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História e cultura dos jardins

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Pontifícia Universidade de Goiás 
Escola Politécnica 
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
Disciplina: Paisagismo 
Professora: Suzy 
Aluna: Amanda Carvalho Silva
dins
jar
História e cultura dos
Sumário
Japonês Tradicional ..............................................................................................3
Chinês Tradicional ...............................................................................................4
Árabe.....................................................................................................................5
Mourisco Ibérico ..................................................................................................6
Indiano ..................................................................................................................7
Inglês ....................................................................................................................8
Italiano Clássico ...................................................................................................9
Francês ................................................................................................................10
Moderno .............................................................................................................11
Contemporâneo Brasileiro ..................................................................................12
Contemporâneo Americano ................................................................................13
Contemporâneo Europeu ....................................................................................14
Tropical ..............................................................................................................15
Desértico .............................................................................................................16
Funcionais ..........................................................................................................17
Comestíveis ........................................................................................................18
Contemporâneo Japonês .....................................................................................19
1.
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2/19
Pedras das Cascatas
Bambus
Arbustos e Árvores Perenes
Flores Perfumadas
Sakura ou Cerejeira-japonesa-rosa
Momiji ou Acer
Pinheiro Negro Japonês
Olmo Japonês
Pitosporo
Azaleia de Grande Porte 
Grama Japonesa
Samanbaias
Balsaminas
 
3/19
Japonês Tradicional
Os Jardins Japoneses, foram construídos a partir de diversos conceitos
estéticos e religiosos. Tiveram sua origem a partir do século VI. Os jardins
expressam a relação do homem com a natureza, a qual foi sendo concebida
e aprofundada, com o passar do tempo, por meio de conceitos espirituais,
estéticos e intelectuais.
O jardim japonês tem a pretensão de captar a essência da natureza através
da simbologia e disposição dos seus elementos, os caminhos sinuosos de
pedras afastam os maus espíritos e causam uma ilusão de amplitude
espacial, conduzindo o observador por diferentes pontos de vista da
paisagem. 
Os jardins japoneses foram amplamente difundidos, sempre trazendo o
elemento da vida, a água na forma de um lago, com espécies que alteravam
o cenário conforme o passar das estações do ano. Durante o período Heian
foram registrados os primeiros jardins zens, que são aqueles jardins de areia
e pedras, onde praticamente a vegetação é inexistente.
No final do período Heian surgiu um novo estilo arquitetônico, derivado
dos ensinamentos do Buda Amitaba, governante da região da felicidade, 
 chamado “jardim do paraíso”, um jardim que deve ter essencialmente uma
ilha em meio a um lago, que representa o paraíso, morada de Buda, também
conhecida como Horaisan ou Horaijima.
Elementos
Lanternas de Pedra
Lagos e Carpas
Ponte ou Taiko Bashi
Espécies
Ornamentais
Lanternas de Pedra
Ponte ou Taiko Bashi
Lagos ou carpas
Arbustos e árvores perenes
Flores Perfumadas Cerejeira Japonesa Rosa
Bambus
Pedras das Cascatas
Pinheiro negro japonês Olmo japonês
Pitosporo Grama japonesa Samambaia Balsaminas
Chinês Tradicional
 
