.'1 fibras e 
:mb<itlinci.l !.unorfa da mmriz e.xuaceluJar. 6mB. dois 
mn~tódt0111 <JUC contêm KI1H•u lo:~ iruensameme 
bn'lólíloll. devido b p~cnço Je glicooatnioogUca.nas 
riCil'l em mdlcol~ !l.ulfuto e curbo~ila nos sellS grtmulos. 
E11U1S c61uhi'I J}."l!dcipnm d(l"' prtlCCll.'10S a lérgicO\\ do 
orgnnl"mo. I u::. Aumento médio. 
Tecido 
CORJUntlvo -----' 
com capilare.'l 
Gr!lnulo~ do~t mu,~tOCit ul!. 
oontendo \Ubstnncias de 
ati"idnJc ((lnnuco1ógk3 
---- NOde:odc maMócito 
FJa. 5.4 
Cork de uretra do pfni'l. fllOWI.lndo o teu epicého 
cstratificadt> cm cuja ba~ K O~I'VU uma nít-ida 
mtmbmna basal, scpar.ln<kl-o do tcc•do conjunti\'O 
~ubj&&:ente. Picro~õinu'l h~mnto~•lin;;~ Aumemo m(dio. 
Fla. 5.6 
Cortt' de Unronodo. mO'IUanOO doi.s maerófagos com 
O!õ seus núdeos de~loÇadO~ paro a pcrifcn.a.. devido à. 
quamidadQ de mt~lenal fll&<>citado c em via de 
digescno immcelular. Corte tino. A7ul·de·toluidina. 
C ronde ãu1nemo. 
Fia·.S.7 
Ttddo rorúunlln) rruu_.,o (camada p3pilu d3 derme-
'fitt Cap. IS). EJcc: tecido tc:m fibtll mais fll'l3S e 
contém m.1.Í$ célula'! por 41'\'~ do que o conjuntivo 
denw. Ele é mni'l e14<1tico e m~tJc:hel que o tecido 
conjuntivo dcn<~o. III~ . ;.\umento médio. 
Fig. 5.9 
Cone longitudm.;a.l dt tendk>. IIK>6trando fllciras dos 
llí1cleos e proloopmen!Ot. do:ot fibroblastos 
iocercala.do!l ent.re ifO'IW fibra 'I de c:olágc:no. Esta 
disp<.>siçio e>.phc31'1 w:rondt re'istência do!S tendõesà.~ 
~.roÇ(ic:s c ih.liitm um exemplo de kddo conjunth•o 
denso mode.t"d". ~IIi Aurnc:nt~> m~llio. 
Mmt<t" ndclcm 
de fihrobht,IO'I 
____ Fibros cr.Uigena,.. fln11!1 
diliiX)Sta~ ÍI1Cguln_nncntc 
~p3Ç05 dc.iUdoj 
prlali aodcuJ.u. de 
l."()(dutl diLSOh•idai. 
Rc:\Cf\·a cnerstuca 
F>brui de <olil""" 
____ di .. posta.• cm par.L!clo. 
Re~i •t~ncla l tr-.&Çlo. 
fi&.S.ll 
Ttcido ('onjuntfvo denso nlo moddado (camada 
reti<ular cb derm< cb pelo). ~ <llr.l<t<riza<lo por 
aprese.ncat grossas flbm de col.d.aeno que se d1$püém 
em várias direçOes e menCH" nOmem de: célulu,. por :Srea 
do que o tecido conjuntivo frouxo. UE. Aumento 
médio. 
fi&.U 
Mostrando o ttddo adlposo unJJocu1ar que. ap.'lRCC 
çomo uma ~de, de\1do l dhsoluç&o d3 dnica iOCI de 
gorduta presente em ca<b c~lula, E,.w gtltíc.:ula dtl!loca 
o núcleo das células para a periferia. En1n: ll'l cé.lul:u 
h.á fibra.~ ~ticulare!i c capilore~ ~an.a<líoco!'. ~le 
tecido constitui a maior reserva de: materiaJ encrgélicQ 
d'l) MgauismQ. H8. Aumento m61.11o. 
na. 6.2 
TecKiu adJpOíilO muhllocutar Cl.r.K:I.eti.u.do por 
aprc~otu imhnems &Otkul&s de gordura de tamanho 
variivel e.m t:üda c~lul11 e um núcleo ce-ntral em Yez de 
periférico. lN c tocidn tem a c;apacidade de, quando 
neoc.,116riu. mflbili7.1U' Cl!l:l &OrduJa prodw.iodo <:alor. 
IQcülmcntc, que vt•i •• que..::e1 à n:giãu e o ~>angue que 
j)OI ele J)a'\S.J. IIIi Aumento médin. 
Filio 7.1 
O oolágcno da matriz or:lula. das canilag:eru. nio é 
vi~;f\'cl peiO!i ~IHdCh habitua~ ... de coloraçio. Porém, 
quaodo CfJr.tdo pelo m~todo d.11 Picm'\irius-
hemutuJiihn:. e ''i'>tll no micr(lscópio de polluiz.ação. o 
coiJgcno aplu'tce como elihlltura ~cor \·arbh·d que 
luilhfl contrll um fundo CM:uro, mostmndo que é um 
cornt>onctHe importúllle de'ite tt:cido. Aumento médjo. 
---- ~lk leo. nu c~ nu-o 
th c~ lula 
Mtllüplol\ guticula.<> de 
lipfd10 por cêlul<"t 
Pmduçao de calor 
E)~(h OCUpad()'l; 
JX» c:ondrócuO'C 
f!~piÇOII OCUJl3d ()$. 
Fig. 7.J 
T ccido tàJ1.ilaJthUil\o hiMIIoo. n'IOstr.ando tmbai.'o e 
cm cima o pcric:ôndno de ~UJth fihrohlastos se 
originam r.t. c~lulo11 t:artllaglno~ar.. Ct>IJ.\ -.c 
reprudut...em. nu pm1c IT'IOJ~ prol\mda do locido, 
formando g.rupo~; de otlula,, Al,aunM~ c'-' lulas 
aprcscmam dois mkko'i. (Xvidu à 11ua cup:tcld:•dc de 
adS<lr\'e.t águü. a Cl!Jtilugcm, quond(l soh r•~&c:ão. cede 
pro\'iMJrimncntc u óg.uu, I uncinn!llldl) os,.im <:Om(l um~1 
mola biomecânica. III·:. Aumenlfl médio. 
pcl n~o condn'lciiOf> não~--­
oori"'dos 
Mnlt rinl ~olágcnl) 
bm~fnn~cnte 
l-1j:. 7.3 
'l'ectdo cartiJ:agioo~o t<I4S1Jt.'O, Ne,le toddo. além do 
oolágeno, ob~·am~~ f1bfltll el'suc:s1. em abundância. 
Este tjpo de Cltl'lilllgem lt!XIreCc no r:.vilhAo da orelha 
e na epiglote. Cotor.~ç5o ~;tfe:tiva para fibr& elb licus. 
Aumento médio. 
Fig. 7.4 
Este corte mostra a ioserç-.ão de utll tendão na 
cartilageoo de um osSQ. Obsetvar o tecid<> oom 
carncterfsticas intenncdiá.J'ias enue a candagcm 
hiaJina e o tendão. Nota-se que existem oon<lrócitos ao 
lado de fibras colágenas sin tetizadas por eles. Este 
colágeno é do liPQ I. A prc~nça de condr6dtos ao 
lado de feixes oolágenos mostra que se trata de 
tart:ilagem fibrosa ou Cibtocanilagem. HE. AUJnento 
médio. 
Fig. 8.2 
Corte de joelho de animal jo.,·em, m~ltando os seus 
prh)cipais compoocntc\1. A prcl)cnça de cartilagem 
mostra que se ttata de animal jovem ew fase de 
cre:~cimen1.o. Picrositius~hematoxiHna. Peqoouo 
aumento. 
Tecido óssoo 
Ü!ittoblastos 
produzem Abras 
c matri7. do os.w 
Coudrócitos 
----Cáp"''" da articulação 
Canilagern de <:Mjugação 
Fig. 8.1 
C011e de abóbada de cr.úLio de animal recém-oaséido 
onde se Qbc;crva ~ifk-:ação intmmembraoosa. 
Observar os osteoblastos que e.n"ol·"em o tecido ósseo 
por eles produzido. Estas oélulas apresentam c.,.;toplasma 
fortemente OOsófiJo, dcwido à sua inlensa sfntese de 
protcínu;~ (cológeno c protcoglica.nas}. Os osti!Obl:t...-tos 
gmdu.almeote ficam presos dentro da matriz óssea. 
petdem sua ba$ofiJja e se l.ransfottn..'ltu em usltódtos. 
C011e fmo. A2;ul-<le-toluMi.o:t. Aumenw médio. 
(crescimento) ------..'~!...:_ 
Medula ó&sea 
produção de «\lulas 
do sangue 
Fig. 8.3 
Corle de joelb<> mostrando a área onde se encontra a 
ca.rtiJa~oem de conjugação. Observe o aspecto seriado 
da cmilagem cuj~s células crescem progres$ivamente 
de tamanho. $Cndo desuuídas. ficando apenas a màtriz. 
extr-..celular c:artilagino~Nt (em azul) sobre a qual 
ocotre o processo de c~~S.."ific~-án t•ndoccmdrial. 
Picrosirius-hematoxmna. Aumemo médio. 
t1J.8A 
Cone mosu!Wdo um1 et:piruta orwk está 5t 
proees~o 1 oss'lncat.lo t.ndocondral Em :u:ul. a 
malri..t canJiaainosa sr:m c~Julas. en .. ·olta por tecido 
ósseo n.'cém·fllrmOOO. venndho. ooro osteóeitos no 
béu ioterior. Ao rodor, modula óssea. Picrosiriu~­
hcmalo"'lina. Omndc uumetUO. 
t1g. 8.6 
Cone de OMO eomplld~ dc:liCilciftc3do, corado e visto 
em m.croscopi• de poi1Ui7..açlo. Obse~ a alternância 
de faixa.\ escura~ e faJxas brilhantes em tomo dos 
sistemas d t! HHH!r8. Mo!itra, ii.Sl>lm, que e~iste 
()hcrot'inclu na orlcntaçt'lo dali ftbm~t de oolágeuo uas 
suas lamel~t~. já quo CJ colllseno só 6 birreftlngente em 
cone lungitudlnol. l,lcro~tlrius pol:uiz.:tç5o. Pequeuu 
aumento. 
