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Pontifícia Universidade de Goiás Escola Politécnica Curso de Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Paisagismo Professora: Suzy Aluna: Amanda Carvalho Silva dins jar História e cultura dos Sumário Japonês Tradicional ..............................................................................................3 Chinês Tradicional ...............................................................................................4 Árabe.....................................................................................................................5 Mourisco Ibérico ..................................................................................................6 Indiano ..................................................................................................................7 Inglês ....................................................................................................................8 Italiano Clássico ...................................................................................................9 Francês ................................................................................................................10 Moderno .............................................................................................................11 Contemporâneo Brasileiro ..................................................................................12 Contemporâneo Americano ................................................................................13 Contemporâneo Europeu ....................................................................................14 Tropical ..............................................................................................................15 Desértico .............................................................................................................16 Funcionais ..........................................................................................................17 Comestíveis ........................................................................................................18 Contemporâneo Japonês .....................................................................................19 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 2/19 Pedras das Cascatas Bambus Arbustos e Árvores Perenes Flores Perfumadas Sakura ou Cerejeira-japonesa-rosa Momiji ou Acer Pinheiro Negro Japonês Olmo Japonês Pitosporo Azaleia de Grande Porte Grama Japonesa Samanbaias Balsaminas 3/19 Japonês Tradicional Os Jardins Japoneses, foram construídos a partir de diversos conceitos estéticos e religiosos. Tiveram sua origem a partir do século VI. Os jardins expressam a relação do homem com a natureza, a qual foi sendo concebida e aprofundada, com o passar do tempo, por meio de conceitos espirituais, estéticos e intelectuais. O jardim japonês tem a pretensão de captar a essência da natureza através da simbologia e disposição dos seus elementos, os caminhos sinuosos de pedras afastam os maus espíritos e causam uma ilusão de amplitude espacial, conduzindo o observador por diferentes pontos de vista da paisagem. Os jardins japoneses foram amplamente difundidos, sempre trazendo o elemento da vida, a água na forma de um lago, com espécies que alteravam o cenário conforme o passar das estações do ano. Durante o período Heian foram registrados os primeiros jardins zens, que são aqueles jardins de areia e pedras, onde praticamente a vegetação é inexistente. No final do período Heian surgiu um novo estilo arquitetônico, derivado dos ensinamentos do Buda Amitaba, governante da região da felicidade, chamado “jardim do paraíso”, um jardim que deve ter essencialmente uma ilha em meio a um lago, que representa o paraíso, morada de Buda, também conhecida como Horaisan ou Horaijima. Elementos Lanternas de Pedra Lagos e Carpas Ponte ou Taiko Bashi Espécies Ornamentais Lanternas de Pedra Ponte ou Taiko Bashi Lagos ou carpas Arbustos e árvores perenes Flores Perfumadas Cerejeira Japonesa Rosa Bambus Pedras das Cascatas Pinheiro negro japonês Olmo japonês Pitosporo Grama japonesa Samambaia Balsaminas Chinês Tradicional 4/19 Os Jardins da China, surgiram por volta do ano 2000 