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A1 Filosofia do Direito

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• Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
O jusnaturalismo ou direito natural é uma teoria constituída por 
preceitos elementares universais de tutela do ser humano, que deverão 
ser devidamente concretizados pela legislação, com a finalidade de se 
ter um ordenamento jurídico justo. É aquele que não é elaborado pela 
sociedade ou pelo Estado; não é escrito, mas espontâneo, pois surge 
da natureza social do ser humano e se manifesta pela conexão entre a 
experiência e a razão. Sobre o jusnaturalismo: 
 
Respostas: a. 
Aristóteles prelecionou que o direito natural é aquele que possui, 
em todo lugar, a mesma força e eficácia, estabelece ações cujo 
valor não se submete ao juízo que o indivíduo tenha sobre elas 
e não se assenta em opiniões humanas. 
 
b. 
Na Escola Clássica do Direito Natural, o conhecimento acerca 
do direito natural não seria alcançado pela reta razão. 
 
c. 
De acordo com o John Locke, as leis naturais estão impressas 
na mente humana, se encontram na natureza e podem ser 
conhecidas com o uso da reta razão. 
 
d. 
Na Filosofia Escolástica, o jusnaturalismo não foi integrante de 
um método ocidental de pensamento crítico e de aprendizagem, 
com origem nas escolas monásticas cristãs, visto que não 
conciliava a fé cristã com uma estrutura de 
pensamento racional. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
Sócrates foi uma pessoa que se tornou um símbolo da Filosofia, pois 
por ela viveu e morreu, desenvolvendo suas ideias no período clássico 
da Grécia Antiga. Ele não escreveu nada e o acesso aos seus 
pensamentos é alcançado por meio dos escritos do seu discípulo 
Platão, do autor de comédias Aristófanes e do comandante militar 
Xenofonte. Quando jovem, serviu no exército contra Esparta, na Guerra 
do Peloponeso, tendo sido escolhido como um dos generais. Foi 
julgado e condenado por seus detratores por supostamente não 
acreditar nos costumes e nos deuses gregos; unir-se a deuses malignos 
que gostam de destruir as cidades; e corromper jovens com suas 
ideias. Para Sócrates: 
 
Respostas: a. 
O caminho socrático para a sabedoria deve ser trilhado pela 
sociedade como um todo, que deve reconhecer e impor seus 
preconceitos e opiniões, aceitá-los e, através da razão, atingir a 
verdade. 
 
 
b. 
A autoridade social estava na base da autoridade intelectual, de 
maneira que a verdade se restringia à pessoa que articulava a 
afirmação, e não ao valor intrínseco daquela afirmação. 
 
c. 
A ética em Sócrates reside no plantio da verdadeira virtude, 
baseada no controle efetivo das paixões e na orientação das 
habilidades do ser humano para a realização do saber, que é o 
que leva uma pessoa à felicidade. 
 
d. 
A sua condenação, sendo justa, revelaria aos atenienses, com 
clareza o injusto, por contraste. 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Immanuel Kant (1724-1804) procurou desenvolver um modelo ético sem 
fundamentação religiosa e com base somente na habilidade de análise 
do homem. Para isso, ele criou uma ordem que pode ser utilizada pelo 
ser humano como uma bússola moral e chamou-a de Imperativo 
Categórico. Cuida-se de uma lei moral interior do indivíduo, 
fundamentada somente na razão humana e que não tem nenhuma 
conexão metafísica. Assinale a alternativa que indica corretamente o 
Imperativo Categórico, de Immanuel Kant: 
 
Respostas: a. 
O Direito é o conjunto das condições segundo as quais o arbítrio 
de cada um não pode coexistir com o arbítrio dos outros, de 
acordo com uma lei geral de liberdade. 
 
b. 
Quando uma pessoa se encontra diante de um dilema, sem 
saber o que fazer, ela deve se perguntar “seria saudável para a 
sociedade se todos fizessem isso que estou prestes a fazer?”. 
Se não for, a ação deve ser evitada, por meio do uso da razão. 
 
