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7º Marc TRANSTORNOS SOMATOFORMES Sintomas físicos, que sugerem uma doença orgânica ou física e não são produzidos intencionalmente. Apesar de os médicos não encontrarem nada anormal, as queixas persistem e quando há alteração orgânica, não justifica a queixa. Para diagnosticar transtorno somatoforme deve haver prejuízo no funcionamento social ou ocupacional. Diferença entre transt somatoforme e doenças psicossomáticas: D. psicossomáticas, além da queixa, há alguma alteração orgânica constatável clinicamente. TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO Múltiplas queixas somáticas, recorrente e clinicamente significativas. Dor incaracterística e difícil explicação médica. Acomete cabeça, costas, articulações, extremidades e tórax. Ou historia de comprometimento nas funções de órgãos, em relação a menstruações, intercurso sexual, digestão ou funcionamento intestinal. Queixas levam: Exames médicos, radiográficos, tomográficos e cirurgias exploratórias DESNECESSÁRIAS. Para o DX: 2 anos de sintomas múltiplos, sem explicação clinica, recusa pelo paciente de que não há explicação física para os sintomas e prejuízo em seu funcionamento social e familiar. + mulheres, após os 30 anos. Frequente uso de sedativos e analgésicos. TRANSTORNO HIPOCONDRÍACO A característica essencial é uma preocupação persistente com a presença eventual de um ou de vários transtornos somáticos graves e progressivos. Queixas somáticas persistentes ou uma preocupação duradoura com a sua aparência física. Sensações e sinais físicos normais ou triviais são freqüentemente interpretados pelo sujeito como anormais ou perturbadores. A atenção do sujeito se concentra em geral em um ou dois órgãos ou sistemas. Existem freqüentemente depressão e ansiedade importantes, e que podem justificar um diagnóstico suplementar TRANSTORNOS DISSOCIATIVOS Dissociativos ou de conversão = ambos decorrentes de um nível elevado de estresse emocional. Transtorno conversivo é uma crise motora que se parece com convulsão. Transtorno físico relacionado ao psíquico. Paralisia sem acometimento neuropático, cegueira funcional. Transtorno dissociativo acontece mais em nível de crise emocional com alteração do pensamento. Alteração da identidade, como se chama, convulsões, amnesias. DISSOCIATIVOS E CONVERSIVOS - Perda parcial ou completa das funções normais de integração da memoria, da consciência, da identidade e das sensações imediatas e do controle do movimento corpóreos. Tendem a desaparecer após algumas semanas ou meses. Evolução pode se cronificar = paralisias e anestesias. Transtorno provocado por causas psicológicas com relação estreita com eventos traumáticos, TRANSTORNOS 7º Marc problemas insolúveis e insuportáveis, ou relações interpessoais difíceis. AMNÉSIA PSICOGENICA OU DISSOCIATIVA Súbita incapacidade para lembrar informações pessoais importantes. Mais profundo que um esquecimento simples. Ausência de outro transtorno cerebral concomitante = como TCE e estados pós- convulsivos. Ela é parcial e seletiva. Acidentes catastróficos, como guerra, acidentes aéreos ou fatos vivenciais traumáticos ou fatos vivenciais traumático-condenáveis assaltos e estupros. FUGA PSICOGÊNICA Afastamento súbito e inesperado de casa ou do local de trabalho e a incapacidade de recordar seu passado, sintoma superposto a amnesia psicogênica. Desejo de afastar-se experiências emocionalmente dolorosas, mas enquanto ele era foragido, pode se comportar aparentemente normal. Dx diferencial = epilepsia do lobo temporal = comportamento do estado crepuscular. ESTUPOR DISSOCIATIVO Diminuição ou ausência de movimentos voluntários e da reatividade normal a estímulos opticos, auditivos e táteis externos, sem que exames clínicos e complementares mostrem causa