a.C e ocupam um lugar importante na história da arquitetura mundial. Os jardins tinham como função promover o encontro e a reflexão. Eles eram construídos em função da topografia, clima e vegetação já existentes, sem se prenderam à rigidez de formas e simetrias. Os jardins chineses eram cercados e propícios a contemplação, onde os elementos principais eram as pedras, riachos e lagos. Naquela época acreditava-se que ao Norte da China havia um lugar para os imortais, que era uma espécies de lago ou ilha. A imitação desse local imaginário serviu como base para a criação do estilo de jardim chinês, com palácios vermelhos em meio às rochas, lagos cobertos de lótus e rodeados de chorões. Outra característica dos jardins chineses é que todo jardim possuía uma montanha, representadas em sua maioria por rochas calcárias, enrugadas ou esburacadas, estimulando a imaginação. As lanternas também se tornaram uma característica muito marcante dos jardins, podendo ser de pedras ou revestidas. Nos jardins chineses tanto as flores como as árvores não eram utilizadas em maciços ou canteiros, eram utilizadas como parte integrante da paisagem. Elementos EspéciesOrnamentais Cores - roxo, branco, vermelho, amarelo, azul, pretp, verde Arbusto de flores Esculturas Pedras individuais ou em grupos Lagos Gazebo chinês Pinheiros Cedros Abetos Zimbro Árvores frutíferas Forsythia Euonymus Meadowsweet Trepadeiras Peônias nobres Crisântemos Lírios Cores Pedras Esculturas Gazebo chinês Trepadeiras Peônias Crisântemos Lírios Árabe 5/19 Os jardins possuíam muros altos que projetava uma sombra na qual plantavam densas fileiras de plantas perenes e criavam zonas frescas à base de árvores e flores perfumadas que contribuíram para suavizar a dureza da linha de azulejos e a arquitetura do mármore. Possui um tanque geométrico central com pouca profundidade e agua até as bordas e revestido com azulejos. Para fazer sombra, usavam colunas, varandas, tendas, toldos, pavilhões ou alpendres e quiosques de estilo espanhol cobertos com parreiras ou com arcos ciprestes unidos em cima e plantados em forma de círculos. As estátuas eram pouco comuns mas havia grande variedade de azulejos com vistosas cores que adornavam os muros e o solo. Foi criado um estilo de jardim novo devido a escassez de água: o jardim em diferentes níveis – o nível da sombra e o nível das águas. Após o século IV, o Império Bizantino e os árabes mantiveram a prática de jardinagem, que é baseado na representação terrena do paraíso que o Corão promete aos fiéis. Os árabes, que invadiram a Pérsia Medieval, adotaram seu estilo baseado nos tranquilos e sombrios oásis persas. Queriam mais atingir o equilíbrio perfeito entre o homem e natureza do que demonstrar sua competência. A regularidade de formas era considerada relaxante e um pátio sombrio é a localização perfeita para um jardim em lugares onde o clima é seco e quente. Elementos EspéciesOrnamentais Água Fontes Pequenos riachos Pavilhões Muros Portões Primaveras Rosas Jasmins Alfazemas Plátanos Ciprestes Narcisos Pequenos riachos Muros Pavilhões Ciprestes Primaveras Plátanos Alfazemas Narcisos Mourisco Ibérico 6/19 Com a invasão Moura na Península Ibérica, que iniciou em 711 e durou até 1492, foi criado jardins que fundiam com as experiências persas e monacais e ficou conhecido e popular na Europa no final do século XIX. Os elementos característicos desse estilo surpreendem a imaginação com o seu colorido, o sofisticado e a complexidade nos padrões. Esses jardins dispõem de relaxamento completo, meditações vagarosas entre as paisagens orgânicas e sons da natureza. Esse estilo tende à revolta da paisagem natural, que se reflete em inúmeros espaços verdes e reservatórios: fontes, lagoas bacias de transbordamento escalonadas. Tudoé harmonioso e delicioso, tendo uma fonte de água central que divide todo o território em quatro partes iguais por quatro canais divergentes. Elementos EspéciesOrnamentais Água Fontes Pátio Pavilhão Bancos de mármore Azulejos Pedras coloridas Estátuas com figuras de animais e rostos de pessoas Arcos semicirculares. Figos Romã Magnólias Pêssego Amêndoas Damascos Papoilas Açafrões Narcisos Malmequeres Linho Cornflowers Margaridas Pátio Estátuas com figuras de animais e rostos de pessoas