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Histologia do sistema digestório

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Histologia do sistema digestório 
Aluna: Loren Montanha Costa - Prof: Edson Rabelo - Medicina - 2º período 2020.2 
 
Cavidade oral: 
 Composição: língua, glândulas salivares menores e 
maiores, palato duro e mole, dentes, bochecha e 
lábios. 
 Função: processamento mecânico, umidificação e 
mistura com a saliva. 
 
Mucosa oral 
 É a mucosa que reveste a boca (órgão úmido). 
 Tecido epitelial (células justapostas de formatos 
poliédricos) de revestimento estratificado (várias 
camadas de células) pavimentoso (considera o 
formato das células mais externas, no caso são 
achatadas); quando a queratinização vai depender 
da região: não queratinizado, paraqueratinizado 
(pouca) ou ortoqueratinizado (muita). 
 O epitélio é avascular, por isso logo abaixo há o 
tecido conjuntivo (lâmina própria) que nutre e 
sustenta o epitélio. 
 O tecido conjuntivo adjacente contém células, 
fibras e substância fundamental amorfa. 
o Frouxo: não há predominância de nenhum 
elemento básico acima, aparecendo na 
mesma proporção. 
o Denso: há predomínio de fibras. 
o Mucoso: há predomínio de substância 
fundamental amorfa. 
 Abaixo do tecido epitelial há sempre tecido 
conjuntivo frouxo. 
 A transição entre o tecido epitelial para o tecido 
conjuntivo é chamada lâmina basal. 
 As principais proteínas da lâmina basal são: 
laminina (forma uma lâmina junto com o 
colágeno), colágeno 4, etactina (suporte e fixação 
de moléculas) e fibrolectina (sustentação e 
fitração do tecido conjuntivo). 
 Funções da LB: adesão (une o epitélio ao tecido 
conjuntivo.) e filtração (seleciona quais moléculas 
ordem passar do tecido epitelial para o 
conjuntivo). 
 Membrana basal: lâmina basal + fibras reticulares 
(colágeno 3) 
 Nem todo tecido epitelial tem membrana basal. 
 A camada mais basal do epitélio é uma camada 
única de células e são mais coradas. 
 Nessa camada há muitas células tronco que 
sofrem muitas mitoses para regenerar o tecido. 
Por isso é mais corada, pela presença de DNA que 
é ácido. 
 
 
 
 
 A mucosa oral pode ser dividida em 3 tipos: 
o Mucosa de revestimento. 
o Mucosa mastigatória. 
o Mucosa especializada. 
 
Mucosa mastigatória: 
 Áreas expostas à força de fricção e atrito. 
 Gengiva, superfície dorsal a língua e palato duro. 
 Epitélio estratificado pavimentoso 
paraqueratinizado ou ortoqueratinizado. 
o Não encontra epitélio não queratinizado 
nessa mucosa, pois ela sofre atrito. A 
queratina serve para proteger. 
 Abaixo do epitélio tem o tecido conjuntivo denso 
não modelado. 
o Extrato córneo: queratina. 
o Extrato granuloso: células mais externas. 
o Extrato espinhoso: células globosas, presença 
de desmossomo para promover a adesão das 
células que parecem espinhos. 
o Extrato basal: camada basal. 
 
Mucosa de revestimento: 
 Não entra em contato com o alimento. 
 Restante da mucosa da cavidade oral. 
 Epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado (pois não sofre atrito). 
 Mucosa labial e mucosa jugal. 
 Tecido conjuntivo denso não modelado 
subjacente. 
 
Mucosa especializada: 
 Região que possui botões gustativos: superfície 
dorsal da língua, áreas do palato mole e mucosa 
da faringe. 
 Células especializadas na distinção do paladar. 
 
Lábios: 
 Regiões: 
o Face externa: pele delgada com glândulas 
sudoríparas, folículos pilosos e glândulas 
sebáceas. 
o Zona de transição: borda vermelha, região 
rósea devido aos capilares, recoberta por pele 
delgada sem glândulas sudoríparas e folículos 
pilosos, ocasionais glândulas sebáceas não 
funcionais. Região umedecida pela língua. 
o Face interna: mucosa do vestíbulo oral. 
Sempre úmida, tem epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado, tecido 
conjuntivo frouxo e glândulas salivares 
menores mucosas. 
o Eixo central: fibras musculares estriadas 
esqueléticas (mobilidade). 
 
Dentes: 
 Sustentados pelo alvéolo dentário e ligamento 
periodontal (fibras colágenas). 
 Componentes: esmalte, dentina, cemento. 
 
Palato: 
 Constituído por palato duro, palato mole e úvula. 
 Separa a cavidade oral da nasal. 
 Palato duro: ocupa uma posição anterior, é fixo e 
recebeu esse nome por ter ossos. 
o É revestido por mucosa mastigatória. 
 Palato mole: é móvel e seu eixo central é 
constituído por músculo estriado esquelético 
responsável por seus movimentos. 
o É revestido por mucosa de revestimento. 
 
