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GE - Didática do Ensino Superior_03

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Prévia do material em texto

UNIDADE III
GUIA DE ESTUDO
Didática do Ensino Superior
1
Para início DE convErSa
Olá, querido (a) aluno (a), animado (a) para continuarmos os estudos? 
Então, vamos lá!
Você já imaginou o desafio de organizar metodologicamente a prática pedagógica? 
Pensar nos instrumentos? Materiais? Planejamento? Atividades? 
Se adequar às necessidades e possibilidades de aprendizagem dos alunos? 
São muitas variáveis, não é mesmo?
Observe a tirinha:
Figura 1 - Fonte: http://sereduc.com/RInjtX
Qual a primeira reflexão que te vem à cabeça após os questionamentos expostos no quadrinho acima? 
É possível compreender o que traz o aluno?
Você concorda com ele? 
A resposta da professora é coerente? 
Quando iniciamos um trabalho pedagógico, devemos antes de qualquer coisa refletir sobre aquilo que de-
sejamos para determinado momento e ou aula, que possa interferir positivamente e qualitativamente em 
produtos significativos para os nossos estudantes. Não faz sentido, agora que já sabemos mais especifi-
camente sobre a correlação existente entre as ações de ensinar e aprender, pensarmos em uma situação 
didática pedagógica que não favoreça os atores desse processo, isto é, a aula ou a situação vivenciada 
precisa necessariamente ser boa/positiva/prazerosa para os envolvidos, precisa favorecer a construção 
do conhecimento. 
Lembra que a gente já conversou e refletiu sobre isso na primeira aula? 
Porém, querido (a) aluno (a), a organização desse trabalho pedagógico é tarefa crucial e específica do do-
cente, e esse por sua vez, precisa se apoiar em sua concepção pedagógica na realização dessa atividade. 
http://sereduc.com/RInjtX
2
Além disso, é indispensável considerar vários fatores, entre esses, alguns já discutidos e elencados na 
nossa disciplina, tais como: o incentivo a construção do conhecimento em contraponto a reprodução do 
mesmo; investir na autonomia dos estudantes; oportunizar a troca, a partilha, a interação, a colaboração 
entre todos os sujeitos; fundamentar-se teoricamente, apoiar-se nos construtos filosóficos que respaldam 
sua prática; refletir sobre a abordagem; analisar a organização do espaço, os elementos e ou ferramentas 
disponíveis; selecionar materiais; e etc. Somado a tudo isso, pensar na avaliação do processo e na dis-
cussão dos resultados. 
Você conhece a LDBE - Lei de Diretrizes e Bases da Educação? 
Se sim, aproveite para relembrar, caso contrário, conheça agora!
A LDBE (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) - Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, respalda e 
responsabiliza o professor, no sentido de atribuir-lhe a tarefa de organizar o ensino. 
art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
i - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
ii - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
iii - zelar pela aprendizagem dos alunos;
iv - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
v - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos 
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
vi - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
LEitura comPLEmEntar
Para saber mais e conhecer o conteúdo do documento na íntegra, clique aqui. 
No entanto, convencionou-se e em algumas situações, considerarmos natural a utilização desenfreada do 
improviso em situações didáticas. Como se bastassem apenas “talento” e uma longa carreira em deter-
minada área para realizar uma atividade pedagógica de qualidade, descartando as diversas variáveis que 
influenciam tais processos. Muitas vezes, o improviso está relacionado à indisponibilidade do docente no 
desenvolvimento das situações didáticas, em algumas situações, motivada pelas intempéries da profis-
são, acarretando em outras situações, ao meu juízo, em uma ação irresponsável. 
Observe:
Figura 2 - Fonte: http://sereduc.com/OLUG9r
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
http://sereduc.com/OLUG9r
3
Não quero com isso, negar a acuidade do “improviso”, até porque, se considerarmos a flexibilidade do 
planejamento, estamos por assim dizer, legalizando/ considerando de certa forma a utilização do improvi-
so, diga-se de passagem, que isso não é ao todo ruim, improviso está relacionado à capacidade de criar, 
de inovar, sendo assim, torna-se uma habilidade indispensável não só para o docente, mas para outros 
profissionais em diversas áreas de atuação.
