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Portfolio - Doenças Parasitárias

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ENFERMAGEM / UNOPAR 
 
 
 DIOGO DA SILVA 
 ELIANE MAFRA 
 JULIANA MIOR 
 MAYSE TOMAZ 
 SIMONE MARIANO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DOENÇAS PARASITÁRIAS 
 
 Balneário Piçarras 
 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Balneário Piçarras 
 2021 
 
 DIOGO DA SILVA 
 ELIANE MAFRA 
 JULIANA MIOR 
 MAYSE TOMAZ 
 SIMONE MARIANO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Portfolio Apresentado como requisito 
parcial para a obtenção de média bimestral na 
disciplina de Atividades Interdisciplinares. 
Tutora Presencial: Ivia Rodrigues. 
Tutora a Distância: Patrícia Juliane Bin Luiz do 
Nascimento. 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO 3 
DESENVOLVIMENTO 4 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 13 
REFERÊNCIA 14 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho tem como temática o estudo de doenças parasitarias e com a 
produção de alimentos tem se tornado um desafio constante, ainda mais em pequenas 
propriedades rurais que tem de competir com grandes produtores de frigoríficos que 
estão no mercado da atualidade. 
A busca por qualidade na forma de alimentos mais saudáveis e sem 
contaminantes relacionados a defensivos agrícolas tornou-se um fator que influencia 
no preço e na competitividade. Porém, para isso o cuidado com relação a presença 
de microrganismos patogênicos e parasitas deve ser ainda maior. 
As doenças parasitárias decorrem da presença de macroparasitas ou 
microparasitas, e envolvem em seu ciclo, hospedeiros, isto é, organismos vivos em 
que os parasitas se desenvolvem. De modo geral, podem ser transmitidas de 
diferentes formas como: água ou alimentos contaminados, picadas ou fezes de 
insetos ou outros animais, sexualmente, através de transfusão sanguínea e 
transplante de órgãos, de mãe para filho durante a gestação. 
Yvanna Carla de Souza Salgado (2019) apesar dos avanços relacionados às 
medidas preventivas, controle e tratamento, e da diminuição significativa dos níveis 
de mortalidade as doenças parasitárias ainda constituem um problema sério de Saúde 
Pública no Brasil. A incidência das parasitoses tem relação direta com as condições 
socioeconômicas, com hábitos alimentares e de higiene, crescimento populacional, 
com saneamento básico, aspectos climáticos, educação, entre outros. 
 
 
4 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
DESAFIO 1: PENSANDO NA TEMÁTICA PROPOSTA, REFLITAM SOBRE AS 
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO SISTEMA DIGESTÓRIO RELACIONANDO 
AS QUESTÕES DE PERDA DE PESO E ABSORÇÃO DE NUTRIENTES. 
 
Conforme foi percebido por Vera recentemente suas filhas têm apresentados 
alguns sintomas como perda de peso, irritação, cansaço, enjoos, diarreia e dor 
abdominal, sintomas esses diagnosticados por teníase e cisticercose, doenças 
parasitarias que são duas doenças distintas com sintomas e epidemiologia totalmente 
diferentes, apesar de serem causadas pela mesma espécie de cestódeo (parasita), a 
teníase é causada pela Taenia solium e/ou pela Taenia saginata, também conhecida 
como solitária, já a cisticercose é causada pelas larvas dessas espécies de parasitas. 
A teníase é adquirida pelo homem quando ele ingere carne o cisticerco (larva) 
e este evolui para a forma adulta no intestino delgado. O verme adulto se fixa e 
começa a expelir os ovos e proglótides, que são excretados nas fezes humanas e 
podem contaminar o solo, a água e os alimentos. 
As infecções intestinais muitas vezes são assintomáticas e só são notadas 
quando o paciente observa a eliminação de proglotes pelas fezes, assim quando o 
indivíduo é sintomático, as manifestações podem ser dores ou desconfortos 
abdominais leves, náusea, alteração do apetite, flatulência, diarréia ou obstipação, em 
alguns casos, podem causar perda de peso ou alteração de crescimento e 
desenvolvimento em crianças, raramente, há complicações como apendicite, 
obstrução do colédoco ou ducto pancreático devido ao crescimento exagerado do 
parasito. 
A teníase geralmente é assintomática. Como não há invasão das mucosas, a 
maioria das manifestações clínicas ocorrem devido a presença do verme no intestino 
associada a competição por nutrientes entre o parasito e o hospedeiro assim 
causando a perda de peso conforme já relato por Vera, além disso, a absorção dos 
excretos do verme pode causar alguns sintomas como cefaléia e irritabilidade. 
Sendo assim, o sintoma mais comum é a dor abdominal inespecífica, mas 
podem ocorrer também náuseas, adinamia, perda de peso, alterações no apetite, 
obstipação intestinal ou diarreia e prurido do orifício retal. Na teníase por T. saginata 
pode ocorrer sintomas abdominais agudos devido a migração das proglotes seguida 
5 
 