CN!!'OClastos 
bv do trcido -E='---
65S<O 
Medula.S.sea 
produz «lulb 
do sangue 
~1furil. curtiluainn~a 
sc:mctluh•" 
Ncurônjos 
FI&- 8.5 
Côrte de zona de tranuç!io enbe O~~oso (\·ennel.bo) e 
medula msea. O~ e 6 061ooclaslos que foram 
destacados do osw dc\100 à reu-aç!io no tecido durante 
a t6c:nka. São célu1a~o aia,t~.nte' multinucleadas cuja 
funç.ãu 6 oorrocr o te<: ido ó~Jte~), contribuindo assim 
para :1 SU11 COLlSII\Ole ICilMJdt.l~nn. Úh~CI'\'C que O OSSO 
apreserua·se tléprimldo ntlli rcglõc11 onde esuw~un oo 
os.toociJ~h:tr. anlc~ d1' 1'Cii'OÇt1(>. Estas <:élulr•s fazem 
parle do sJ~~otcm:t n\Oill)lli.C.h'll\1' ffl&«lciljrio. Pkmsiriu!i:· 
hcmatoxilinn. Aumento médio. 
Fig. 9.1 
Corte de su~ll\od• cinte~ua dli medula c!ipmhal 
mQstrandQ 11~!' COIJ)O& celulare!l de nf!un;ni(l da 
medula. Slo etlul~ srnndc11 que llPI'C6CJUam 
corpUstulo!l de Nisotl (llOitrrillossomos e ret(cuJo 
enOOplusmáUcu mgoM:~) 1~0 '>Cu C110plasm11, indicando 
intc:.nsn sfntcliC prot~icn . Ob\urve imln~rus pequenos 
mtclco~ de cflul:t' gliuh e e ... t.·utu•·n-" fibrn~ns curtas 
que s!\() deodrlt~ c (1)((\niooc ctntod(l~ cm \•jrias 
di.reçóe!. fiE. Aumcntn médio. 
Fig. 9.2 
Corte tran,;~·erStll de ntn o em pequeno aumento. 
mostrando vários feixe.s de a.x(íni~ envolto5 pelo 
perine.uro e endoneuro. Estas est.rururas de tecido 
conjunti\'O fazem parte do á..r(:t~bouço estn.nural do 
nervo. HE. Pequeno aumento. 
Fig. 9.4 
Mostraudo umn zona de lràt'lsiçllo eL\lL'e a substiinc.ia 
dnr.entQ do sistema nc:r~·oso {embaixo). constitufdtl 
por nc.urôniQS c células da glia {cuj~ núcleos sàu bem 
visf\'eis), e a substância branca (cm cima), sem 
oeurôojos. poucos oócleos de gJia c axônios 
miel.inizados. cortados ern várias direções. A.z.ul-dc,. 
toluidjna. Aumento médio. 
Epineur(>. Cápsula 
conjunti\'a cn\'olvente----~l 
Pel'ineuro. 
Borreira 
protetorn 
Endoneoro 
<:onjuncj~·o periaxonal. -----
F'unçúo eStrUlural 
Substância brnncu 
Limite daot duas 
substAncia:; 
---:Sulbstâno:i•einztlllU 
Células grállulosas 
Fig.9.3 
Btn maior aumento o~n.·a-~e o epint-Un.•, que 
ap.-esema grOSS$ 11btas de coMgeno. fibtoblastos e 
capillln'ii sangüíneos. Abaixo. o perin.euru. que é 
constituído por vária'> camadu de célula.'> achatadas. 
formaodo uma barreira que impede· a penetração de 
substâocias esttaohas e micróbjos nos 1\et,..·os.. A 
maioria dos axônios é mielinizuda e o espaço entre 
eles é ocupado pelo e.ndcmcuru. esttutura con.sliluída 
por dc.Jgadas fibras de colágeno. HE. Aumento m6dio. 
Fig.9.5 
Corte da c6rtex do cerebelo, mo~trando a camada 
molecular, a camada de céluJa.s de Purkit\ie c a 
crutlad<l g.rom1losa. Os dendritos das células de 
Purk.inje assumem a formt\ de galhos de urna árvore. 
dispostos em leque. eslàbc.- lécendo grandenúmero de 
sinapotes que podem atingir até a 200.000. Hli 
Aumc.nto pequeno. 
Fi&. 9.6 
Mcntrnndo 11111p«10 d1 c:óne.x cerebral. a.pós 
lmprcgoaçlio J>OI ~ai• de praLa. & tu t6co.icas. por 
moLi\'0 dct~conhocido, imprea.nam apenas algumas 
d lula!l. Nc,ta rea.l"', 3!XITeC:cm bem a& grandes 
c~ lulas ch~tm1•das de plramklats que e.mjtem. ead~ 
lllll :t, \'áltl)\1 (lcr~-thito~ e um axônio. Peq~..eno aumento. 
l'lJt. 9.S 
Cew1c de tnte<liM. onde~ obser\·a. emre .u camadas 
IUUsculart:s c~tcma e interna. um grupo de cQ.uJas 
oervoctas formando um ltlinJtUo miotn tEricu, cuj~ 
nc:urôtl iO!lllfio reconhecido~ relo seo tamanho. Os 
midoo!l pequeno' ~5o c~ I\! las !latéJjtes {glfais). As 
fibrn.o. .,·crmelhu~ que envol vem o gt\ng1jo srlo de 
oolágcno. Picrosll'ius·hcmmoxilina. Muneuto m6djo. 
Fõg.9.7 
Cone de wn gliitlJ!:IiO e-~pinht•l. impre;n:tdo pd.1 prnta. 
toot.trando COI'p\)~ ccluh.re~ red{I000ii, pSJeUdo-
unipo)ant: cnt.re 05 quai ~t t~pr.rcotm lit-Uii 
pl'Qioogameotos. Células &litlill chtunttdas de ciluJas 
satélites. diSJ>OSUI~ emrl) 011 corpo' celulares, nâQ são 
visfveis neste prcpartJdo, m 11<t !leu~ nflclcoct s5o bem 
''is(vc:is na Fig. 1.2 dfl mc~mo tipo de gSnglio, 
difen:ntcmentc CQI'.:tdO. Aulll\' 1\10 médiu. 
Fõg. 9.9 
PrepanOO de imunoobh.toqurmic•. oodt o g:ingtio 
mioent~ricv foi unu:,,cn7ado de"'ld(l r. (UII. reaç5o com 
wn antiCDJl>O contra cnoiR~~e~ e1,t ima seleliva para o 
sisJema ner\'OSO. Aulllc.nlo m~dio. 
fl;.IO.I 
Cone crans\cn~l de músculo Cl!ltriado f:1;queloétieo,. 
corado oom n\ltodo c .. pccUico para o col4!tno 
(YC~nncltto), m(htrundo nitidamente o puimlo;io que 
en\·ot .. ·c fcucc-. de libr.:ts mu ._çulare~cortado<~ 
tratli\'ei'\Salmcmc. O tndo.ubilo .!tep.ull 
illdi \o'iduàllllcnte cada fihm mu<~cular. Pi<:rumius· 
hc:rnmoxilína. J)C(lUéllO a\IIIICntO, 
FiJ. 10.3 
Corte dt l(fl.Jua. cor.ldn pelo m6todtt da ~irius­
btmatotilin~ e o&~el'\·odo cm m•<:rmcop•a dt-
polari.I.IIÇ~U. Ob!lCr\'t lh ddiOi.LI5 11bra'J d e oológcono no 
mdQmíliiO, nc) <:o•'l<: lruwwen(ll. e a nfiiiJa estriação no 
rono loogitudin;ll. ;\~ cli iJin<~ clu.m~ ~ln) de 'tido A forte 
bin-eiNtl,gêncitl dt\'1 molcXula'i de nuo$ÍnJ urieut~1das. 
Entre aíl f1bll\<t mu"Clllarcll, lihfll" de <:ol6gcno 
intt.Jbluneme bine linlijCI!l<.:l'. A~t ~ .. I rio,. c!icums 
co~spcmdem ~~t e.~u·ius I v :~!\o constitufrlas por actina. 
que tem fmca bil'fefringencm. Au•u..:uto médio 
f1hru muw:uL.ues em 
cone tnan''~· 
'dclecw. na p::nfma 
::::::::::;:;;,.,_ Fibm<~ mu-.culnrc~ 
d.tri tad;l~ 
l;ib1'u\ ln\11\Cul:\re-. cm 
o:orte longitudinal. -----; 
h<~triaçõc:~t trlul}I.\'CUUJ~> 
Endom(íiio 
fi" 16.2 
Corte de lfnsua. m(htrando fthras mu~"Ularn 
esqueléú4.'3s secciooad:.l1 lonanud•nal c 
l.ra.ns\'~ualmetllt. Ob~ti'\'C n t<~mnçio no cone 
longitudmal e a dispu .. içiu peri(éfifoa do-. mkleos no 
cone uan,.\·ers:.l. ~~~.Aumento ul~diiJ, 
C~lub ... ,u~ube' ----
c.an.lítc.-a5 
F1btt1'1 mu..cuiMC~ 
---- e:.tri tw.b~. Ccmc t..>nj,itudmal 
du llllpUI !r>U UUI'\'OSO . 
f it'lr:hdC 
coUgen{l 
fig. 10,4 
Mostrnnôo mú.sculo ~triado catdf~"' ooruado 
longitudinalmente. Ob~ervc: o c:<~cnaçln tranfo\'Cnal dali 
célul<b. musu.:uláre~ t 011 di~'O'i lntt rt lllnre!'l. wna 
onde ns célula" canJJ .• ..:th ~tiziuha' p•~ndcm·se umas às 
outra~. Af também ocorreu UM,.fc:rendu do estfmuJo 
oontt'á.otil emrc \o"élul+t\ vwtnh:•~. llc:mutoxJiiua r~rricu. 
