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RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I ADAPTADO COVID

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SUMÁRIO
41
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
72
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
93
ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
124
ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
155
CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
176
PLANOS DE AULA
20CONSIDERAÇÕES FINAIS
21REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
É de conhecimento geral que atualmente muitas discussões em torno das metodologias de ensino da Educação Infantil vieram à tona. Questionamentos acerca da forma com a qual a criança tem a sua formação são constantes, e muitos afirma que se torna necessário profundas mudanças, respeitando, contudo, toda a documentação que a escola deve seguir e respeitar no que se refere as diretrizes de trabalho. Sendo assim, nesse relatório de estágio serão apresentadas discussões e propostas desses deferidos questionamentos fazendo análises artigos de pesquisadores renomados no assunto, vídeos de professores prestando depoimentos que abordam o cenário da Educação Infantil no que se refere as metodologias de ensino e estruturação da equipe pedagógica e administrativa.
Além disso, abordaremos a importância e caracterização de alguns documentos que regem a gestão de uma escola como o Projeto Político Pedagógico e a Base Nacional Comum Curricular. Entende-se que atualmente a formação da criança está muito além do que vem sendo trabalhado, e que, com a inclusão dos temas transversais na BNCC, por exemplo, novas metodologias emergem nesse cenário, buscando, sobretudo, a formação social e de cidadania na Educação Infantil, mas é importante lembrar que, conforme discutido em alguns artigos, deve-se elaborar estratégias que potencializem o desenvolvimento cognitivo e intelectual dos alunos. 
Outras questões como a inserção das metodologias ativas e o uso da tecnologia estarão em pauta nesse relatório, entendendo o contexto pelo qual vivemos atualmente, pautado cada vez mais na globalização e transformações da vida real para o mundo digital, e, inegavelmente, deve-se inserir a educação nesse contexto. Desse modo, lembrando inclusive do momento que atravessamos, considera-se essencial que nós, ainda enquanto alunos, devemos nos adaptar a esse novo estilo de educação, mas sempre priorizando o desenvolvimento da criança enquanto intelectualidade e aspectos cognitivos, principalmente na Educação Infantil.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
O texto ao qual será analisado nesse contexto da produção trata-se de um trabalho de mestrado o qual tem como principal linha de pesquisa a investigação das relações entre desenvolvimento e ensino na faixa etária de 0 a 6 anos. Para atribuir um caráter teórico investigativo ao estudo dessa temática, fez-se uma análise de obras de 3 pesquisadores: Vygotsky, Leontiev e Elkonin, defensores do ensino como elemento fundante do trabalho do professor, haja vista que, segundo esse artigo, é tida como sendo aquela que nega o ato de ensinar, sendo, portanto, uma educação antiescolar. 
Inicialmente nas leituras do artigo é compreensível entender a forma com a qual a Educação Infantil vem sendo trabalhada, contudo, observando o ponto de vista dos pesquisadores, torna-se mais clara a necessidade mudanças na estrutura desse tipo de educação, posto que a mesma, conforme citado, acaba sendo desenvolvida com fins mais voltados a relações educativas pedagógicas, com caráter mais paternalista, renegando a segundo plano o que é prioritário para o desenvolvimento da criança: o ensino. De maneira geral, tem-se que nessas condições, o professor não deve ensinar, mas sim limitar-se a acompanhar, favorecer, e estimular o desenvolvimento infantil.
Sabe-se que a educação infantil pode ter vários métodos, e tem uma função muito importante no aprendizado das crianças, pois a partir do desenvolvimento infantil que irá pôr em prática o método de aprendizagem. As crianças desenvolvem atos cooperativos como imitações, disputa de objetos, diálogos, brigas e entre outros comportamentos. São a partir deles que a criança vai ter grandes desenvolvimentos, com situações frequentes que vão aparecer no cotidiano como na creche, pré-escolas e ambiente familiar.
O artigo disponibilizado para leitura no plano de trabalho desse relatório visa discutir esses pontos, buscando tornar as atividades citadas no parágrafo anterior uma realidade costumeira na Educação Infantil, alertando, segundo Elkonin que não se deve atribuir somente aos professores da educação básica o dever de instigar as potencialidades de desenvolvimento da criança, haja vista que não se pode dissociar a criança do meio ao qual ela vive. Nesse ponto, deve-se ressaltar que os pais ocupam grande papel nessa etapa.