LEitura comPLEmEntar
Para tornar nosso estudo ainda mais enriquecedor, sugiro que você observe as leitu-
ras dos textos disponíveis no link abaixo, pois nele encontrarás algumas matérias que 
tratam da temática que estamos abordando, além disso, os considero uma valorosa 
contribuição para a discussão que estamos desenvolvendo. Clique aqui para acessar.
O que achou? Muitas ideias? Mais questionamentos? 
Quanta informação interessante em torno de algo que parece ser tão simples, não é mesmo? 
Considerando o que estudamos até agora, somando ao que as pesquisas sobre ensino e aprendizagem 
apontam, podemos elencar alguns fatores importantes para um bom desempenho dessas atividades:
•	 O professor deve respaldar-se em uma concepção de ensino;
•	 Deve buscar sempre se qualificar, ampliar seus conhecimentos, pesquisar;
•	 Acreditar no aluno, reconhecer suas habilidades, considerar seus conhecimentos adquiridos e 
valorizá-los;
•	 Estabelecer um contrato didático flexível e democrático;
•	 Planejar-se;
•	 Intervir como um mediador colaborativo e preocupado com a aprendizagem dos seus estudantes.
Mais uma vez é importante salientar que não se trata de uma receita, muito menos fórmula mágica. O 
trabalho docente como qualquer outro, requer competência e dedicação. E cada situação didática é única 
e deve ser pensada para um público específico, pois, se você for aplicar a mesma aula com públicos dife-
rentes, possivelmente essa aula assume novos caminhos, em razão dos conhecimentos trazidos por cada 
grupo especificamente. 
Não há como replicar um planejamento pedagógico em diferentes meios; sempre deverá 
existir uma reconstrução dele, a não ser que as condições sejam bastante similares. (BEHAR, 
2009, p.26).
Behar (2009), também discute um conceito denominado de “Arquitetura Pedagógica”, que a mesma criou 
para salientar que a prática pedagógica do professor deve ser construída dentro de uma lógica organizada 
e pautada de considerações teóricas. Diante disso, percebemos que não se deve pensar uma estrutura 
didática pedagógica desassociada de um sistema (e seus vários elementos) que sustente essa prática. 
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento/
4
Define-se a estratégia de aplicação das AP’s (Arquitetura Pedagógica) como um ato didático 
que aponta a articulação e ao ajuste de uma arquitetura para uma situação de aprendizagem 
determinada (turma, curso, aula). Mantendo-se fiel à matriz estruturante de uma arquitetura 
determinada, as estratégias de aplicação construídas para aprendizagem correspondem a 
um plano que se constrói e reconstrói mediante processos didáticos permeados pelas va-
riáveis educativas que dão o caráter multidimensional ao fenômeno. (BEHAR, 2009, p.31). 
Querido (a) estudante, entendemos com isso, que essa é a maneira que o professor se utiliza para pôr em 
prática seu próprio modelo (particular), que certamente irá se manifestar de forma positiva ou negativa no 
processo de aprendizagem dos seus educandos e quem sabe poder modificar as estruturas engessadas 
constituídas a priori.
PLanEJamEntoS: aLiaDo E FErramEnta
Indiscutivelmente planejar-se é uma ação que costumamos realizar. Planejamo-nos quando pensamos em 
nos preparar para fazer uma viagem; ir a uma festa; quando desejamos adquirir algum bem; entre outros. 
O planejamento engloba desde questões mais simples as mais elaboradas.
Na nossa rotina laboral não é diferente. Se refletirmos sobre nossa rotina de trabalho, vamos nos dar 
conta quepassamos mais tempo do que julgamos, criando e reinventando estratégias para alcançarmos 
as nossas metas, aperfeiçoarmos nosso tempo de trabalho e nossas atividades, pensando nas melhores 
formas de alcançarmos nossos objetivos e atender as expectativas. Pensando dessa maneira, não será 
possível associarmos o planejamento a algo exaustivo e dispensável. Pelo contrário, o veremos como um 
aliado para construções promissoras de sucesso e qualidade. 