 
por obstrução do apêndice ou vias biliares e pancreáticas. Uma manifestação 
psicologicamente perturbadora ocorre quando as proglotes migram para fora do 
orifício retal alcançando a pele ou roupa. 
 
 
 
6 
 
 
 
DESAFIO 2: UMA DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS OCASIONADAS PELA 
PARASITOSE EM QUESTÃO É A DOR DE CABEÇA, PROVAVELMENTE EM 
DECORRÊNCIA DO AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA. COM A 
PROGRESSÃO DA DOENÇA PODE OCORRER TAMBÉM O QUADRO DE 
HIDROCEFALIA. COM RELAÇÃO A ESSA TEMÁTICA, RELACIONE A 
PRESENÇA DO PARASITA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL COM A 
OCORRÊNCIA DA HIDROCEFALIA E O AUMENTO DA PRESSÃO 
INTRACRANIANA. 
 
Durante a espera dos resultados, Mariana apresentou novos sintomas como 
dores de cabeça, confusão mental e convulsão sendo esses sintomas causados pela 
Cisticercose, que por sua contaminação ao ingerir ovos viáveis da tênia, estes chegam 
ao estômago e liberam o embrião que atravessa a mucosa gástrica, vai para a corrente 
sanguínea e se distribui pelo corpo, pode alcançar diversos tecidos como músculos, 
coração, olhos e cérebro, aonde irá se desenvolver o cisticerco, ao atingir o cérebro 
causam a Neurocisticercose, que é a forma mais grave da infecção. 
A neurocisticercose possui grande incidência no Brasil, ocasionando 
convulsões, hipertensão intracraniana ou somente distúrbio psiquiátrico inicialmente, 
após o quadro de deficit do sistema nervoso central dependerá da localização do 
Cisticerco no cérebro. 
O Cysticercus cellulosae, larva da Taenia solium, que foi antes ingerida como 
ovo, atravessa a mucosa do estômago, penetra na corrente sanguínea e dissemina-
se pelo organismo do hospedeiro, incluindo o sistema nervoso. 
As localizações na parede ventricular e no plexo coróide determinam obstrução 
ao fluxo liquórico, levando à hidrocefalia, em pacientes com quadro de hidrocefalia 
estão presentes também hipertensão intracraniana, cefaléia, pré 
meningoencefalite/meningite, epilepsia, acidente vascular cerebral e compressão 
radicular. 
Os cisticercos podem permanecer soltos no interior dos ventrículos e 
subitamente, as vezes devido a um movimento da cabeça, deslocam-se em direção 
dos orifícios e canais estreitados do sistema ventricular, assim bloqueando o trânsito 
liquórico, com isso desencadeia-se uma síndrome de hipertensão intracraniana 
aguda. 
7 
 