Alguns autores como Vygotsky discute algumas outras questões que muitos profissionais do meio elencam que é com relação a ideia de que como ainda se trata de crianças não se deve abordar conteúdos puramente didáticos, criando situações as quais as crianças não se mostrarão dispostas a aprender, o que na visão dessas pessoas, vai criar uma espécie de barreira de ensino. Esses autores, porém, posicionam-se de maneira contrária a essa ideia e afirmam que esse pensamento na verdade apenas retarda o desenvolvimento cultural e cognitivo da criança. 
Ainda é possível encontrar no artigo alguns apontamentos acerca da maturação espontânea, isto é, o processo natural ao qual a própria criança se desenvolverá naturalmente, mas que, contudo, se não forem garantidos processos educativos que tenham por finalidade promover a apropriação de formas superiores de conduta, a criança não irá incorporar as funções a elas atribuídas naturalmente.
Estudioso do processo de aprendizagem, Vygotsky defende que ela é resultante da atividade de cada pessoa e da reflexão que ela consegue fazer a partir daquilo. Ou seja, cada aluno é um agente ativo nesse processo. Dessa forma, o papel do professor consiste em guiá-lo enquanto fornece as ferramentas adequadas para que seu desenvolvimento cognitivo ocorra da forma mais apropriada. Assim, a função do profissional é conduzir o indivíduo até a aquisição do conhecimento.
Esses autores argumentam que quando se planeja a metodologia aplicada alinhada a uma correta organização, focada no ensino e aprendizagem, torna-se fácil alcançar o desenvolvimento mental da criança, ativando todo um grupo de processos de desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a aprendizagem. Por isso, de acordo com Vygotsky, a aprendizagem é um momento intrinsecamente necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas características humanas não-naturais, mas formadas historicamente. 
Tendo analisado os trechos do artigo que a visão desse pesquisador é apresentada, na posição de aluna de pedagogia, questiono-me quais caminhos devem ser percorridos para conseguir essa correta organização da aprendizagem. Contudo, discutindo esses pontos em outros tópicos dessa produção, acaba que retornamos ao que apontamos no início, que é a questão de o ensino ser aplicado propriamente dito na Educação Infantil. Desse modo, para promover a correta organização da aprendizagem mencionada pelo autor, o ensino deve adiantar-se ao desenvolvimento. Segundo Vygotsky o bom ensino é aquele que conduz o desenvolvimento, atuando sobre aquilo que ainda não está formado na criança: “o ensino deve fazer o desenvolvimento avançar”, como ele mesmo afirma. 
No artigo destacado para estudo, outro ponto bastante importante que me chamou a atenção foi a questão do caráter diretivo do trabalho educativo, na qual o autor trabalha em cima de uma discussão acerca do desenvolvimento cultural do aluno. Na sua perspectiva, esse é sempre influenciado por outra pessoa próxima a criança, e dessa forma todas as suas funções psicológicas são desenvolvidas em função de uma organização feita por um adulto, e desse ponto em diante, fica evidente que as funções psicológicas devem ser “cultivadas” na criança pelo educador.
Mediante ao exposto, chega-se à conclusão, portanto, que o ato de ensinar deve ser priorizado nessa etapade desenvolvimento da criança entre 0 e 6 anos, estimulando a mesmo a realizar esforços mentais com atividades lúdicas que fujam um pouco das relações pedagógicas educacionais. Nesse sentido, na perspectiva da psicologia histórico-cultural, o educador não pode ser entendido como alguém que apenas estimula e acompanha a criança em seu desenvolvimento. 
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
Certamente todas os alunos que pensam em seguir uma carreira na área de licenciatura já deve ter escutado falar da famosa sigla PPP. Essas 3 letras simbolizam o que chamamos de Projeto Político Pedagógico. O PPP é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante um ano letivo. O projeto político e pedagógico precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
 Toda instituição de ensino no Brasil precisa ter um PPP. Essa obrigatoriedade foi definida pela “Lei de Diretrizes e Bases”, de 1996. Antes mesmo da promulgação dessa lei já se discutia a necessidade de estabelecer uma gestão democrática da educação, para garantir que ela sirva à formação de cidadãos conscientes e autônomos. Assim, a ideia do projeto pedagógico foi incluída na constituição de 1988 e regulamentada alguns anos depois. 
Abaixo, é possível verificarmos qual é o significado de cada uma das palavras que compõem a nomenclatura desse documento: 
· Projeto: Pois reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
· Político: Pois considera a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
· Pedagógico: Porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos.