Vasconcellos (1995), redimensiona a ação de planejamento como algo autentico em sua inteireza para 
um docente, pois, o mesmo é um caminho de elaboração teórica, de produção de teoria, e da sua teoria. 
E completa:
É evidente que, num ritual alienado, quando muito o que pode acontecer é tentar aplicar, 
ser um simples consumidor de ideias/teorias, elaboradas por terceiros; mas quando feita a 
partir de uma necessidade pessoal, o planejamento tornar-se uma ferramenta de trabalho 
intelectual. (VASCONCELLOS, 1995, p.46)
Imagine você, quão profundo é isso que o autor nos traz. Em um universo em que muitas vezes é ovacio-
nado aquele que melhor reproduz termos a certeza que ao nos planejarmos metodologicamente, estamos 
produzindo teorias, isso é muito significativo. Estamos então, compreendendo que criar um planejamento 
é muito mais que fixar-se em conteúdos programáticos, é elaborar teorias, é científico. Acho também 
pertinente à fala de Freire ao abordar o tema:
Todo planejamento educacional, para qualquer sociedade, tem de responder às marcas e aos 
valores dessa sociedade. Só assim, é que pode funcionar o processo educativo, ora como 
força estabilizadora, ora como fator de mudança. Às vezes, preservando determinadas for-
mas de cultura. Outras, interferindo no processo histórico instrumental. (FREIRE, 2001, p. 10).
5
Considerando a fala de Freire, vemos que planejamento não se trata de “mecânica” ou de receita. Se 
organizado de forma coerente e comprometida, estará oportunizando a tomada de consciência desse “ato 
político” e ideológico.
Imagino que se tratando de planejamento dentro do campo educacional, você já deve ter ouvido falar em 
pelo menos um desses: Plano de educação nacional; Planejamento de ensino; de aula; de projetos; Projeto 
Político Pedagógico, entre outros. Cada um deles tem um objetivo diferente, mas sua essência não muda. 
GuarDE ESSa iDEia!
Em linhas gerais:
•	 Plano de Educação nacional, abrange todas as políticas e normativas gerais que regem a 
educação no país;
•	 Plano de curso, esse irá estabelecer a organização das disciplinas e conteúdos que deverão ser 
desenvolvidas em determinado curso independente da modalidade que se trata; 
•	 Plano de Ensino, trata do conjunto de organização de cada disciplina em seus mais variados 
níveis e esferas educacionais; 
•	 Plano de aula, dos planos mencionados, esse é o instrumento mais íntimo dos docentes, é o 
mais específico dentro da organização da disciplina, conteúdos, métodos e metodologias; 
•	 Projeto é sem dúvida o meu “queridinho”, o trabalho com projetos é o que considero mais efetivo 
dentro de uma orientação didática que preza a colaboração, a inovação, a criação e o trato com os 
conteúdos de forma mais pontual, pois, é o que melhor relaciona os saberes sociais com os científicos; 
•	 Projeto Político Pedagógico (PPP) é para as instituições de ensino o que lhe dá singularidade, 
é o documento que respalda sua identidade educacional, o que lhe define em sua inteireza e 
particularidade, é um instrumento ao mesmo tempo teórico e prático que deve conduzir as ações 
educacionais e nortear toda comunidade institucional.
Gerir uma situação didática envolve muitos aspectos, e em razão disso, que há tanta diversidade de 
planejamento, pois, estamos tratando de algo terminantemente complexo. 
viSitE a PáGina
No endereço eletrônico que sugeri no início da nossa conversa traz alguns modelos 
desses planos para que você possa se basear em situações de dúvidas. Clique aqui 
para acessar.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento/
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento/
6
Imersos em um cenário didático, se tratando de planejamento, devemos também considerar outros aspec-
tos suficientemente indispensáveis:
•	 O contexto em que a situação irá ocorrer;
•	 O público específico;
•	 O contrato didático que irá orientar a situação a ser vivenciada;
•	 A harmonia na relação entre quem ensina e quem aprende;
•	 A adequação dos materiais e das atividades;
•	 As estratégias para condução do processo;
•	 Escolha e organização dos conteúdos;
•	 A organização do espaço e do grupo em função dos objetivos pedagógicos;
•	 O modo como o docente irá intervir, entre outros.