 
As reações inflamatórias se processamtambém à distância do parasitário e 
podem ser intensas, a leptomeninges, principalmente na cisticercose racemosa da 
fossa posterior, se espaçam e tomam aspecto opalescente e leitoso, estabelecendo 
aderências com formações vizinhas, assim ocluindo os orifícios de Luschka e 
Magendie ou bloqueando o trânsito liquórico através das cisternas basais, impedindo 
a reabsorção ao nível dos corpulos de Pacchioni, assim propiciando outro mecanismo 
afora o bloqueio ventricular, para a constituição de hidrocefalia interna. 
As formas hipertensivas são as mais frequentes nas formas puras o paciente 
se queixa de cefaleia, vômitos, distúrbios visuais, vertigens que evoluem 
paroxisticamente ou de modo progressivo, os exames neurológicos não revelam 
sinais focais mais, porém, quando a hipertensão e intensa há comprometimento do 
estado da consciência. 
O edema cerebral pode determinar o aparecimento de hérnias temporárias ou 
cerebelares, as primeiras comprimindo o mesencéfalo contra a borda livre da tenda 
do cerebelo, podendo provocar hemiplegias ipsilaterais ou paralisias oculares, as 
segundas terão graves distúrbios cárdio respiratórios e por descerebração e morte, 
raramente complicações irredutíveis. 
Em cerca de 2/3 a hipertensão intracraniana se associa a manifestações 
convulsivas e sinais neurológicos de outra natureza, dada a variedade possibilidade 
de localização dos cistos parasitários, seja no parênquima nervoso, ou seja nas 
cavidades ventriculares ou nos espaços subaracnóides e evidente que a 
sintomatologia nestes casos será extraordinariamente polimorfa, simulando assim 
tumores dos hemisférios cerebrais, do tronco encefálico, do cérebro, neurinomas do 
ângulo ponto cerebelar, tumores da região selar. 
 
 
 
 
8 
 
 
DESAFIO 3: EXPLIQUE QUAL A RELAÇÃO DA DOENÇA COM OS PROCESSOS 
INFLAMATÓRIOS (OU RESPOSTA IMUNE INFLAMATÓRIA) DESENVOLVIDOS E 
COMO ELES OCORREM 
 
 
Para Guimarães (2010) a cisticercose é uma doença pleomórfica pela 
possibilidade do cisticerco alojar-se em diversas partes do organismo, como tecidos 
musculares ou subcutâneos (cisticercose muscular) glândulas mamárias (mais 
raramente); globo ocular (cisticercose ocular) e com mais frequência no sistema 
nervoso central (neurocisticercose), inclusive intramedular, o que traz maiores 
repercussões clínicas. 
Guimarães (2010) afirma que ma vez que os cisticercos se estabelecem no 
tecido nervoso, ocorre uma degeneração, que é desencadeada pelo sistema imune 
do hospedeiro, atingindo graus de desenvolvimento que são caracterizados como 
etapa vesicular, vesicular coloidal, granular-nodular e etapa nodular calcificado. 
Independente de sua localização, ocorrerá um processo inflamatório intenso nos 
tecidos atingidos, quer no espaço subdural, onde é dificultada a absorção de líquido 
cefalorraquidiano, no plexo coroide ou na parede ventricular, ocasionando obstrução 
ao fluxo liquórico. 
O parasita é, no organismo, um corpo estranho vivo que gera reações teciduais 
e humorais. Inicialmente, em torno dele, ocorre uma reação inflamatória com 
polimorfonucleares neutrófilos, basófilos e linfócitos. Posteriormente, há proliferação 
das fibras conjuntivas que se dispõem para formar a membrana adventícia em volta 
do parasito Guimarães (2010). 
Para Sales (2017) os sintomas mais comuns da neurocisticercose são 
convulsões, cefaleia, hipertensão intracraniana, hidrocefalia, demência, meningite, 
síndrome medular e alterações psíquicas. As localizações na parede ventricular e no 
plexo coroide determinam obstrução ao fluxo liquórico, levando à hidrocefalia. Em 
pacientes com quadro de hidrocefalia estão presentes também hipertensão 
intracraniana, cefaleia, meningoencefalite/meningite, epilepsia, acidente vascular 
cerebral e compressão radicular 
Como parte da resposta inflamatório segundo Sales (2017) observa-se a 
infiltração de células inflamatórias, provenientes do sangue para o local da infecção, 
9 
 