Língua: 
 Maior estrutura da cavidade oral. 
 Apresenta massa de fibras musculares 
esqueléticas entrelaçadas, causando extrema 
mobilidade. 
 Inervado pelo 12º par de nervos cranianos 
(hipoglosso) 
 Papilas linguais: cobrem os ⅔ anteriores da língua. 
 
Papilas linguais: 
 Circunvaladas: 
o Grandes, volumosas, organizadas em V. 
o Cercadas por um sulco revestido por um 
epitélio cuja base é perfurada pelos ductos 
das glândulas de Von Ebner que limpam os 
botões gustativos. 
 Filiformes: 
o Numerosas e de aparência aveludada. 
o Cobertas por epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado. 
o Não possuem botões gustativos, por causa da 
queratinização. 
o Auxiliam a raspar o alimento de uma 
superfície. 
 Fungiformes: 
o Semelhante a um cogumelo. 
o Tecido epitelial estratificado pavimentoso ao 
queratinizado. 
o Possuem botões gustativos na fase apical. 
o Apresentam coloração avermelhada devido 
aos vasos sanguíneos. 
 Foleadas: 
o Localizadas na porção póstero-lateral da 
língua. 
o Aparecem como sulcos verticais. 
o Apresentam botões gustativos funcionais no 
recém-nascido. 
o Ductos das glândulas salivares menores 
serosas (secreção proteica) desembocam na 
base dos sulcos. 
 
Botões gustativos ou corpúsculos gustativos: 
 Órgão sensorial intraepitelial que atua na 
percepção do paladar. 
 Neuroepitélio (também presente no olho, nariz, 
ouvido). 
 Poro gustativo: abertura estreita do botão 
gustativo por onde as substâncias entram (NA+, 
glicose, H+...). 
 Formado por 4 células: 
o Células basais (tipo 4): células tronco, 
regeneração. 
o Células escuras (tipo 1): fazem sinapses 
quando sentem o gosto. 
o Células claras (tipo 2): fazem sinapses quando 
sentem o gosto. 
o Células intermediárias (tipo 3): fazem 
sinapses quando sentem o gosto. 
 Receptor CD36: transportador de ácidos graxos 
que detecta gordura. Isso explica porque comidas 
gordurosas são mais saborosas. 
 
 
Tubo digestório: 
Plano geral: 
 Constituído por 4 camadas (túnicas) concêntricas: 
Mucosa, submucosa, muscular e 
serosa/adventícia. 
 Inervadas pelo sistema nervoso entérico (sistema 
nervoso autônomo) 
o Pode estar na camada submucosa (plexo 
submucoso) e na muscular (plexo 
mioentérico). 
o Plexo submucoso: contrai o tecido para 
garantir a motilidade estimulando as 
glândulas a secretar substancias. 
 Modulada por nervos simpáticos e 
parassimpáticos (plexos). 
 Apresentam fibras sensitivas. 
 
Mucosa: 
 Tecido epitelial de revestimento do lúmen. 
 Tecido conjuntivo frouxo: lâmina própria 
o Contêm vasos linfáticos, vascularização, 
glândulas, nódulos linfoides. 
 Muscular da mucosa: músculo liso. 
o Duas camadas: uma circular interna e uma 
longitudinal externa. 
 Função: 
o Proteção: células muito unidas por junções de 
oclusão para evitar a passagem de 
microrganismos. Além disso, secreta IgA que 
marca antígenos. 
o Absorção: acontece em qualquer parte da 
mucosa. 
o Secreção: Tanto a mucosa quando a 
submucosa tem função de secretar 
substâncias (muco, enzimas…). 
 
Submucosa: 
 Contém vasos sanguíneos e linfáticos. 
 Contém o plexo de meissner ou submucoso. 
o Nesse plexo tem corpos de células nervosas 
pós-ganglionares do parassimpático. 
o Controla a motilidade da mucosa e 
submucosa e a atividade secretora das 
glândulas. 
 Pode ser ou não desenvolvida. 
 Tecido conjuntivo denso não modelado: 
fibroelástico. 
 Não contem glândulas, exceto no duodeno e 
esôfago. 
 
Muscular externa: 
 Espessa camada muscular, composta por músculo 
liso (exceto nos ⅓ iniciais do esôfago e no ânus) 
É geralmente organizada em uma camada circular 
interna e uma longitudinal externa. 
 Responsável pelos movimentos peristálticos: 
movimentos de mistura e de proporção. 
 Presença do plexo mioentérico ou de Auerbach, 
situado entre as duas camadas. 
o Contém corpos celulares nervosos pós-
ganglionares do parassimpático. 
 Presença de células intersticiais de Cajal que sobre 
contrações rítmicas, funcionando como um marca 
passo. 
 
Serosa ou adventícia: 
 Alguns órgãos tem serosa outros tem adventícia. 
 Serosa: é uma parte do peritônio formada por 
tecido epitelial de revestimento simples 
pavimentoso (mesotélio) e tecido conjuntivo 
subjacente. 
 Adventícia: não tem tecido epitelial, só tecido 
conjuntivo frouxo. 
 
