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TCC OFICIAL 2021_FELIPE GONZAGA_21-09

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Prévia do material em texto

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO 
FACULDADE PIO DÉCIMO 
LICENCIATURA EM QUÍMICA 
 
 
 
 
 
FELIPE GONZAGA SANTOS 
 
 
 
 
 
USO DE GARRAFAS PET PARA O ENSINO DE MECANISMOS DE 
SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFILICA NA FOMRAÇÃO DE PROFESOR DE QUÍMICA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU 
2021 
FELIPE GONZAGA SANTOS 
 
 
 
 
 
USO DE GARRAFAS PET PARA O ENSINO DE MECANISMOS DE 
SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFILICA NA FOMRAÇÃO DE PROFESOR DE QUÍMICA. 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
como requisito parcial para obtenção do grau 
de Licenciatura em Química pela Faculdade 
Pio Décimo. 
 
ORIENTADORA: Drª MÁRCIA VALÉRIA GASPAR DE ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU 
2021 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Sou e sempre serei eternamente grato primeiro a minha amada esposa Jéssica, que 
tanto ajudou, proporcionando um ambiente onde tivesse paz e concentração, sendo 
paciente e dando apoio e encorajamento para continuar até o fim, depois a minha 
orientadora Prof.ª Drª. Marcia Valeria, sempre disposta a ensinar e ajudar seus alunos 
de forma tranquila e amorosa, incentivando a ser perseverante e determinado para 
assim conseguir atingir os objetivos. Sou grato ao nosso e tão amado Pai celeste que 
sempre influencia a tomar as melhores decisões, que esteve sempre ao meu lado 
inspirando e fornecendo as forças necessárias. Agradeço a Prof.ª Drª Ana Angelica 
que sempre aconselhou sabiamente a continuar firme, instruindo de forma coerente e 
firme , mostrando que o caminho é difícil porém vale a pena, e no fim, porém não 
menos importante a toda equipe diretiva da faculdade, pois durante todo esse tempo 
esteve ao lado de seus alunos sendo um grande exemplo de profissionalismo e 
dedicação. A todas essas pessoas o meu muito obrigado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
No curso de licenciatura em química os alunos são apresentados ao conteúdo de 
mecanismo de substituição nucleofílica. Onde esse necessita que os alunos tenham um 
conhecimento prévio de estereoquímica para compreender as alterações da estrutura da 
molécula e precisam manipular a molécula mentalmente no espaço. Essas são as 
dificuldades encontrada pelos alunos, manipulação da molécula no espaço mentalmente, por 
isso a necessidade de uso de recursos alternativos. A utilização de materiais alternativos 
descartados no ensino da química não serve só para substituir equipamentos de laboratório, 
mas, é também uma forma de evitar os impactos ambientais, o descarte de garrafas PET 
tem causado desastres ambientais como entupimento de rede de esgotos, poluindo as 
praias, rios e etc. (MACIEL, 2016). O objetivo do trabalho foi desenvolver um recurso 
alternativo com garrafas PET construído pelos alunos para apresentar o conteúdo de 
mecanismo de substituição nucleofílica 
 
 
 
Palavras-Chave: Substituição nucleofilica, modelos, pet 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
In the undergraduate course in chemistry students are introduced to the content of 
nucleophilic substitution mechanism. Where this requires students to have prior knowledge of 
stereochemistry to understand changes in the structure of the molecule and need to 
manipulate the molecule mentally in space. These are the difficulties encountered by students, 
manipulating the molecule in space mentally, so the need to use alternative resources. The 
use of alternative materials discarded in the teaching of chemistry is not only a substitute for 
laboratory equipment, but is also a way to avoid environmental impacts, the disposal of PET 
bottles has caused environmental disasters such as sewerage, polluting the beaches , rivers 
and etc (MACIEL, 2016). 
The objective of the work was to develop an alternative feature with PET bottles 
constructed by students to present the content of nucleophilic substitution mechanism 
 
 
Key words: Nucleophilic Substitution, Model, PET 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 11 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................ 12 
2.1 ENSINO DE QUÍMICA .............................................................................. 12 
2.2 USO DE MODELOS MOLECULARES..................................................... 13 
2.3 ENTENDENDO SOBRE SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFILICA SN1 E SN2. 14 
2.4 USO DE GARRAFAS PET PARA O ENSINO DE QUÍMICA .................. 18 
3 METODOLOGIA ....................................................................................... 19 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................ 24 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................... 28 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30 
ANEXOS ................................................................................................................. 32 
 