4/19
Os Jardins da China, surgiram por volta do ano 2000 a.C e ocupam um
lugar importante na história da arquitetura mundial. Os jardins tinham como
função promover o encontro e a reflexão. Eles eram construídos em função
da topografia, clima e vegetação já existentes, sem se prenderam à rigidez
de formas e simetrias. 
Os jardins chineses eram cercados e propícios a contemplação, onde os
elementos principais eram as pedras, riachos e lagos. Naquela época
acreditava-se que ao Norte da China havia um lugar para os imortais, que
era uma espécies de lago ou ilha. A imitação desse local imaginário serviu
como base para a criação do estilo de jardim chinês, com palácios
vermelhos em meio às rochas, lagos cobertos de lótus e rodeados de
chorões.
Outra característica dos jardins chineses é que todo jardim possuía uma
montanha, representadas em sua maioria por rochas calcárias, enrugadas ou
esburacadas, estimulando a imaginação. As lanternas também se tornaram
uma característica muito marcante dos jardins, podendo ser de pedras ou
revestidas. Nos jardins chineses tanto as flores como as árvores não eram
utilizadas em maciços ou canteiros, eram utilizadas como parte integrante
da paisagem.
Elementos EspéciesOrnamentais
Cores - roxo, branco,
vermelho, amarelo, azul,
pretp, verde
Arbusto de flores
Esculturas 
Pedras individuais ou
em grupos
Lagos
Gazebo chinês 
Pinheiros 
Cedros
Abetos
Zimbro
Árvores frutíferas 
Forsythia
Euonymus
Meadowsweet
Trepadeiras 
Peônias nobres
Crisântemos
 Lírios
Cores Pedras
Esculturas Gazebo chinês
Trepadeiras Peônias
Crisântemos Lírios
Árabe
 
5/19
Os jardins possuíam muros altos que projetava uma sombra na qual plantavam densas
fileiras de plantas perenes e criavam zonas frescas à base de árvores e flores
perfumadas que contribuíram para suavizar a dureza da linha de azulejos e a arquitetura
do mármore.
Possui um tanque geométrico central com pouca profundidade e agua até as bordas e
revestido com azulejos.
Para fazer sombra, usavam colunas, varandas, tendas, toldos, pavilhões ou alpendres e
quiosques de estilo espanhol cobertos com parreiras ou com arcos ciprestes unidos em
cima e plantados em forma de círculos.
As estátuas eram pouco comuns mas havia grande variedade de azulejos com vistosas
cores que adornavam os muros e o solo.
Foi criado um estilo de jardim novo devido a escassez de água: o jardim em diferentes
níveis – o nível da sombra e o nível das águas.
Após o século IV, o Império Bizantino e os árabes mantiveram a prática
de jardinagem, que é baseado na representação terrena do paraíso que o
Corão promete aos fiéis.
Os árabes, que invadiram a Pérsia Medieval, adotaram seu estilo baseado
nos tranquilos e sombrios oásis persas.
Queriam mais atingir o equilíbrio perfeito entre o homem e natureza do
que demonstrar sua competência.
A regularidade de formas era considerada relaxante e um pátio sombrio é
a localização perfeita para um jardim em lugares onde o clima é seco e
quente.
Elementos EspéciesOrnamentais
 Água
 Fontes
Pequenos riachos
Pavilhões
Muros
Portões
 Primaveras
 Rosas
Jasmins
Alfazemas
Plátanos
Ciprestes
Narcisos
Pequenos riachos Muros
Pavilhões Ciprestes
 Primaveras Plátanos
Alfazemas Narcisos
Mourisco Ibérico
 
6/19
Com a invasão Moura na Península Ibérica, que iniciou em 711 e durou
até 1492, foi criado jardins que fundiam com as experiências persas e
monacais e ficou conhecido e popular na Europa no final do século XIX. 
Os elementos característicos desse estilo surpreendem a imaginação com o
seu colorido, o sofisticado e a complexidade nos padrões.
Esses jardins dispõem de relaxamento completo, meditações vagarosas
entre as paisagens orgânicas e sons da natureza.
Esse estilo tende à revolta da paisagem natural, que se reflete em inúmeros
espaços verdes e reservatórios: fontes, lagoas bacias de transbordamento
escalonadas.
Tudoé harmonioso e delicioso, tendo uma fonte de água central que divide
todo o território em quatro partes iguais por quatro canais divergentes.
Elementos EspéciesOrnamentais
 Água
Fontes
Pátio
Pavilhão
Bancos de mármore
Azulejos
Pedras coloridas
Estátuas com figuras de
animais e rostos de
pessoas
Arcos semicirculares.
Figos
Romã
Magnólias
Pêssego
Amêndoas
Damascos
Papoilas
Açafrões
Narcisos
Malmequeres
Linho
Cornflowers
Margaridas
Pátio Estátuas com figuras de animais
e rostos de pessoas
Azulejos Arcos semicirculares.
Romã Cornflowers
Açafrões Margaridas
 