Inervação do trato digestivo: 
Sistema nervoso entérico: 
 Está presente em toda a extensão do canal 
alimentar. 
 Está nos plexos mioentérico e submucoso. 
 Mioentérico: motilidade peristáltica. 
 Submucoso: função secretora e movimentos da 
mucosa, assim como a regulação do fluxo 
sanguíneo localizado. 
 
Inervação parassimpática e simpática: 
 A inervação parassimpática é através do nervo 
vago. 
 Parassimpático: estimula o peristaltismo, inibe os 
músculos do esfíncter e desencadeia a atividade 
secretora. 
 Simpático: inibe o peristaltismo e ativa os 
músculos dos esfíncteres. 
 
Esôfago: 
Tubo muscular com aproximadamente 25cm. 
 
Mucosa: 
 Contém 3 camadas: epitelial, lâmina própria e 
muscular da mucosa. 
 Tecido epitelial de revestimento estratificado não 
queratinizado pavimentoso. 
o Dispersas pelo epitélio há células de 
Langerhans (células apresentadoras de 
antígeno) que participam da resposta 
imunológica fazendo fagocitose de antígenos. 
o Camada basal que contém células tronco. 
 Lâmina própria: tecido conjuntivo com fibras 
colágenas. 
o Glândulas cárdicas esofágicas: ficam próximas 
ao esfíncter, localizam-se na lâmina própria e 
produzem muco que cobre o revestimento, 
lubrificando e protegendo. 
o Ocasionais nódulos linfoides na lâmina 
própria, com linfócitos T. 
 Muscular da mucosa: músculo liso. 
o Uma única camada de músculo liso 
longitudinal que se torna mais espessa na 
proximidade do estômago. 
 
Submucosa: 
 Tecido conjuntivo denso, com glândulas mucosas. 
 Glândulas exócrinas simples tubuloacinosas 
mucosas. 
 A microscopia eletrônica dessas glândulas indica 
que suas unidades secretoras são compostas por 
2 tipos de células: células mucosas e serosas. 
o Células mucosas: núcleos achatados basais e 
acúmulo apical de grânulos com muco. 
o Células serosas: núcleo arredondado e 
central. 
o Os grânulos de secreção contem pepsinogênio 
e lisozima. 
 Plexo submucoso usual próximo da camada 
circular interna da muscular externa. 
 
Muscular externa e adventícia: 
 Disposta em duas camadas: circular interna e 
longitudinal externa. 
 Túnica muscular externa composta tanto por 
fibras musculares lisas quando por estriadas 
esqueléticas. 
o Terço superior: essencialmente músculo 
esquelético. 
o Terço médio: músculo esquelético e músculo 
liso. 
o Terço inferior: somente fibras musculares 
lisas. 
 Plexo de Auerbach: plexo mioentérico 
responsável pelas contrações peristálticas. 
 Coberto por adventícia até ultrapassar o 
diafragma, após só é coberto por serosa. 
 
Estômago: 
 Região mais dilatada do canal alimentar. 
 Possui 4 regiões: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro. 
 Tem dois esfíncteres: 
o Esfíncter cárdico: esofágico inferior. 
Quando o esfíncter cárdico não se fecha 
adequadamente o conteúdo ácido gástrico acaba 
voltando para o esôfago. Esse começa a produzir 
queratina para proteger o tecido, mudando de não 
queratinizado para queratinizado, esse processo se 
chama metaplasia. 
o Esfíncter piloro: comunica estômago com 
duodeno. 
 Apresenta rugas, dobras longitudinais da mucosa 
e submucosa, que desaparecem com o estomago 
distendido. Servem para possibilitar a expansão 
do estômago. 
 
Mucosa: 
 Epitélio: 
o Epitélio colunar simples composto por células 
de revestimento superficial que produzem 
uma espessa camada de muco visível e 
insolúvel. 
o O muco adere ao revestimento protegendo-o 
da autodigestão. Além disso, íons bicarbonato 
presos nessa camada são capazes de manter 
um pH neutro. 
o A microscopia eletrônica das células de 
revestimento superficial mostra que em sua 
superfície há microvilosidades curtas e 
abertas pelo glicocálix. Seu citoplasma apical 
possui grânulos de secreção contendo 
substancia precursora do muco. As 
membranas laterais formam zônulas de 
oclusao e de adesão com células vizinhas. Seu 
núcleo é basal e próximo há muitas 
mitocôndrias e RER. 
 Lâmina própria: 
o Tecido conjuntivo frouxo, altamente 
vascularizado com abundante população de 
plasmócitos, linfócitos, mastócitos e 
fibroblastos. 
o Grande parte está ocupada por glândulas 
gástricas intimamente próximas chamadas 
glândulas fúndicas (oxínticas). 
 