 
11 
 
1 INTRODUÇÃO 
No curso de Licenciatura em química os alunos são apresentados aos 
mecanismos das reações orgânicas, que por sua vez são conhecidos como os mais 
difíceis devido aos mecanismos e a necessidade de visualização do processo. No 
ensino superior é apresentado aos alunos de licenciatura em química os mecanismos 
de substituição nucleofílica que exigem um conhecimento de estereoquímica para 
entender as alterações na estrutura dos compostos envolvidos, além disso, é 
necessário manipular mentalmente essas moléculas no espaço, estudos sugerem que 
a dificuldade de visualização espacial não permite que o aluno possa ter uma 
compreensão efetiva do conteúdo ministrado. 
Uma solução para que os alunos possam visualizar moléculas no espaço é a 
utilização de modelos moleculares. Entretanto, esses recursos não são de fácil 
obtenção, em geral só o professor tem acesso ao material. O uso de recursos 
alternativos é importante no ensino de química, pois são mais acessíveis permite que 
eles possam confeccionar e manusear os modelos. Na química é essencial o 
conhecimento do uso desses recursos, principalmente nos cursos de licenciatura em 
química onde os futuros professores precisam conhecer novas técnicas e maneiras 
de ensinar. A utilização de materiais alternativos descartados no ensino da química 
não serve só para substituir equipamentos de laboratório, mas, é também uma forma 
de evitar os impactos ambientais. 
 Para que haja uma melhoria na qualidade de ensino é necessário a busca por 
novas técnicas de ensino, por qualificação, ampliar a visão da maneira de ensinar 
química. A formação continuada é uma maneira de aprimorar as ferramentas de 
ensino e adicionar novas ideias no processo de ensino aprendizagem, saindo assim 
das aulas monótonas que geralmente são usadas e que desestimulam os alunos 
criando uma barreira. 
Esse projeto apresentou um recurso visual para o processo de ensino 
aprendizagem da disciplina química orgânica dos alunos do curso de licenciatura em 
química da Faculdade Pio Décimo, tendo em vista a grande dificuldade da maioria de 
visualizar os mecanismos de substituição nucleofílica no espaço 3D. 
 
 
 
 
12 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Ensino de química 
 Segundo SOUZA JUNIOR,2009 o ensino de química é adjetivado como 
uma disciplina muito difícil, tal indagação deve-se ao fato da disciplina ser muito 
subjetiva em seus conteúdos, principalmente no ensino da química orgânica onde 
existem muitas reações e seus mecanismos. Um dos locais onde mais é possível 
observar essa dificuldade é no ensino superior, na formação do professor. Pesquisas 
recentes relatam uma grande preocupação com o desenvolvimento profissional do 
futuro professor no momento de sua formação, pois existe uma deficiência no 
processo “ser professor”, onde esses irão ensinar o que aprenderam durante o seu 
curso superior. 
A formação desses professoresque atuam na Educação 
Básica ocorre nas instituições de Ensino Superior. Os cursos de 
formação de professores vêm sofrendo críticas consideráveis diante 
da limitada influência na constituição do profissional professor. No 
caso da formação de professores de Química, o debate em torno de 
uma formação de qualidade está presente na comunidade de 
educadores químicos. Nesse debate parece já ser consenso a 
influência dos professores formadores na constituição do professor de 
Química da Educação Básica (QUADROS, MORTIMER, 2016, p. 13) 
 Um dos maiores desafios encontrados por professores da área é ensinar 
os conceitos básicos da química, pois não se trata apenas de ensinar os conteúdos, 
mas formar professores para realizar tal feito Com isso é possível observar um 
crescente crescimento de pesquisas voltadas para a formação do futuro professor. 
 Os estudantes iniciam seus estudos no ensino médio com o intuito de decorar 
os conceitos para poder ser aprovado nos exames das universidades, e esse mesmo 
conceito ainda é aplicado nas salas de aula do ensino superior pelos docentes, o que 
auxilia na perpetuação de tal vicio errôneo do ensino. As pesquisas apontam que os 
professores usam recursos visuais em suas aulas, mas com o intuito de facilitar o seu 
trabalho no processo de “passar o conteúdo” e não de facilitar o acesso ao 
conhecimento necessário. 
 