AumetHO médio, 
Fia. IO.S 
COftc cb p;weôe mu:ieul:ov de •nt(~IOO.I'006tmndo 
mlll<ulo U.O cm rone looJ•uchnalt """'...,.,· HE. 
Aumento m&f.o. 
f'lx. 11.2 
A rtfrla muscular. em CUJI constiruiÇio 
predom.inam dlulas muxulart:J liw. São Wnas de 
m61io calibre. situam-fC: ÚUiadal. do c<nção c li 
tua musculatura COI"'tribui pD.ra reJUiar a circulaç:io e 
m"oler 1 pressl~> arterial. Coloraçlo eleliva para 
elastioa. Awnemo J)Cllucno. 
caulu mUlCubr« 
lisas. Corte lonJIIudlnal 
1\1nk.1 mtdia. 
Pre\·alência de I:Ul'ltlll§ 
de cla-sllna 
t<la>U<odadt) 
----Célull!s musculár4.l~ l11w,.. 
Cone ttan&\'ér~oJ 
---- Tdnicõl ~dia. Pi'e'o'u.lineia 
d< mols<ulo tiJO e col•ooo 
(COIIIno<U lodade) 
Fl~to 11 .1 
Cone d< anlrta tltitka I <i< grnndo: colobre~ 
mostrando •• StJ!\1i cam:acbs toelMiu&iob Es-w. 
.n.'nas. dcvolo •I)'>Jide quanodoole d< lamcl:os d< 
e11-~1ma, •r«~n1lln propriedade~ fi~ic" que 
pcnnite.m ab11orvr:r as oonlfnuas difercnçn<J t.le p~~>.Sio 
que ocom:m nas ar~êrias situadas J)l.!rh> du coração. 
Culoraçftu clcli\'ílJ)<tJa elastüht Pec.tucnn!IUIJ'ICiliO. 
t\11crfolll ----r 
p&ct.lc ttrns~t' 
Túnica advcndc&a 
Supone «>11&<'000 
Fig. 11 .3 
MOIStrando arterial• em A. lim 8 , um.J arteriolal 
C!quetda t uma ,-inula i direita. ~rw a nmacb 
mUKul.tw. bem c:vtdeme. da.s. ane:riolu que: t 
tupon'-'\'CI pt:IM SUM paredes m1h C<tpe~a' que D~ 
vênula~. A 6 de um preparado de Q_ Oomori, oomdo 
po•· mélodO elelivo para elascina, Aumenlos m6dJOs. 
B 
Epitêlio ----
---- Ttái)Siçtto Otpilarcs ~==::= 
Flg.11.4 
Cone de pulmão. wOSinindo urna auostomose 
arteriovtnosa, ca.mcteri1.ada por espessamento da 
cà.lnada muscuhw da ar1críol;\.ames de sua 
dCSC"mbocadura pata a veia. Estas esu•utw·ns têm 
importante papel na regul:.ç5o dt) <:il'éulaçtío loc;.ll, em 
\•ários órgãos. HE. Aum.::nto médjo. 
Fig. 12.1 
Al, A2 e A3 Potografias de c:sfregac;o de sangue hULtlá.nO. 
mosuaodo qlUIUO gmnnlódll>'! n<utMiiiOfi. A célula, em A I, 
é um uootrófLio im~nuo, cujo núcleo. cm ferradura 
(bastonete). ainda não se segmeutou c:umo já ocorreu O<lS 
células A.2 e A3. A célula, em A3, 6 de poc.iente do sexo 
fe.Wnino e JDO&lro bem (I cromatitl.ll liC>:ual, ~b a fonna de 
saliêllCia do núcleo. &tas liguros e as Soe8trintes fomm corada<~ 
pelu c:urante de Leishmilll e f(l(()btfafadas em 81'ande aumemo. 
61 ~1ostrandu um grnnul6cHo t:ckSimíti.lo éóm ~u uúdeo 
bjlobulado caractcrflltico e grânulos .srossdro.s corudos na 
COI' rosa pela eosioa. 
CI Granulócfto bo1sótUo com o& grftnulos f<mcmente 
ooràdos em roxo por corante básico. 
C2 M•m6tito. 
arteríola-vêouln 
Fig. 11.5 
Corte de lrngua, mostrando delgados capilares 
sangiiínec~ em corte trnn~\'C".mtl c: oblíquo. en'•ohos 
por fib~as ool<igenns .róseas. Do~ dois lados, o cpi1élio 
estratificàdo da Hng.m1. HE. Aumemo rnédkl. 
Fig. 12.2 
A I t: B 1 LinrócitOI'; de vários tamanhO$. Os linfócitos 
são menores qu~· os mon6citos. lfm m.kloo redondo ' 
menos citoplasma. N~o apresentam núcleo em 
ferradura e c:om cromatinu frouxa. característica dos 
monócitns. 
A2 Mostwndo tn.icrogmfia de oata lcuoocitária obtida 
por processo que sep.ara o& eritrócitos dos leucócitos 
por cenuifugação. Observar vários léliCÓCitos no 
mesmo campo C<lm eritrócitos e mui tiL« plaquetas. 
Estes preparados $âu muito didático.~ para u ensino d~: 
células do s~ngue. 
Jlig. 13.1 
C011e de o\CIISul1 6s!iota Obht:ne a delgada parede do 
capil.u. Cone de I ~o~-m . Corante do ROOJellfeld. Gmnde 
aumento. 
Fig. 13.3 
Cone de mtdulll Ó)!lel m~Ainmdo megacariócit~, 
c:tlulas ~Jpo~»~~ e s,r11nul6citnli cm \'árias fases de 
dc!lenvolvuncnto. Corte de I JAM. Cor.:we de 
RoM:nfcld. 
Mcg~ari~lf<"~ 
JOvem 
Ct:lula'f qllf! &'C-mm o.'i 
JJ'nulódt(to; 
--- Capol.u da medula. 
Obrcn'l: • porede till3 
que ~ atra\~)ll(b 
pe1 .. &lóbuloo 
bronco"' c "enndhrx 
produrid<'l1i na medulA 
Mesocnrit\:iln ndulto 
____ C~lullh <L medula 
Grupo de <*lulas~ ___ .. ,... 
~rtwn os ~ncrncitns 
C~lul"' 
JC-mdOfl' @,. 
entn1cll0' 
~legacarióctto 
KCI"Jdurdu'l 
pi iKIUeiU'I 
Fi~t- IJ.l 
Cone de meduJa 6ssta C011e de I JUU. Cor.!nte de 
Rosenfe1d. Grande •umcntn. 
Curticul----
Fig. lU 
Cone de timo. 100~1rondo 11'+ '+UIIll ~a1ões oonJcsl e 
medular. HB. l'equcniJJUIIlcnto. 
Fig. 14.2 
TinlO em autucnto médio com corpúst'-uJo de llá~al 
(células epiteliais pavimeotos.as di&poscas 
concentricamente). Azul-de-toluidiJlll. Aumento 
médio. 
Fig. 14.4 
Mosuaodo o seio marginal de um linfooodo. 
TrtabécuJa~ all'avess.aodo o seio pre.ndtm <l regitio 
corticlll à cápsula do linfonodo. :'1-'o seio. observam-se. 
ljnfócitos. Na parede intcma do seio, macrófagos. 
Azul-de· toluidilla..Aumento médio. 
Corpúsculo de Ha:.sa) 
------ Medulw-
Conicrd 
---- Adipó~ito 
t---- Cáp~ula conjunth•a 
i------- LinfOCitó;. 
Seio marginal 
l.-iofócitos 
.1g. 14.3 
C011e de liufonodo mostr;utdo células. Hnt~ides em 
••árias fiL'(CS de dcsen\'Oivimemo. As célulàs gr<mdes 
de n(lcleo grande OOnl oucléolo estão em fase 
reproduti\'a gem11do os linfócitos maduros de núcleo 
escuro pequeno e com pouco ~i(oplasm.a. AzuJ .. de· 
toluidina. Aumento m~dio. 
Fig. 14.5 
Nódulo linfóidt. cuJ<l região c..-nlral mflis dára (centro 
gcnninalivo) é ha~icamente constltuída por células 
linfóidcs cm J)roliferação (imunobl:~stos) (poo1as de 
sela) que v~ gerar linfócilos que m.igram para a 
periferia do n6duJo (T'('giàl) mais esCUf".t). Aí.ui..<Je. 
loluidina. Aumento mé(Jj<). 
Fi!!- 14.6 
Cor1e ~ intescino delgado, mostrancLo à direi{<) o 
epi11!Ho qt.K~ n:cohre um nódulo Jjnfátic:o de uma pJaca 
de Peyc:r. A~ « luJas., nesta r~giilo, são as células M 
faprcbe.ntrtdora~ de antJ~:c:no). que CQbrcro grupos de 
linfó<;itos. Compa•-e com ns células de absorção dai 
Vl lo~lidadcl!l'l o"CJucrdr.. que {(l'So prismáticas. 
intc:roahmd(l com «:lulat- ct~lidformt~t. l·fE. Aumento 
m6difl . 
hp•~llo de: "'11ooudade 
inle~fiRII Absofç&o 
Vlnulaoom 
diap«<c$< de linfócioo. ---
LinfóciiO! 
Rpitélio Eouperfic-ial. 
Proteção 
Fia. 14.7 
Corte de linfonodoo em cuja reJi~o medular se observa 
uma \'!!nula com todcd:llo c."ubókte. Obser\re 
li.l)fócitus de núcleo (($CUI'O, filrn ... ebando a parede da 
\'ênula. cujo endotélio tem m1cleo duro. Admite-se 
que o endotélio OOstru~ ~enulus contém recep•orcs Ql.Je 
interagem com ~l iCOJ)rotdnn.~ dn mcmbml\a 
J)l<lsm{lúçu do~ linl'6citM•, rcsulr.1Hio 11 entrada de 
determinador. linl'dcil•l~ pnra dcnt1'0 dos Jinfonudos. 