 Glândula fúndica: 
o É composta de seis tipos de células: as células 
de revestimento superficial, as células 
regeneradoras, células mucosas do colo, 
células parietais ou oxínticas, célula 
zimogênicas ou principais e células SNED. 
o Células de revestimento superficial: são 
semelhantes às do epitélio. 
o Células mucosas do colo: são colunares, com 
microvilosidades curtas, núcleo basal, 
aparelho de golgi e RER bem desenvolvido. 
Seu citoplasma apical há grânulos que 
secretam muco solúvel que se mistura com o 
bolo alimentar e lubrifica. 
o Células regeneradoras: células tronco 
colunares, não possuem tantas organelas, 
mas tem um grande suprimento de 
ribossomos. Seu núcleo é basal e com pouca 
heterocromatina. Sua função é proliferar e 
substituir as células especializadas. 
o Células parietais (oxínticas): grandes e 
piramidais. Produz ácido clorídrico e fator 
intrínseco. Núcleo redondo e basal. Seu 
citoplasma é eosinofílico, cheio de 
mitocôndrias, com pouco RER e aparelho de 
golgi pequeno. 
o Células principais (zimogênicas): colunares 
com citoplasma basólico, núcleo basal e 
grânulos de secreção apical contendo 
pepsinogênio, renina e lipase gástrica. Na ME 
apresentam RER bem desenvolvido, extenso 
aparelho de golgi e numerosos grânulos. 
o Células SNED: são células que secretam 
substâncias semelhantes a hormônios. Na ME 
mostra que são células pequenas, com RER e 
aparelho de golgi bem desenvolvidos e 
numerosas mitocôndrias. Tem pequenos 
grânulos de secreção dispostos basalmente. 
 Muscular da mucosa: 
o Disposta em 3 camadas: circular interna, 
longitudinal externa e a circular externa 
(pouco evidente). 
 
Submucosa: 
 Tecido conjuntivo fibroelástico, com rica rede 
vascular e linfática. 
 Plexo submucoso próximo a túnica muscular 
externa. 
 
Muscular externa: 
 Células lisas organizadas em 3 camadas: 
o Oblíqua interna: não é bem definida, exceto 
na região cárdica, por causa do grande poder 
de contração necessária no esfíncter. 
o Circular média: clemente evidente e bem 
pronunciada na região pilórica, formando o 
esfíncter pilórico. 
o Longitudinal externa: mais evidente na região 
cárdica e no corpo, mas pouco desenvolvida 
no piloro. 
 Entre a circular média e a longitudinal externa há 
o plexo mioentérico: responsável pelas 
contrações para os movimentos de mistura e 
peristáltico. 
 
Serosa: 
 Composta por uma delgada camada de tecido 
conjuntivo frouxo, subseroso, coberto por epitélio 
pavimentoso simples liso e úmido. 
 
Histofisiologia: 
 Produção do HCl pelas células principais: 
o As células parietais possuem receptores de 
gastrina. Histamina e acetilcolina no 
plasmalema basal. A ligação leva as células a 
produzem e liberarem HCl nos canalículos 
intracelulares. 
o A anidrase carbônica catalisa a produção de 
ácido carbônico, esse se dissocia em íons 
hidrogênio e bicarbonato no citoplasma. 
o A H+/K+ATPase bombeia o H+ intracelular 
para fora da célula. 
o O bicarbonato é transportado para o espaço 
intersticial em troca do cloreto. 
o Apósa entrada, o Cl- é secretado para luz 
gástrica onde se junta ao H+. 
 Importância do fator intrínseco: 
o É uma glicoproteína secretada na luz do 
estômago. 
o É necessário para a absorção da vitamina B12 
pelo íleo. 
o A ausência desse fator gera carência de B12 e 
o desenvolvimento de anemia perniciosa. 
 
Intestino delgado: 
 Dividido em 3 regiões: duodeno, jejuno e íleo. 
 Digere o material alimentar (final) e absorve os 
produtos finais do processo digestivo. 
 Duodeno: recebe enzimas e um tampão alcalino 
do pâncreas e a bile do fígado 
 Modificações de superfície luminal: Aumentam a 
área de superfície. 
o Pregas circulares (valvas de Kerckring): 
- Aumentam a superfície de contato e diminuem a 
velocidade do movimento do quimo ao longo do trato 
intestinal (quebra mola). 
- Pregas transversais da mucosa e da submucosa que 
formam elevações semicirculares ou helicoidais. 
- Permanentes no duodeno e no jejuno e terminam na 
metade proximal do íleo. 
o Vilosidade: 
- Protrusões digitiformes ou foliáceas da lâmina 
própria cobertas pelo epitélio. 
- No centro das velocidades contém alças capilares 
(captura dos monossacarídeos, aminoácidos e ácidos 
graxos), um canal linfático que termina em fundo cego 
(quilífero central) (absorção dos quilomicrons), e 
algumas fibras musculares lisas imersas em tecido 
conjuntivo frouxo rico em células linfóides (proteção 
contra microorganismo). 
- São mais numerosas no duodeno e aumentam a 
superfície de contato e absorção. 
o Microvilosidades: 
- Especializações da membrana plasmática apical das 
células epiteliais (enterócitos) que revestem a 
vilosidades intestinais 
o Cripta intestinal ou cripta de lierberkuhn: 
- Invaginações do epitélio para o interior da lâmina 
própria entre as vilosidades. 
 