13 
 
 A química orgânica tem sido alvo de muitas pesquisas no sentido que é 
acusada de ser muito subjetiva, principalmente no estudo dos mecanismos de 
reações, além do estudo e uso das linguagem químicas empregadas no decorrer da 
disciplina. Essa é conhecida por terem que decorar reações, nomenclaturas, 
compostos, quando na verdade os alunos deveriam aprender a visualizar cada 
processo químico e identificar os compostos e funções, pois aprendeu através das 
aulas práticas e teóricas com o seu professor que usou de recursos para ajudar na 
absorção do conhecimento. 
 Adicionalmente a essa realidade temos , o estudo de estereoquimica, onde 
estudos apontam uma grande dificuldades dos alunos compreenderem, 
principalmente quando as visualizações em 3 dimensões. 
Conceitos relativos ao campo conceitual da Estereoquímica, 
tais como isomeria, geometria molecular, estruturas tridimensionais, 
carbono assimétrico, configuração absoluta, mistura racêmica e 
quiralidade, são abordados nas disciplinas de Química Orgânica tanto 
no Ensino Médio, quanto no Ensino Superior sendo que, no Ensino 
Superior o tema estereoquímica não é um objeto de estudo apenas 
nos cursos de Química, mas também nos cursos de Biologia, 
Farmácia, Biomedicina, Bioquímica entre outros. E apesar desse 
conteúdo ser normalmente ministrado após análise conformacional, 
ligações químicas e geometria molecular, alguns estudantes não 
possuem uma base consolidada da estrutura química em três 
dimensões. (RAUPP, 2015, p. 147) 
 Tal situação faz parte do conjunto de dificuldades dos alunos em conseguir 
solucionar problemas envolvendo estereoquimica e principalmente das estruturas em 
três dimensões. Com isso observamos o grande avanço da criação de estratégias 
para sanar tais problemas encontrados pelos futuros professores. 
2.2 Uso de modelos moleculares 
O uso de recursos para auxiliar na compreensão dos conteúdos químicos vem 
crescendo exponencialmente, principalmente aqueles que envolve a visualização de 
modelos moleculares, geometria ou até mesmo reações no campo do espaço das três 
dimensões. O mais simples usados são as esferas coloridas ligadas por varetas para 
auxiliar no ensino de modelos moleculares e ligações químicas. 
 
14 
 
Segundo Mariano et. al (2008), os mecanismos de reações orgânicas são 
complexo e acabam sendo um desafio para o processo de aprendizagem dos 
estudantes, pois quase em sua maioria há a necessidade de visualização mental, o 
que na maioria dos casos é um grande ponto final. 
O uso de recursos que visam melhorar a aprendizagem é de vital importância 
para o discente do curso de licenciatura, pois ele irá usar esses conhecimentos em 
seus futuros alunos e até mesmo, produzir os seus próprios materiais, observando as 
dificuldades da sua turma, porém a realidade é bem mais triste. 
Usar materiais que façam com que os estudantes consigam sair a visualização 
mental e consigam, observar, rotacional, recolocar cada molécula envolvida eleva 
para um nível mais a cima a sua compreensão e a participação mais ativa deles nesse 
processo. 
Com a pandemia instaurada, o modo de ensinar mudou significativamente, o 
que fez com que os professores começassem a pensar em maneiras em ensinar, além 
do famoso “slide”. Muitos deles estão produzindo, vídeos, animações, usando de 
ferramentas de mídias visuais, outros estão produzindo com materiais recicláveis 
entre outras. Essa iniciativa melhora muito a visão que existe da química. 
2.3 Entendendo sobre Substituição nucleofilica Sn1 e Sn2 
Segundo T.W.GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012. Neste tipo de 
reação um nucleófilo (Nu:) substitui um grupo abandonador (GA) na molécula que sofre a 
substituição (chamada de substrato). O nucleófilo é sempre uma base de Lewis e pode ser 
negativamente carregado ou neutro. O grupo abandonador é sempre espécie que carrega 
um par de elétrons quando sai. Frequentemente o substrato é um haleto de alquila e o grupo 
abandonado é um ânion haleto. 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 1 
 
 
15 
 
 
Fonte: FRANCIS A. CAREY; T.W. GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012; (PAG. 236) 
 
 
FIGURA 2 
 
 
 Fonte: FRANCIS A. CAREY; T.W. GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012; (PAG. 236) 
 
SOLOMONS diz que a formação da ligação entre o nucleófilo e o átomo de carbono 
fornece a maior parte da energia necessária para quebrar a ligação entre o átomo de 
carbono e o grupo abandonador. É possível observar no mecanismo com o clorometano e o 
íon hidróxido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
FIGURA 3 
 
 Fonte: FRANCIS A. CAREY; T.W. GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012; (PAG. 242) 
A reação de substituição nucleofilica acontece em uma única etapa, com 
formação de um arranjo instável de átomos, denominado de estado de transição. 
Segundo PAULA BRUICE () Diferente de uma reação SN2, onde o grupo de saída 
parte e o nucleófilo se aproxima ao mesmo tempo, o grupo de saída em uma reação 
SN1 parte antes de o nucleófilo se aproximar. Na primeira etapa de uma reação SN1 
de um haleto de alquila, a ligação carbono-halogênio se rompe heteroliticamente, de 
modo que o halogênio retém o par de elétrons compartilhados anteriormente, e um 
intermediário carbocátion é formado. Na segunda etapa o nucleófilo reage 
rapidamente com o carbocátion para formar um álcool protonado. Se o álcool obtido 
vai existir na forma protonada (acídica) ou na forma neutra (básica) vai depender do 
pH da solução. Em pH = 7, o álcool vai existir na forma neutra. Como mostrado na 
figura 04 logo abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
FIGURA 04 
 
