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Resumo Geriatria

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Aula 1
Oxigênio= Corrosivo lentamente
Teoria do envelhecimento= Radicais livres
Parte do O2 torna se Molécula reativa, em pequenas quantidades benefícios e em excesso= Estresse oxidativo 
Fatores externos contribuem para a ação ruim: tabagismo, poluição, álcool, exercício em excesso, má alimentação...
Antioxidantes= Controlam o estresse oxidativo 
 - Neutralizam as espécies reativas de oxigênio – Bloqueiam o dano causado
São eles: Flavonoides (vinho), Vitamina A (Retinol), Vitamina C (Ácido ascórbico), Vitamina E, Cobre, Manganês, Selênio, Zinco
Telômeros= Fundamentais na divisão celular, se encurtam ao longo da vida até perder sua função. Com o processo de envelhecimento eles já curtos acabam morrendo ou se desestabilizando geneticamente. Ex: Tecido de um idoso, perde células. 
Def. envelhecimento
‘’Processo dinâmico e progressivo, onde há modificações morfológicas, funcionais e bioquímicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio levando à morte”.
Genética + estilo de vida e fatores ambientais Idade = Aumento do tempo de exposição a estes fatores
Fator exclusivamente genético (patológico)
Progeria= Doença rara. Trata-se de uma mutação da proteína Prelamina A e Prelamina C, que são muito importantes na estabilização da membrana interior do núcleo das células
Fator ambiental (não exclusivo, mas predominante) Ex: Menina Afegã 
 Gerontologia é uma disciplina científica cujo objeto é o estudo das características da velhice enquanto fase do desenvolvimento humano
SENESCÊNCIA= Alterações orgânicas, morfológicas e funcionais que ocorrem em conseqüência do processo fisiológico de envelhecimento.
SENILIDADE= Modificações determinadas pelas afecções que freqüentemente acometem os indivíduos idosos.
No critério da (OMS), é considerado idoso o habitante de país em desenvolvimento com 60 anos ou mais e o habitante de país desenvolvido com ou acima de 65 anos
 Parâmetro de saúde para o idoso : independência funcional, com total controle, sem necessidade de receber auxílio
Causas para o aumento da expectativa de vida – século XX 
Melhora do saneamento básico Melhores condições de higiene Fartura de alimentos Descoberta das vacinas/antibióticos e outros avanços da medicina
Aula 2
Restrição calórica – Malefício de se acumular gordura no corpo
 Exercício físico – Desmistificação do repouso para idosos
- Lei do desuso- Necessário preservar massa óssea, massa muscular
Expectativa de vida → desenvolvimento econômico do país, questões sociais, políticas e culturais.
Fatores que explicam ↑expectativa de vida para mulheres:
 Menor exposição aos fatores ambientais (acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, violência);
 Menor consumo de álcool e fumo; 
 Maior procura das mulheres pelos serviços de saúde
(prevenção de doenças através de diagnósticos)
 Proteção biológica em relação a eventos cardiovasculares
O Envelhecimento atinge todos os níveis: 
Células/tecidos/órgãos/sistemas/organismo
· no de células ativas;
· taxa de atividade celular;
· reparação celular;
Audição – presbiacusia – diminuição da habilidade de ouvir sons mais agudos – idoso não percebe.
Paladar – alterações degenerativas nas células sem redução no número das papilas gustativas – alteração do paladar, redução do apetite (impacto na alimentação/nutrição).
Olfato – redução da capacidade de diferenciar determinados cheiros/odores; redução do clearance mucociliar.
Visão – Erro refracional não corrigido, catarata, presbiopia – redução da acuidade visual.
*A partir dos 40 anos, há redução de 1 cm por década na estatura: Aumento das curvaturas da coluna; Encurtamento da coluna vertebral (redução água); Redução ou achatamento dos arcos do pé.
* Nariz e pavilhões auditivos continuam a crescer (aumento progressivo das cartilagens)
*Aumenta tec adiposo e diminui teor de água= Menor altura (achatamento da coluna) e peso
 Encolhimento dos órgãos, exceto coração, pulmão e próstata.