Mucosa: 
 Apresentam 3 componentes usuais. 
 Epitélio simples cilíndrico ou prismático: 
constituído de células absortivas superficiais, 
células caliciformes e células do SNED. 
o Células absortivas superficiais (enterócitos): 
São numerosas, cilíndricas altas, núcleo oval e 
basal. Pelo ME mostra numerosas 
microvilosidades (borda em escova) cujas 
pontas são cobertas de glicocálix que protege 
contra a autodigestão e participam na 
digestão com componentes enzimáticos. O 
citoplasma é rico em organelas, endossomos, 
REL, RER e aparelho de golgi. A membrana 
celular forma zônulas de oclusão, adesão, 
desmossomos e junções comunicantes. Sua 
função é digestão final e absorção de água e 
nutrientes, além de reesterificar ácidos graxos 
em TAG e formar quilomicrons. 
o Células calififormes: O duodeno apresenta um 
menor numero de células caliciformes, e o 
número aumenta em direção ao íleo. 
Secretam mucinogênio, cuja forma hidratada 
é a mucina, um componente começo, uma 
camada protetora que reveste o lúmen. 
o Células do SNED: Secretam hormônios 
parácrinos e endócrinos. Estão em menor 
quantidade. 
o Células M (células com micropregas): Células 
com aspecto pavimentoso que substituem o 
epitélio simples cilíndrico nas regiões onde 
nódulos linfóides estão em contato com o 
epitélio. Pertencem ao sistema mononuclear 
fagocitário.Capturam, endocitam e 
transportam antígenos presentes no lúmen 
intestinal para a lâmina própria. 
 Lâmina própria: 
o Tecido conjuntivo frouxo que forma o eixo 
dos vilos. 
o Glândulas intestinais tubulosas (criptas de 
Lieberkuhn), que se estendem em direção à 
muscular da mucosa. 
o Rica em células linfoides e nódulos linfoides. 
 Cripta de Lieberkuhn: 
o Glândula tubulosas simples. Abrem-se nos 
espaços intervilos perfurando o revestimento 
epitelial. 
o Constituídas de células absortivas superficiais, 
células caliciformes, células regenerativas, 
células do SNED e células de Paneth. 
o Metade superior: células absortivas 
superficiais e células caliciformes. 
o Metade basal: células caliciformes, células 
regenerativas, células do SNED e células de 
paneth. 
o Célula de Paneth: Núcleo na base. Presença 
de grânulos eosinofílicos no citoplasma apical. 
Células piramidais que ocupam o fundo das 
criptas. Produzem lisozima, defensinas e fator 
de necrose tumoral alfa: função de auxiliar na 
resposta imunológica. Em ME é possível 
observar aparelho de golgi bem desenvolvido, 
um grande RER, numerosos mitocôndrias e 
grânulos. 
 Muscular da mucosa: 
o Camada circular interna e camada longitudinal 
externa de músculo liso. 
 
 
Submucosa: 
 Tecido conjuntivo fibroelástico com rico 
suprimento vascular e linfático. 
 Inervação intrínseca do plexo submucoso 
parassimpático. 
 A submucosa do duodeno apresenta glândulas de 
Brunner (glândulas duodenais). 
 Glândulas de Brunner: 
o Glândula tubuloalveolares ramificada, cuja 
parte secretora é semelhante a ácinos 
mucosos). 
o Em ME mostra RER e aparelho de golgi bem 
desenvolvidos, numerosas mitocôndrias e um 
núcleo que varia de arredondado a achatado. 
o Ductos atravessam a muscular da mucosa e 
perfuram a cripta da glândula intestinal. 
o Secretam um fluido mucoso alcalino, em 
resposta a um estímulo parassimpático para 
neutralizar a acidez do quimo que entra no 
duodeno. 
o Secretam o hormônio polipeptídeo 
urogastrona (fator de crescimento epidérmico 
humano) que inibe a produção de HCl 
(inibição direta das células parietais) e amplia 
a velocidade mitótica das células intestinais. 
 
Túnica muscular externa: 
 Camada circular interna e camada longitudinal 
externa de músculo liso. 
 Plexo mioentérico entre as duas camadas. 
 Responsável pela atividade peristáltica. 
 
Serosa: 
 A segunda e a terceira parte do duodeno possuem 
adventícias, pois não ficam colocadas ao 
peritônio. 
 Todo o restante do intestino delgado é envolvido 
por uma serosa. 
 
Diferenças regionais: 
 Duodeno: 
o Vilosidades mais largas, mais altas e mais 
numerosas. 
o Tem menos células caliciformes que as outras 
regiões e possui glândulas de Brunner. 
 Jejuno: 
o As vilosidades são mais estreitas, mais curtas 
e mais escassas do que no duodeno. 
o O número de células caliciformes é maior que 
no duodeno. 
 Íleo: 
o As vilosidades aqui são as mais escassas e 
curtas das três regiões. 
o Na lâmina própria contém grupos 
permanentes de nódulos linfáticos, 
denominados placas de Peyer. 
o As placas de Peyer interagem com antígenos 
presentes no intestino para produzir 
anticorpos. 
o As células M estão presentes em regiões do 
intestino que existem as placas de peyer. 
 