 
 Fonte: Química orgânica- PAULA BRUICE.VOL.1. ED.4 PAG.373 
SOLOMONS & FRYHLE 10ª ED. PÁGINA 250, explica as etapas do 
mecanismo do SN1 da reação do cloreto de terc-butila com água. A primeira 
etapa requer a quebra heterolítica da ligação carbono-cloro. Uma vez que 
nenhuma outra ligação é formada nessa etapa, ela deve ser altamente 
endotérmica e deve ter uma energia livre de ativação alta. Na segunda etapa, 
o intermediário, o cátion terc-butila, reage rapidamente com a água para 
produzir um íon terc-butiloxônio, (CH3)3COH2+, que, na terceira etapa, 
transfere rapidamente um próton para uma molécula de água produzindo o 
álcool terc-butilico. 
 
FIGURA 05 
 
 Fonte: SOLOMONS & FRYHLE 10ª ED. PÁGINA 251 
 
18 
 
2.4 USO DE GARRAFAS PET PARA O ENSINO DE QUÍMICA 
 
No Brasil o número de reciclagens vem crescendo consideravelmente por 
motivos econômicos, por outro lado em outros países esse mesmo crescimento deve-se a motivos de conscientização ambiental, isso chama a atenção para melhores 
trabalhos sobre a conscientização sobre o descarte ou reutilização de materiais que 
podem poluir. 
 Existe uma diferença entre reciclar e reaproveitar. O primeiro refere a aqueles 
materiais que sofrem uma mudança física ou química para poderem ser utilizados no 
mercado novamente, enquanto o outro são aqueles que são reutilizados na sua forma 
original, Então a garrafa pet se enquadra nos dois tipos e por esse motivo é tão usada. 
 Formigone e Rodrigues (2009) ensinam que PET é a sigla designada 
para Poli (Tereftalato de Etileno), poliéster, ou polímero termoplástico, isto é, uma 
espécie de plástico extremamente resistente e 100% reciclável cuja composição 
química não produz nenhum produto tóxico, sendo formada apenas de carbono, 
hidrogênio e oxigênio (FORMIGONI; RODRIGUES, 2009, p. 1). 
De modo geral, todo o descarte inadequado acaba causando fortes impactos 
ambientais na natureza, e os países que mais contribuem para tal situação, são os 
países desenvolvidos ou em desenvolvimento (FORMIGONI; RODRIGUES, 2009). Se 
a garrafa PET tiver uma destinação final incorreta, elas podem: 
(...) parar nos rios agravando a poluição da água e o problema 
das enchentes. O plástico demora mais de 100 anos para se decompor 
e pode causar até a perda de biodiversidade. Fragmentos de plástico 
podem ser consumidos por animais que os confundem com comida, 
levando-os à morte. Isto está se tornando especialmente grave nos 
oceanos, onde estudos indicam que boa parte das águas já está 
contaminada (ÁGUA NA JARRA, 2011). 
 
Objetivando auxiliar na aprendizagem sobre mecanismos de reações sn1 e 
sn2 o uso de modelos físicos ou virtuais oportuniza ao estudante, de alguma forma, a 
visão espacial em escala macroscópica, podendo assim explicar melhor aspectos 
como polaridade das ligações, estereoquímica, polaridade, dentre outros. 
 
19 
 
O ensino apoiado por multimeios facilita a aprendizagem na tentativa de 
aumentar a capacidade de cognição, memorização, codificação e produção de novas 
relações. Consequentemente, o estudante pode aprender mais, através da 
associação entre o estímulo da visão e audição. Para o ensino de mecanismos de 
reações orgânicas, a exemplo de mecanismos de substituição nucleofílica, a 
exemplificação de modelos manuseáveis auxilia o processo cognitivo de 
aprendizagem, através da representação de modelos tridimensionais em movimento, 
que contribui para a abstração dos complexos fenômenos envolvidos durante as 
reações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
 