Pele
· Fibras elásticas (envelhecimento/exposição intensa à luz)
· Diminuição da espessura da pele – rugas
· Glândulas sudoríparas e sebáceas – pele seca e áspera (mais sensível)
· Pigmentação (melanócitos – pele pálida; manchas)
Epiderme mais fina – equimoses com manchas aos pequenos traumas
Diminui a tensão da pele podendo fazer mais lesões
Prejuízo na cicatrização/ Suscetível a infecção/ Menor proliferação
-Pouco pelo em geral mas excesso nas narinas e sombracelhas 
-Queda de pelos e calvice 
Sistema Osteomioarticular 
· Redução de massa óssea (compacto e esponjoso)
· Osteócitos – diminuem em n° e atividade – desequilíbrio do metabolismo do cálcio na matriz extracelular
Ossos em crescimento – alta atividade destas células - os ossos novos são formados mais rápido que os ossos velhos são reabsorvidos
Na Vida Adulta:
· Não ocorre a manutenção do ritmo de absorção;
· Perda de tecido ósseo a partir da 3o década de vida;
· Aumenta a possibilidade de microfraturas e tempo para formação óssea
Remodelamento ósseo 
· Hormônios Paratormônio e Calcitonina (atividade osteoclástica/osteoblástica) 
· Vitamina D – cálcio - intestino;
Perda de massa óssea= Diminuição nível de estrogênio/ Deficiências alimentares/ Falta de exercício 
Osteoporose: doença caracterizada pela diminuição da massa óssea do corpo, levando à fraqueza dos ossos e ao aumento do risco de fraturas. 
Osteopenia: um alerta indicando a diminuição desta massa óssea.
Cartilagens Articulares
· Diminuição do no de condrócitos
· Diminui água e proteoglicanas
· Cartilagem articular – perda de resistência elástica (menor capacidade de deformação) – menor flexibilidade
· Redução de água de tendões e ligamentos
 Osteoartrose= Lenta e progressiva degradação da cartilagem articular
 Primária - Envelhecimento
 Secundária - obesidade, traumatismo articular, erros posturais.
Discos intervertebrais: Espessura do disco diminui – acentua as curvas da coluna (torácica) - aspecto cifótico.
Suturas do crânio: Tecido fibroso- 30 anos troca por tecido ósseo- menor resistência a fratura
Sistema Osteomioarticular
· Sarcopenia - Peso e área de secção
· Aumento de tecido não contrátil - tecido adiposo
· Tipos de fibras (Diminuição das fibras rápidas ou Tipo II – no e volume; Fibras de contração lenta ou Tipo I – diminui em menor proporção. 
· Placa motora – menor área de contato.
Sistema Muscular- Exercício físico= Uso/ desuso
 Controle do DM II, hipertensão, colesterol, benefícios psíquicos. 
Sistema Nervoso
Diminui peso e volume cerebral/ Aumenta ventrículos encefálicos
Morte celular, atrofia neuronal
O volume cerebral permanece constante até os 60 anos, decrescendo a partir de então, sendo de forma mais acentuada entre 70 e 90 anos 
Redução de 5 a 10% do peso do cérebro (a partir da 3a década de vida)
· Diminui o no células nervosas - Redução do número de neurônios principalmente no córtex;
· Diminui "ramificações" (dendritos);
· Algumas perdem seu revestimento (desmielinização - velocidade de transmissão de mensagens).
· Acúmulo de Lipofuscina (pigmento)
· Nos vasos cerebrais – ateromatose.
· Redução da síntese de catecolaminas: Acetilcolina e Dopamina
Menor atividade neuronal 
Perda da neuroplasticidade e sinapse (desmielinização)
Sistema Cardiovascular
· Aorta - Diminui fibras elásticas/aumenta colágeno/deposição de cálcio
 *Outras artérias - processo arteriosclerótico (aumento da PA) e aterosclerótico
· Miocárdio - depósito de gordura e colágeno/aumento do peso/espessura do VE/colágeno nos espaços intercelulares -Anormalidades de condução.
· Valvas (mitral e aórtica – espessamento- depósito de colágeno e cálcio)
Sistema Respiratório
· Caixa torácica *Junção das cartilagens costais com o osso esterno
Menor mobilidade – menor complacência
· Pulmão - alvéolos *Perda de fibras elásticas
Menor elasticidade
Sistema Renal
• Declínio da taxa de filtração glomerular (45% aos 80 anos).