Correlação clínica: 
 Quando a mucosa intestinal é exposta a uma 
irritação profunda por substâncias tóxicas, a 
muscular externa pode apresentar contrações 
rápidas de longa duração (crise peristáltica). Essas 
contrações impulsionam rapidamente o quimo 
para o colon, de onde é eliminado como diarreia. 
 
Intestino grosso: 
 Constituído por: ceco (com apêndice, órgão 
linfoide) colo (ascendente, transverso, 
descendente e sigmoide) reto e anus. 
 Absorve água e íons do quimo, compacta o quimo 
em fezes para eliminação. 
 Ceco e colo são histologicamente indistinguíveis. 
 Colo: recebe o quimo do íleo através da valva 
ileocecal e da papila ileal (esfíncter anatômico 
(plexo mioentérico fazendo a contração) e 
fisiológico). 
 A muscular externa é diferente, a camada 
longitudinal não é contínua formando feixes 
chamados tênias. O tônus constante é mantido 
pela presença de tênias do cólon que forma 
Haustros (bolsas) em seu comprimento. 
 Na serosa apresenta bolsas de gordura, apêndices 
epiplóicos. 
 Não apresenta vilosidades. Mas existe 
microvilosidades. 
 As glândulas intestinais são ramificadas. Mas não 
tem as células de Paneth. 
 O número de células caliciformes vai aumentando 
do ceco para o colo sigmóide. 
 As células absortivas superficiais são as mais 
numerosas de todos os tipos. 
 Células do SNED em pequeno número. 
 Atividade mitótica intensa das células 
regenerativas. 
 Lâmina própria, muscular da mucosa e submucosa 
semelhantes às do intestino delgado. 
 
Apêndice: 
 Histologicamente, semelhante ao colo,exceto por 
ter um diâmetro menor, suprimento mais 
abundante de elementos linfóides e conter muito 
mais células do SNED nas criptas. 
 
Anus: 
Mucosa anal 
 Epitélio simples cilíndrico: do reto até a linha 
pectinada (ao nível das valvas anais). 
 Epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado: da linha pectinada até o orifício 
anal externo. 
 Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado: 
epiderme do ânus. É estratificado devido ao 
atrito. 
 Lâmina própria com tecido conjuntivo 
fibroelástico, glândulas anais e glândulas 
circumanais. 
 Folículos pilosos (proliferação de pelos) e 
glândulas sebáceas (lubrificação) presentes no 
ânus. 
 Muscular da mucosa com camada circular interna 
e longitudinal externa de músculo liso. Essas 
camadas não se estendem além da linha 
pectinada. 
 
Submucosa: 
 Tecido conjuntivo fibroelastico. 
 Apresenta dois plexos venosos: hemorroidário 
interno e externo. 
o Quando há a dilatação das veias do plexo, 
ocorre a projeção da submucosa para fora, vai 
para o orifício anal, formando a hemorroida. 
 
Túnica muscular externa do ânus: 
 Camada circular interna e longitudinal externa de 
músculo liso. 
 Musculo do esfíncter anal terno: camada circular 
interna que se torna mais espessa na linha 
pectinada. 
 Musculo do esfíncter anal esterno: musculo 
esquelético do assoalho da leve. Está sob controle 
voluntário e possui um tônus constante. 
 
Glândulas anexas ou extramurais: 
Glândulas salivares maiores: 
 Parótida, submandibulares e sublinguais. 
 Possuem cápsula de tecido conjuntivo (sustentar 
o parênquima) que envia septos e subdividem o 
parênquima em lobos e lóbulos. 
o Parênquima: parte que vai exercer a funções 
do órgão. No caso das glândulas, são as 
células secretoras e ductos. 
o Estroma: elemento de sustentação e nutrição 
do parênquima. É construído por tecido 
conjuntivo, conduz vasos, nervos e ductos 
excretores, recobre a glândula formando uma 
cápsula. 
 Ácinos individualmente também revestido por 
elementos do tecido conjuntivo. 
 
Anatomia das glândulas salivares 
 Cada glândula possui um parênquima formado 
por porções secretoras e ductos. 
 Salivon: unidade funcional de uma glândula salivar 
(parênquima). Ácino + ducto intercalar + ducto 
estriado. 
Porções secretoras: 
 Organizada em ácinos e ou túbulos, envolvidos 
por células mioepiteliais. 
 Constituídas de 3 tipos celulares: 
o Células serosas: seromucosas (proteínas e 
polissaarídeos). 
o Células mucosas. 
o Células mioepiteliais: células em cesto. 
 Glândulas acintosas: apenas ácinos serosos. 
 Glândulas tubulosas: apenas ácinos mucosos. 
 Glândulas tubuloacinosas: ácinos mucosa e 
serosa. 
Ductos: 
 Estruturas altamente ramificadas. 
 Tipos: 
o Ductos intercalares: menores ramos, ligados 
aos ácinos e túbulos secretores. Única camada 
de células cubomedusa e algumas células 
mioepiteliais. 
o Ductos estriados: única camada de células 
cuboides ou cilíndricas baixas. Membranas 
laterais com Na+/K+ ATPase. Produzem a 
tonicidade da saliva. Unem-seus aos outros 
formando os ductos intralobulares. 
o Ductos intralobulares: de calibre crescente. 
Saem dos lóbulos e se reúnem formando os 
ductos interlobulares, que são mais calibrosos 
e estão fora do lóbulo. 
o Ducto terminal: principal. Lança a saliva na 
cavidade oral. 
 