LEitura comPLEmEntar
Sugiro que você faça uma breve leitura no material do Programa de Formação de Pro-
fessores Alfabetizadores, elaborado pelo Ministério da Educação. Nesse material, eles 
relatam, entre outras coisas, as adversidades e como lidar e ou se adequar em razão de 
diferentes grupos e pluralidade de situações advindas da aplicabilidade de determina-
do planejamento. São situações reais, que nos ajudam a como se comportar e elaborar 
estratégias frente a um planejamento que deve ser efetivado em um grupo numeroso, 
resistente, disperso, e etc. Clique aqui para acessar.
Diante do que vimos até aqui, você acha que o planejamento pode ser dispensável?
 
Como está sua forma de planejamento? Tens planejado mais ou improvisado mais? 
Tratando-se de planejamento, você é do tipo que pensa que em time que ganha não se meche, e prefere 
replicar o mesmo planejamento? 
Quais maiores dificuldades que você encontra para desenvolver essa tarefa?
aDEQuaÇÃo DoS matEriaiS
Alguns questionamentos são indispensáveis quando estamos nos planejando para orientar uma situação 
didática pedagógica: 
Por que vamos ensinar determinado conteúdo?
Ao nos indagarmos a esse respeito estamos refletindo sobre os objetivos da nossa aula, para que aquele 
conteúdo é necessário ao conhecimento dos meus estudantes. O que queremos ensinar? 
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/guia_orient.pdf
7
Está relacionado com a seleção dos conteúdos e ou relação entre eles. 
E por fim, como vou ensinar? 
Pauta-se nas estratégias que vou utilizar; na tomada de decisão sobre os métodos e técnicas de ensino, 
e se eles se adequam ao meu público e ao que pretendo sistematizar.
Costumamos ver com bons olhos instituições e professores modernos, que trabalham com várias tecno-
logias diferentes e que apostam em equipamentos sofisticados. No entanto, apenas os materiais e ferra-
mentas por si só, não serão capazes de dar o tom de qualidade no processo de ensino; o professor ciente 
do seu papel deve mediar e orientar todos os procedimentos. 
Observe as imagens:
Figura 3 - Fonte: http://sereduc.com/wo9ahN
Figura 4 - Fonte: http://sereduc.com/zvWt1D
Considerando as imagens, o que você vê como positivo com o ingresso de tecnologias informatizadas na 
educação? O que há de negativo? 
Analisando as situações de ensino e ou aprendizagem que você passou ou tem passado, o uso dessas 
tecnologias ampliou ou reduziu na capacidade de reflexão, compreensão e sistematização dos conteúdos?
Penso que a situação didática mais significativa que vivenciamos não está necessariamente relacionada 
ao tipo de material que foi utilizado, mas ao uso adequado e crítico dos mesmos. Em contraponto ao para-
digma newtoniano cartesiano, apresentado na abordagem tradicional de educação, o uso de tecnologias 
informatizadas na educação compõe um fator importante para a passagem do paradigma conservador ao 
inovador. 
http://sereduc.com/wo9ahN
http://sereduc.com/zvWt1D
8
No entanto, não se deve utilizar tais tecnologias para reafirmar o modelo tradicional e autoritário de 
educação, se for para usar essas tecnologias para replicar antigos modelos, sua utilização torna-se total-
mente dispensável. 
vEJa o víDEo!
Convido você a dar uma olhadinha nesse vídeo a seguir, com duração de dois minutos 
e trinta segundos. Clique aqui paraassistir.