Azul-dc-toluidm:t Aurt'tCII IO 1nédJO. 
'-~1---- Erillho õtratifH:IKio 
pta\' lmtnlo..O nlo 
f,g. 15.1 
Com de rM'IraKO. tn0$1mndo 'õCUS 1ocidos 
oon,Lilulme•. H H. l~ueno aume.u1o. 
que,.,. mi 1ado 
.......... ----
MO\'ltnmiO 
Flt. 15.2 
Cone de estômago Awl-de·toluidina. Pequeno 
3umcmo. 
Fig. 15.3 
Mostr.>~udo as céluJ:ts parietais c rjmogênk-..as das 
&lflodulas fúodicas do estômago. HE. Aumento médio. 
Fig. IS.S 
Cone de intestino grosso. mostrando seus 
componente!!. Abundância de céhdas caliciformes, 
produtoras do muco que lub-rifica esta parte do tubo 
digesti..,o. intercaladas com <.'élulas abwrventcs. HE. 
~qoooo aumemo. 
Célula enteroond6<:rina 
Célola 
calk iforme 
culicula 
Células ~im(lgênjca~ 
(secreção de pepsior~) 
Glândula secrc~ão de 
muco. tubrilicação 
Célulos 
Cõ.lticH'ot'mes 
f\'luf..Cular da mucos.n. 
M ovimento 
Fig. 15.4 
Vilmidadts inlt.'Slinais com o seu eixo músculo 
.çonjuoth·o vascular revcslido por células c:~JicifomlC:s 
e células absorti,·as com a sua cutícula caracterfstka. 
A cutícula é constituída por micnwilo.s. onde se 
lncali1.am as dis:-.ac.aridases c dircptidru;c,~. 
rcs:ponsávcis pela digestão tcrnüoal das protcfnas c 
glicfdeos. Método do PAS (Pel'iod.ic·Acid-S<:hifO. 
Awnc:nto médio. 
Cêlulas ___ _ 
absor,•emes 
Fi~. IS.6 
Con e transvcf\Sal da!i gliiQdula.' d,, jntemno grosso, 
mostrondo tts suas células <::tli~ifonue& e, absof\•entes. 
Estas absorveo.1 gtn.nde parte da água que vem 00 
intestino delgadó com u porçãu não absor,·ida dos 
:tlimcntos ingcridQ:<. .. \>létodo do PAS (Periodic-Acid· 
Scttifl). Aumeoto médio. 
Fie. 16.1 
C«<e de tlbdula aalivar pardtkla. mosb'aJ'ldo ~ 
f4:V' kino5 C:OIUUWfdos por ~IUI!b sctOU..\ com 
tlpkos gJSnulos ele ~«1'<\'io c um duelo <Modo. 
Atul-de--toluidin.a.. Aumcn1o mbtio. 
., • • 16.3 
Cone de tlpdo. mo5trando o. cocucicuUues ôe wn 
lfpiiCO npaço pona. H6. Aumento mklio. 
Célulls serosa\. 
Prudlt'iiio de ami IJ5e 
Ouc.1o eAAado. 
Tmn-"' de Iom 
Duelo:. 
Vat.O bn(ílico. 
1---- Parede só endot~lio 
Capilar .&nu1ó1de ----
abnnck;) na ~i• 
ccotroiOOullr 
Vci::~ C<tltr<IIOttul:•_.--
;anguc 'tCOO'I"O 
1--- Vaso linfático 
___ Vênula. 
Parede dei gada 
Fi~t- 16.2 
Cone de. &1Jindula sal.hw subm~~ndlbut:ar com a sua 
ewuhn tdhulo-8Cln(ll5a tfpa. çoMlliUSda por cBula.\ 
mucusu na porçlo tubulu e se:r1blt am ác•nor.. 
Azul·de· IOiuidjna. Aumento m6dio. 
Fie. l6A 
Mostmndo uma >tda cutrolobu.lar do ffpdo 
caracterillda pela wa Jl'l'ftlde utremamentr drls.ada. 
quaae inc::xueence. H6. Aumento ftdto. 
Tecido conjuntivo. ___ _ 
O llndul!ls mucosas 
- --- TccadoconJunlivo. 
Sup>n< 
C311ilagem 
-------T----- Epi1~lio pri~>mjtiro. Re:;~b§OrÇAo lk: fon~ r 
água; ron«nlraçAo 
da bde 
llg, 16.5 
Cor1e de ''esícula biUar QOm seu c:ptt~ lio cilfndnco e 
reenLrând~ epiteliai' Jepousando !'Obre toe ido 
OODjUnti\'O. e !ile epitélio tem um ~i,;te.md 
f.mi)Sportador de cloreto de MJ<fh, na ditcçiio luz dt1 
\•esku.la4t~cido conjunHvo, que cria uma llifen~••ÇII 
osm6tka, re:>poo~ávt'l pela ..:on<.:clllrt!IÇ~O <1:1 \111e. NE. 
f (qucno aumcntQ. 
Fig, 17.1 
8t'C)nqu(olo. oom !lua camada de mthculo li..u. 
Quando o músculo i.e COl~l.r'.U , dificuha a I'C.SI>iroçno, 
nos asmátiOQ&, por exemplo. Au 1\C.U redor, mfillrado 
de Jinfócitos, imponante para~ defc!<oa imunológlct~ da 
á.r\·ore respiratória. Alvéolos na parte m;..i ~ perif6rica. 
HE. Aumentl) pcqoot~O. 
AQ:~g~iu de 
Llnróeito~. 
lmunoproceç~o 
~hhculo hso Controle 
do dilmdro do 
bronquíolo A.\ma 
Epit~ho cóbico 
Lu< do l>rooquiolo. 
Cil-cul:aç:Jo de ar 
Jiig. 17.1 
Cone de tf'llquéisa. mostrando seu~ tccillos 
conslituirnet.. HE. Pequeno <turnento. 
f'il:, 17.3 
Rr.nnc1uiolc• oonstJtu(do quase que só J)or uma camad11 
de epilélio cóbioo. H6. Aumento m6dio. 
Ylg.J7A 
Cone de puhnlo tn()(lnmdo a 1 rans.içio da porçlio 
condutónll (cmblbto) P"tl a te§piralória t'l!m cima). 
Ob'õei..,C um nódulo linfóide, embaixo, à esquerda do 
brooqufolo. S3o e~l.nllu t'lllro frcqüen1c:s oa árvore 
l'e!opirãtóna c de impo11.Ancia na defesa imuuol6gi<:u 
llo o;islc:ma l't~opirulório. UE. Pel)lleno aumentu. 
Flg.l7.6 
Cone de puhnlo humano de híllbitaule de Silo hu)o. 
mo5-trando acémulo de pankuJas de carbono em 
ag;rcg•dr.M de m~cróra&o~. resultante da pofuiçiQ 
ambienl.tJ, JI B. Aumento médio. 
Pnc.umócUC)S dpo ll 
pruduçJo de ... rroccaoue 
Macrófi.JO imm•al\•eolar 
defesa 
Porçno condutu•·u 
~mócico ripo 1 ___ __:. _ _::::~=::.= 
Troca de ga't, entte 
o ar e o .ansue 
1 ---- l»lU~de de biX>nquiulo 
Grupo de m.~erófaso'i 
1---- wrn p;:lttfcula~ de carhono. 
Oefc_\,. 
Flg.17.5 
Corte fino de pMC:dc: IJ,·eolu, lllOtr.trmdo pneumócitO$. 
lipo J e li e um macrófugo tnln·ah·eolar. Cone fino. 
Azul~de·lu luJdin.t. Grande aumento. 
Fig.18.1 
(Qnc de pele Una. a epiderme é COO'-tituid& por 
poucas camadas de qumlinócilt"" «1m delgada 
Cii.Il'Ulda queruLini.t.~~da. "" canu•das granuJos.a e fúcidà 
não são \'JJI.Í\'ci~J.. Observe o 1~iSmulo de melanina. 
formando um çapu:t. acimu do ndcleo dos 
qucrallnóci,os. l>fOiegcnJo··o~ d:l IIIQAn delo1é.ri 11 dos 
roios UV, J IE . .-.\umcnlcl médio, 
Fijc. lll.l 
Pele IJ'O'I§a, ITIC)\trando de papil;n dénnica" que 
aumenram u 'lupcdrcic de contatu detmoepidénntc;~;. 
A:~ c.amadJS granul~a c hicida J.ii.Cl bem '•i.s(vei'i. HE. 
Pequ-eno numcnto, 
FiJ. 11\.4 
Glindula tcth4ecoa. A 'I 'Uil.'J dlula.:,; 5t mulüplic:.un oo 
supetfk:ie int~m.-. d.1 p:a.r.:de dá gllndul.t e acumulam 
lipCdjch t':ffi \'e~(cul~ do <:•topla,ma. Difcrendá.O'Hie 
w;radualmente c quandO tnorren• M> rompem, 
oon:r;tituindo umn "'M~It 1unurra. o sebo. HE. Pequeno 
aumento. 
kptdc:nnc 
Cilula. dtfcmw:iN.b.' 
----morta.\ q .... S( •eaam 
formando o JoCbo 
C~lula.; em diferencittçt'io 
oc..·nw com l ibr<l~ 
Flg.lll.J 
Glbdub sudorípara, ntnl\ttiando a pon;Ao ~toca e 
O!l duetos. A pOrÇkt ~e<:tetoro e ~m,olta por uma 
camada de célula' m•<~pitelil.li'l vcnnelh.b. HE. 