20 
 
A metodologia é de cunho qualitativa, ela “é o que se desenvolve numa situação 
natural; é rico em dados descritivos, tem um plano aberto e flexível e focaliza a 
realidade de forma complexa e contextualizada”. (MARCONI e LAKATOS, 2010, p. 
269). Assim, uma abordagem descritiva quanto aos objetivos foi desenvolvida como 
referido a seguir: 
A pesquisa descritiva objetiva escrever as características de 
um objeto de estudo. Entre esse tipo de pesquisa estão as que 
atualizam as características de um grupo social, nível de atendimento 
do sistema educacional, como também aquelas que pretendem 
descobrir a existência de relações entre variáveis. Nesse caso a 
pesquisa não está interessada no porquê, nas fontes do fenômeno, 
preocupa-se em apresentar suas características. (GONSALVES, 
2003, p. 67) 
 
A pesquisa será dividida em 3 etapas para uma melhor eficiência no da 
aprendizagem, num total de 2 aulas. O trabalho será aplicado com alunos que já 
concluíram a disciplina do curso de Licenciatura em Química da Faculdade Pio 
Décimo, com intuito de promover espaços colaborativos do saber a partir da 
construção de modelos moleculares dos compostos orgânicos com garrafas pet 
reutilizadas e a classificar os mecanismos de reação (Sn1 e Sn2) estudados. 
Com duração de 2 aula ( 50 minutos cada) a analise investigativa será dividida 
em três etapas: 
I. Apresentação da proposta: Nesse momento iremos mostrar uma maneira 
com a qual a aprendizagem fica mais eficiente com o uso do recurso 
alternativo para o ensino dos mecanismos. 
II. Divisão da sala em dois grupos para montagem dos mecanismos e posterior 
apresentação. 
III. Questionário: Esse será aplicado aos alunos para que seja possível analisar 
o que os alunos sabem sobre o tema e o que eles pensam a respeito da 
metodologia aplicada. O questionário se encontra nos apêndices. 
 
O Processo formativo será feito em 2 aulas. Os próprios alunos irão construir 
os modelos de mecanismo e posteriormente apresentarão para seus colegas usando 
 
21 
 
o material construído por eles, além disso, será discutido a problemática da 
conscientização do descarte das garrafas PETs. A aula expositiva será feita com a 
mediação do professor, onde será observado o comportamento dos alunos e 
documentado através de imagens fotográficas a explicação do mecanismo. 
Os dados que serão coletados nesse trabalho serão através do questionário 
investigativo e avaliativo, com questões abertas. Os discentes poderão demonstrar 
seu ponto de vista que é extremamente importante, pois eles são o foco do projeto. É 
essencial selecionar bem a maneira com a qual os dados serão coletados, pois é isso 
que determina o resultado do projeto. 
Como instrumento de análise dos dados coletados, utilizou-se a técnica de 
Análise Textual Discursiva. A análise textual pode ser compreendida como um 
processo de construção de novos significados em relação a determinados objetos de 
estudo, a partir de materiais textuais desenvolvidos. Desta forma, por uma 
desmontagem do texto foi obtida a unitarização, estabelecida relações para a 
categorização e análise de uma compreensão do novo conceito (MORAES; 
GALIAZZI, 2011). 
No momento da confecção alguns alunos questionaram se realmente era 
possível a visualização e manipulação do composto? Porém a medida que iam 
construindo observaram que era possível uma melhor observação de cada etapa. 
De acordo com Justi e Gilbert (2002) todo caminho de construção de modelo é 
realizado com um objetivo, relatar a condução de um fenômeno, estabelecer as 
entidades das quais ele pensa que consiste incluindo a sua distribuição espacial e 
temporal, seja para descrever as razões - as causas e efeitos de - para aquele 
acontecimento, para prever como ele vai ocorrer sob outras circunstâncias, ou vários 
ou todos desses (JUSTI; GILBERT, 2002, p. 59). 
Ao Finalizarem as etapas das confecções foi proposto aos grupos que 
apresentassem seus mecanismos para toda a classe. Cada grupo escolheu dois 
representantes para que fosse mais organizado e fácil o processo. O primeiro o grupo 
apresentou o mecanismo Sn1, como mostra a figura, onde foi explicado a formação 
do carbocátion. Os dois grupos relataram que com a construção do mecanismo ficou 
 
22 
 
mais fácil a absorção do conteúdo ensinado, além de auxiliar nas ideias de ensino em 
outros conteúdos. 
 