 
com destruição tecidual. Com relação aos mediadores químicos liberados na 
neurocisticercose observa-se níveis aumentados de interleucina (IL) 6 e IL-1 no líquido 
cérebro-espinhal e IL-5 no soro. Ao redor dos cistos observa-se citocinas do tipo Th1 
e Th2. Assim, a resposta inflamatória nessa patologia é um mecanismo de proteção 
do cérebro e estruturas associadas, ocorrendo pela liberação de citocinas e 
quimiocinas pelo sistema imunológico. 
As diferentes localizações dos cisticercos no sistema nervoso central, vitalidade 
do paciente, o tamanho, idade e número, o estágio da evolução e suas reações sobre 
o hospedeiro e a resposta imune de cada hospedeiro determinam a variabilidade dos 
sinais e sintomas clínicos da neurocisticercose Guimarães (2010). 
Para Sales (2017) a presença do parasito no sistema nervoso central (SNC) 
desencadeia uma resposta inflamatória, causando desmielinização da substância 
branca, proliferação glial e infiltração de células. Na verdade, isso ocorre 
principalmente na fase coloidal do parasito no SNC, na qual há uma resposta 
inflamatória intensa como tentativa de reter a ação do parasito. Nessa reação 
inflamatória intensa observa-se um infiltrado inflamatório essencialmente com células 
mononucleares e presença de edema. 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
DESAFIO 4: O GRANDE DESAFIO ATUAL É PERMANECER ATENTO ÀS 
CONSTANTES MUDANÇAS NA ÁREA DA SAÚDE, COMO: NOVOS 
TRATAMENTOS, DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE CUIDADO, ALÉM DE 
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS. NESTE SENTIDO, VOCÊ ENQUANTO FUTURO 
ENFERMEIRO PRECISA SABER UTILIZAR FERRAMENTAS QUE POSSAM 
AUXILIÁ-LO NA BUSCA POR INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS. POR ISSO, O 
DESAFIO SERÁ PESQUISAR ARTIGOS CIENTÍFICOS QUE ABORDEM A 
TEMÁTICA APRESENTADA NA SITUAÇÃO-PROBLEMA “CISTICERCOSE” 
 
Artigo 1:Título 
- Os autores: Panziera, Welden; Vielmo, Andréia; Lorenzo, Cíntia De; Heck, 
Lilian C; Pavarini, Saulo P; Sonne, Luciana; Soares, João F; Driemeier, David. 
- Os objetivos do estudo: Estudar as caracterizações das lesões parasitárias 
de ovinos observadas na linha de abate. 
- Materiais e métodos utilizados: Considerando a possibilidade de erros na 
identificação das lesões e a necessidade de melhorar o diagnóstico, o objetivo desse 
trabalho foi caracterizar macroscopicamente e microscopicamente as principais 
lesões parasitárias observadas em ovinos na linha de abate. Os materiais foram 
colhidos durante duas visitas a um matadouro frigorífico de ovinos no estado do Rio 
Grande do Sul, que se totalizaram 161 amostras com lesões parasitárias de ovinos 
em diferentes órgãos. 
- Resultados encontrados: Das 161 amostras, 25,5% correspondiam a 
hidatidose, e os cistos hidáticos foram observados, predominantemente, nos pulmões 
(46,3%) e fígado (41,5%). Ao corte, os cistos demonstraram três padrões morfológicos 
cistos uniloculares viáveis (34%); cistos multivesiculares viáveis (31,7%); e cistos 
hidáticos (uniloculares e multivesiculares) degenerados (34%). As lesões de 
cisticercose por C. ovis (22,4%) foram visualizados no coração (63,9%), língua 
(13,9%), músculo masseter (11,1%) e diafragma (11,1%). Morfologicamente os 
cisticercos foram classificados em vivos (viáveis), degenerados e mineralizados. As 
alterações devem ser avaliadas com o intuito principal de reconhecer a sua 
capacidade infecciosa. Além disso, é fundamental o conhecimento dos locais 
anatómicos mais comuns em que cada alteração geralmente costuma ocorrer. O 
primeiro artigo teve como objetivo de estudar as caracterizações das lesões 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:11 
 