 
No que tange a sua importância, que é inclusive um dos questionamentos dessa etapa da produção, tem-se que quando pensamos em educação, devemos em valorizar a qualidade de ensino com melhores serviços prestados, sendo assim, um Projeto Político Pedagógico não é a redação de um manual de normas ou uma descrição sobre o que acontece no espaço escolar. Sua elaboração é bem mais ampla e significativa, pois é um trabalho coletivo, que envolve a consolidação dos ideais traçados por todos os envolvidos para tornar esses espaços mais democráticos, inclusivos e abrangentes
Outra questão presente no plano de trabalho é sobre a relação existente entre o PPP e a Base Nacional Comum Curricular no que se refere a implementação das competências gerais, tem-se que o PPP deve ter suas diretrizes pautadas nos objetivos elencados na BNCC. A Base Nacional Comum Curricular introduz diferentes competências que os alunos da educação básica precisam apresentar ao finalizar a creche e a pré-escola, assim sendo, para que o projeto esteja de acordo com a BNCC, a escola deve estimular o engajamento da equipe docente, discente e das famílias para construir um PPP colaborativo e democrático, abarcando as necessidades reais e as ambições escolares.
Analisando e observando o PPP que nos foi disponibilizado no Plano de Trabalho para servir de exemplo, tem-se que as competências gerais são construídas por habilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala de aula. Neste sentido, o material didático utilizado no Colégio está em constante atualização para atender o que prescreve a BNCC. É possível interligar essas competências trabalhadas dentro de sala estabelecendo medidas que fazem com que o aluno se posicione como agente ativo da sua própria educação, identificando assim os problemas, compreendendo conceitos, interagindo com colegas, e sobretudo, buscando soluções para os problemas identificados.
Tendo sido respondido o segundo questionamento do plano de trabalho em relação a esse item, chega-se na etapa na qual, com base na leitura do PPP servido como exemplo, deve-se explicitar como ocorre o processo de avalição na instituição do referido Projeto Político Pedagógico, e nesse sentido é possível perceber que no PPP da escola apresentada as atividades avaliativas do educando deverão ser adequadas à faixa etária e ao período em que estiver matriculado. A avaliação geralmente leva em consideração aspectos como: 
· Capacidade em solucionar problemas; 
· Desempenho da criança;
· Diagnóstico de avanço.
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
Na execução dessa tarefa considero ter desenvolvido uma excelente experiência analisando o vídeo que teve como participante a Pedagoga e Professora Natália Bugança que compartilha a experiência dela como professora da Educação Infantil. No início do vídeo é possível observar que ela busca elencar quais são as atividades por ela desenvolvida no seu cotidiano de professora na instituição. Ela diz que uma das primeiras atividades exercidas no início do ano é o planejamento, que com base na orientação da coordenação pedagógica, os professores elaboram o seu planejamento, que pode ser semestral, bimestral ou anual.
Semanalmente os professores devem elaborar os planos de aula que servem como base para orientar todo o trabalho desenvolvido em sala de aula, e sendo assim, torna-se muito importante fazê-lo o mais estruturado possível, pois é nele, inclusive que tornará possível adotarmos nossos procedimentos metodológicos mais próximos da organização que os pesquisadores do artigo presente no item “Leitura obrigatória” dessa produção textual defendem: um método de trabalho que priorize o ensino. Ela lembra que durante a elaboração do mesmo, o professor deve obrigatoriamente consultar o Projeto Político Pedagógico da instituição que, conforme já discutimos nesse relatório, está baseado nas competências distribuídas na BNCC.
Além da atividade de planejamento de aula, considera-se também uma tarefa da rotina do professor ação de receber a criança, e ela lembra que para tal é interessante deixar alguns brinquedos espalhados pela sala. Na sequência, as crianças são encaminhadas o momento de realização do lanche. A professora Natália informa também que nesse tipo de educação é fundamental que haja uma interação voltada para um planejamento de aula mais lúdica, contemplando dessa forma, brincadeiras, por exemplo, pois nesse tipo de aula a criança consegue se sentir mais adaptada a realidade a elas apresentada.
Segundo a professora Natália, o horário do almoço também é um momento que a presença do professor é fundamental, haja vista que nessa etapa é possível explicar a importância de um certo alimento, a origem de um produto e entre outras abordagens. Após o almoço as crianças tem o momento de descanso delas, mas Natália reitera que isso é uma opção, que caso a mesma não queria tirar um cochilo, por exemplo, a professora já deve ter uma atividade planejada para essa situação, sempre deixando que a criança fique à vontade para definir bem o que ela deseja fazer. 
