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topico especial Endodontia guiada como alternativa para o tratamento de canais radiculares gravemente calcificados Sônia T. de O. LARA-MENDES1 Camila de Freitas M. BARBOSA2 Vinícius C. MACHADO3 Caroline C. SANTA-ROSA4 DOI: https://doi.org/10.14436/2358-2545.9.1.015-020.sar RESUMO Introdução: A calcificação pulpar é um dos fatores que torna o tratamento endodôntico desafiador e capaz de comprometer o acesso dos instrumentais e soluções irrigantes a toda a extensão do canal radicular, impossibilitando sua desinfecção adequada. A endodôntica guiada torna o tratamento endodôntico mais previsível e seguro nesta situação complexa. Materiais e métodos: Uma vez constatada calcificação severa que requer intervenção endodôntica, o paciente é encaminhado ao centro de radiologia para o planejamento de endodontia guiada. Um modelo 3D do arco a ser tratado é obtido por meio de um scanner de bancada, posteriormente transferido para um software de planejamento virtual de implantes. O CBCT é adicionado a este software e ambos são sobrepostos na base de estruturas visíveis radiograficamente. O software Simplant é programado para projetar uma broca física utilizada para acesso endodôntico guiado, virtualmente sobreposta à calcificação do canal radicular. Uma vez obtido o guia impresso, ele é posicionado no arco do paciente e o procedimento clínico é realizado.Conclusão: A técnica endodôntica guiada é fácil, previsível e clinicamente viável de ser executada. Além disso, pode ser realizado por profissionais menos experientes e não requer o uso de microscópio cirúrgico. Palavras-chave: Calcificação. Tomografia computadorizada de feixe cônico. Acesso endodôntico. Digitalizando. Como citar: Lara-Mendes STO, Barbosa CFM, Machado VC, Santa-Rosa CC. Endodontia guiada como alternativa para o tratamento de canais radiculares gravemente calcificados. Dental Press Endod. 2019 de janeiro a abril; 9 (1): 15-20. DOI: https://doi.org/10.14436/2358-2545.9.1.015-020.oar »Os autores não relatam nenhum interesse comercial, proprietário ou financeiro nos produtos ou empresas descritos neste artigo. »Os pacientes apresentados neste artigo aprovaram previamente o uso de suas fotografias faciais e intrabucais. 1Universidade de Itaúna, Faculdade de Odontologia, Departamento de Endodontia (Itaúna / MG, Brasil). Enviado: 28 de novembro de 2018. Revisado e aceito: 23 de fevereiro de 2019. 2Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Programa de Mestrado Profissional em Odontologia (Endodontia) (Campinas / SP, Brasil). 3Faculdade de Medicina e Odontologia São Leopoldo Mandic, Departamento de Radiologia (Belo Horizonte / MG, Brasil). Endereço para contato: Sônia Teresa de Oliveira Lara Mendes Departamento de Endodontia - Universidade de Itaúna Rodovia MG 431 - Km 45 (Trevo Itaúna / Pará de Minas) 35.680-142 Itaúna / MG, Brasil - E-mail: soniamendes@hotmail.com 4Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia, Departamento de Dentística Restauradora, (Belo Horizonte / MG, Brasil). © 2019 Dental Press Endodontics 15 Dental Press Endod. 2019 de janeiro a abril; 9 (1): 15-20 Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com https://www.onlinedoctranslator.com/pt/?utm_source=onlinedoctranslator&utm_medium=pdf&utm_campaign=attribution [ especial tema ] Endodontia guiada como alternativa para o tratamento de canais radiculares gravemente calcificados Introdução A finalidade da limpeza e modelagem adequadas do sistema de canais radiculares é controlar e eliminar os microrganismos residentes, possibilitando o tratamento e a prevenção da periodontite apical.1,2 Um dos fatores que tornam o tratamento endodôntico desafiador é a calcificação pulpar, que é capaz de comprometer o acesso dos instrumentais e soluções irrigantes a toda a extensão do canal radicular, impossibilitando sua desinfecção adequada.3 A American Association of Endodontists classificou o tratamento de canais radiculares com calcificações pulpares e incluiu-o na categoria de procedimentos com alto nível de dificuldade.4 Os cortadores de pescoço longo e os insertos ultrassônicos são estratégias rotineiramente utilizadas nesse tipo de procedimento, porém geram alto risco de falhas, mesmo