 
parasitárias de ovinos observadas na linha de abate, assim os materiais foram 
colhidos durante duas visitas a um matadouro frigorífico de ovinos no estado do Rio 
Grande do Sul, que se totalizaram 161 amostras com lesões parasitárias de ovinos 
em diferentes órgãos. As alterações observadas incluíam hidatidose, cisticercose por 
Cysticercus ovis, cisticercose por Cysticercus tenuicollis, sarcocistose (morfologia 
compatível com Sarcocystis gigantea), fasciolose (Fascíola hepática) e 
esofagostomose. Das 161 amostras, 25,5% correspondiam a hidatidose, e os cistos 
hidáticos foram observados, predominantemente, nos pulmões (46,3%) e fígado 
(41,5%). Morfologicamente os cisticercos foram classificados em vivos (viáveis), 
degenerados e mineralizados, assim as lesões hepáticas caracterizavam-se 
macroscopicamente por espessamento variável dos ductos biliares por fibrose e 
ocasionalmente havia exemplares de F. hepática no lúmen dos ductos. As alterações 
devem ser avaliadas com o intuito principal de reconhecer a sua capacidade 
infecciosa. Além disso, é fundamental o conhecimento dos locais anatómicos mais 
comuns em que cada alteração geralmente costuma ocorrer. 
 
 
 
 Artigo 2: Título 
 
- Os autores: Teixeira, José Luís Rodrigues; Recuero, Ana Lúcia Coelho; Brod, 
Claudiomar Soares. 
- Os objetivos do estudo: Estudar ambispectivo de coorte da cisticercose 
bovina em abatedouros com Serviço de Inspeção Municipal (SIM) na região sul do Rio 
Grande do Sul, Brasil. 
- Materiais e métodos utilizados: Estudo de abatedouros com Serviço de 
Inspeção Municipal (SIM) do município de Pelotas-RS. No período de 2009 a 2013, 
os batedouros com Serviço de Inspeção Municipal (SIM) do município de Pelotas-RS 
abateram 15.408 bovinos, identificando-se 389 com cisticercose, o que representou a 
prevalência média de 2,5 por cento. 
- Resultados encontrados: distribuição temporal da prevalência revelou as 
maiores frequências, com diferenças significativas, nos meses de maio e dezembro, 
com uma razão de chances (OR) de1,35 (1,06 < OR < 1,71), ?2 = 6,32 e valor de p = 
0,0113. Retornando 18 semanas dos períodos de maior prevalência para investigar 
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
https://pesquisa.bvsalud.org/portal/?lang=pt&q=au:
12 
 