7/19
Indiano
A Índia tem um clima tropical, o que influencia bastante no paisagismo,
com variadas topografias incluindo picos de montanhas, grandes rochas,
rios, e vastas florestas. As árvores nativas incluem o Plátano Oriental
“Chenar” (Platanus orientalis), Álamo (Populus sp) e salgueiro-chorão
(Salix babylonica).
Na Índia antiga a religião era politeísta, mas durante a dinastia “Mughal”
adotou-se a religião islâmica e a sua cultura, que aprecia muito o
paisagismo natural e os desertos. A paixão Mughal pelos jardins e o
simbolismo foi herdado dos persas e podem ser vistos pelo uso constante de
lagos em formas geométricas, fontes, percursos de águas e plataformas de
pedra para que o Rajah (imperador) possa se sentar. O espaço ao ar livre é
muito valorizado para o descanso, a meditação e a contemplação. É prática
comum na Índia a larga utilização de canais de água elevados.
A maior parte dos jardins e paisagens indianos é muito associada com as
construções, para estudá-los somos obrigados a entender um pouco da
história da arquitetura indiana. A maioria das construções que sobreviveram
desde a época pré-islâmica foram templos, isto ocorreu porque eram
normalmente as únicas construções feitas de pedras, outras obras eram
feitas de comumente de barro. As ruínas de alguns palácios ainda existem,
especialmente suas fundações de pedras.
Elementos
Cursos de água
Espaço ao ar livre
Lagos em formas
geométricas
Fontes
Espécies
Ornamentais
Lótus
Gardênia
Orquídea Mokara
Jasmin 
Árvore de Orquídeas
Gengibre-vermelho
Camarão-azul
Resedá
Cursos de água
Espaço ao ar livre
Lagos em formas
geométricas
Fontes
Lótus
Gardênia
Orquídea Mokara
Jasmin
árvore de Orquideas
Gengibre Vermelho
Camarão azul
Resedá
Inglês
 
8/19
Os primeiros exemplares apareceram como conhecidos durante a Era
Vitoriana, no século XIX.
Eles surgiram como atualização das tradicionais cottages inglesas, na qual
primavam a praticidade e utilidade do que era plantado e colocado no
terreno.
O Jardim Inglês vai ser um manifesto contra os padrões rígidos e simétricos
dos outros estilos.
Valoriza a paisagem natural com formas curvas e arredondadas tanto no
relevo como nos caminhos e nas construções dos maciços e bosques.
Foi fundamental o uso de gramados extensos, com amplas alamedas, as
árvores e os arbustos são dispostos de acordo com o porte e a coloração, as
plantas floríferas e perfumadas de pequeno porte compõem grandes e
sinuosos maciços em meio ao gramado e elas exigem muitas manutenções e
reformas.
As árvores mortas, rochedos e pequenas colinas, construção de ruinas,
clareiras, lagos, riachos e bosques acrescentam charme e naturalidade ao
jardim. Tem a sensação que está andando por um bosque antigo e natural,
com quase ou nenhuma intervenção do homem. Era bastante comum achar
ervas aromáticas no jardim, além de flores e árvores, e isso deixa um ar
despojado ao estilo imperial, embelezando e servindo de fato como uma
horta. As árvores eram plantadas dispersas para dar a ideia de que cresciam
naturalmente; as flores e os arbustos formavam um mix de cores, formas e
espécies. Além disso, era fácil encontrar plantas venenosas e peçonhentas.
Elementos
Pagodes chineses 
Arcos góticos
 Espelhos d’água
Lagos
Espécies
Ornamentais
Arbustos
Grama-são-carlos
Grama-preta
Pinheiros
Gerânio
Sálvia-vermelha
Ninféias
Pagodes chineses 
Arcos góticos
 Espelhos d’água
Lagos
Arbustos
Grama-são-carlos
Grama-preta
Pinheiros
Gerânio
Sálvia-vermelha
Ninféias
 