• Perda de 1% da função renal por ano, após os 30 anos de idade,em 70% dos idosos.
• Perda de 10% da massa renal a cada 10 anos (redução no número de néfrons funcionantes).
• Devido à falta de dilatação, a bexiga do idoso tem a capacidade de reter somente cerca de 250 mL de urina e devido a perda da força de contração da bexiga, o idoso sempre retém cerca de 100 mL de urina, após a micção.
Sistema Reprodutor- Mulher
• Útero (peso e elasticidade)
• Glândulas mamárias (mais tecido fibroso, menos gorduroso) 
• Musculatura do períneo (fracos – queda dos órgãos; incontinência urinária)
Homem- • no de espermatozoides caem à metade;
 • Menor secreção de testosterona;
 • Hiperplasia da Próstata
Sistema Gastrointestinal
• Redução da motilidade (elevação do tempo de esvaziamento gástrico
• Incompetência esfincteriana
• Redução das vilosidades – menor absorção (vitamina B12 e ferro)
 Sistema Imune: Pouca imunidade e maior risco de infecção
Sistema Endócrino: Nódulos tireoide, mas pouco risco de câncer
Aula 3
Quedas-- Alteração normal e patológico-- Impacto na saúde, na qualidade de vida, psicológico.
Idosos características- Achatamento pé/ Curva e encurta a coluna/ Cabeça a frente p olhar= Altera o equilíbrio.
Manutenção equilíbrio e postura em pé- (Córtex, cerebelo, medula tronco) - Falha desses sistemas ocorre desequilíbrio e quedas *Sistema sensorial e eferente*
Sistema visual: Info sobre localização e distância, com o envelhecimento diminuição da acuidade visual, alteração de lentes oculares (presbiopia – endurecimento cristalino; opacidade -catarata).
Sistema Proprioceptivo: Receptores e suas vias aferentes;
Consciente - Estereognosia, posição das articulações no espaço; sensibilidade vibratória, discriminação de 2 pontos.
 Se informações proprioceptivas estiverem reduzidas – dependência do sistema visual para manutenção do equilíbrio.
Sistema Vestibular: Detecta posição e movimento da cabeça, com envelhecimento – perda de células nervosas que resulta em tonturas, desequilíbrio, perda auditiva, zumbido.
Labirintite: Alterações metabólicas e vestibulares, níveis aumentados de colesterol e triglicérides podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto.
Sistema musculoesqueléticos
 Sarcopenia – força reduzida 
Placa motora – menor área de contato
Rigidez articular
*Após perda de estabilidade: Tentativa de recuperar, daí o realinhando o centro de massa (CDM) com a base de suporte (BDS). Se não ocorrer – haverá queda
Marcha: Movimentos múltiplos e efetivos de MMSS e MMII
Ciclo da marcha: inicia- se quando o calcanhar de um membro toca o solo e termina quando o calcanhar do mesmo membro toca novamente o solo
Fases da marcha: Apoio e balanço 
Alterações da marcha no envelhecimento: Idosos saudáveis submetidos a superfícies instáveis durante a marcha:
↓velocidade Maior tempo na fase de apoio
↓ comprimento do passo Velocidade diminui na realização de 2 tarefa
 ↑ variabilidade do tempo do passo ↓ adaptabilidade às mudanças do ambiente
Causas: Pouca capacidade de processar e dividir atenção (Tarefa dupla)
↓balanço dos MMSS ↓dissociação de cinturas
↓ altura do passo ↑base de sustentação
Alterações fisiológicas que mudam a marcha:
↓número de neurônios ↓nível de produção de neurotransmissores
↓ Acuidade visual ↓Acuidade auditiva
 Alterações no sistema vestibular Alterações no sistema somatossensorial
↓ADM : ↓elasticidade dos tecidos periarticulares conectivos
↓ESTABILIDADE DO IDOSO
Fase de apoio: Contato inicial: ↓adm tornozelo e força de tibial anterior
 Apoio terminal e pré-balanço: ↓força de gastrocnêmio e sóleo (plantiflexores)
