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ODONTOMETRIA

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Odontometria
Endodontia
“A odontometria é feita levando uma lima dentro do conduto para fazer um contraste com ele, para chegarmos ao comprimento real do dente, se houver uma distorção para mais ou para menos na radiografia, ou se o CAD está muito diferente do valor estimado do comprimento dos dentes (está fora do padrão), a gente desconfia.”
OBS.: o tamanho do dente também depende as vezes do tamanho do paciente e de sua arcada dentária (p. ex.: um paciente com mais de 2 metros de altura possui uma arcada dentária enorme).
LEMBRAR: Comprimento do incisivo central 21mm
 Comprimento do incisivo lateral 21-23 mm
 Comprimento do canino 26 mm
 Comprimento dos pré-molares 21 mm
 Comprimento dos molares 21 mm
OBS.: INDEPENDENTE da técnica que usarmos (manual, rotatória, etc) nós temos que usar a odontometria! É a odontometria que vai estabelecer o comprimento de trabalho o quanto a gente vai estar levando a nossa lima dentro do canal.
LEMBRAR: ápice do canal dentinário -> canal cementário! O NOSSO LIMITE DE ATUAÇÃO É O CANAL DENTINÁRIO, 	e anatomicamente esse canal dentinário está a 0,5 a 1,0 mm do ápice radiográfico (por isso em qualquer técnica a gente sempre tem que estar 1mm aquém do ápice radiográfico).
“A odontometria serve para eu chegar ao comprimento real do dente (CRD) e consequentemente eu determinar o comprimento em que meu instrumento vai trabalhar limpando aquele canal”. 
“Exemplo: eu tenho aqui um incisivo, fiz o meu acesso, medi na minha radiografia (lá do ápice até a borda incisal), o incisivo central tem em média 21mm, na minha radiografia o comprimento aparente desse dente foi de 23mm, a partir desse CAD eu vou determinar o meu CRI que é o comprimento real do instrumento que eu vou levar dentro do canal, como eu determino esse CRI? Pela técnica de Ying sabendo-se da distorção da radiografia pensou-se assim: para eu entrar com uma lima com segurança no canal e não ocorrer o risco dessa lima perfurar e chegar ao periodonto, é só descontar 3mm, que é o suficiente para que eu entre com segurança; então eu vou pegar esses 23mm inicial (que é o CAD) e vou descontar 3mm, e assim vou ter o CRI, que seria 20mm. Agora com o CRI eu só tenho uma preocupação: se o meu diagnóstico é de uma pulpite irreversível ou se o meu diagnóstico é uma necrose. Se for uma pulpite irreversível e eu já limpei a porção coronária, eu acessei, já removi aquela polpa infectada e a polpa infectada em uma pulpite está na porção coronária, o que está dentro do canal radicular não está contaminado. Então se for uma pulpite eu já posso pegar esses 20mm do CRI e levar diretamente no canal radicular! Mas se for uma necrose eu já sei que o meu conduto está totalmente contaminado, então eu não posso pegar a lima com o meu CRI e introduzir totalmente no canal, porque nas necroses a porção mais contaminada é a porção cervical e o terço médio, porque são essas porções? Porque quanto mais próximo da câmara pulpar eu tenho maior volume de túbulos dentinário e eu tenho maior diâmetro desses túbulos, então eu vou ter uma maior área infectada por bactérias, se eu pegar essa lima no CRI dela e introduzir direto nesse canal eu vou fazer com que essas bactérias sejam empurradas lá para o periápice, e ai vai acontecer o que a gente chama de “?” aquele processo que estava crônico e sem dor, eu vou empurrar toxina e assim vou despertar uma proliferação bacteriana e esse paciente pode ter uma reagudização do processo inflamatório; o que eu tenho que fazer para evitar isso? Eu tenho que ir descontaminando no sentido da coroa até eu chegar no comprimento que eu