9/19
Italiano Clássico
O jardim italiano, no período renascentista, teve forte presença em
propriedades situadas no campo, por serem locais mais frescos. Foi neste
período que os arquitetos começaram a fazer intervenções na arte dos
jardins, tornando-os ordenados e opulentos. O acesso as residências era
feito por meio de uma sucessão de escadarias, rampas e terraços. O eixo
central da residência permanecia em destaque, localizando-se na parte mais
alta do terreno.
O jardim italiano se caracteriza pela utilização de plantas frutíferas, flores,
estátuas e fontes em um contexto bastante clássico e funcional. Embora seja
muito parecido com o jardim francês, o estilo italiano incorporou o calor
dos países mediterrâneos, quebrando a formalidade excessiva, com “licença
poética”.
Neste jardim formas topiadas de buxinhos e viburnos se combinam
perfeitamente com estátuas de deuses e árvores frutíferas como laranjeiras e
macieiras. As cercas vivas conduzem os caminhos para os pontos principais
de contemplação. Não pode faltar o elemento água, na forma de uma fonte,
chafariz ou espelho d’água. As plantas escolhidas devem ser de origem
mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito
floríferas na primavera.
Elementos
Fonte
Chafariz
Vasos cerâmicos
Esculturas
Treliças
Arcos
Pontes
Bancos
Espécies
Ornamentais
Viburno
Buxinho
Murta
Pingo-de-ouro
Lavanda
Alecrim
Sálvia
Laranjeira
Limoeiro
Macieira
Pereira
Romã
Hemerocális
Fontes
Vasos cerâmicos
Esculturas
Arcos
Bancos
Murta
Pingo-de-ouro
Sálvia
Macieira
Hemerocális
 
10/19
Viburno
Francês
Na França, no período do Renascimento os reis e senhores de posse também
tiveram seus jardins. O estilo italiano predominava nas principais
características dos jardins, mais aos poucos a tradição francesa foi se
impondo. O jardim clássico francês era caracterizado por plantações baixas,
permitindo maior destaque e visibilidade das construções. De maneira geral,
a composição predominante era constituída por topiarias, que podiam
conter canteiros com plantas floríferas para maior destaque na primavera-
verão. 
O uso da perspectiva em grandes espaços tinta o objetivo de causar
admiração, mostrar o poder e a superioridade do proprietário. Os jardins
eram construídos com um plano geométrico preciso e metódico, sendo
orientado por caminhos em dimensões monumentais. 
Elementos
Lagos
Bancos
Colunas
Caramanchões
Luminárias
Esculturas
Espécies
Ornamentais
Tuias
Ciprestes
Tulipas
Viburno
Buxinho
Murta
Pingo-de-ouro
Lavanda
Hera
Glicínia
Amor-perfeito
Roseira
Roseira-trepadeira
Azaléia
Rododendro
Lagos
Bancos
Colunas
Esculturas
Tuias
Ciprestes
Caramanchões
Luminárias Lavanda
Hera
Glicínia
Roseira-
trepadeira
Azaléia
Amor-perfeito Rododendro
Moderno
 
