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Alteralçoes dentárias do desenvolmento

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ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO
Alterações
Número
Tamanho
Forma
Anodontia
Ausência total dos dentes
Hipodontia
Ausência de 1+ dentes
Oligodontia
Ausência de 6+ dentes
Sindrômica
Principais dentes atingidos: 3* molar, 2 pré-molar, incisivos laterais
Maior parte herança autossômica dominante
PAX9 - Cromossomo 14 - molares
MSX1 - Cromossomo 4 - pré-molares
AX1N2 - Cromossomo 4 pré-molares, molares, ILS, Incisivos inferiores
Com esse padrão de ausência também há presença de pólipos adenomatosos, que
podem transformar-se em carcinomas colorretais
Síndromes que podem estar relacionadas: Síndrome de down, displasia ectodérmica,
síndrome de crouzon e síndrome de turner e síndrome de sturge weber.
● Displasia ectodérmica hereditária
Hereditária, autossômica dominante, ligada ao sexo
Glândulas sudoríparas (menor número) aplasia/hipoplasia tecidos, unhas, hipodontia,
calvície
Bossa frontal, supraorbital, lábios proeminentes (por causa da hipoplasia do terço médio da
face)
Hiperdontia
Lâmina dentária com hiperatividade
Pode ser rudimentar ou suplementar
Hereditariedade
Região incisivos - médio dens
Molares - quarto molar
Premolares
Precisam ser removidos antes dos 7 anos para prevenir a dilaceração e reabsorção
radicular
Consequências:
Erupção dentária retardada
Rayane Aires Lana
Diastemas
Oclusão anormal
Gengivite/ periodontite
Componente sindrômico - síndrome de Gardner/ disostose cleidocraniana
● Síndrome de Gardner
Múltiplos dentes supranumerários
Pólipos intestinais - colonoscopia - remoção parcial intestino
Cistos dermóides
osteomas: Partes mais afetadas: crânio, seios paranasais, mandíbula (áreas de densidade
aumentadas)
Odontomas, dentes impactados
Lesões pigmentadas no exame fundo de olho
Disostose / Displasia cleidocraniana
Múltiplos dentes supranumerários
Agenesia ou hipoplasia clavicular
Palato ogival (esteito e arquiado) / prognatismo
Proeminências frontal, parietal, occipital
Nariz em cela - base larga
Hipertelorismo - olhos afastados
Fenda palatina - aumenta prevalência
Raízes supranumerárias
Atingem geralmente molares e caninos inferiores, pré-molares superiores
Apendiciformes
Dificultam: cirurgia, endodontia e ortodontia
Desdobramento da Bainha de Hertwing (possível causa)
Dentes natais e Neonatais
Histórico familiar
Maioria decíduos prematuros
Surgem ao nascer ou até 30 dias de vida
Preservar removendo as arestas
Microdontia
1. Localizada: é absoluta, causa ambiental (por trauma, radiação)
2. Generalizada: pode ser relativa e tem relação com hereditariedade cruzada
3. Verdadeira: Síndrome de Down, Nanismo pituitário.
Macrodontia
1. Generalizada: hiperpituitarismo
Encontrada em pacientes com Gigantismo e Hiperplasia hemifacial
2. Relativa: relação com hereditariedade cruzada e micrognatia
3. Localizada: coronária e/ou radicular
Participação do ambiente é rara e caracteristicamente apenas poucos dentes são grandes
Pela falta de espaço, o apinhamento e impactações dentárias são comuns.
Rayane Aires Lana
Fusão
União de dois gérmens dentários, geralmente pela dentina
Ocorre durante a odontogênese
Dentes mais afetados: incisivos e caninos
Pode ocorrer união com supranumerário
Mais comum na maxila
Geminação
Dicotomia incompleta, Coroa aumentada
Apresenta um único canal radicular e câmara pulpar (alargados)
Ocorre durante a odontogênese
A contagem de dentes é normal
Região anterior-superior
Mais comum na mandí,bula
Concrescência
União pelo cemento
Dente já formado
Mais comum em molares
Leva a implicações cirúrgicas: precisa de planejamento
Pode ser pós-inflamatória: dente com cárie extensa e raiz sobreposta ao vizinho
Dente invaginado (Dens in Dens)
Invaginação da superfície da coroa ou raiz delimitada por esmalte
Mais comum: lateral superior, bilateral (TC,PM,C,M)
Tratamento preventivo
Pode haver comprometimento periapical (tipo 3 principalmente)
Esmalte Ectópico
1. Pérola de esmalte:
Superfície radicular dos molares
Mais comum em asiáticos
Pode causar problemas periodontais
Conscientizar o paciente
2. Extensão cervical do esmalte:
Mais comum em molares inferiores
Pode causar problemas periodontais
Necessita de higiene oral meticulosa
Têm sido associados ao desenvolvimento de cistos inflamatórios
Diferenciar da ponta de esmalte
Taurodontia
Mais comum em molares e pré-molares inferiores
Maior câmara pulpar no sentido ápico-oclusal
Pode ser leve, média ou grave
Traz dificuldade na endodontia
Dilaceração
Rayane Aires Lana
Angulação anormal (raiz e eventual coroa)
Pode ser causada por traumatismos (dentes anteriores), acidentes anatômicos, falta de
espaço, cistos, tumores
Dificuldades: exodontia e endodontia.
