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ANELISA CAPUCHO MACHADO – 8073346 PORTFÓLIO CICLO 2 Centro Universitário Claretiano Bacharelado em Educação Física Estudos em Fisiologia do Exercício e do Envelhecimento Tutor(a): Jacqueline Rodrigues de Freitas Vianna SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2020 CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO Curso: Bacharelado em Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício e do Envelhecimento Tutor: Jacqueline Rodrigues de Freitas Vianna R.A.: 8077346 Aluno: Anelisa Capucho Machado Turma: DGEFB1801SJCA0S ATIVIDADE O envelhecimento repercute nos sistemas biológicos ocasionando alterações das medidas e dimensões das diversas partes do corpo; provocando declínio de força e potência muscular em diferentes segmentos corporais, promovendo alterações das sensações e funções psíquicas; ocasionando limitações estáticas e dinâmicas na função pulmonar assim como declínio nas funções cardiovasculares centrais e periféricas. Quais os impactos do envelhecimento nas medidas antropométricas e nos sistemas: musculoesquelético, neural, pulmonar e cardiovascular? Sistema Antropométrico/Musculoesquelético: Uma das principais alterações verificadas com o envelhecimento é a mudança nas dimensões corporais, como a diminuição da estatura por conta da compressão vertebral, do estreitamento dos discos e da cifose. Através de várias mudanças fisiológicas há mais perda de massa muscular e um maior depósito de células adiposas, promovendo assim a obesidade no idoso. As variações no peso, na estatura, e no Índice de Massa Corpórea também se modificam ao longo do tempo. Além disso, ocorrem mudanças nos neurotransmissores e nos fatores hormonais que controlam a fome e a saciedade, o uso excessivo de medicamentos, depressão e isolamento, alterações na dentição, alcoolismo, sedentarismo, atrofia muscular, entre outros. Com avanço da idade há uma diminuição da massa muscular, o que provoca uma redução da força devido à redução ou até mesmo a perda de fibras musculares. O envelhecimento modifica a atividade celular na medula óssea, o que provoca um desenvolvimento inadequado das células ósseas, ocasionando a osteopenia (diminuição da massa óssea). Existem outros fatores que podemos destacar com o avanço da idade como: menor capacidade para hipertrofia, diminuição da agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, mobilidade articular, propensão a quedas e fraturas. Sistema Neural: No sistema nervoso as alterações mais importantes ocorrem no cérebro, que diminui de peso e volume (redução de 5 a 20% até os 90 anos). A diminuição da função do sistema nervoso varia entre as pessoas e depende de vários fatores, como da área afetada e da consequente perda de células nervosas. Podemos destacar, também, que há uma redução no número e no tamanho dos neurônios, na velocidade de condução nervosa, no tempo de reação, na velocidade de movimento e no fluxo sanguíneo cerebral. Sistema Pulmonar: A influência do envelhecimento no sistema respiratório é decorrente no enrijecimento do gradil costal relacionado às perdas ósseas, caracterizado pela descalcificação das vértebras e costelas. Essas alterações podem resultar em fraturas de vértebras, aumento da cifose dorsal e do diâmetro anteroposterior do tórax, o que pode provocar modificações na curvatura do diafragma e na sua capacidade de gerar pressão inspiratória. Há, também, uma diminuição da elasticidade do tecido pulmonar, redução de diâmetros, enfraquecimento dos músculos respiratórios e diminuição do volume residual, o que expõe, consequentemente, o idoso a maiores infecções respiratórias. Sistema Cardiovascular: No sistema cardiovascular ocorre um aumento na produção da matriz extracelular, na produção do colágeno e na perda de fibras elásticas, promovendo um aumento na rigidez arterial. Nas artérias, também ocorre o acúmulo de gorduras (aterosclerose). A função cardiovascular debilitada diminui a resposta de elevação de frequência cardíaca quando o idoso se esforça. Outros fatores podem ocorrer como: aumento da ventilação durante o exercício, menor mobilidade da parede torácica, diminuição da capacidade de difusão pulmonar (troca gasosa), diminuição do gasto energético, diminuição da utilização de O2 pelos tecidos, menor capacidade de adaptação ao exercício e recuperação após este, diminuição da frequência cardíaca, diminuição do enchimento ventricular (diastólico), diminuição do volume ejetado (sistólico), entre outros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS VIANNA, J. R. de F. Fisiologia do Exercício e do Envelhecimento. Batatais: Claretiano, 2019.
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