11/19
O jardim moderno ultrapassa a exposição de beleza, mas sim criar uma área
de socialização.
A maioria desses jardins, tem uma área de convivência muito grande, com
espaços gourmets, espreguiçadeiras abaixo de pérgolas, banheiras de
hidromassagem e fogueiras sociais.
Para deixar o ambiente maior e mais confortáveis, foi necessário trazer
objetos multifuncionais.
União de arquitetura e paisagismo, com itens simples e minimalistas,
madeiras em decks ou varandas e pedras para forrar caminhos e passagens,
além de contar com móveis em vidro e com tonalidades mais claras.
Levar em conta o que farão parte da área escolhida e considerar esse espaço
disponível é o ponto de partida da construção desse jardim, valorizando
uma fácil circulação e pouca informação visual.
A iluminação é extremamente importante para um bom resultado, com o
uso de spots e arandelas voltado às plantas, aos bancos, sofás e portas das
casas.
Os vasos que são utilizados, devem ser verdadeiramente uma obra de arte,
tendo suas cores variadas e o tamanho sendo sua identidade.
Elementos EspéciesOrnamentais
Piscina
Lagos artificiais
Banheiras
Mesas
Churrasqueiras
Decks 
Passagens
Espreguiçadeiras
Palmeiras
Cactos
Babosa
SuculentasCoqueiros 
Bambus
Mini hortas
Espreguiçadeiras
Piscina
Lagos artificiais
Banheiras
Churrasqueiras
Decks 
Passagens
Mesas
Palmeiras
Cactos
Babosa
Coqueiros 
Bambus
Mini hortas
Suculentas 
Contemporâneo
Brasileiro
 
12/19
Surgiu com o rompimento das Escolas Clássicas, logo após o modernismo,
por volta do ano 1980.
Esse estilo trouxe inquietação dos anos 80 e 90, com influências japonesas,
americanas e francesas, modificando visão ecológicas e buscando novos
usos para colunas, pórticos e cores.
Até os dias de hoje, essa contemporaneidade é marcada pela preocupação
quanto às condições ambientais nas grandes cidades e a busca do melhor
uso dos recursos naturais.
Um dos maiores paisagistas desse estilo no Brasil é o Fernando Chacel, que
busca a restauração de ecossistemas degradados. 
O avanço da urbanização faz com que os ambientes construídos predominem sobre os
ambientes naturais, o que causa desequilíbrio no ecossistema urbano.
O que se busca no paisagismo contemporâneo é a mescla de um visual natural de
campo ou mata com bordaduras e canteiros com espécies de folhagens e flores perenes
de baixa manutenção, tendo um diálogo harmônico com a arquitetura.
Possui citações de estilos orientais, áridos e tropicais.
Com pavimentações lisas de materiais caros e nobres, na qual os vasos, jardineiras e
fontes podem ser quase uma escultura.
A estética se torna mais livre e será possível combinar novas cores e texturas na busca
de sensações diferentes, refletindo os desejos de seus proprietários, ganhando espaços
em empreendimentos, residências, fazendas e setores corporativos.
Elementos EspéciesOrnamentais
Pavimentações lisas 
Vasos
Jardineiras
Fontes
Palmeiras
Ipê-branco
Orquídeas
Fontes
Pavimentações
lisas 
Jardineiras
Vasos
Palmeiras Orquídeas
Ipê-branco
Contemporâneo
Americano
 
13/19
Esse tipo de criação se deu início no final do século XX e continua até os
dias atuais. Com essa inovação, tem o Charles Jencks, teórico americano de
arquitetura, paisagista e designer que ganhou destaque por sua proposta
inovadora de paisagismo, que fazia obras de arte inspiradas em fractais,
genética, teoria do caos e sólitons. Seus jardins são divididos de forma
cronológica, onde a realidade atual do universo ocupa a parte mais alta da
área.
Esse jardim é muito parecido com o paisagismo brasileiro, na qual o que
prevalece a forma livre;
Dando atenção ao jardim e imobiliário utilizado no espaço;
Nesse estilo é enfatizado pelo prazer de “estar vivo; 
Tem total liberdade em misturar e mesclar os outros estilos de jardim, como
as espécies ornamentais, mobiliário e características;
Elementos EspéciesOrnamentais
Pedras
Água
Por ser um estilo livre e
ter como misturas uma
das características
principais, o uso de
espécies ornamentais
não são padronizadas,
podendo usar qualquer
planta de acordo com o
tema do jardim e o
clima do mesmo onde
será construído. 
Contemporâneo
Europeu
 