Azulejos Arcos semicirculares. Romã Cornflowers Açafrões Margaridas 7/19 Indiano A Índia tem um clima tropical, o que influencia bastante no paisagismo, com variadas topografias incluindo picos de montanhas, grandes rochas, rios, e vastas florestas. As árvores nativas incluem o Plátano Oriental “Chenar” (Platanus orientalis), Álamo (Populus sp) e salgueiro-chorão (Salix babylonica). Na Índia antiga a religião era politeísta, mas durante a dinastia “Mughal” adotou-se a religião islâmica e a sua cultura, que aprecia muito o paisagismo natural e os desertos. A paixão Mughal pelos jardins e o simbolismo foi herdado dos persas e podem ser vistos pelo uso constante de lagos em formas geométricas, fontes, percursos de águas e plataformas de pedra para que o Rajah (imperador) possa se sentar. O espaço ao ar livre é muito valorizado para o descanso, a meditação e a contemplação. É prática comum na Índia a larga utilização de canais de água elevados. A maior parte dos jardins e paisagens indianos é muito associada com as construções, para estudá-los somos obrigados a entender um pouco da história da arquitetura indiana. A maioria das construções que sobreviveram desde a época pré-islâmica foram templos, isto ocorreu porque eram normalmente as únicas construções feitas de pedras, outras obras eram feitas de comumente de barro. As ruínas de alguns palácios ainda existem, especialmente suas fundações de pedras. Elementos Cursos de água Espaço ao ar livre Lagos em formas geométricas Fontes Espécies Ornamentais Lótus Gardênia Orquídea Mokara Jasmin Árvore de Orquídeas Gengibre-vermelho Camarão-azul Resedá Cursos de água Espaço ao ar livre Lagos em formas geométricas Fontes Lótus Gardênia Orquídea Mokara Jasmin árvore de Orquideas Gengibre Vermelho Camarão azul Resedá Inglês 8/19 Os primeiros exemplares apareceram como conhecidos durante a Era Vitoriana, no século XIX. Eles surgiram como atualização das tradicionais cottages inglesas, na qual primavam a praticidade e utilidade do que era plantado e colocado no terreno. O Jardim Inglês vai ser um manifesto contra os padrões rígidos e simétricos dos outros estilos. Valoriza a paisagem natural com formas curvas e arredondadas tanto no relevo como nos caminhos e nas construções dos maciços e bosques. Foi fundamental o uso de gramados extensos, com amplas alamedas, as árvores e os arbustos são dispostos de acordo com o porte e a coloração, as plantas floríferas e perfumadas de pequeno porte compõem grandes e sinuosos maciços em meio ao gramado e elas exigem muitas manutenções e reformas. As árvores mortas, rochedos e pequenas colinas, construção de ruinas, clareiras, lagos, riachos e bosques acrescentam charme e naturalidade ao jardim. Tem a sensação que está andando por um bosque antigo e natural, com quase ou nenhuma intervenção do homem. Era bastante comum achar ervas aromáticas no jardim, além de flores e árvores, e isso deixa um ar despojado ao estilo imperial, embelezando e servindo de fato como uma horta. As árvores eram plantadas dispersas para dar a ideia de que cresciam naturalmente; as flores e os arbustos formavam um mix de cores, formas e espécies. Além disso, era fácil encontrar plantas venenosas e peçonhentas. Elementos Pagodes chineses Arcos góticos Espelhos d’água Lagos Espécies Ornamentais Arbustos Grama-são-carlos Grama-preta Pinheiros Gerânio Sálvia-vermelha Ninféias Pagodes chineses Arcos góticos Espelhos d’água Lagos Arbustos Grama-são-carlos Grama-preta Pinheiros Gerânio Sálvia-vermelha Ninféias 9/19 Italiano Clássico O jardim italiano, no período renascentista, teve forte presença em propriedades situadas no campo, por serem locais mais frescos. Foi neste período que os arquitetos começaram a fazer intervenções na arte dos jardins, tornando-os ordenados e opulentos. O acesso as residências era feito por meio de uma sucessão de escadarias, rampas e terraços. O eixo central da residência permanecia em destaque, localizando-se na parte mais alta do terreno. O jardim italiano se caracteriza pela utilização de plantas frutíferas, flores, estátuas e fontes em um contexto bastante clássico e funcional. Embora seja muito parecido com o jardim francês, o estilo italiano incorporou o calor dos países mediterrâneos, quebrando a