Pequeno au men 1 n. 
elrbticn'l c cot~gcu:•"· - - --
Rc,.i'itêncil' + elasticida.Je 
fi&. 18.5 
Corte de ptlt <."Ofada elet •~·amcntc para'" f1~ dú 
.siste-ma elástico. r\ a pôr\;Jo ptOiunda d.-. derme se: 
observam a'i gros~u.," f1bra<c el4<~u~ol;\ que se adelgaçam 
l medida que se >~pro1Cim;u" do:. epiderme. Pequenoaumento. 
Fig. 1.8.6 
Cone espesso de pc:Jc:. corado eletivamcntc p.1ra fibras 
dO a.i!IU:ma dástÍocO t (otosra(ado com liltro \'trd,( para 
aumen1ar o ((IUtf"óla.k:. ~':V a' fibf~K ci<~Unhwcas de-· inqrulw. A> delgadas 6br.os .. ,,.llnic» .. 
IASertm Iugo abaiso da epiderme na mcmbmna bas:ll 
(nJo \'isi..-c:l ncs1c p•trantdo). As 1ibms OJJ11i.ldnicas 
!\:lo importaOie~ na fi_,mç"o dn çpióe11ne. no conjuntiVO 
ttuhjr~cente. Prevarudo de H. C·ddini. Aumento m&lio. 
="'::::=-~ f.tbro.\. elásticas 
F'ibm~ o:tiUIJimk<b. Pn:ndrm 
o ~'\klftól de fibnu c"«~ 
na membrana bas.l 
Túbul06 t'(:nais ----
Tdbulo 
úlom~rul cl 
~td..:ula dcn'ia. 
- - - Rcsuloçilo d• 
funçilo gJomerulu 
T úbulos oonlorcido' 
pt'Qximui'l com orla cm C-SCI)\'{t. 
Fl~. 19.1 
Rc:iÍii(l cortical do rim, mo"uando os s,lomérulo'J e 
rObukM rtml\.. HF~ Pequeno wrncn1o. 
Roubb-llrção de lll\~ l:lból i tü'l o -.;;:::---'!., 
uaospotte dt lon~ 
____ Capt~s 
fihnmo~ 
'+- - - E>poço <•P<Uial 
Plg. 19.Z 
Glom~rulo ren~~l humano. mosttando ~ m6cula den~á. 
O'i c.upilares JI()Ol(fUia~a.. o folheto panecaJ da clpsula 
de Bcm-mane o hM'O capwlar. Esre máodo dt 
colonçlo e<ptdf>CO pon o colllg<no ..-,.. """ 
aeepci<:maJ darct..l, a 1nembrana basaJ clo'-
glom~rulos. Picmsinu~-h.:!ma10xdina. Aumen10 
m6dio. 
1\lbulos c. d1i\tni~ 
sem orla em C-'IC()\'0 
Transporte de fon' 
f..,Cheoo pariew <la 
c~la de ~Jo',\man 
Fi~. 19.3 
Corte de rim. mostmndo um a.Jom6rulo, robulo'J 
comorcub ptolumais com orlt cm e~ova e os duuus 
W:m orla A As,. 2.2 mosut UlbukK COOfOI"Cidos diMai' 
c::m mal(lol' aumento. moslmndo 1 1bundloc:ia de 
milooOndnQt. nestas célula5 tranl)portadoras de fom .. 
Corte fino. A1..ul-de-toluidmft. Aumento médio. 
=-- - c~pi l :t.rc$.; com '\angue 
Epité lio de ~nsi•>ii<• . -~====== 
Sew•s•ç~o do 
Fig. 19A 
Região medular do rim, mostrando os túbulus 
ooletores eorn seu epitélio c(lbioo. porções delgadas de 
alça de Henlc c c11.pil~s lMIJlgliíueos, Cone fioo. 
Azul-de·toluidina. Aumento médio. 
Fig. 19.6 
Cone de u.reter. ooostr~odo os seus tec1dos 
constituintes. HE. Pequeoo aumento. 
Túbulo~ colt'tOre!>. 
Comrolc da absorção 
deágu41 
--.::::'!~ Parte delgada da 
alça de Hcnle 
Supo-nc 
Epitélio de U>J>Sk•ão_.--
Músculo liso. 
Movime•no 
CélultlS eosir)ófilas 
Epitélio de U'ol.llsiçào 
' 
Fi2.19.5 
CÓnc de be,xiga va1:ia A e cheia 1~. Observe a 
di,'trsidade do aspecto assumido pelo epitélio da 
bexiga. dependendo da quantidade dt: wina presente. 
Esta" modificnçõcs aJtc.rnm u funna das células dt' 
revestimenlo. ··~ .. ~o pcln quoJ ela!' tê.m, no ~'>Cu 
éitoph.lSlll<l. urn depós-ito de tuembron:l p1~smátic~ 
descrito no texto. PicrO$irius-hernatoxilina. Pequeoo 
aumento. 
Fig. 20.1 
Corte de hlpótlse. As célula~ azul escurn!< $à(l as 
bas6filas, As \'etmelhtlS &lo M eosinóflltls. As oom 
citoplruom.a eliC.<bsO .são as cromófobas. Azul-de· 
~oluidina e fucsinu. Onmde aumento. 
ll 
fl&.lo.l 
Corte de 8dnn:al \oiSIIO em pequeoo tumcnto. 
t'llO\ttlndo a canic:al oom" su:u t.rê• cam3Cbt e a 
medular. l tE. Pequeno aummto. 
fia. 20..1 
Rqilo mtdt:dar da adreAII. Cordões «."ChJI~~t:• 
K'f'Jrados pot capilares sangüínoos. A' o;c:a.{o'iK 
~lultb nuit ~ são pmdu1or:u de noradrtnalina e 
u mau. cl::ll'u produr..em adrenalina.. At uJ-de· 
lululdina. Aumento médio. 
------ Z. (uo;cicuhtrl:l 
- --Z. n:uculoda 
---- Cun.lüt:~r> cclub~ 
fa.Uculo ... 
lionn6nio~ 
da 1ireóide 
Ctlula" pamrotku1.1.rt:~o 
C .. tllomna 
fia. lO..! 
C'p!hlla, 1on-a ctomnvlosa e zona fucinllada de 
adrcoal. A~ "~lulas da 7.Dna fasc.cutada $Ao 
caractc::ritálLuo pel;, pre~nça de gotkulw. de lipkli~ 
ptttunót'c~r> do• h<'lflll6nj0i e.,.teróides por ela~ 
produ71dO'i. Atul· de-coluidma. Aumenlo m~dio. 
fia. N.S 
Glúdlla 1Jrroktt folkutos ronsntuk'los por wn.1 
C3mada 6ma <k dlulu cllblcas. contendo wn 
depósi1o tJe Mm".}mo tirooidia.oo tcolóidc). I::.Alrc ot 
fo.Uculo!i. grup<:nl de células parafolicuht.n:~ que 
produzem o honnôniu c:tkilonina. HE. Aumcmv 
médi\1. 
n,.zu 
Cortt fino de ptlncruts. mostmndo. em cima e ) 
dftita. 0'1 ku_, do plnaea~ e:tócrino.. Uma •l'hbla dt 
l.anJrth.;u" com ctlu.Ja, e~~ (B) produwra"' de 
insulina c clatll' (A). pruc.lutorns de glucagoo, A1ul• 
de·toloídina Aumcnl() m& bo. 
""21.l 
Tfldkulo "ISto crn mõllor tiWDeDtO. Obsen-e a 
cfJbub dcK cdbuiO& q:miofferos... c€lui3S de SMoh. 
cspennatóct~ I e npermatotóide.\. Um aglomnldo 
de célula• intcnticiai~ entre os n1bulos. HE. 
Aumcntn m&ho. 
1'úbulos M!lllint'fet'Oii 
---- Espcrm~•tódtos 
1: ordem 
Ctpsulõ' do túhuln M:m1nffero 
Céluhls de Sertnli. 
~ulriçào do epitélio gcrmim11i\'o 
Fig. U.l 
Testkulo. ~lr.Uido cdbul~ ~mnfferos. aos Ql.lab 
'C ob:fi.en'Wn \iria~ fa'lt1 da uperm:uogênese. tiolrc Q1: 
ulbuiO!. acó:mukK de «:tu~ •ntenc....-ia.b.. produtotJS 
do honnônio t~.)to•;:ctron:t Método trkrõmicu. 
Pequeno aumento. 
Fig. 21.3 
~ostnndo o tpklkllnto. com seu cpttt'ho 
cancttriUtCOoontendonptttnak>Zóidei na luz do 
I'Obulo. ~-e na ~uperfk:IC do epiltlio os 
t~tert«Oios. microvtiM que parhcip;nn da absorçlo 
de material da luz, do ep1dt'dimo. Entre os túbulos, 
tecido cunjuntl'to frou~o e \'USOS H.E. Aumcntn 
médio. 
FI&. 21.4 
Corte de pr68tnbt. Tl1buJos-:dv6olos re\'C~Iidos por 
cphélio c~bico shnplc,. Enrn: os n1bu.Joi.al\t:olm, 
móoc .. o liso. «.'P'Jil<á' .. t pela <XlalniÇ.., elo Óljlio 
durante a cjxulaçto UE. Aumento pequeM 
FIK- 22.2 
Folículo ovariano tltl Cose dt crt•:OJcimcnto. O 
o .. ·óci«o é grande. envolto pela zona pcl-.ki<b.. A 
JAIIOI)Oia já~ <XlaUKUfcb por Úlilmeru camada• do 
oihias. Fibnas coi'JC".U. cm "<:rmelho. " croiirius-
htmstoxilioa. Aumento médio. 
t>.hhculo lill>u 
f---- (comraçãu). 
rolícul06 prim:lt'io:. 
lnkio de----
matureçlo 
1 úhuiO-~-alvOOIIiM 
(Jtereç$0 c acúmufo} 
ÜVÓ(.'II(I C----
zuna pc hkid;i 
' I . t ~ • • • • 
~ , 
• 
J 
t)~ 
" 4 • . 
.I 
• -·· ' ... •• • • 
.. 