14/19
Início no final do século XX e permanece ate os dias atuais. Uma
paisagista britânica que se destacou no paisagismo foi a Ann-Marie
Powell, que alia o contemporâneo ao naturalismo, inovando seus
designers. Exaltação do prazer de viver. Conceito baseado na liberdade
do uso de espécies, ou seja uma combinação de uma planta com um outro
estilo. Paredes verdes, espelhos d’águas e pedras são bem-vindo, com
composição de vaso e mobília para espaços externos.
Elementos EspéciesOrnamentais
Paredes verdes
Espelhos d’águas
Pedras
Vaso
Mobília para espaços
externos
Por ser um estilo livre e
ter como misturas uma
das características
principais, o uso de
espécies ornamentais
não são padronizadas,
podendo usar qualquer
planta de acordo com o
tema do jardim e o
clima do mesmo onde
será construído
Vaso
Paredes verdes Pedras
Espelhos d’águas
Mobília para
espaços externos
Tropical
 
15/19
Foi criado pelo paisagista Roberto Burle Marx no século XX, com o
uso de plantas e características tropicais e sendo mais aplicado ao estilo
Contemporâneo. Nesse estilo de jardim, tem-se a sensação de que o
homem não interferiu muito na paisagem, tendo uma essência
descontraída e avessa a podas e simetrias. Composições mais limpas e
menos rebuscadas, valorizando as plantas e folhagens do Brasil e
colocando em segundo plano o uso de flores delicadas e românticas.
Uso de plantas estruturais e gigantes imitando as matas tropicais, com a
presença de muito verde e muitas flores. Fundamental um gramado,
uma área sombreada e as vezes uma cascata ou um espelho d’água. As
plantas são dispostas de maneira organizada, procurando efeitos
agradáveis e surpreendentes, um jardim exótico, colorido e vivo;
Estar em contato com o calor e a luz do sol, com pontos de iluminações
estratégicos e nada muito exagerado, e precisam ser irrigadas com
frequência, devendo ser sinuoso e irregular. A água traz uma sensação
de fresco e suavidade ao ambiente e o ideal é que em sua volta tenha
plantas e flores. Uso de vaso feitos de materiais naturais como o barro,
a argila ou a cerâmica colorida. Geralmente esse jardim atrai muitos
pássaros e borboletas. 
Elementos EspéciesOrnamentais
Cascata
Espelho d’água
Vasos feitos de
materiais naturais como
o barro, a argila ou a
cerâmica colorida
Dracenas
Bromélias
Helicônias
Bananeira
Costela-de-adão
Cascata
Espelho d’água
Vasos 
Dracenas
Bromélias
Helicônias
Bananeira
Costela-de-adão
Desértico
 
16/19
O jardim desértico foi originado no Egito nas redondezas do Rio Nilo. Local que
possuía um clima árido e uma geografia desértico.
Chamado também de jardim rochosos, atualmente tem como função reproduzir
uma paisagem árida.
Presença de plantas xenófilas.
Os jardins desérticos podem ser informais (que segue linhas orgânicas), temáticos
(relacionado com a cultura e as plantas xerófitas de um determinado país ou
região) ou contemporâneos (são livres na forma e contém elementos ousados).
Possui plantas simétricas e com formas geométricas intrigantes, tendo um
elemento muito conhecido: os espinhos – defesas naturais contra a perda de água,
suas plantas possuem uma textura própria, com tonalidades acinzentadas e
amareladas.
Elementos EspéciesOrnamentais
Vasos
Pedras
Acessórios com
formatos inovadores e
materiais novos e é
marcado pela
rusticidade e é próprio
para lugares com
insolação direta e ventos
fortes
Cadeira-de-sogra 
Coroa-de-frade
Agave dragão 
Piteira-do-caribe
Rosa-de-pedra
Vasos
Pedras
Cadeira-de-sogra 
Coroa-de-frade
Agave dragão 
Piteira-do-caribe
Rosa-de-pedra
Funcionais
 