quando associados à magnificação visual com o uso de microscópio cirúrgico.5-8 A apicectomia é outra alternativa para o tratamento endodôntico de canais calcificados. No entanto, a localização do canal obliterado e a limpeza adequada da região contaminada após a ressecção radicular são desafiadores, de forma que este tratamento cirúrgico não é a primeira escolha.8 Nesse panorama, a imagem tridimensional é uma ferramenta extremamente útil que abre novas possibilidades de diagnóstico e realização de procedimentos odontológicos.9 Em 2015, a American Association of Endodontists e a American Association of Oral and Maxillofacial Radiology, 10 reunidos para definir as situações clínicas em que a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) deve ser realizada. Nesse contexto, uma das indicações para seu uso é a localização de canais radiculares calcificados. Recentemente, modelos tridimensionais foram introduzidos na Endodontia com resultados promissores para a realização de acessos guiados e localização do canal radicular calcificado.11-15 Guias de acesso de protótipo, gerados por meio da sobreposição da CBCT e imagens intrabucais ou de varredura de bancada, são usadas para direcionar com precisão o caminho que uma rebarba percorrerá no tecido calcificado.16-18 A endodôntica guiada torna o tratamento endodôntico mais previsível e seguro em situações complexas, além de reduzir drasticamente o tempo de realização do procedimento, quando comparado às técnicas convencionais. Além disso, não exige uma longa curva de aprendizado e facilita a execução mesmo por profissionais menos experientes. Materiais e métodos: Anamnese, exames clínicos e radiográficos são realizados para avaliar a presença de sintomatologia e / ou alterações perirradiculares. Uma vez constatada calcificação severa que requer intervenção endodôntica, o paciente é encaminhado ao centro de radiologia para o planejamento de endodontia guiada. É obtida uma TCFC de alta resolução, utilizando-se um afastador labial como auxílio para permitir uma visão mais detalhada da unidade dente-gengival. Para guiar o acesso endodôntico através do tecido calcificado, uma abordagem CAD / CAM foi usada. Um modelo 3D do arco a ser tratado é obtido por meio de um scanner de bancada R700 (3shape, Holmens Kanal, Copenhagen, Dinamarca) e a imagem gerada é convertida em um arquivo STL, posteriormente transferido para um software de planejamento de implante virtual (Simplant, Technologielaan, Leuven, Belgium Version, 11; Materialize Dental) (Fig 1). O CBCT é adicionado a este software. Tanto a TCFC quanto a varredura da superfície do modelo são sobrepostas com base em estruturas radiograficamente visíveis, como os tecidos moles e duros do paciente, destacadas com o uso da técnica ST-TCFC.19 O software Simplant está programado para projetar uma broca física utilizada para acesso endodôntico guiado, virtualmente sobreposta à calcificação do canal radicular (Fig. 2). A broca aplicada nesta técnica (Broca Neodent para Tempimplantes, Ref: 103179; JJGC ind. E Comércio de Materiais dentários SA, Curitiba, Brasil) tem comprimento total de 20 mm, comprimento de trabalho de 12 mm e diâmetro de 1,3 mm . A broca virtual é inclinada, evitando o desgaste da borda incisal do dente e conduz o trajeto para que a luz visível do canal radicular seja atingida. Usando a posição da broca descrita anteriormente, o software cria automaticamente um modelo virtual aplicando sua ferramenta de design. Com o objetivo de transferir a precisão do planejamento virtual ao procedimento cirúrgico, dois postes de fixação são simulados com o objetivo de estabilizar a guia (Fig. 3). Um anel para direcionar a broca de acesso radicular (3,0 mmde diâmetro externo, 1,4 mm de diâmetro interno e 8 mm de comprimento) também é virtualmente customizado e incorporado para orientar seu acesso à trajetória do lúmen visível no terço apical da raiz (FIG 4). O modelo do guia (Endoguide3D) gerado é exportado como um arquivo STL e enviado para uma impressora 3D (Object Eden 260 V, Material: FullCure 720, Stratasys Ltd., Minneapolis, MN, USA). © 2019 Dental Press Endodontics 16 Dental Press Endod. 