'· . ' 
Flg.l2.1 
o~·á.rlo mo6traodo o inkio do crescimento d~M 
roucul06 primários. Obst:n.·e o crescimento ifU!dual 
doi o\·ócítos e a multiplicac;Jo d:b células roücubte' 
Curnpvar com a fig. 12.2. Hb. Pequeoo awnttUO 
Filio 22.) 
Corte de O\'ário com rotrcuh• quase maduro, 
1'001tmndo o 0\'ÓC:ÍlO envolto pela corona r.ad.iata. ):Ornt 
pehkída dpn.sa.. o antro fobcular c:heio de liquido c 
» tecac•ntcmaeenetDL I tE. Aumento pequeno 
Fig. 2M 
Corte.' de: m·ário, mostrando a estrutura do corpo lútco 
en••olto por um.l cápsula do conjuntivo e contendo 
céhdas arredondadas com gotículas de Hpfdios no seu 
citoplasma. Azul-d1HOiuidi.oo. Aumento m6d.io. 
Fig. 22.6 
Corte de útero nu fust proliferaliva. fvtioméuio em 
cima e cndométrio embaixo. Apresentando células 
glaadulates com pouoo citO~\lasm.a e gU.lldulas oom 
luz ~duzida. Conjumi'lo periglanduhv compacto. HE. 
Pequeno aumento. 
Mjométrio 
ConjuniÍ\•o 
frnu~o 
____ másculo liso e coláge.no. 
Suporte e m(n:imtnlo 
~--- Oliinduls 
Eodomét:río. 
GUitlduhls en\'oltas 
por oorUuntjn) 
Fig. 22.5 
Con e de vagina mosuando o epitélio cstnulficado 
t>nvimentoS<l repousa.odQ sobre o tecido cotljunth•o 
fi'Ou.,o. HE. Awnento médio. 
Fljl. 22.7 
Bndométrio na ra. .. c St:Crttora. Células glandulares 
com çitoplasm~ aumclllado,luz d:.s g1ându1as 
disteodid:t e conj untivo eovolvetlte JU<\is ft'Ouxo. HE. 
Aumeu10 médjo. 
Sll!ddOU()(oblii~IO 
(5.ÍDk-...e de honnOru0110 e 
fihmção 00 \U1JUC I 
CortiunliVtl 
Alvéolo ----
Va'o' da 1fiiO'IIdlldC 
Cncula.çào 'k\ 'lanaue fera.J. 
Espaçn c:nl.rc vtloo:idadt'l 
-:i'i---- (circulnçt1o de s-angue 
fla. l l.8 
Pla«nta humana. Vilosidade! p~rdn1t com m 
~ rnncipais demt'nlU$ COllstJiumle'C: 
sinckt01rofoblas10. 'ltasos c: 1ocido C:OOJi.iniJ\'0 frou.-.o. 
llt. Aumento médio. 
. , • • 1.1.1 
Cone de~ d:t PadnJ. ie.Mhen a ptn~ 
Tmnin.:IÇto oe:nosa t nvolca por cmmd.u concfntric:ai 
de dtlaadoi. fol.ht:tos de colágeno. HE. Aume:n1o 
m6dl0. 
rt\filêi'OO) 
Folhe!.ICJ~ d1.1 çuli,gcnn 
flg.ll.9 
Glindula IIUlmAria la<tante. AMolos di......WU. 
chc::Kn de 'CCI'eÇio COMiitukla por gucu lipKbcas e 
pr04dna ~nuiOt..a praipttada pc:lofixador A intensa 
s.flue.se pro~tica.. OC\l!Tendo nas su_,.s células. eApliello 
lJ.Ud f011c: ba'l()fili ll devido à abundâncj.a de rrúculn 
cndnpla'lm:\IICO 111goso (Rt\A), Az.ul-d~loluid11111 , 
AumcniQ 1nédio. 
fll.l.U 
Co<p6o<uloo lV<IIth·oo de papila< da lfu&ua. CtluiM 
loe050nau c de MJMm~ que se agrupam c ~oe 
comunicam cocn o líquKto da boca por um poro l!b. 
Auu1cmo m~ho. 
Fig. 23.3 
Epitélio oll'at6rM>. Célulus ah.1J1. pri .. mlttic:t'l com 
uócleo em \'árias altu.m!i de cuja SUJJC111cio CIIICi j;CIII 
dlios que não !!C mo\'imeolwn. Na J>al'te de OOhl.o. 
tecido c.nnilaginoso. H6. Aun•ento mót.liu. 
C(lM'I e h;.stone1es 
(sensorial) 
Fig. 23.4 
C(lrte d~ retina com aA o;uas camadas con'IUtUlotc~ 
contendo célulu em três ~lnu-as. ti E. Aumeuto médio. 
1 
Histologia e Seus Métodos de Estudo 
Hístologia é o estudo dos tecidos do corpo e de como estes 
tecidos se organizam para constituir órgãos. São reconhe· 
cidos quatro tecidos fundamentais: tecido epitelial, tecido 
conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso. 
Os tecidos são constituídos por células e matriz extra· 
celular, os quais eram considerados antigamente como 
entidades separadas. A matriz extracelular é consti!túda 
por muitos tipos de moléculas, algumas das quais são ai· 
lamente organizadas formando estruturas complexas 
como fibrilas de colágeno e membranas basais. As princi· 
país funções antigamente atribuídas à matriz extracelular 
eram fornecer apoio mecânico para as células e ser um meio 
para transportar nutrientes às células e levar de volta ca· 
tabólitos e produtos de secreção. Os grandes progressos da 
pesquisa biomédica ocorridos nos últimos anos mostraram 
que, embora as células produzam a matriz extraoelular, elas 
são influenciadas e controladas por moléculas da matriz. 
Há, portanto, uma intensa interação entre células e matriz. 
Além disso, multas moléculas da matriz são reconhecidas 
por reoeptores presentes na superfície de células e a eles 
se ligam. A maioria destes receptores é constituída de 
moléculas que cruzam as membranas da célula e se conec· 
tam a moléculas existentes dentro do citoplasma. Assim, 
pode-se considerar que células e matriz extracelular for· 
mam uma entidade contínua que funciona conjuntamen-
te e reage frente a estúmllos e inibidores. 
Cada um dos tecidos fundamentais é formado por vá· 
rios tipos de células e, além disso, geralmente por combi· 
nações especificas de células e matriz extracelular. Estas 
combinações são, geralmente, multo características e faci· 
litam o recoru\ecimento dos muitos subtipos de tecidos 
pelos estudantes. Quase todos os órgãos (com exceção do 
sistema nervoso central, que é formado quase só de tecido 
nervoso) são formados por uma combinação organizada 
de vários tecidos. A combinação precisa destes tecidos 
permite o funcionamento de cada órgão e do organismo 
como um todo. 
O tamanho pequeno das células e dos componentes de 
matriz toma a histologia dependente do uso de microscó-
pios. A pesquisa em química, fisiologia, inmnologia e pa· 
tologia e as interações entre estas disciplinas são fundamen· 
tais para um conhecimento adequado da biologia dos te· 
cidos. O conhecimento das ferramentas e dos métodos de 
investigação dos vários ramos da ciência é essencial para 
uma compreensão adequada dos vários assuntos que são 
estudados. Aqui, neste capitulo, serão apresentados alguns 
dos métodos mais comuns para o estudo de células e teci· 
dos e os princípios que fundamentam estes métodos. 
PREPARAçAO DE TECIDOS PARA 
EXAME MICROSCÓPICO 
O procedimento mais usado no estudo de tecidos é apre· 
paração de cortes histológicos que podem ser estudados 
com a ajuda de um microscópio. No microscópio de luz 
(também chamado de microscópio óptico ou fotônico) a 
imagem pode ser examinada porque um feixe de luz é 
transmitido através do corte. Considerando que tecidos e 
órgãos são normalmente espessos demais para permitir a 
passagem de um feixe de luz, eles devem ser seccionados 
para se obterem cortes delgados. No entanto, células vivas, 
camadas muito delgadas de tecidos ou membranas trans· 
parentes de animais vivos (por exemplo, o mesentério, a 
cauda de um girino, a parede de urna bolsa existente na 
bochecha de hamsters) podem ser observadas diretarnen· 
te ao microscópio sem necessidade de seccioná-las. Desta 
maneira, é possível estudar essas estruturas por longos 
períodos sob diversas condições fisiológicas ou experimen-
tais. Na maioria dos casos, porém, os tecidos e órgãos de· 
vem ser fatiados em secções ou cortes histológicos muito 
delgados, que são colocados em lâminas de vidro antes de 
serem examinados. Estas secções são obtidas a partir de 
tecidos e órgãos que necessitam sofrer uma série de trata· 
mentos prévios para então poderem ser fatiados por meio 
de instrumentos de grande precisão chamados micróto-
mos. 
Um preparado microscópico ideal deveria ser preserva-
do de tal forma que sua estrutura e composição molecular 
seriam as mesmas que tinha no corpo. Isto é às vezes poosf· 
vel, porém na prática é diffcil de realizar, de modo que dis· 
2 HISTOlOCIA BÁSICA 
torções e perda de componentes, fenômenos que em conjw1to 
são chamados de arte fatos, quase sempre estão presentes. 
Flxaçio 
Para evitar a digest.'!o dos tecidos por enzimas presentes no 
interior das célu.las (autólise) ou por bactérias e para preser-
var a estrutura e a composição molecular, fragme11tos de 
órgãos devem ser tratados antes ou o mais rapidamente 
possfvel depois de sua remoção. Este tratamento~ ch.~mado 
fiXAção e pode ser feito por substâncias químicas ou, menos 
freqüentemente, por métodos físicos. Na fixação química os 
tecidos são geralmente imersos em soluções d e agentes 
desnaturantes ou de agentes que estabilizam as moléculas 
fonnando pontes com moléculas vizinhas. Estas sol uçOes slio 
chamadas de fixadores. Como demora aJgwn tempo para 
que o fixador se difunda completamente pelo interior dos 
tecidos, estes geralmente devem ser cortados em fragmen-
tos pequenos antes de serem imersos no fixador, para facili-
tar a penetração do fixador e, por conseguinte, garanti.r uma 
boa preservaçao das suas estruturas. Alternativamente, pode 
ser utilizada a perfusão intravascular do fixador, que deste 
modo alcança a intimidade dos tecidos rapidamente pelos 
vasos sanguínea!, sendo a fixação melhor. 