formalidade excessiva, com “licença poética”. Neste jardim formas topiadas de buxinhos e viburnos se combinam perfeitamente com estátuas de deuses e árvores frutíferas como laranjeiras e macieiras. As cercas vivas conduzem os caminhos para os pontos principais de contemplação. Não pode faltar o elemento água, na forma de uma fonte, chafariz ou espelho d’água. As plantas escolhidas devem ser de origem mediterrânea ou temperada, capazes de aguentar o frio e a seca, mas muito floríferas na primavera. Elementos Fonte Chafariz Vasos cerâmicos Esculturas Treliças Arcos Pontes Bancos Espécies Ornamentais Viburno Buxinho Murta Pingo-de-ouro Lavanda Alecrim Sálvia Laranjeira Limoeiro Macieira Pereira Romã Hemerocális Fontes Vasos cerâmicos Esculturas Arcos Bancos Murta Pingo-de-ouro Sálvia Macieira Hemerocális 10/19 Viburno Francês Na França, no período do Renascimento os reis e senhores de posse também tiveram seus jardins. O estilo italiano predominava nas principais características dos jardins, mais aos poucos a tradição francesa foi se impondo. O jardim clássico francês era caracterizado por plantações baixas, permitindo maior destaque e visibilidade das construções. De maneira geral, a composição predominante era constituída por topiarias, que podiam conter canteiros com plantas floríferas para maior destaque na primavera- verão. O uso da perspectiva em grandes espaços tinta o objetivo de causar admiração, mostrar o poder e a superioridade do proprietário. Os jardins eram construídos com um plano geométrico preciso e metódico, sendo orientado por caminhos em dimensões monumentais. Elementos Lagos Bancos Colunas Caramanchões Luminárias Esculturas Espécies Ornamentais Tuias Ciprestes Tulipas Viburno Buxinho Murta Pingo-de-ouro Lavanda Hera Glicínia Amor-perfeito Roseira Roseira-trepadeira Azaléia Rododendro Lagos Bancos Colunas Esculturas Tuias Ciprestes Caramanchões Luminárias Lavanda Hera Glicínia Roseira- trepadeira Azaléia Amor-perfeito Rododendro Moderno 11/19 O jardim moderno ultrapassa a exposição de beleza, mas sim criar uma área de socialização. A maioria desses jardins, tem uma área de convivência muito grande, com espaços gourmets, espreguiçadeiras abaixo de pérgolas, banheiras de hidromassagem e fogueiras sociais. Para deixar o ambiente maior e mais confortáveis, foi necessário trazer objetos multifuncionais. União de arquitetura e paisagismo, com itens simples e minimalistas, madeiras em decks ou varandas e pedras para forrar caminhos e passagens, além de contar com móveis em vidro e com tonalidades mais claras. Levar em conta o que farão parte da área escolhida e considerar esse espaço disponível é o ponto de partida da construção desse jardim, valorizando uma fácil circulação e pouca informação visual. A iluminação é extremamente importante para um bom resultado, com o uso de spots e arandelas voltado às plantas, aos bancos, sofás e portas das casas. Os vasos que são utilizados, devem ser verdadeiramente uma obra de arte, tendo suas cores variadas e o tamanho sendo sua identidade. Elementos EspéciesOrnamentais Piscina Lagos artificiais Banheiras Mesas Churrasqueiras Decks Passagens Espreguiçadeiras Palmeiras Cactos Babosa SuculentasCoqueiros Bambus Mini hortas Espreguiçadeiras Piscina Lagos artificiais Banheiras Churrasqueiras Decks Passagens Mesas Palmeiras Cactos Babosa Coqueiros Bambus Mini hortas Suculentas Contemporâneo Brasileiro 12/19 Surgiu com o rompimento das Escolas Clássicas, logo após o modernismo, por volta do ano 1980. Esse estilo trouxe inquietação dos anos 80 e 90, com influências japonesas, americanas e francesas, modificando visão ecológicas e buscando novos usos para colunas, pórticos e cores. Até os dias de hoje, essa contemporaneidade é marcada pela preocupação quanto às condições ambientais nas grandes cidades e a busca do melhor uso dos recursos naturais. Um dos maiores paisagistas desse estilo no Brasil é o Fernando Chacel, que busca a restauração de ecossistemas degradados. O avanço da urbanização faz com que os ambientes construídos predominem sobre os ambientes naturais, o que causa desequilíbrio no ecossistema urbano. O que se busca no paisagismo contemporâneo é a mescla de um visual natural de campo ou mata com bordaduras e canteiros com