Foto 5 
 
Fonte: Fotos realizadas pelo autor 
Foto 6 
 
Fonte: Fotos realizadas pelo autor 
 
 
Foto 7 
 
23 
 
 
Fonte: Fotos realizadas pelo autor 
 
Foto 8 
 
Fonte: Fotos realizadas pelo autor 
 
 
 
 
 
Foto 9 
 
24 
 
 
Fonte: Fotos realizadas pelo autor 
 
Foto 10 
 
Fonte: Foto realizada pelo autor 
 
 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
25 
 
A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário 
dirigido aos alunos da Faculdade Pio Décimo na turma de Química orgânica 02 do 
curso de Licenciatura em Química, com 20 alunos presentes. A realização do 
questionário foi elaborada para analisar o nível de entendimento que os alunos 
possuíam em relação as temáticas e sobre a proposta pedagógica para os futuros 
professores. 
O questionário que está no apêndice A se deu através de questões abertas que 
abordavam a relaçãoexistente entre o conteúdo e a proposta de ensino. A partir das 
respostas obtidas pelos alunos foi possível observar os conhecimentos dos discentes 
acerca destes tópicos e o interesse sobre recursos alternativos. Todos os alunos 
responderam o questionário. As respostas comentadas a seguir referem-se o que os 
alunos responderam. 
 Na primeira pergunta foi questionado Como você considera os assuntos 
trabalhados em sala de aula com modelos alternativos? 
Com uma aula voltada para a preocupação do meio ambiente e ao mesmo 
tempo didática, pois aborda conteúdos de forma dinâmica. (Estudante 1). 
Acredito que a visualização dos modelos alternativos ajuda aos alunos aguçar 
o lado criativo e junto a isso, o entendimento do assunto (Estudante 3). 
Com relação a segunda foi levantado o seguinte questionamento: Você queria 
que em outras aulas fossem utilizados materiais alternativos? Qual a sua sugestão de 
conteúdo ou de materiais alternativos que poderiam ser usados? 
Podemos usar isopor e tampas para ensino de geometria e teoria atômica. 
(Estudante 2). 
O mais viável é a utilização desses meios em todos os conteúdos para 
despertar o interesse da turma. Nas aulas de geometria molecular, por exemplo, é 
interessante ilustrar com a utilização de jujubas (ou massa modelar) e palitos de 
dentes a maneira que as moléculas ficam ajustadas no espaço. (Estudante 3). 
Sim, Tampas de garrafas, isopor de vários tamanhos e formas, massa de 
modelar, para o ensino de teorias atômicas, reações químicas, geometria molecular. 
(Estudante 4). 
 
26 
 
Ensinar Estereoquímica é necessário que as representações espaciais das 
moléculas estejam dinamizadas, para facilitar compreensão do aluno e aperfeiçoar a 
visualização tridimensional do mesmo (SEDDON; SHUBBER, 1985; SEDDON; 
MOORE, 1986; TUCKEY; SELVARATNAM; BRADLEY, 1991), ultrapassando o 
método antigo de transmissão de conhecimentos usando apenas a disponibilização 
de informações, uma vez que, com o avanço tecnológico, é possível introduzir 
metodologias que auxiliem o aluno a compreender uma conformação molecular 
tridimensional (BONILLA, 2005). 
As respostas das duas primeiras perguntas do questionário apresentadas 
acima, evidencia uma boa aceitação da proposta e que os alunos entendem que o 
uso desse tipo de recurso auxilia na formação do conhecimento, por ser de fácil 
manuseio e confecção. 
Com relação a terceira pergunta: Os materiais confeccionados abordaram os 
mecanismos de Sn1 e Sn2 e modo conveniente? Justifique de maneira resumida. As 
seguintes respostas foram obtidas. 
Sim. A visualização dos mecanismos ficou muito boa, promovendo assim uma 
aprendizagem mais significativa. (Estudante 11). 
Achei a ideia excelente da utilização dos conduítes para demonstrar o 
mecanismo que ocorre nas reações e essa demonstração ajuda o aluno a 
compreender o conteúdo e até mesmo reproduzir a prática. (Estudante 9) 
A quarta dizia: Os experimentos permitiram despertar mais o seu interesse do 
que quando o tema foi abordado tradicionalmente? Justifique de maneira resumida. 
Não somente permitiram o despertar, como também o interesse e a curiosidade 
a respeito da química orgânica. As aulas tradicionais também permitem proporcionar 
despertar o interesse, entretanto, com os experimentos, acredito haver um pouco mais 
de interesse por parte de nós discentes. (Estudante 8). 
Sim, utilizando apenas a teoria e imagens como no modelo tradicional de 
ensino, a compreensão do funcionamento completo do mecanismo não era possível. 
A utilização do recurso torna possível um entendimento mais completo do processo, 
 