determinei, como eu faço isso? Eu pego uma lima que não seja muito calibrosa, pego o meu CRI (aqui no caso foi 20mm) e divido por três, que vai dar ± 7mm, então eu pego uma lima mais fina, irrigo bem o canal (mantenho ele inundado) e entro 7mm inicial (instrumentando, trabalhando contra as paredes fazemos o movimento de exploração cateterismo e tracionamos), irrigo, aspiro, deixo lá inundado e vou para o 2º terço: mais 7mm (e repito a mesma coisa -> vou descendo e tracionando contra todas as paredes [lingual, distal, mesial e vestibular], uma tracionada contra cada parede já é para eu chegar no comprimento do terço), vou para o último terço cheguei no comprimento que eu pré estabeleci (CRI) = 20mm; eu devo usar uma lima que não forme uma pressão dentro do conduto, uma lima que seja folgada dentro do conduto (uma 20 normalmente, se o dentre for muito atrésico eu posso usar uma 10), porque não pode ser uma lima que seja muito justa nas paredes? Porque se usarmos essa lima, a medida que ela for sendo introduzida ela vai agir como um êmbolo de uma seringa (se ela tiver pegando forte em todas as paredes e eu for introduzindo com movimento de cateterismo e tracionando) a lima vai estar fazendo uma pressão que vai empurrar as toxinas e bactérias para o periápice e isso é a NEUTRALIZAÇÃO POR TERÇOS.
OBS.: movimento de cateterismo temos que ir introduzindo a lima com pequenos movimentos curvos e rotação alternada e empurrando no sentido apical.
“A partir do momento que eu determinei o meu CRI (se for necrose eu neutralizei e se for pulpite eu já introduzi) qual o meu próximo passo? Eu levei a minha lima para o conduto, ela permanece lá e eu farei uma radiografia para saber o quanto ela está no conduto, através dessa radiografia eu vou determinar uma distância AB (essa distância AB pode ter em 2 situações: ela pode ser a distância da ponta da lima [que é o A] até o final do ápice radiográfico, então é o quanto faltou para essa lima chegar ao finalzinho da raiz [eu visualizando radiograficamente]; mas também vamos supor que a radiografia desse dente sofreu uma distorção muito grande e a minha lima ao invés de ficar aquém do ápice, ela passou do ápice [então dependendo da distorção os 3mm que eu descontei do CAD não foram suficientes para manter essa lima dentro do canal], então a distância A = a ponta da lima até o ápice radiográfico, se ela passou do ápice eu vou medir o quanto ela passou, se faltou eu vou medir o quanto faltou). Exemplo: se faltou -> eu peguei a minha lima e medi, faltou 2mm para chegar, e meu CRI é 20mm, eu vou somar os dois e vou ter 22mm, que corresponde ao comprimento real do dente, mas seu eu levar os 22mm dentro do canal, a minha lima vai bater certinho o comprimento total desse dente. Se a lima passou -> eu levei 20mm e a lima passou 3mm, então para calcular o CRD eu vou subtrair: 20mm – 3mm, que vai dar 17mm!! Então agora eu sei realmente o comprimento que o meu dente tem, e é nesse comprimento que eu vou trabalhar? NÃO, eu vou trabalhar no comprimento do canal dentinário, então eu vou determinar o comprimento real de trabalho (CRT), que vai ser o CRD que nós determinamos menos 1mm, então se o CRD era 22mm o CRT vai ser 21mm.”
1) Determinar CAD comprimento aparente do dente
2) Determinar CRI CAD – 3mm
3) Nas necroses ÷ CRI/3 = neutralizar por terços
Nas pulpites pode inserir a lima no CRI
4) Radiografia com a lima no CRI
5) Determinar distância AB
6) Determinar CRD = CRI AB
7) Determinar CRT = comprimento de trabalho
· CRT = CRD – 1mm
OBS.: distância AB
· A = distância até o ápice da lima
· B = distância do ápice radiográfico.
OBS.: CRI = comprimento real do instrumento

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