espécies de folhagens e flores perenes de baixa manutenção, tendo um diálogo harmônico com a arquitetura. Possui citações de estilos orientais, áridos e tropicais. Com pavimentações lisas de materiais caros e nobres, na qual os vasos, jardineiras e fontes podem ser quase uma escultura. A estética se torna mais livre e será possível combinar novas cores e texturas na busca de sensações diferentes, refletindo os desejos de seus proprietários, ganhando espaços em empreendimentos, residências, fazendas e setores corporativos. Elementos EspéciesOrnamentais Pavimentações lisas Vasos Jardineiras Fontes Palmeiras Ipê-branco Orquídeas Fontes Pavimentações lisas Jardineiras Vasos Palmeiras Orquídeas Ipê-branco Contemporâneo Americano 13/19 Esse tipo de criação se deu início no final do século XX e continua até os dias atuais. Com essa inovação, tem o Charles Jencks, teórico americano de arquitetura, paisagista e designer que ganhou destaque por sua proposta inovadora de paisagismo, que fazia obras de arte inspiradas em fractais, genética, teoria do caos e sólitons. Seus jardins são divididos de forma cronológica, onde a realidade atual do universo ocupa a parte mais alta da área. Esse jardim é muito parecido com o paisagismo brasileiro, na qual o que prevalece a forma livre; Dando atenção ao jardim e imobiliário utilizado no espaço; Nesse estilo é enfatizado pelo prazer de “estar vivo; Tem total liberdade em misturar e mesclar os outros estilos de jardim, como as espécies ornamentais, mobiliário e características; Elementos EspéciesOrnamentais Pedras Água Por ser um estilo livre e ter como misturas uma das características principais, o uso de espécies ornamentais não são padronizadas, podendo usar qualquer planta de acordo com o tema do jardim e o clima do mesmo onde será construído. Contemporâneo Europeu 14/19 Início no final do século XX e permanece ate os dias atuais. Uma paisagista britânica que se destacou no paisagismo foi a Ann-Marie Powell, que alia o contemporâneo ao naturalismo, inovando seus designers. Exaltação do prazer de viver. Conceito baseado na liberdade do uso de espécies, ou seja uma combinação de uma planta com um outro estilo. Paredes verdes, espelhos d’águas e pedras são bem-vindo, com composição de vaso e mobília para espaços externos. Elementos EspéciesOrnamentais Paredes verdes Espelhos d’águas Pedras Vaso Mobília para espaços externos Por ser um estilo livre e ter como misturas uma das características principais, o uso de espécies ornamentais não são padronizadas, podendo usar qualquer planta de acordo com o tema do jardim e o clima do mesmo onde será construído Vaso Paredes verdes Pedras Espelhos d’águas Mobília para espaços externos Tropical 15/19 Foi criado pelo paisagista Roberto Burle Marx no século XX, com o uso de plantas e características tropicais e sendo mais aplicado ao estilo Contemporâneo. Nesse estilo de jardim, tem-se a sensação de que o homem não interferiu muito na paisagem, tendo uma essência descontraída e avessa a podas e simetrias. Composições mais limpas e menos rebuscadas, valorizando as plantas e folhagens do Brasil e colocando em segundo plano o uso de flores delicadas e românticas. Uso de plantas estruturais e gigantes imitando as matas tropicais, com a presença de muito verde e muitas flores. Fundamental um gramado, uma área sombreada e as vezes uma cascata ou um espelho d’água. As plantas são dispostas de maneira organizada, procurando efeitos agradáveis e surpreendentes, um jardim exótico, colorido e vivo; Estar em contato com o calor e a luz do sol, com pontos de iluminações estratégicos e nada muito exagerado, e precisam ser irrigadas com frequência, devendo ser sinuoso e irregular. A água traz uma sensação de fresco e suavidade ao ambiente e o ideal é que em sua volta tenha plantas e flores. Uso de vaso feitos de materiais naturais como o barro, a argila ou a cerâmica colorida. Geralmente esse jardim atrai muitos pássaros e borboletas. Elementos EspéciesOrnamentais Cascata Espelho d’água Vasos feitos de materiais naturais como o barro, a argila ou a cerâmica colorida Dracenas Bromélias Helicônias Bananeira Costela-de-adão Cascata Espelho d’água Vasos Dracenas Bromélias Helicônias Bananeira Costela-de-adão Desértico 16/19 O jardim