Logo após, em um momento de “happy hour” as crianças podem participar de brincadeiras, sejam entre elas ou com brinquedos fornecidos pela instituição. Justamente nesse momento que o professor não deve apenas “observar por observar”, segundo palavras dela, mas sim se atentar a qual criança não está interagindo conforme esperado, qual aluno está com alguma dificuldade motora, e trabalhar também com eles, participando das brincadeiras e conversas. É importante também que seja verificado se alguma criança possui algum problema relacionado a socialização comas demais. Casoseja o caso de bebê, ela orienta que é possível realizar um trabalho de desenvolvimento dos sentidos e da fala.
Uma vez tendo sido apresentado todo o acompanhamento do professor com relação ao cotidiano das crianças, Natália Bugança afirma que o professor tem uma participação em alguns processos burocráticos, e um exemplo apresentado por ela se refere a etapa de avaliação, que segundo Natália deve ser meramente formativa, ou seja, aquela que não tem a finalidade de atribuir nota a um determinado aluno, preocupando-se em aprova-lo ou não, mas sim analisar a desenvoltura dessa criança. Essa etapa de avaliação é registrada numa espécie de “bibliografia” do aluno que em algumas instituições é chamado de portfólio, espaço o qual são relatadas as etapas de desenvolvimento da criança e, posteriormente passada a equipe pedagógica da escola.
Um outro apontamento presente no vídeo e responde a segunda pergunta estabelecida no plano de trabalho desse relatório de estágio, tem-se que a equipe pedagógica pode está orientando o professor com base nas diretrizes do PPP e da BNCC, por exemplo no plano de aula que é uma das tarefas do professor que conforme mencionamos em parágrafos anteriores deve ser feito com base no PPP da instituição. Nesses casos é comum que a equipe pedagógica oriente ao professor quanto alguma adequação que deve ser feita.
Por fim, pode-se concluir essa etapa da produção textual respondendo ao último questionamento presente no plano de trabalho que aborda a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. Nesse contexto, é fundamental que a direção da escola saiba reconhecer que para alcançar as metas estabelecidas no PPP, torna-se necessária a implantação de uma gestão da educação baseada em conceitos democráticos, onde a equipe administrativa, por exemplo, busca informações com os professores e a equipe pedagógica, por esses estarem mais próximos da realidade dos alunos, sobre as condições atuais que eles se encontram. 
4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC
Tendo sido feita leitura e interpretação do material disponibilizado no plano de trabalho, cujo título é “Temas contemporâneos transversais na BNCC” são propostos alguns questionamentos que serão listados e respondidos abaixo.
1. Como podemos entender o termo Transversalidade?
Temas transversais são um conjunto de conteúdos educativos e eixos condutores da atividade escolar que, não estando ligados a nenhuma matéria particular, pode se considerar que são comuns a todas, de forma que, mais do que criar novas disciplinas, acha-se conveniente que seu tratamento seja transversal num currículo global da escola. Nesse sentido, o conceito que aborda a possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados e as questões da vida real. A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará de uma cultura interdisciplinar que passe aos alunos uma noção de ações externas as atividades escolares em si.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
Discutir o papel da escola na sociedade e na vida das pessoas não é uma tarefa das mais simples. É inegável que as instituições de ensino têm, como responsabilidade primordial, a formação intelectual dos indivíduos, a partir da socialização do conhecimento adquirido ao longo da vida escolar. Entender esse papel da escola na formação do ser social, e não apenas de um aluno propriamente dito é uma tarefa árdua. 
Para facilitar essa responsabilidade, temos os temas transversais que são importantes porque permitem que os alunos construam um pensamento crítico, consigam fazer uma reflexão sobre o meio social e os valores na sociedade. Desse modo, os TCTs atuam dentro da Base Nacional Curricular Comum e podem ser adotados em temáticas presentes no cotidiano das pessoas.
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
Fazendo uma análise da contextualização desses temas, percebe-se que todos eles são passíveis de serem trabalhados em quaisquer cursos em função do fato dos mesmos serem importantes para a formação social do aluno. Nesse sentido, enquanto aluna do curso de pedagogia, consideraria oportuno trabalhar a questão do multiculturalismo com o intuito de desenvolver atividades que visassem a valorização da diversidade de cultura existente no cotidiano do povo brasileiro, entendendo a necessidade de respeitar o próximo e, sobretudo, a construção histórica da sua cultura. 
Reconhece-se que, nos tempos atuais, o grande desafio da escola é investir na superação da discriminação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade da ética e da cultura que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural.