Histofisiologia: 
 Produzem de 700 a 1100 ml de saliva por dia. 
 Rico suprimento vascular, uma vez que é 
necessário para a produção de saliva. 
 Funções da saliva: 
o Lubrificação e limpeza da cavidade oral. 
o Atividade antibacteriana (lisozima, 
lactoferrina, IgA e tiocianato). 
o Ajuda na percepção do sabor dos alimentos 
ao dissolvê-los. 
o Digestão inicial pela amilase salivar e lipase 
salivar. 
o Auxílio à deglutição pelo umedecimento do 
alimento. 
o Permite a formação do bolo alimentar. 
o Participa do processo de coagulação e 
cicatrização: fatores de coagulação e fator de 
crescimento epidérmico. 
 Saliva primária: produzida pelas célula acinosas. É 
isotônica ao plasma. 
 Saliva secundária: é hipotônico. Modificada pelas 
células dos ductos estriados pela remoção de íons 
Na+ e Cl- e secreção de íons K+ e HCO3- 
 Secreção da enzima calicreína no tecido 
conjuntivo: entra na corrente sanguínea, 
convertendo cininogênio em bradicinina, um 
vasoilatador que aumenta o fluxo sanguíneo para 
a região. O parassimpático estimula a secreção de 
calicreína. 
 
Papel da inervação autônoma na secreção salivar: 
 Atividade secretora estiolada através da inervação 
parassimpática (mais fluida) e simpática (saliva 
mais espessa, mais mucosa) 
 Parassimpático: principal iniciadora da salivação. 
Formação de uma saliva serosa. 
 Simpático: inicialmente reduz o fluxo sanguíneo 
para o salivon. Secreção de componentes 
mucosos e enzimáticos da saliva pelas células 
acinosas. 
 Estimuladores: sabor, cheiro, mastigação. 
 Inibidores: fadiga, medo, desidratação e sono. 
 
Parótida: 
 Maior glândula salivar, mas ao são as maiores 
produtoras de saliva. 
 Secreção serosa, com pouco componente 
mucoso. EXCLUSIVAMENTE SEROSA (produtora de 
proteína) 
 Células serosas tem muito RER, formando o 
ergastoplasma, corando se de roxo. 
 Saliva com altos níveis de amilase salivar e IgA 
secretora. 
 Cápsula de tecido conjuntivo bem desenvolvida e 
forma numerosos septos, que subdividem a 
glândula em lobos e lóbulos. 
 
Sublingual: 
 Menor glândula. Produz 5% da saliva. 
 Unidades secretoras mucosa tubulosas,muitas 
com semiluas serosas na extremidade. 
 Células serosas secretam lisozima. 
 Produz saliva mista predominantemente mucosa. 
 Cápsula de tecido conjuntivo pouco desenvolvida. 
 Sistema de ductos não forma um ducto terminal. 
 
Submandibular: 
 É a que mais produz saliva. 
 Saliva mista, predominantemente serosa 
(proteínas). 
 Limitado número de semiluas serosas. 
 Ductos estriados mais longos que os das outras 
glândulas, muito visível em cortes histológicos. 
 Cápsula de tecido conjuntivo dividindo em septos. 
 
Pâncreas: 
 O pâncreas é situado na parte posterior do corpo, 
sob o peritônio. 
 Tem 4 regiões: processo uncinado, cabeça, corpo 
e cauda. 
 Está envolvido por uma capsula (estroma) de 
tecido conjuntivo que forma septos, que 
subdivide a glândula em lóbulos. 
 O suprimento vascular e nervoso do pâncreas e de 
seus ductos percorre esses septos. 
 O pâncreas é endócrino e exócrino. 
 AS ilhotas de Langerhan (componente endócrino) 
dispersos entre os ácinos secretores exócrinos. 
 