Em dentes decíduos pode causar reabsorção irregular da raiz e atraso na erupção dos
permanentes
Hipercementose
Hiperplasia cementária
Raiz espessa, rômbica
Mais comum em molares e pré-molares inferiores
ANOMALIAS NA ESTRUTURA
Amelogênese imperfeita
● Alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte.
● Defeito exclusivamente ectodérmico.
● Comprometem a estética
● Aumentam a sensibilidade dentária
● Podem levar à perda da camada protetora do esmalte predispondo o dente à cárie.
● Não tem relação com...
Tipo Hipoplásico:
● Deposição inadequada da matriz de esmalte;
● Apresenta sulcos e crateras;
● O esmalte apresenta-se com radiopacidade e coloração normal;
● Podem ocorrer pigmentação nas fossetas.
Tipo Hipomaturado:
● A matriz de esmalte é apropriadamente depositada e começa a se
mineralizar, entretanto, há um defeito na maturação da estrutura dos cristais
de esmalte;
● Os dentes afetados têm forma normal, mas apresentam manchas opacas
variando entre o branco, marrom e amarelo;
● O esmalte é mais macio do que o normal e tende a se soltar da dentina
subjacente;
● Esmalte com radiopacidade semelhante à da dentina.
Tipo Hipocalcificado:
● A matriz de esmalte é depositada apropriadamente, mas não ocorre
significativa mineralização;
● Os dentes estão propriamente formados na erupção, porém o esmalte é
muito mole e facilmente perdido, logo, após um período de função, muito do
esmalte da cúspide é perdido, com a superfície oclusal tornando-se irregular;
● Na erupção, o esmalte é marrom-amarelado ou alaranjado, mas, com
frequência, torna-se manchado de marrom a negro e exibe rápido deposição
de cálculo;
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● Radiograficamente, as densidades do esmalte e da dentina são semelhantes.
Tratamento:
Dentinogênese Imperfeita
● Distúrbio do desenvolvimento da dentina na ausência de qualquer desordem
sistêmica;
● Todos os dentes de ambas as dentições são afetados;
● A gravidade das alterações dentárias varia com a idade durante a qual o dente se
desenvolveu;
● Os dentes incisivos são atingidos mais gravemente, seguidos pelos incisivos
permanentes e primeiros molares, com os segundos e terceiros molares sendo
atingidos por último;
● Os dentes apresentam uma coloração marrom-azulada, em geral com uma
transparência distinta;
● O esmalte frequentemente é separado com facilidade da dentina defeituosa
subjacente;
● Uma vez exposta, a dentina demonstra desgaste por atrição significamente
acelerado;
● Radiograficamente, os dentes apresentam coroas bulbosas, constrição cervical,
raízes delgadas e obliteração precoce dos canais radiculares e das câmaras
pulpares;
● Apesar de as polpas estarem geralmente obliteradas pela produção excessiva de
dentina, alguns de tes podem apresentar polpas com tamanho normal ou aumento
da câmara pulpar (dentes em concha - demonstram espessura normal do esmalte
em associação de dentina muito fina e polpas significamente aumentadas).
Histopatologia:
● A dentina adjacente à junção do esmalte parece semelhante à dentina normal, mas
a remanescente é claramente anormal;
● Túbulos disformes e curtos percorrem uma matriz de dentina granular e atípica, que
geralmente mostra calcificação interglobular.
Tratamento:
Displasia Dentinária
Dois tipos:
Displasia dentinária tipo I
● Descritos como dentes sem raízes, porque a perda de organização da
dentina radicular leva ao encurtamento do tamanho da raiz;
● O esmaltee a dentina coronária são clinicamente normais e bem formados;
● A dentina radicular perde toda a organização e, portanto, é fortemente
diminuída;
● A desorganização dentinária pode ocorrer durante diferentes estágios,
produzindo uma ampla variação na formação radicular tanto de um paciente
para o outro como de dente para dente em único paciente;
● Os sinais clínicos iniciais são a extrema mobilidade e esfoliação prematura,
espontânea ou secundariamente ao menor trauma;
● Menos frequente, o sintoma presente é a erupção retardada;
Rayane Aires Lana
● A resistência da dentina radicular é reduzida, com os dentes afetados ficando
predispostos a fraturas durante extrações;
● Radiograficamente, os dentes decíduos são afetados com mais intensidade,
com pouca ou nenhuma polpa detectável e raízes acentuadamente
pequenas ou ausentes.
Displasia dentinária tipo II:
● Distúrbio hereditário de caráter autossômico dominante que exibe numerosas
características da dentinogênese imperfeita;
● O tamanho da raiz é normal em ambas as dentições;
● Os dentes decíduos lembram aqueles da dentinogênese imperfeita;
● Clinicamente, os dentes apresentam uma transparência que varia entre o
azul, âmbar e marrom;
● Radiograficamente, as alterações dentárias incluem coroas bulbosas,
constrição cervical, raízes delgadas e obliteração precoce da polpa;
● Os dentes permanentes exibem coloração normal, entretanto,
radiograficamente, as câmaras pulpares mostram aumento significativo e
extensão apical;
● Ocorre o desenvolvimento de cálculos no interior das câmaras pulpares
aumentadas;
Histopatologia:
Tratamento:
Rayane Aires Lana

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