4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 
A metodologia de trabalho baseia-se nos seguintes pilares:
· Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
· Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
· Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas;
· Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva.
Essa metodologia, de acordo com meu ponto de vista, é de imensurável importância no que se refere a estrutura com a qual os alunos terão acesso. Indubitavelmente, sua organização torna possível, por meio de uma abordagem pedagógica que valoriza a construção de conhecimentos de forma integrada e contextualizada, a ampla interação dos alunos com situações do mundo social, valorizando cada vez mais a exploração das potencialidades da criança enquanto cidadão.
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Após leitura e análise da situação problema apresentada no texto de apoio disposto no plano de trabalho de desse relatório de estágio, devemos contextualizar a situação e, sobretudo, elaborar uma abordagem acerca das metodologias ativas com uso de tecnologias digitais. Torna-se preciso compreender que nas metodologias ativas o aluno é transformando em protagonista de seu processo de aprendizagem. Nesse campo, o papel do educador nesses casos é mais de estimular as competências dos alunos do que transmitir a informação: a informação em si hoje já está disponível na Internet, por exemplo.
O ensino baseado em metodologias ativas é um ensino centrado no aluno, em sua formação em competências típicas do conhecimento da disciplina. Essas estratégias concebem a aprendizagem como um processo construtivo e não receptivo. As metodologias ativas possuem justamente esse papel, aquele que potencializa a aprendizagem através do pensamento crítico que usando as tecnologias digitais, podem ajudar na construção do conhecimento.
Não é por acaso que as tecnologias digitais são consideradas recursos importantes nos modelos de aprendizagem ativa. Primeiramente, porque facilitam o acesso online e via celular dos conteúdos. Para completar, proporcionam personalização no percurso de aprendizagem. 
No entanto, na situação problema do texto é justamente nas tecnologias digitais que a escola vem encontrando um desinteresse dos alunos. Como não há a disponibilidade de outros recursos, os alunos fazem uso dos próprios dispositivos, o que acaba dispersando a atenção dos mesmos. Contudo, nessa questão em específico é coerente dizer que o problema maior está na forma com a qual a metodologia está sendo empregada, haja vista que se a tecnologia permeia todos os aspectos da vida da criança, proibir o seu uso emsala de aula seria ignorar um aspecto essencial das relações e formas de comunicação modernas, portanto, o que precisa ser feito é um readequação da forma com a qual o uso do celular está sendo instruído. Dessa forma, isso (proibir o uso do dispositivo) passa longe de ser uma das soluções propostas.
Torna-se necessário que a escola adquira computadores para cada sala e projetos de imagens, pois assim é possível que todos fixam a atenção na imagem projetada na lousa e, nesse caso, os professores podem desenvolver suas aulas de maneiras mais dinâmicas, seja apresentando vídeos educativos, como é o caso de materiais os quais os personagens de desenhos famosos abordam, de forma intuitiva e lúdica, por exemplo o alfabeto no desenho “ABC da Bita”, ou apresentando aulas organizadas de forma mais colorida com o próprio material do professor. 
É preciso entender que há uma clara mudança de papel nesse novo processo, pois assim como ocorre com os alunos, os professores também passam a exercer novos papéis. O educador aproveita o momento presencial com aluno não para informar, mas para orientar. Assim ajuda o estudante a ir além do que iria sozinho ou apenas com o apoio dos colegas. O professor pode ainda pensar as experiências dos alunos e sugerir novas questões de forma estratégica, no momento certo, de acordo com o ritmo de cada educando. Por esse motivo, é um processo mais complexo do que os modelos tradicionais, de aprendizagem vertical.
6 PLANOS DE AULA
Nessa etapa do relatório serão apresentados dois planos de aula voltados para a educação infantil de uma escola fictícia no qual um deles terá a utilização de tecnologias.
· Plano de aula 1
	Turma
	Pré-escolar 
	Período
	Vespertino
	Campo de experiência
	O Eu, o outro e o nós. Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação. 
	Conteúdo
	O ABC do Bita
	Objetivos
	· Reconhecer as letras;
· Conhecer o Alfabeto;
· Escrever o nome dos seus pais
	Metodologia
	Nesta atividade, os pequenos vão experimentar uma aula um pouco diferente. Os alunos serão reunidos numa sala a qual letras recortadas com cartolina colorida que forma o nome da mãe deles estão dentro de um saco que por fora o nome de cada aluno. A tarefa consiste em: As crianças deverão abrir o saco e juntas as letras de modo que forme o nome de seus pais. Antes, porém, eles deverão assistir ao vídeo do ABC do Bita, o qual, de maneira lúdica trabalha as letras do alfabeto, formando palavras de animais e alimentos. 