Um dos melhores fiXAdores rotineiros para microscopia 
de luz é uma solução isotõnica tamponada de fonnaldeí-
do a 4%. A quJmica do processo de fixação é complexa e 
nem sempre lx!m compreendida. Formaldeído c glutaral-
defdo, outro fixador extensamente usado, são co•lhecidos 
por reagir com os g rupos amina (NH.) das protcfnns dos 
tecidos. No caso de glutaraldeldo, a sua ação fixadora é 
reforçada pelo fato de ser um dialdeído que promove a 
formação de ligações cruzadas entre proteínas. 
Devido à ana resolução oferecida pelo microscópio ele-
trõnico, é necessário um cuidado muito maior na fixação 
para preservar detalhes da u.ltra-estrutura dascélulase da 
matriz. Para esta fln.1lidade uma f'JXaçllo dupla usando uma 
solução de glutara.ldcído tamponado, seguida por uma 
segunda fixaçAo em tetróxido áe ósmio, tomou-se um pro-
cedimento padrao em preparaçiles para estudos ui Ira-es-
truturais. O efeito do tetróxido de ósmio é preservar c for-
necer contraste aos lipldios e proteínas. 
lncluslo 
Para obter secções delgadas com o micrótomo, após terem 
passado pela fixação os fragmentos de tecidos e órgAos 
devem ser infiltrados com substânóas que lhes proporci-
onem uma consistência rígida. Dentre as substâncias que 
têm esta propriedade, as mais utilizadas silo a parafina e 
a lgumas resinas de plástico. A parafino 6 nabitualmentc 
USllda para microscopia de luz, enquanto as resinas s~o 
usadas para microscopia de luz e eletrOnica. 
O p rocesso de impregnar os tecidos com parafina é cha-
mado inclusão ou embebiçãoe geraJmenteé precedido por 
duas etapas: desidratação e clareamento. A água é inicial-
mente extraída passando os fragmentospor diversos banhos 
d e soluções de concentrações crescentes de etanol em água 
(normalmente de etanol 70% a etanollOO%). Após a desi-
dratação o etanol presente nos fragmentos deve ser substi-
tuSdo por uma subst\ncia intermediária (geralmente um 
solvente orgânico) que é miscível tanto em etanol como no 
meio que foi escolhido para inclusào (parafina ou resina). 
Para a inclusão em parafina a substância illtennediária mais 
comumente usada é o xilol. Quando os fragmentos de teci-
dos silo embebidos e saturados com o solvente orgânico, eles 
ficam transparentes ou translúcidos. Aseguirsliocolocados 
em parafina previamente derretida em u ma estufa, normal-
mente a 58-60"C. O calor causa a evapomção do solvente e 
os espaços existentes dentro dos tectdos são preenchidos 
com parafina. O tecido embebido em parafina se toma rígi-
do d epois de ter s ido tirado da estufa. No caso de tecidos a 
serem embebidos com resinas plásticas, eles também silo 
desidratados em etanol e, dependendo do tipo de resina 
usada, depois infiltrados com solventes d o plãstico. O ela· 
nol ou o solvente é depois substituSdo por soluções de plás-
tico que endurecem por polimerização. A inclusão em resi· 
na plástica pode evitar alguns d os efeitos da alta tempera· 
tura das estufas, produzindo menos artefatos que os da 
parafina e permitindo a obtenção de secções mais delgadas. 
Os blocos rígidos que contêm os tecidos slio então leva-
dos a um micrótomo (Fig. 1.1), onde slio seccionados por 
uma lâmina de aço ou de vidro de modo a fornecer cortes 
d e 1-10 f.Lm de espessum. Lembre-se de que: um micrõmc-
tro (l~J.m) = 0,001 mm = w -•m; um nanômetro (1 nm) = 
Suporte do bloco 
Bloco de parafina 
F,.gmonto de tecido 
Navalha 
Fig. 1.1 Micrótomo para cortar tecidos inclurdos em parafina ou em resina. Acionando-se a manivela (à direllll da figura), o bloco 
contendo o fragm~nto de tecido sobe c desce. Após cada volta da lllMivcla, o bloco avanç.1 uma distância definida (geralmente J ·10 
1.1-m) e, ao passar pela navalha, deixa uma fatia do tecido. (Cortesia de Microm.) 
0,001 f.W1\ = w -•mm = 10· • m. Após serem seccionados, 
os cortes são colocados para flutuar sobre uma superfície 
de água aquecida, de onde são colocados sobre lâminas de 
vidro, onde aderem e onde serão depois corados. 
Um modo completamente diferente de preparar secções 
de tecidos pode ser feito submetendo os tecidos a um con-
gelamento rápido. Desta maneira, os tecidos são fixados por 
congelação (um método físico), ficando ao mesmo tempo 
rígidos e, assim, prontos para serem seccionados. Um 
micrótomo para tecidos congelados- o criostato - foi de-
senvolvido para a produção de cortes de tecidos congela-
dos. Pelo fato deste método permitir a preparação rápida de 
cortes sem passar pelo longo procedimento de desidratação 
e inclusão descrito acima, eles são habitualmente usados em 
hospitais para analisar espécimes obtidos durante procedi-
mentos cirúrgicos. Congelar tecidos é também muito útil 
para o estudo histoquímico de enzimas muito sensíveis ou 
de moléculas pequenas, pois o congelamento, ao contrário 
da ftxação química, não inativa a maioria das enzimas e 
mantém as pequenas moléculas em seus locais originais. 
Quando se deseja estudar lipídios presentes nos tecidos, é 
aconselhado o uso de secções congeladas, pois a imersão de 
tecidos em solventes como xilol dissolve estas substâncias. 
Coloração 
Para serem estudados no microscópio, a maioria dos cor-
tes histológicos devem ser corados. Isto porque, com pou-
cas exceções, a maioria dos tecidos é incolor, de modo que 
observá-los ao microscópio de luz será muito pouco pro-
veitoso. Foram desenvolvidos métodos de coloração que 
não só tomam evidentes os vários componentes dos teci-
dos, como também facilitam a distinção entre eles. A sele-
tividade com que os corantes coram os componentes dos 
tecidos pode ser maior ou menor. A maioria dos corantes 
se comporta como compostos áddos ou básicos e tende a 
formar ligações eletrostáticas (salinas) com radicais ioni-
zados dos tecidos. Os componentes dos tecidos que seco-
ram bem com corantes básicos são chamados de basófilos, 
e os que têm grande afinidade por corantes ácidos são cha-
mados de acidófilos. 
O azul de toluidina e o azul de metileno são exemplos de 
corantes básicos. A hematoxilina comporta-se como um 
corante básico, ligando-se às estruturas basófilas dos teci-
dos. Os principais componentes dos tecidos que ionizam e 
reagem com corantes básicos o fazem por conter áddos na 
sua composição - ácidos nudéicos, glirosaminoglicanas e 
glicoproteínas ácidas. Corantes ácidos (por exemplo, o range 
G, eosina, fucsina ácida) coram principalmente os compo-
nentes addófilos dos tecidos como as m.itocôndrias, os gra-
nulos de secreção, proteínas citoplasmáticas e colágeno. 
Dentre todos os corantes, a combinação de hematoxilina 
e eosina (HE) é a mais comumente usada. A hernatoxilina 
cora em azul ou violeta o núcleo das células e outras estru-
turas ácidas (como porções do citoplasma ricas em RNA e a 
matriz da cartilagemhialina). A eosina, por outro lado, cora 
o citoplasma e o colágeno em cor-de-rosa. Muitos outros 
corantes são usados, como os tricrômicos (por exemplo, os 
corantes de Mallory e de Masson). O tricrôm.icos, além de 
mostrar muito bem o núcleo e o citoplasma, ajudam a dife-
rendar colágeno e músculo liso entre si. Uma técnica espe-
cialmente boa para ob$ervar e diferenda.r co.lágeno é o uso 
HJSTOLOCIA E SEUS MÉTODOS OE ESTUDO 3 
do corante picro.,;irius as.wciado com luz polarizada (ver 
Microscopia de polarizaÇt1o). Embora a maioria dos corantes 
seja útil para visualizar os vários componentes dos teddos, 
e les normalmente oferecem muito pouca informação sobre 
a natureza química dos componentes dos tecidos. 
Em muitos procedimentos (ver lmrmocitoquímíca) ases-
truturas são evidenciadas por urn precipitado ou por um 
corante fluorescente, mas as células e os seus limites não 
são visíveis. Neste caso é usado um contracorante - trata-
se de um corante aplicado a um corte apenas para permi-
tir a visualização dos conto mos das células ou núcleos. 
Uma outra maneira de evidenciar componentes de célu-
las e tecidos é a sua impregnação por metais, como prata e 
ouro, método comum para estudar tecido nervoso. 
O procedimento inteiro, desde a fixação até a observa-
ç.'io de um tecido em um microscópio de luz, pode demo-
rar de 12 h a 21> dias, dependendo do tamanho do tecido, 
do fixador e do meio de inclusão utilizados. 
MICROSCOPIA DE LUZ 
Por meio do microscópio de luz, preparações coradas são 
examinadas por iluminação que atravessa o espécime. O 
microscópio é composto de partes mecânicas e ópticas (Fig. 
1.2). O componente óptico consiste em três sistemas de len-
tes: condensadora, objetiva e ocular. O condensador concen-
tra a luz e projeta urn feixe luminoso sobre o espécime. A 
L.ãmpada 
Lente ocular 
Lente 
objetiva 
- Filtro de luz 
.~.J~.++--Comroles de 
movimento da platina 
ft--l==iFHf-+-1-Comroles de ajuste 
de foco 
Espelllo 
Fig. 1.2 Desenho esquemático de um microscópio de luz mostran-
do seus componentes principais e o trajeto da luz desde a fonte 
luminosa até o olho do observador. (Cortesia de Carl Zeiss Co.) 