17/19
Surgiu com o avanço da urbanização nos grandes centros urbanos, na qual as áreas
verdes, em certos lugares, praticamente desapareceram. Viabilizam o cultivo, em
consórcio, de espécies de plantas puramente ornamentais com espécies que
possuem outros objetivos: importância ecológica, uso alimentício e o cultivo de
plantas medicinais e/ou aromáticas. Priorizando técnicas de composição, estética e
harmonia incluindo o cultivo de plantas com diferentes funcionalidades e
ornamentação, usadas nas diferentes texturas e extratos dos projetos.
Características
Deve ter caráter sutil, elaborado e planejado de forma a fazer o jardim um
lugar de interação entre o homem e a natureza, sensibilizando a relação
indivíduo com o tipo de funcionalidade do jardim. 
Pode ser levado para o centro de discussão a educação ambiental e nutricional
que justificariam o uso de plantas de interesse alimentício (PIA’S) no
paisagismo contemporâneo. 
Estratégias para o desenvolvimento dos centros urbanos, de forma micro e do
macro paisagismo fazendo das cidades unidades de conservação da natureza e
compensar de forma parcial os impactos da urbanização. 
Pode auxiliar nos impactos das chuvas nas grandes cidades, pois aumenta a
área de infiltração e diminui o escoamento superficial. 
Espécies
Ornamentais
Flores
Frutas
Hortaliças
Ervas
Jardim sensorial
Teto verde
Flores
Frutas
Hortaliças
Ervas
Jardim sensorial
Teto verde
Comestíveis
 
18/19
Sendo um estilo muito atual, foi criado para associar a função paisagística com as
necessidadesdiárias. Aproveitando melhor os espaços dando uma utilidade maior
para o jardim.
Características
Quanto mais diversificado melhor para o jardim comestível, pois mantem o
solo mais rico e vivo, as plantas crescem mais saudáveis e menos suscetíveis a
ataques ou doenças, estimula os 5 sentidos com cores, aromas, sons, sabores e
textura. Logo, potencializará a saúde e vitalidade das plantas; 
Qualidades: possibilita ser feito em qualquer espaço: casas, apartamentos,
escritórios e condomínios e cabe à rotina, pois será uma forma relaxante do
dia;
Prazer em cultivar alimentos em espaços ensolarados quaisquer, viabilidade de
plantio e educação com cuidados e dicas que geram autonomia na manutenção
do jardim.
Espécies
Ornamentais
Cultivar ervas e flores junto com as hortaliças e frutíferas
potencializam outras plantas ou oferecem algo valioso para
a manutenção, favorece o desenvolvimento de outras plantas
com interações bioquímicas, ofertam a matéria orgânica e
produzem biomassa, atraem insetos polinizadores,
embelezam e enriquecem o jardim-horta com cores, texturas
e aromas, entre outros benefícios.
Contemporâneo
Japonês
 
19/19
Criou a partir do final do século XX e mantém até os dias atuais. Entre os vários
paisagistas e arquitetos que trouxeram inovação, tem o Hidetoshi e Shunsuke
Furuie. Como qualquer outro jardim contemporâneo, o do Japão não foge da ideia
principal desse estilo: a liberdade.
Elementos
Uso de curvas
Retas
Polígonos
Espécies
Ornamentais
Não são padronizadas, podendo usar qualquer planta de
acordo com o tema do jardim e o clima do mesmo onde será
construído.

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