	Recursos
	· Papel cartão
· Computador
· Saco plástico;
	Avaliação
	A avaliação dessa atividade é meramente formativa, a qual o que se levará em consideração é a observação da movimentação dos alunos para verificar se alguma das crianças estão enfrentando alguma dificuldade e também se alguma delas se mostraram indispostas a organizar os brinquedos.
· Plano de aula 2 
	Turma
	Pré-escolar (Crianças de 5 e 6 anos)
	Período
	Vesperino
	Campo de experiência
	Traços, sons, cores e formas
	Conteúdo
	Utilizando o computador na Educação Infantil.
	Objetivos
	· Estimular as crianças para o conhecimento da Baleia Jubarte e a Baleia Azul utilizando o computador.
· Pesquisar a vida das Baleias;
· Iniciar a usar o Word e o Paint;
· Desenvolver coordenação motora fina.
	Metodologia
	As crianças assistirão a vídeos da Baleia Jubarte e da Baleia Azul. Na sala estarão dispostos cartazes com as baleias, como hábitos da vida delas.
Na sequência, escrevei na lousa a palavra BALEIA e irie pedir para que eles digitem o mesmo no word. Ao final, usando o computador com a ferramenta Paint pintar e desenhar a baleia jubarte e a baleia azul conforme exposta nos cartazes
	Recursos
	· Lousa;
· Caneta;
· Computador;
	Avaliação
	A avaliação dessa atividade é pautada observação da interação dos alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante ao discutido ao longo dessa produção textual, chega-se à conclusão de que muitos são os desafios existentes na Educação Infantil. Contudo, surge com um alento o reconhecimento por partes dos gestores da necessidade de transformação desse tipo de educação em função do desenvolvimento das novas tecnologias e com o envolvimento das metodologias ativas que tiveram seus conceitos discutidos no relatório. 
Destaca-se também o valor que esse relatório de estágio agrega a minha formação no que tange ao conhecimento dos temas contemporâneos transversais na BNCC que transmitem uma importância imensurável na formação das crianças enquanto futuros cidadãos. É notório que muitas questões sociais poderiam ser eleitas como temas transversais para o trabalho escolar, uma vez que o que os norteia, a construção da cidadania e a democracia, são questões que envolvem múltiplos aspectos e diferentes dimensões da vida social.
Um outro ponto de grande relevância para nossos conhecimentos foi a abordagem e análises de documentos fundamentais para o regimento e organização da escola, como o Projeto Político Pedagógico e a Base Nacional Comum Curricular. É sabido que desenvolver objetivos eficientes para a escola consiste em um dos grandes desafios dos diretores e nesse sentido, documentos como o PPP se insere nesse contexto como um instrumento relevante, capaz de proporcionar a delimitação das metas e criar ações que construam a identidade do educandário.
Por fim, conclui-se que em períodos como o que estamos atravessando exigem a necessidade de transformações e reinvenções, e, indiretamente vai ao encontro do que foi analisado nessa produção textual que é referente a Educação Infantil que conforme foi visto está cada vez mais inserida num contexto envolto por tecnologias na composição das suas aulas nas ditas metodologias ativas.
REFERÊNCIAS
CUSTÓDIO, Henrique. Metodologia ativa: como usar a tecnologia na educação infantil? Conheça 26 aplicativos. Disponível em: < https://hammerweb.com.br/blog/curiosidades/metodologia-ativa-como-usar-a-tecnologia-na-educacao-infantil-conheca-26-aplicativos/54 > Acesso em 27 jun.2020.
DINIZ, Giovanna. Como alinhar o PPP da escola à Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: < https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2183/como-alinhar-o-ppp-da-escola-a-base-nacional-comum-curricular > Acesso em 25 jun.2020.
SAE GIGITAL. Tecnologia na Educação Infantil: 4 benefícios que você não conhecia. Disponível em: < https://sae.digital/tecnologia-na-educacao-infantil-4-beneficios-que-voce-nao-conhecia/ > Acesso em 27 jun.2020.
WPENSAR. Projeto político pedagógico – O que é e como fazer o PPP. Disponível em: < https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/projeto-politico-pedagogico-ppp/> Acesso em 28 jun.2020.
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ESTÁGIO CURRICULAR EM PEdaGOGIA I: EDUCAÇÃO INFANTIL
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