2019 de janeiro a abril; 9 (1): 15-20 Lara-Mendes STO, Barbosa CFM, Machado VC, Santa-Rosa CC Figura 1. Modelo 3D do arco superior obtido por meio de um scanner de bancada. Figura 2. Planejamento virtual do guia de acesso. Figura 3. Guia virtual mostrando a representação de 3 anéis. As setas amarelas apontaram os parafusos de xação virtualmente planejados para estabilização. © 2019 Dental Press Endodontics 17 Dental Press Endod. 2019 de janeiro a abril; 9 (1): 15-20 [ especial tema ] Endodontia guiada como alternativa para o tratamento de canais radiculares gravemente calcificados Figura 4. Guia virtual mostrando a representação de 2 anéis. A seta amarela apontou para o canal de acesso radicular. Uma vez obtido o guia impresso, ele é posicionado na arcada do paciente para verificar sua adaptação. A osteotomia (corte ósseo) é realizada sob anestesia local, orientada pelos anéis de fixação. Em seguida, os parafusos são inseridos nesta trajetória criada pela broca, permitindo sua estabilidade sem qualquer suporte digital (Fig. 5). Em seguida, o acesso radicular guiado é realizado utilizando a mesma broca orientada por o anel de acesso (Fig. 6). Para a realização desses procedimentos, é utilizado um motor rotativo a 1200 rpm e 4Ncm, sob irrigação abundante com solução fisiológica. Em seguida, o guia é retirado e realizada compressão com gaze no local da osteotomia, para promover a hemostasia sem a necessidade de suturas. A partir daí, o tratamento endodôntico é concluído de forma convencional, sob absoluto isolamento. Figura 5. Guia prototipado posicionado e parafuso retido na arcada superior. Figura 6. Guia de acesso ao canal. © 2019 Dental Press Endodontics 18 Dental Press Endod. 2019 de janeiro a abril; 9 (1): 15-20 Lara-Mendes STO, Barbosa CFM, Machado VC, Santa-Rosa CC Discussão O sistema de canais radiculares (RCS) pode ser parcial ou totalmente obliterado em decorrência da ocorrência de diversos fatores.20,21 Devido à aposição da dentina ao longo da vida, os pacientes idosos podem apresentar calcificação severa dos canais radiculares.22-26 O número de pacientes idosos e suas necessidades de tratamento endodôntico estão aumentando devido ao fato dos dentes permanecerem mais tempo na cavidade oral. O tratamento ortodôntico, bem como o traumatismo dentário, também podem gerar o início da deposição acelerada de dentina.27-28 A obliteração pulpar pode ser considerada um sinal de cura pulpar, independente do resultado do teste de sensibilidade pulpar e, neste caso, não há necessidade de tratamento endodôntico.29-30 No entanto, existe um risco que varia de 7 a 27% de que a polpa desses dentes possa se tornar necrótica,29,31,32 de modo que o tratamento endodôntico é imprescindível, principalmente quando há sintomas de desenvolvimento de periodontite apical.13,33 Os canais remanescentes dos dentes gravemente calcificados estão localizados nas porções mais apicais das raízes progressivamente mais retas, dificultando o acesso a toda a sua extensão.8,27 Por se tratar de uma etapa desafiadora do tratamento endodôntico, a localização e negociação de canais radiculares calcificados têm sido relacionadas ao aumento do índice de falhas técnicas e a um prognóstico desfavorável, mesmo quando os procedimentos são realizados por profissionais experientes.34,35 Esse procedimento é comumente realizado em um longo período de tempo e exige cautela e experiência profissional, além da necessidade de realização de diferentes radiografias para verificação do trajeto do canal radicular e uso de microscópio cirúrgico. No entanto, a perda de orientação da broca ou inserção ultrassônica pode gerar perda excessiva da estrutura da dentina e alto risco de perfuração.2,12 Embora a CBCT seja conhecida por ser útil no tratamento de canais gravemente calcificados, é necessário que o profissional tenha conhecimento da anatomia dentária e um mapa mental preciso do sistema de canais radiculares no momento de realizar o acesso convencional.2 A sobreposição das imagens de varredura intraoral e CBCT por meio de um software, permite um planejamento preciso da penetração da broca de acesso. A endodôntica guiada pode ser uma excelente opção para a resolução dessas situações desafiadoras como as calcificações, por ser uma técnica simples, precisa e que não exige grande experiência do operador.13,14,15 Além