 
as causas de contaminação ambiental, identificou-se que os meses de julho, janeiro 
e fevereiro, no período 2009 a 2013, tiveram precipitações pluviométricas superiores 
a 100 mm, o que constitui um fator de dispersão de ovos de Taenia saginata. Os 
batedouros com SIM são abastecidos com poucos animais provenientes de pequenas 
propriedades, principalmente de agricultura familiar. Estas propriedades incrementam 
a mão de obra especialmente nos meses de julho, dezembro, janeiro e fevereiro, 
quando os filhos dos agricultores se encontram em período de férias escolares e 
ajudam no manejo dos animais e na agricultura. Portanto, aumenta a concentração 
de provável fonte de infeção no campo. No cálculo do índice endémico da cisticercose 
bovina por meio do critério do quartil, baseado nos dados retrospectivos do período 
de 2009 a 2013, o terceiro quartil (zona de alerta) apresentou prevalências esperadas 
refletindo a descrição acima. 
O segundo artigo foi realizado no período de 2009 a 2013, os batedouros com 
Serviço de Inspeção Municipal (SIM) do município de Pelota-RS abateram 15.408 
bovinos, identificando-se 389 com cisticercose, o que representou a prevalência 
média de 2,5 por cento, assim retornando 18 semanas dos períodos de maior 
prevalência para investigar as causas de contaminação ambiental, identificou-se que 
os meses de julho, janeiro e fevereiro, no período 2009 a 2013, tiveram precipitações 
pluviométricas superiores a 100 mm, o que constitui um fator de dispersão de ovos de 
Taenia saginata. Portanto, aumenta a concentração de provável fonte de infeção no 
campo. No cálculo do índice endémico da cisticercose bovina por meio do critério do 
quartil, baseado nos dados retrospectivos do período de 2009 a 2013, o terceiro quartil 
(zona de alerta) apresentou prevalências esperadas refletindo a descrição acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Após realização deste trabalho podemos ver que atualmente o Brasil é um dos 
campeões das doenças decorrentes da falta de saneamento básico, apresentando 
números alarmantes, o quadro de parasitismo causado por protozoários e helmintos 
é um dos mais graves problemas de saúde no mundo, tais problema afeta 
principalmente as populações de baixa renda, que vivem em condições precárias de 
saneamento básico e higiene, além disso as crianças com idade escolar representam 
a maioria dos afetados, com graves consequências ao seu crescimento e 
desenvolvimento físico e mental. 
As pesquisas revelaram que as manifestações clínicas são múltiplas e 
dependem do tipo de helminto infectante, do grau de parasitismo, da condição de 
saúde e quadro de sintomatologia do indivíduo, em virtude das adaptações do parasita 
ao organismo humano, o estado assintomático continua sendo a principal 
característica dessas doenças. 
Os dados epidemiológicos mostraram que a prevalência de parasitoses está 
relacionada às condições socioeconômicas dos indivíduos, para a necessidade de 
fortificação de campanhas sociais inclusivas, difusoras do saneamento básico, além 
de uma boa educação, objetivando um bom tratamento com os alimentos e a higiene 
pessoal. 
Neste contexto, a participação efetiva dos órgãos de saúde pública, somada a 
uma atuação multiprofissional, é imprescindível para que o atendimento competente 
e um tratamento eficaz, e que aliadas aos procedimentos clínicos disponíveis, as 
medidas de prevenção e promoção da saúde compõe o método mais eficiente para a 
efetivação de uma saúde pública de qualidade. 
14 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
PORTAL REGIONAL DA BVS. Informações e conhecimento para a saúde. São Paulo, 2020. 
Disponível em: https://bvsalud.org/. Acesso em: 20 fev. 2020. 
 
FREI, F. et al. M. Parasitoses intestinais. Disponível em 
http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n12/21.pdf . Acesso em 20 fev. 2020. 
 
GUIMARÃES, R. R. et al. Neurocisticercose: atualização sobre uma antiga doença. Rev. 
Neurocienc., v.18, n. 4, p. 581-594, 2010. Disponível em 
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. 
Acesso em 20 fev. 2020. 
 
SALES, C. N. S. et al. Danos causados pela neurocisticercose. Revista Enfermagem e Saúde 
Coletiva, v. 2, n. 3, p. 13 - 39, 2017. Disponível em 
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf. 
Acesso em 20 fev. 2020. 
 
 
 
 
https://bvsalud.org/
http://www.scielo.br/pdf/csp/v24n12/21.pdf
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1804/362%20atualizacao.pdf

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