Fase de balanço: Balanço médio : ↓tempo de apoio unipodal e equilíbrio
DISTÚRBIOS PATOLÓGICOS DA MARCHA
· Marcha espástica – ceifante (AVE)
· Marcha escarvante (lesão de nervos periféricos)
· Marcha cerebelar atáxica (ebriosa) – ataxia com olhos abertos ou fechados
· Marcha talonante (neurossífilis/Tabes Dorsalis)
· Marcha em pequenos passos (Festinada - Parkinson)
· Marcha antálgica (hérnia de disco, processos inflamatórios)
Definição de quedas: Evento descrito pela vítima ou testemunha, em que a pessoa vai ter ao solo ou outro local em nível mais baixo que o anteriormente ocupado, com ou sem perda de consciência ou
lesão (Rubenstein, 1990)
Complicações: Morte, lesões (fraturas), medo, abandono de atividades, modificação de hábitos e mobilização (pneumonia, úlceras de decúbito)
Fatores que costumam estar associados:
 Idade Função cognitiva/Fatores psicológicos
Patologias múltiplas Medicações (deixa vulneral) 
Fatores extrínsecos (riscos ambientais, atividades de vida diária)
Aula 4 
Cinco Níveis de Função Física
• Elite Física: Esportes de competição. Esportes de alto risco: (asa delta,levantamento de peso)
• Idoso Fisicamente Condicionado: Trabalho físico moderado. Todos os esportes e jogos de resistência. Realiza a maioria dos Hobbies 
• Idoso fisicamente independente: Trabalho físico muito leve Atividades de baixa demanda física (dança de salão, viagens, condução de veículos.) Hobbies como caminhada, jardinagem 
• Idoso frágil: Trabalho doméstico leve. Atividades como: preparo de comida, compra de mantimentos, etc. Pode passar por algumas AIVD e todas AVD. Pode ficar confinado em casa.
• Idoso fisicamente dependente: Não pode passar por algumas AVD (caminhar, banhar-se, vestir-se, alimentar-se e transferir-se) . Precisa de cuidados em casa.
Fatores que estão associados à incapacidade funcional:
• 1-Auto percepção de saúde (ruim ou muito ruim)
• 2- Doenças crônicas (artrite, diabetes, bronquite e HAS)
• 3- Não ter ocupação
• 4-Renda e escolaridade baixas
Fatores associados ao declínio funcional
 1- Idade avançada 2- Comprometimento funcional prévio
 3- Déficit cognitivo/Iatrogenias 4- Gravidade da condição clínica
 5- Histórico de quedas
Métodos de Avaliação da Capacidade Funcional
Observação Direta: Testes de desempenho Observação Indireta: Questionários (auto-aplicados *Confiável e preciso* entrevistas face a face) *facil pontuar/ custo
*Gasta se mais tempo e requer equipo * *Veracidade memória e influencia*
Testes Funcionais
	Elite física e fisicamente condicionados
	Teste de esforço - Esteira (protocolo de Bruce)
 Testes resistidos de força (dinamometria)
 Testes de flexibilidade (Reach Test)
	Fisicamente independentes
	Velocidade de Marcha (Teste de caminhada de 10 metros)
 Timed Up and Go Test (TUGT)
 Escala de equilíbrio de Berg
	idoso frágil
	Mobilidade de Tinetti -POMA (quanto menor a pontuação, maior é o problema)
Atividades Instrumentais de Vida Diária (Lawton e Pfeffer)
	Idoso fisicamente
dependente
	Atividades Básicas de Vida Diária: Índices de Katz, Barthel
* Um programa de exercícios físicos bem direcionado e eficiente para esta idade deve ter como meta a melhora da capacidade física do indivíduo. Diminuir a deterioração de variáveis de aptidão física: resistência cardiovascular, força, flexibilidade e equilíbrio. Promove aumento do contato social e a redução de problemas psicológicos como a ansiedade e a depressão.
Aula 5
Síndrome do Imobilismo Características:
Contraturado, disfágico, usando sonda para alimentação, duplamente incontinente, caquético, demente grave e com úlceras necrosadas...
Não tem cura, mas a equipe multidisciplinar pode aliviar o sofrimento.