4 HISTOLOGIA BÁSICA 
objetiva projeta uma imagem numen~1da do objcto cm dire-
ção à ocular, que novamente amplia a imagem e a projeta na 
retina, em uma tela, em um negativo fotográfico ou em um 
detector (como uma cá mera CCD). Para imagens projetadas 
na retina, a ampliaçllo total dada pelo microscópio é igual ao 
aumento da objetiva multiplicado pelo aumento da ocular. 
Resoluçlo 
O fator mais critico para o microscópio fornecer uma ima· 
gem detalhada é seu poder de resoluçlo, que é dl'finido 
como a menor distância entre duas partículas ou duas li· 
nhas que permite que elas sejam vistas como dois objetos 
separados. O poder de resoluçao máximo (também chama· 
do de resolução ou limite de resolução) do microscóp io 
de luz é de aproximadamente 0,2 J.Lm; esta resoluçãoper· 
mite a obtenção de boas imagens aumentadas de 1.000 a 
l.SOOvezes. Objetos menores que0,2 J.Llii (como por exem-
plo a membrana da célula ou um filamento de actina) não 
podem ser distinguidos com este instrumento. lgualmcn· 
te, dois objctos, como duas mitocôndrias ou dois lisosso· 
mos, serão vistos como um só objeto se e les estiverem se· 
parados por menos de 0,2 J.Lm. O que determina a riqueza 
d e detalhes da imagem fornecida por um sistema óptico é 
seu limite resolutivo e nllo seu poder d e aumentar de ta· 
manho os objetos. A propriedade de aumentar só tem va-
lor prático se for acompanhada de poder de resolução. Este 
depende essencialmente da obje tiva, enquanto a lente ocu-
lar apenas aumenta a imagem nela projetada pela objeti-
va. Quando se comparam objetivasde ampUaçOes diferen-
tes, é possível verificar que as que fornecem aumentos 
maiores também têm poder de resoluçllo mais elevado. 
Os limites da microscopia têm s ido alargados pelo uso 
de vídeo-câmeras de alta sensibilidad e e resolução que 
permitem a digitaliz.açllo de imascns que podem ser usa-
das em computadores para aná lise quantitativa por meio 
de aplicativos de análise de imasem. Objetos que não são 
visíveis diretamente pela ocular podem ser visualizados 
por uma víde~dlmera. Estes sistemas também são úteis 
para estudar células vivas por períodos longos de tempo, 
porque usam luz de baixa intensidade e evitam o dano 
celular que pode resultar de uma iluminação intcns.1 . 
MICROSCOPIA DE CONTRASTE DE FASE E DE 
CONTRASTE DIFERENCIAL DE 
INTERFER~NCIA 
Alguns sistemas óp ticos permitem a observação de célu-
las e cortes não corados. Espécimes biológicos não corados 
são geralmente transparentes c diHceis de serem observa-
dos com detalhes, pois todas as partes do espécime têm 
quase a mesma densidade óptica. Porém, a microscopia d e 
contraste de fase usa um sistema de lentes que produz 
imagens visíveis de objetos quase transparentes (Fig. 1.3). 
A microscopia de contraste de f~ é baseada no fato de 
que a luz muda sua veloddade ao atravessar estruturas 
celulares e extracelulares que tenham índices de rcfração 
diferentes. Estas mudanças silo usadas pelo sistema de 
contraste de fase para fazer com que as estruturas apare-
çam mais claros ou mais escuras c fazem des te tipo de 
microscopia uma ferramenta poderosa para observar cé-
lulas vivas. Outro ins trumento para Ob$Crvar células ou 
• 
; 
• 
A 
B 
c 
Fig.1.3 Células da crista neural foram cultivadas e examlnadM por 
meio de três sistemas ópticos diferentes. O prepa.rado ru'lo cst.l 
corado e as mesmas células aparecem em todi!S as fotogritfias - L~ 
as duas células pigmentadas para ori~ntnr4sc cm cnda imas('m, A: 
Microscopia de luz convencional. B: Microscopia de contraste de 
fase. C: Micro5Copia de diferença interfcrendal de contrasteS<.'gW1· 
do Nomarski. Grande aumento. (Cortesia de S Rogers.) 
secções de tecidos não corados é a microscopia de contraste 
diferencial (microscopia de Nomarski), que produz uma 
imagem aparentemente tridimensional (Fig. 1.3). 
MICROSCOPIA DE POLARIZAÇÃO 
Quando raios de luz passam através de um filtro polariza-
dor (como um filtro Polaroid), eles saem vibrando em uma 
só direção. Um segundo filtro colocado com seu eixo prin-
cipal perpendicular ao primeiro filtro bloqueará a passa-
gem da luz. Se, porém, um tecido que tiver estruturas for-
madas por átomos e moléculas com um alto grau de ori-
entação (como celulose, colágeno, cristais, microtúbulos e 
rnicrofilamentos) for colocado entre os dois filtros, a estru-
tura molecular repetitiva e orientada modifica o plano de 
vibração da luz que emerge do primeiro filtro, fazendo com 
que estas estruturas apareçam luaunosas contra um fun-
do escuro após passarem pelo segundo filtro (Fig. 1.4}. A 
capacidade que estruturas têm de l?irar o plano de vibra-
ção da luz polarizada é chamada brrrefringência. 
Fig.1.4l'víicroscopia de luz polarizada. Um fragmento de mesen-
tério de rato foi corado com o método de picro-sirius, que cora 
fibras de colágeno. O mesentério foi colocado sobre a lâmina e 
obser"ado por tran>parencia. Sob luz polarizada, as fibras de 
oolágenoexibem intens.1 birrefringência e aparecem brilhantes ou 
em amarelo. l\.1édio awnento. 
HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO 5 
MICROSCOPIA CONFOCAL 
A profundidade de foco no microscópio de luz é relativa-
mente longa, especialmente quando são usadas objetivas 
de pequeno aumento. Isto significa que uma grande espes-
sura do espécime é vista em foco simultaneamente, cau-
sando a superposição da imagem originada de um objeto 
tridimensional. Uma das caxacterísticas mais importantes 
do microscópio confocal é o fato de que ele torna possível 
focalizar um plano de foco muito delgado do espécime. Os 
princfpios nos quais este microscópio se baseia são os se-
guintes: 1) o espécime é iluminado por um feixe de luz 
muito estreito (no mkroscópio de luz um feixe muito gran-
de ilumina o espécime}; 2) a imagem coletada do espéci-
me deve passar por um pequeno orifício. A conseqüência 
deste arranjo é que só a imagem originada do plano foca-
lizado alcança o detector, enquanto as imagens de planos 
anteriores e posteriores são bloqueadas (Fig. 1.5}. A luz 
proveniente de fora do plano de foco é em grande parte 
eliminada, a definição do objeto focalizado fica melhor e a 
localização de componentes do esp('Cirne pode ser feita com 
muito mais precisão que no microscópio de luz. 
Por razões práticas o seguinte artanjo é usado na maio-
ria dos microscópios confocais (ver Fig. 1.6): 1) a ilumina-
ção é provida por uma fonte de lrt;er; 2) como esta fornece 
um ponto de ilunünação muito pequeno, ele deve ser var-
rido sobre o espécime para permitir a observação de uma 
área maior do espécime; 3} o componente do espécime que 
é de interesse deve ser marcado com uma molécula fluo-
rescente (isto significa que uma secção rotineira não pode 
ser estudada); 4) a luz usada para formar uma imagem é 
aquela que é refletida pelo espécime; 5) a luz refletida é 
capturada por um detector, onde o sinal é ampliado ele-
tronicamente para ser visto em um monitor. 
Como somente um plano focal muito delgado é focali-
zado de cada vez (também chamado de secção óptica), é 
possível reunir os vários planos de um espécime e recons-
truí-los em um objeto tridimensional. Para realizar todas 
Obstáculo 
com oriffcio 
Lente Espécime 
Alguns ptanos 
locais possfvels 
"' ' . ' 
' Plano 
focalizado 
Fig. 1.5 Princípio da microscopia confocal. Luz originada de um 
plano do corte cru>..a o pequeno oriffcio existente em um obstá-
culo e alcança um detector; no entanto, raios originados de ou· 
lros planos são bloqueados pelo obstáculo. Desta maneira, só um 
plano mui lo delgado do espécime é analisado de cada vez. 
6 KISTOLOCIA BÁSICA 
Deteccor 
Fonte 
de IIJSlN 
DMoo< de feixe 
Lente 
Fig. 1.6 Arranjo usual de um micro6Cópio oonfooü. A ilumina-
çao de uma fonte de lllsu atinge o np&ime e é rellelida. Um es-
pelho dirige a lu :r. refleti da a um obstáculo que possui um peque-
no orifício. A luz proveniente de planos do npéáme que estão à 
frente ou atrM do plano focalizado é bloqueada pelo obstáculo. 
O laser varre o espécime para que uma área maior do corte possa 
ser observada. 
estas funções, os microscópios confocais dependem de 
grande capacidade de computação. 
MICROSCOPIA DE FLUORESC~NCIA 
Quando certas substâncias s.\o irradiadas por luz de um 
certo comprimento de onda, elas emitem luz com um com-
primento de onda mais longo. Este fenômeno é chamado 
fluorescência. Na microscopia de fluorescência as secçôes 
de tecidos são geralmente irradiadas com luz ultravioleta 
e emitem luz na porção vis(vcl do espectro, fazendo com 
que as substâncias fluorescentes apareçam brilhantes so-
bre um fundo escuro. O microscópio de fluorescência pos-
sui uma fonte de luz ultravioleta muito intensa e filtros 
especiais que selecionam o comprimento de onda dos rai-
os luminosos que atingem o espécime e também dos raios 
que são emitidos

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