27 
 
pois utiliza recursos visuais e palpáveis tornando o aprendizado uma experiência 
vivida e não apenas imaginada. (Estudante 6) 
As pesquisas sobre o processo de ensino-aprendizagem aparecem como um 
meio de compreender situações vividas em sala, onde problemas de aprendizado são 
levantados e estudados, e possíveis soluções são apresentadas como forma de 
aprimorar o processo de aprendizagem. Com os resultados das pesquisas em mãos, 
é possível propor ações, construir novos métodos de ensino ou até mesmo aprimorar 
os já conhecidos, de forma que contribuam para a evolução de ideias que possam ser 
aceitas pelos alunos, auxiliando-os a construírem seus próprios conhecimentos 
(SCHNETZLER; ARAGÃO, 1995; ROSA; SCHNETZLER, 1998; SILVA; ZANON, 
2000). 
A proposta possibilitou uma discursão e quebra de barreiras sobre como 
melhorar a maneira do “ensinar” reconhecendo as dificuldades encontradas como 
alunos e futuros professores. O que nos ajuda a observar que, cada vez mais, existe 
a necessidade de erradicar a didática antiga do ensino de quadro e giz apenas, pois 
não é suficiente para uma melhor compreensão e absorção da disciplina. 
Por último as questões 5 e 6 foram respectivamente: Quais os pontos mais 
importantes que você aprendeu sobre o conteúdo mecanismo Sn1 e Sn2 com 
modelos confeccionados e utilizados na aula? 
A manipulação para observar como o mecanismo acontece e a formação do 
carbocátion. (Estudante 9). 
No Sn2 achei bem interessante a parte do estado de transição e no Sn1 a 
visualização do impedimento do ataque por trás. (Estudante 14) 
 
Você aplicaria aulas de química com materiais alternativos aos seus alunos 
posteriormente a execução do trabalho? Justifique de maneira resumida. 
Com certeza, além de promover uma melhor aprendizagem ainda existe a 
possibilidade de usar materiais do cotidiano dos alunos. (Estudante 8). 
Após aprender sobre as possibilidades da utilização de recursos físicos no 
ensino da química, a utilização dos mesmos tornará uma ferramenta de ensino para 
 
28 
 
os alunos que terei no futuro possam aprender de maneira facilitada durante as aulas. 
(Estudante 11). 
Observando as respostas selecionadas, detectamos um nível de aceitação 
mais que aceitável, pois eles conseguiram quebrar uma barreira antes impossível. 
Também se destaca que em sua maioria, concordaram que o uso de recursos 
alternativos auxilia na formação do conhecimento e permite que os alunos possam 
formar a melhor maneira de aprender. 
Para Baptista (2013) o problema da visualização no espaço 3D dos alunos 
sempre foi mencionado pelos professores como um dos principais problemas no 
aprendizado de Química e provavelmente esse esteja ligada a limitação no uso de 
recurso por parte do professor, seja por questões metodológicas ou por 
disponibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A forma de aprendizagem representacional é quando símbolos passam a 
determinar determinados objetos (MOREIRA, 2012), o que acontece na Geometria 
 
29 
 
molecular, diversas geometrias são representações de figuras como pirâmides, 
octágonos, gangorra etc. e muitas vezes o aluno não consegue visualizar essas 
formas apenas com desenhos, gerando assim a dificuldade de compreender o 
conteúdo 
Segundo um censo escolar realizado pelo Instituto Ayrton Senna no ano de 
2014, 89,9% das escolas públicas de Ensino Médio possuem laboratório de 
informática, mas apenas 43% delas possuem internet de banda larga, o que significa 
que menos da metade não possuem internet de qualidade e isso prejudica durante 
uma aula onde todos os alunos terão que acessá-la ao mesmo tempo. 
É possível observar com as respostas que o uso de material alternativo. O fato 
mostra que o uso de recursos alternativos para o ensino de química proporciona uma 
abrangência na absorção do conteúdo. 
A aprendizagem pode ser considerada um processo construtivista, no qual a 
pessoa constrói seu próprio conhecimento, relacionando o que já sabe com as novas 
informações que são adquiridas, quando esta interage com o mundo (JUSTI, 2003). 
Através desse pensamento os alunos construíram modelos de mecanismos sn1 e sn2 
a partir dos seus conhecimentos prévios. As imagens mostram o resultado do uso 
desse recurso. 
 Segundo MOREIRA, 2012 O uso de materiaisalternativos é uma ferramenta 
para a Aprendizagem Significativa, pois aproxima o conteúdo do cotidiano do aluno 
pois muitos desses materiais ele pode ter em casa. 
HUDDLE et. al. 2000 diz que algumas estratégias são o uso de modelos físicos 
para minimizar a dificuldade dos alunos. Porém os modelos disponíveis no mercado 
possuem custo elevado, com isso foi utilizado materiais alternativos, assim o aluno 
consegue representar as moléculas com um modelo concreto visualizando-as em 3D 
e ainda utilizando materiais que estão presentes em seu cotidiano, como uma forma 
de aproximar o conteúdo da realidade do aluno como é citado por Ausubel (1968) na 
Teoria da Aprendizagem Significativa 
. 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
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http://www.abq.org.br/cbq/2013/trabalhos/6/3570-15800.html 
http://www.boavontade.com/pt/ecologia/garrafa-pet-demora-400-anos-para-se-
decompor-que-tal-reciclar 
http://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/qual-e-o-tempo-de-decomposicao-
da-garrafa-pet/ 
http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area4/4CCA
DCFSMT0 3.pd] 
http://www.abq.org.br/cbq/2013/trabalhos/6/3570-15800.html
http://www.boavontade.com/pt/ecologia/garrafa-pet-demora-400-anos-para-se-decompor-que-tal-reciclar
http://www.boavontade.com/pt/ecologia/garrafa-pet-demora-400-anos-para-se-decompor-que-tal-reciclar
http://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/qual-e-o-tempo-de-decomposicao-da-garrafa-pet/
http://www.pensamentoverde.com.br/reciclagem/qual-e-o-tempo-de-decomposicao-da-garrafa-pet/
http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area4/4CCADCFSMT0%203.pd%5d
http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area4/4CCADCFSMT0%203.pd%5d
 