Idosos que chegam a SI: Fragilizados, múltiplasinternações - Repouso prolongado e forçado, vivem em ILP, desnutridos, vítimas de iatrogenia e múltiplas comorbidades.
Critérios para identificação
Critérios maiores – déficits cognitivos médio a grave e múltiplas contraturas.
Critérios menores – sinais de sofrimento cutâneo ou úlcera de decúbito, disfagia leve a grave, dupla
incontinência e afasia. 
*Define-se SI quando 1 critério maior + 2 critérios menores.
Consequências: Sistema Tegumentar
MICOSE – Devido a umidade constante na superfície corporal ( urina, suor, fezes, restos
alimentares). 
XEROSE – Ressecamento da pele (por diminuição do número de glândulas sudoríparas) e prurido. Uso de determinados sabões e banhos muito quente, agravam o problema.
DERMATITE AMONIACAL – Devido ao contato da pele com a urina, e o uso de fraldas agravam o
problema.
ÚLCERAS DE DECÚBITO – incidência de 10 a 20% em idosos acamados e uma taxa de mortalidade de 70% ao ano. Compressão por mais de 2 horas.
Músculo, tendão e articulação
Atrofia muscular por desuso ou neurogênica (Perda de massa e força muscular)
Encurtamento nos tendões - Flexão de quadril, joelho e cotovelos são uma característica comum.
Rigidez articular: Redução na produção de líquido sinovial, fibrose da cápsula articular e deposição de tecido gorduroso no espaço articular = Contraturas
Sistema Cardiovascular
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA 
Estase venosa, que facilita os fatores ativadores da coagulação + lesão das paredes venosas. 
Profunda - Grandes veias (poplítea, femoral, ilíaca) * Casos desapercebidos 
EMBOLIA PULMONAR
Consequência da TVP, 20% de todas as causas de morte no paciente
Acamado...
Prevenção: Infusão de heparina e anticoagulantes orais
Pede apresentar: dor pleurítica, dispnéia, tosse, taquicardia, cianose, hemoptise.
ISQUEMIA ARTERIAL AGUDA DOS MEMBROS INFERIORES 
Devido as doenças de base do paciente (placas ateroscleróticas) ou devido a contratura dos membros inferiores (estrangulamento da luz arterial). O quadro clínico é súbito e de evolução rápida, caracterizado por: palidez do membro, cianose, dor intensa, hipotermia, ausência de
pulso e finalmente gangrena.
 A amputação, muitas vezes, é a única forma de tratamento.
Hipotensão Postural
Queda da PAS > 20mmhg e PAD > 10mmhg; 
↓ sensibilidade dos barorreceptores
hipotensão/síncope / perda de consciência.
Sistema Urinário - Infecção Do Trato Urinário
Sistema Digestivo- Desnutrição, Constipação e disfagia * reflexo engolir
Sistema Respiratório- Pneumonia *Principal causa de morte em idosos acamados
(o idoso não consegue tossir por perda de força, pouca elasticidade pulmonar, acumulo de liquido e diminuição de vasos)
Ulceras de pressão: Lesões causadas por pressão não aliviada, geralmente sobre
uma proeminência óssea com fricção ou cisalhamento, acomete acamados ou sentados por mt tempo.
Prevenção= Conscientização - estar atento quanto ao aparecimento de áreas com hiperemia/ Mudança de decúbito de 2 em 2/ Nutrição adequada e balanceada/ Troca de fraldas mais frequentes/ Higienização (sempre que necessário) / Manter a pele hidratada e evitar a umidade/ Uso de colchão especial (ar ou água)
Tratamento: trocar o curativo e avaliar infecção.
Estágio I: Pele intacta, vermelhidão, calor (negros: descoloração, calor, edema)
Estágio II: Perda parcial da pele, abrasão, bolha ou cratera rosa.
Estágio III: Perda da pele (epiderme e derme) com danos e necrose da hipoderme. Cratera profunda mas que não atinge os músculos.
Estágio IV: Perda da pele com destruição do tecido subcutâneo, danos nos músculos, tendões e
até ossos. Complicações – Sépsis; Osteomielite
Objetivo: Aumentar autonomia, habitos saudaveis, manter individualidade, evitar feridas...

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