disso, não há necessidade de usar o microscópio cirúrgico, porque o A forma de direcionamento da broca foi realizada por meio de planejamento virtual, orientado pelo anel de acesso na guia cirúrgica.14 Para a precisão adequada do acesso, a posição da guia na superfície dentária deve ser verificada para garantir o encaixe correto.2 Além disso, a broca utilizada deve penetrar nas paredes do anel lado a lado para garantir a estabilidade. Portanto, as brocas utilizadas devem ter hastes cilíndricas, pois se a haste fosse cônica perderia estabilidade na guia. Como essa técnica foi relatada recentemente, kits de brocas com características vantajosas para a endodôntica devem ser desenvolvidos. Porém, acessos a raízes sem orientação da broca podem gerar desgastes estruturais mais extensos quando comparados aos acessos realizados com as brocas utilizadas atualmente. Os anéis e parafusos de fixação estabilizam a guia para que nenhum suporte digital seja necessário. Esses foram relatados pela primeira vez por Lara-Mendes et al.14 em guias para acesso endodôntico. Após a retirada do guia, não é necessário suturar a região onde foi realizada a osteotomia para esta fixação, pois apenas a compressão com gaze será suficiente para promover a hemostasia. No pós- operatório, os pacientes relataram ausência de desconforto na região e não necessidade de consumo de analgésicos. Krastl et al e Connert et al,12,13 afirmaram que a técnica endodôntica guiada poderia ser restrita aos dentes anteriores devido à acessibilidade e presença de curvaturas. No entanto, Lara-Mendes et al,14 demonstraram que era possível realizar o procedimento de acesso radicular guiado em molares, visto que no estudo citado a guia de acesso foi utilizada nos segundos e terceiros molares. Portanto, a técnica endodôntica guiada é viável para uso em dentes posteriores, desde que o paciente não apresente limitações na abertura da boca. A curvatura do canal pode ser um fator limitante para o uso desta técnica, porém, tendo em vista que a maioria das calcificações radiculares são encontradas nos terços cervical e médio da raiz e as curvaturas, no terço apical dos canais, a endodôntica guiada tem amplamente utilizado. Após a realização dessa técnica no tratamento endodôntico de dentes com calcificações severas, surgiram novas possibilidades para outros casos desafiadores, como os de desvios / perfuração do trajeto original do canal, na retirada de pinos intrarradiculares de fibra de vidro, entre outros. © 2019 Dental Press Endodontics 19 Dental Press Endod. 2019 de janeiro a abril; 9 (1): 15-20 [ especial tema ] Endodontia guiada como alternativa para o tratamento de canais radiculares gravemente calcificados 14. Lara-Mendes STO, Barbosa CFM, Santa-Rosa CC, Machado VC. Acesso endodôntico guiado em molares maxilares usando tomografia computadorizada de feixe cônico e sistema de projeto assistido por computador / manufatura computadorizada: relato de caso. J Endod. Maio de 2018; 44 (5): 875-9. 15. Lara-Mendes STO, Barbosa CFM, Machado VC, Santa-Rosa CC. Uma nova abordagem para acesso minimamenteinvasivo a dentes anteriores severamente calcificados usando a técnica endodôntica guiada. J Endod. 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Formulário e Diretrizes para Avaliação de Dificuldades em Casos Endodônticos. Chicago, IL: American Association of Endodontists; 2006. Conclusão A técnica endodôntica guiada é fácil, previsível e clinicamente viável de ser executada. Além disso, pode ser realizado por profissionais menos experientes e não requer o uso de microscópio cirúrgico. Sabendo do alto risco de erros iatrogênicos em tratamentos de canais radiculares severamente calcificados, bem como em outros tratamentos endodônticos desafiadores, esta técnica tornou-se uma opção importante e excelente na arte de “salvar os dentes”. Referências 1. European Society of Endodontology. Diretrizes de qualidade para tratamento endodôntico: relatório de consenso da European Society of Endodontology. Int Endod J. Dezembro de 2006; 39 (2): 921-30. 2. van der Meer WJ, Vissink A, Ng YL, Gulabivala K. 3D computer aided treatment planning in endodontics. J Dent. Fevereiro de 2016; 45: 67-72. 3. 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