física. CONVULSOES DISSOCIATIVAS Movimentos semelhantes ao das crises epilépticas. Consciência preservada ou substituída por estupor ou transe ANESTESIAS DISSOCIATIVAS\ Concepções pessoais do paciente, mais do que as descrições cientificas. Perda de um tipo de sensibilidade com conservação das outras = não é lesão neurológica. Pode vir com parestesias. Perdas de visão e audição raramente são totais. SINDROME DA PERSONALIDADE MÚLTIPLA. Existência de 2 ou + personalidade distintas e separadas em 1 so pessoa, cada uma com comportamentos, atitudes e sentimentos próprios. Quando a paciente manifesta tal personalidade, há amnesia em relação a outra. A transição entre as personalidades são súbitas e dramáticas. As personalidade assumida pode ter identidades que atendem anseios do indivíduos, entidades sobrenaturais e possessivas. TRANSTORNO DE DESPERSONALIZAÇÃO E DESREALIZAÇÃO Semelhante a personalidade múltipla Alteração persistente/ recorrente na percepção de si mesmo, acompanhada de sensação de ansiedade.. Sente separado do próprio corpo, age mecanicamente ou está em um sonho. Não sente “possuído” por outra personalidade, mas há sensação de irrealidade com o próprio corpo, desligamento, perda de emoções. Epilepsia = causa orgânica que tem despersonalização, que é diferente do transtorno dissociativo. Desrealização = sentimento que o mundo externo é estranho ou irreal. Alteração no tamanho e forma de objetos (maiores/menores). Sintomas de despersonalização-desrealização podem ocorrer no contexto de um transtorno esquizofrênico, depressivo, fóbico ou obsessivo- compulsivo identificável. SINDROME DE GANSER Respostas aproximativas. 2+2 = 5. 7º Marc TRANSTORNO FACTÍCIO Sindrome Munchausen: sintomas físicos ou psicológicos, produzidos ou simulados afim de assumir o papel de doente. Se a mae, intencionalmente produz algum sintoma no filho, visando mante-lo como paciente é chamado de Munchausen por procuração ou transtorno factício por procuração; Necessidade psicológica de assumir o papel de enfermo, ausência de incentivos externos para o comportamento; DIAGNÓSTICO Os sintomas devem ser avaliados num espectro que varia do normal ao patológico e do neurológico ao psicológico: Uma vez feito o diagnóstico diferencial com transtornos não psicogênicos, avalia-se o tipo de transtorno dissociativo manifestado. TRATAMENTO Ttt ambulatorial Rotineiramente estes transtornos são atendidos em unidades básicas de saúde (UBS) e, quando mais graves, em centros de atenção psicossocial (CAPS). Em momentos de descompensação e crise aguda, são vistos em unidades de pronto atendimento (UPA), prontos-socorros hospitalares (PS) e até, mais raramente, em serviços de atendimento móvel de urgência (SAMU). Os pacientes de personalidade histriônica, sempre que sentirem uma postura de mestre autoritário no profissional, trabalharão inconscientemente para mostrar que os profissionais da saúde não podem dar conta de seus sintomas. Evite dar ao paciente a impressão de que o profissional crê não haver nada de errado com ele. É comum que tais pacientes se queixem de que os profissionais não sabem diagnosticar seu problema e pensam que ele “não tem nada”. Tranquilizar o paciente de que os sintomas são reais, apesar da falta de um diagnóstico definitivo orgânico. Mostrar a ele que seria inútil fazer exames que não possam acrescentar nada à pesquisa do problema. Deve-se ter cuidado com as solicitações de medicamentos, especialmente de bezodiazepínicos, pois muitos pacientes com sintomas neuróticos se tornam graves dependentes de tranquilizantes e aumentam as doses por conta própria. Muitos deles têm vários médicos ao mesmo tempo, em ambulatórios diferentes, garantindo receitaspara poderem tomar doses muito além das receitadas.
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