desértico foi originado no Egito nas redondezas do Rio Nilo. Local que possuía um clima árido e uma geografia desértico. Chamado também de jardim rochosos, atualmente tem como função reproduzir uma paisagem árida. Presença de plantas xenófilas. Os jardins desérticos podem ser informais (que segue linhas orgânicas), temáticos (relacionado com a cultura e as plantas xerófitas de um determinado país ou região) ou contemporâneos (são livres na forma e contém elementos ousados). Possui plantas simétricas e com formas geométricas intrigantes, tendo um elemento muito conhecido: os espinhos – defesas naturais contra a perda de água, suas plantas possuem uma textura própria, com tonalidades acinzentadas e amareladas. Elementos EspéciesOrnamentais Vasos Pedras Acessórios com formatos inovadores e materiais novos e é marcado pela rusticidade e é próprio para lugares com insolação direta e ventos fortes Cadeira-de-sogra Coroa-de-frade Agave dragão Piteira-do-caribe Rosa-de-pedra Vasos Pedras Cadeira-de-sogra Coroa-de-frade Agave dragão Piteira-do-caribe Rosa-de-pedra Funcionais 17/19 Surgiu com o avanço da urbanização nos grandes centros urbanos, na qual as áreas verdes, em certos lugares, praticamente desapareceram. Viabilizam o cultivo, em consórcio, de espécies de plantas puramente ornamentais com espécies que possuem outros objetivos: importância ecológica, uso alimentício e o cultivo de plantas medicinais e/ou aromáticas. Priorizando técnicas de composição, estética e harmonia incluindo o cultivo de plantas com diferentes funcionalidades e ornamentação, usadas nas diferentes texturas e extratos dos projetos. Características Deve ter caráter sutil, elaborado e planejado de forma a fazer o jardim um lugar de interação entre o homem e a natureza, sensibilizando a relação indivíduo com o tipo de funcionalidade do jardim. Pode ser levado para o centro de discussão a educação ambiental e nutricional que justificariam o uso de plantas de interesse alimentício (PIA’S) no paisagismo contemporâneo. Estratégias para o desenvolvimento dos centros urbanos, de forma micro e do macro paisagismo fazendo das cidades unidades de conservação da natureza e compensar de forma parcial os impactos da urbanização. Pode auxiliar nos impactos das chuvas nas grandes cidades, pois aumenta a área de infiltração e diminui o escoamento superficial. Espécies Ornamentais Flores Frutas Hortaliças Ervas Jardim sensorial Teto verde Flores Frutas Hortaliças Ervas Jardim sensorial Teto verde Comestíveis 18/19 Sendo um estilo muito atual, foi criado para associar a função paisagística com as necessidadesdiárias. Aproveitando melhor os espaços dando uma utilidade maior para o jardim. Características Quanto mais diversificado melhor para o jardim comestível, pois mantem o solo mais rico e vivo, as plantas crescem mais saudáveis e menos suscetíveis a ataques ou doenças, estimula os 5 sentidos com cores, aromas, sons, sabores e textura. Logo, potencializará a saúde e vitalidade das plantas; Qualidades: possibilita ser feito em qualquer espaço: casas, apartamentos, escritórios e condomínios e cabe à rotina, pois será uma forma relaxante do dia; Prazer em cultivar alimentos em espaços ensolarados quaisquer, viabilidade de plantio e educação com cuidados e dicas que geram autonomia na manutenção do jardim. Espécies Ornamentais Cultivar ervas e flores junto com as hortaliças e frutíferas potencializam outras plantas ou oferecem algo valioso para a manutenção, favorece o desenvolvimento de outras plantas com interações bioquímicas, ofertam a matéria orgânica e produzem biomassa, atraem insetos polinizadores, embelezam e enriquecem o jardim-horta com cores, texturas e aromas, entre outros benefícios. Contemporâneo Japonês 19/19 Criou a partir do final do século XX e mantém até os dias atuais. Entre os vários paisagistas e arquitetos que trouxeram inovação, tem o Hidetoshi e Shunsuke Furuie. Como qualquer outro jardim contemporâneo, o do Japão não foge da ideia principal desse estilo: a liberdade. Elementos Uso de curvas Retas Polígonos Espécies Ornamentais Não são padronizadas, podendo usar qualquer planta de acordo com o tema do jardim e o clima do mesmo onde será construído.
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