Pâncreas exócrino: 
 É uma glândula tubuloacinosa composta, que 
produz um fluido rico em bicarbonato e 
proenzimas digestivas. 
 Células acinosas formam um ácino arredondado 
cuja luz é ocupada por 3 ou 4 células 
centroacinosas. 
 As células acinosas tem formato de pirâmide, cuja 
base é voltade para lâmina basal. O núcleo é 
redondo e basal. O citoplasma é basófilo, cheio de 
RER, numerosos mitocôndrias e complexo de golgi 
bem desenvolvido. No ápice das células, está 
cheio de grânulos de secreção (grânulos de 
zimogênio) contendo proenzimas. 
 A membrana basal das células acinosas possui 
receptores para o hormônio colecistocinina e para 
o neurotransmissor acetilcolina. 
 As células centroacinosas e do ducto tem 
receptores para a secretina, são elas que liberam 
um fluido seroso, alcalino, rico em bicarbonato 
que chega no duodeno. 
 O sistema de dutos começa no centro do ácino no 
final dos dutos intercalares, constituído por 
células centroacinosas. 
 Os ductos intercalares unem-se uns aos outros 
formando os ductos intralobulares, a união destes 
forma os ductos interlobulares. 
 A união dos ductos interlobulares com o tecido 
conjuntivo forma o ducto pancreático principal 
que se une ao ducto biliar comum. 
 
Pâncreas endócrino: 
 Constituido de agregados esféricos de células 
(ilhotas de Langerhans) dispersos entre os ácinos 
serosos. 
 São ricamente vascularizados. Glândula endócrina 
cordonal (entre ascélulas há capilares, 
vascularizando). 
 Cada ilhota é cercada por fibras reticulares, que 
também penetram na ilhota envolvendo a rede de 
capilares que a permeia. 
 Células constituintes das ilhotas: 
o Células beta: insulina 
o Células alfa: glucagon 
o Células delta: Somatostatina, produzido pela 
delta D, tem ação parácrina e inibe a liberação 
de insulina e glucagon, também age de forma 
endócrina inibindo o musculo liso do TGI e 
vesícula biliar, reduzindo a motilidade. As 
células delta D1 produzem o peptídeo 
intestinal vasoativo (VIP) que induz a 
glicogenólise e a hiperglicemia, além de 
regular a motilidade intestinal. 
o Células PP: polipeptídeo pancreático. Tem um 
papel antagônico ao da gastrina. Inibe a 
secreção exócrina do pâncreas, as secreções 
pelas células parietais e estimula a liberação 
de enzimas pelas células principais. 
o Células G: libera a gastrina que estimula a 
liberação do HCl pelo estomago, a motilidade 
gástrica e o esvaziamento e a taxa de divisão 
celular. 
 
Fígado: 
 Possui funções endócrinas e exócrinas. 
 Hepatócito: formação da bile (secreção exócrina) 
e formação de produtos endócrinos. 
 
Estrutura hepática geral: 
 Peritônio forma um epitélio simples pavimentoso 
sobre a cápsula de tecido conjuntivo denso 
modelado (cápsula de Glisson). 
 Elementos de tecido conjuntivo são escassos, 
portanto, a maior parte do fígado é composto por 
células parenquimatosas uniformes, os 
hepatócitos. 
 Hepatócitos arranjados em lóbulos hexagonais 
(lóbulos hepáticos clássicos). 
 Espaços porta nos locais de encontro de 3 lóbulos, 
que além de vasos linfáticos apresentam a tríade 
portal: Ramos da artéria hepática, ramos da veia 
porta e ductos biliares interlobulares (epitélio 
simples cúbico). 
 Placa limitante: estreita faixa de hepatócitos 
modificados que isola os espaços porta do 
parênquima hepático. 
 Espaço de moll: estreito espaço que separa a 
placa limitante do tecido conjuntivo dos septos e 
dos espaços porta, só é vista na ME. 
 Veia centrolobular: ocupando o eixo longitudinal 
de cada lóbulo hepático clássico. 
 
 Os hepatócitos vao irradiar a partir da veia 
centrolobular formando placas fenestradas 
anastomosadas de células separadas uma das 
outras por grandes espaços vasculares conhecidos 
como sinusoides hepáticos. 
 O sangue flui dos sinusoide em direção a veia 
centrolobular, impedindo de ter contato com os 
hepatócitos pela presença de um revestimento 
endotelial constituído de células de revestimento 
sinusoidal. 
 Células de Kupffer: macrófagos residentes 
associados às células de revestimento endotelial 
dos sinusoides. 
 Espaço de disse: espaço entre a membrana 
plasmática das células endoteliais sinusoides e a 
membrana plasmática dos hepatócitos. 
o Fibras reticulares (colágeno tipo III) que 
ajudam na sustentação. 
o Células de Ito / células estreladas / célula 
armazenadoras de lipídeos: elas armazenam 
vitamina A, produzem e liberam colágeno tipo 
III no espaço de disse, secretam fatores de 
crescimento para formação de novos 
hepatócitos e formam tecido conjuntivo 
fibroso substituindo os hepatócitos 
danificados por toxinas (cirrose hepática). 
o Pit Cells: células semelhantes a linfócitos que 
apresentam curtos pseudópodos e grânulos 
citoplasmáticos. Células natural killer. Papel 
fundamental para combater infecção viral. 
 
 Hepatócitos: 
- hepatócitos da periferia (periolobulares) tem um 
grande suprimento de o2, tem mais enzimas chave 
para fazer a síntese e degradação de glicogênio e 
para oxidação de ácido graxo. 
- hepatócitos do centro (centrolobulares): tem pouco 
suprimento de o2. São os que fazem a via glicolítica, 
uma vez que não é necessário o2.

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