32 
 
Anexos 
 
QUÍMICA ORGÂNICA 
APLICAÇÃO DE MODELOS MOLECULARES ALTERNATIVOS DE 
GARRAFA PET PARA O ENSINO DO CONTEÚDO DE MECANISMO DE 
SUBSTITUIÇÃO NUCLEOFÍLICA 
 
1. Como você considera os assuntos trabalhados em sala de aula com modelos 
alternativos? 
 
2. Você queria que em outras aulas fossem utilizados materiais alternativos? Qual 
a sua sugestão de conteúdo ou de materiais alternativos que poderiam ser 
usados? 
 
3. Os materiais confeccionados abordaram os mecanismos de sn1 e sn2 de modo 
conveniente? Justifique de maneira resumida. 
 
4. Os experimentos permitiram despertar mais o seu interesse do que quando o 
tema foi abordado tradicionalmente? Justifique de maneira resumida. 
 
5. Quais os pontos mais importantes que você aprendeu sobre o conteúdo 
mecanismo sn1 e sn2 com o modelo confeccionado e utilizado na aula? 
 
6. Você aplicaria aulas de química com materiais alternativos aos seus alunos 
posteriormente a execução do trabalho apresentado? Justifique de maneira 
resumida. 
	1 introdução
	2 Fundamentação teórica
	2.1 Ensino de química
	2.2 Uso de modelos moleculares
	2.3 Entendendo sobre Substituição nucleofilica Sn1 e Sn2
	Segundo T.W.GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012. Neste tipo de reação um nucleófilo (Nu:) substitui um grupo abandonador (GA) na molécula que sofre a substituição (chamada de substrato). O nucleófilo é sempre uma base de Lewis e pode ser negativam...
	FIGURA 1
	Fonte: FRANCIS A. CAREY; T.W. GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012; (PAG. 236)
	FIGURA 2
	Fonte: FRANCIS A. CAREY; T.W. GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012; (PAG. 236)
	SOLOMONS diz que a formação da ligação entre o nucleófilo e o átomo de carbono fornece a maior parte da energia necessária para quebrar a ligação entre o átomo de carbono e o grupo abandonador. É possível observar no mecanismo com o clorometano e o ío...
	FIGURA 3
	Fonte: FRANCIS A. CAREY; T.W. GRAHAM SOLOMONS E CRAIG B. FRYHLE, 2012; (PAG. 242)
	A reação de substituição nucleofilica acontece em uma única etapa, com formação de um arranjo instável de átomos, denominado de estado de transição.
	Segundo PAULA BRUICE () Diferente de uma reação SN2, onde o grupo de saída parte e o nucleófilo se aproxima ao mesmo tempo, o grupo de saída em uma reação SN1 parte antes de o nucleófilo se aproximar. Na primeira etapa de uma reação SN1 de um haleto d...
	FIGURA 04
	Fonte: Química orgânica- PAULA BRUICE.VOL.1. ED.4 PAG.373
	SOLOMONS & FRYHLE 10ª ED. PÁGINA 250, explica as etapas do mecanismo do SN1 da reação do cloreto de terc-butila com água. A primeira etapa requer a quebra heterolítica da ligação carbono-cloro. Uma vez que nenhuma outra ligação é formada nessa etapa, ...
	FIGURA 05
	Fonte: SOLOMONS & FRYHLE 10ª ED. PÁGINA 251
	2.4 Uso de garrafas pet para o ensino de química
	3 metodologia
	4 Resultados e discussão
	5 Conclusão
	referências
	Anexos

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