Figura 5 - Fonte: http://sereduc.com/yL9cG1
Querido (a) aluno (a), as tecnologias informatizadas na educação têm apontado para necessidade de se 
avançar nas concepções de ensino e aprendizagem, bem como de planejamento e metodologias. Mas, 
também tem nos alertado que replicar modelos antigos com uso de tecnologias mais avançadas não inova 
e menos ainda, não estabelece uma dimensão critico reflexiva dos processos a que estamos submetidos, 
tanto do ponto de vista do educando quanto do professor. 
Os recursos das tecnologias atuam como mediadores do processo de ensino e de aprendi-
zagem, dessa maneira, o uso da tecnologia é mais uma ferramenta para a aprendizagem 
colaborativa que pode oferecer um suporte na comunicação entre indivíduos e grupos, pos-
sivelmente possibilitando uma organização nas atividades e dos processos desempenhados 
nesta aprendizagem. (COMASSETO, 2006, Apud KNIHS, 2008, p. 2)
Penso que a utilização de artefatos tecnológicos na educação é importe também, por nos oportunizar um 
debate sobre a discrepância entre a linearidade do modelo tradicional e a justaposição dos conteúdos 
e informações em espiral como compreende os novos paradigmas educacionais. É importante também 
esclarecer que há vários tipos de tecnologias que podemos dispor para favorecer situações de ensino e 
aprendizagem, muitas vezes mais efetivas que as informatizadas, tudo depende da adequação. 
Segundo Kenski (2008), “as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. Na verdade, foi a en-
genhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais diferenciadas tecnologias”. 
https://www.youtube.com/watch?v=QzwNpyoX1xk
http://sereduc.com/yL9cG1
9
anaLiSanDo
Analise a ilustração:
Figura 6 - Fonte: http://sereduc.com/cYrnpi
Se nos apoiarmos no que elenca a pesquisa expressa na pirâmide, conseguiremos melhor adequar às 
situações didáticas em prol de resultados qualitativos e efetivos de ensino e aprendizagem, diversificando 
nossos materiais em razão dos objetivos das nossas aulas. Além de desmistificar que aula boa é a que 
mais aparatos se mobilizar. 
Inclusive, devemos nos lembrar que ações de colaboração nas atividades de ensino precisam ser perma-
nentes; porque não perguntar aos alunos sugestões para nossas aulas? 
Os antigos paradigmas apenas são depostos após o surgimento dos novos. O que precisamos emer-
gencialmente é de uma mudança de postura, antes mesmo de reinventarmos nossas aulas, precisamos 
reinventar a nós mesmos. 
http://sereduc.com/cYrnpi
10
vEJa o víDEo!
Sugiro que você assista ao documentário “A Educação Proibida”, ele faz uma crítica 
a alguns modelos atuais de educação e irá ajudar-te a ampliar suas reflexões. Acesse 
o link a seguir com duração de duas horas, vinte minutos e quarenta e oito segundos. 
Clique aqui para assistir.
Fonte: http://sereduc.com/9JuVEq
acESSE o ambiEntE virtuaL
Querido (a) aluno (a), o vídeo te ajudou nos estudos? 
Você achou que as críticas elencadas são pertinentes?
Então, continue os estudos e nos encontraremos na próxima unidade!
Por fim, não se esqueça de realizar todas as atividades disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA), elas têm caráter avaliativo. 
rEFErênciaS bibLioGráFicaS
BEHAR, Patricia Alejandra (Orgs). Modelos Pedagógicos em educação a distância. Porto Alegre, Artmed, 
2009.
FRIRE, Paulo. Educação e atualidade Brasileira. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2001.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas/SP, Papirus, 2008.
KNIHS, Everton. Cooperação e colaboração em ambientes virtuais na construção do conhecimento em 
matemática 2008. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação – Programa de ensino de ciências 
e Matemática) - Universidade Cruzeiro do Sul - UNICSUL, SP, Brasil, 2008. Disponível em: http://sereduc.
com/1zX2wA. Acessado em: 01/04/13
VASCONCELLOS, C.S. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: 
Libertat, 1995.
https://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8
http://sereduc.com/9JuVEq
http://sereduc.com/1zX2wA
http://sereduc.com/1zX2wA

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