c. 
A dignidade humana tem um preço, pois quando uma coisa tem 
um preço pode-se pôr em vez dela qualquer outra como 
equivalente, assim como as coisas, que são equivalentes e 
podem ser trocadas por outras semelhantes. 
 
d. 
A conduta moral refere-se à vontade externa do sujeito, 
enquanto o direito é imposto por uma ação interior e se 
concretiza no seu cumprimento, ainda que as razões da 
obediência do sujeito não sejam morais. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Protágoras de Abdera (c. 490-420 a.C.) foi um sofista que ensinava 
legislação e retórica a qualquer pessoa que pudesse pagar. É atribuído 
a ele a afirmativa de que podia transformar o argumento mais frágil em 
mais forte, demonstrando não o mérito do argumento, mas o poder de 
convencimento de seu proponente. Protágoras de Abdera foi crucial ao 
designar que “o homem é a medida de todas as coisas”, o que traduz a 
seguinte concepção de justiça: 
 
Respostas: a. 
A justiça é uma convenção entre os homens, pois o justo não 
está gravado na natureza, na proporção em que é o ser humano 
que inflige sentido justo ou injusto aos objetos e circunstâncias. 
 
b. 
A justiça não se mede pela virtude dos atos, mas pela fé em 
Deus e pela consequente graça de Deus para com os salvos. 
 
c. 
A justiça é uma espécie de meio termo, pois a ação justa é 
intermediária entre o agir injustamente e o ser vítima de injustiça; 
pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco. 
 
d. 
A justiça é uma consequência de um sistema natural, já que o 
Direito deverá se organizar de acordo com os mandamentos da 
natureza e todas as pessoas deverão ter seus comportamentos 
coordenados por esse Direito. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Tomás de Aquino desenvolveu-se sob a cultura romana, estudou na 
Universidade de Nápoles, circunstância em que foi influenciado pelas 
obras de Aristóteles, Averróis e Maimônides. Ele foi Professor de 
Teologia em Paris, frade dominicano em Nápoles e ficou universalmente 
conhecido como São Tomás de Aquino, sendo considerado um dos 
mais relevantes Filósofos e Teólogos da Idade Média. Suas obras 
colaboraram enormemente para o desenvolvimento da Filosofia 
ocidental. A Filosofia Tomista determina que a lei não tem um só 
sentido, mas diversos, pois várias dimensões de leis são permitidas e 
assim foi criado: 
 
Respostas: a. 
O contrato social e o princípio da utilidade. 
 b. 
O positivismo jurídico e o pensamento racional. 
 c. 
O município dos homens e a cidade de Deus. 
 d. 
O tratado das leis e o tratado da justiça. 
 
 
• Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) nasceu em Genebra, na Suíça e foi 
um dos principais Filósofos do Iluminismo, além de Teórico Político, 
Escritor e Compositor. Suas obras mais importantes são “O Contrato 
Social” (1762), “Discurso sobre a Origem e os Fundamentos das 
Desigualdades entre os Homens” (1754) e “Emílio, ou Da Educação” 
(1762). Assinale a alternativa correta sobre a Filosofia Moderna em 
Rousseau: 
 
Respostas: a. 
Com o estabelecimento da propriedade privada surgiram 
também instituições políticas e regras que impediram a 
exploração entre as pessoas, com o pleno exercício da 
cidadania. 
 
b. 
Sua filosofia política inspirou o Iluminismo por todo o continente 
europeu, bem como a sua participação pessoal na Revolução 
Francesa, defendendo as bandeiras da evolução moderna da 
economia, da política e da educação. 
 
c. 
O homem no estado de natureza é somente um ser cuja 
inteligência está restrita às sensações, pois ele tem um instinto 
natural que é suficiente para a sua sobrevivência. 
 
d. 
O instinto natural do ser humano é egoísta, pois ele vive isolado 
e não há um incentivo para uma vida social, pois nessa condição 
as pessoas não possuem nem desejo e nem obrigação de 
estabelecer uma conexão de relações sociais. 
 
 
• Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Thomas Hobbes (1588-1679) determina que não é natural que cada 
indivíduo possua a finalidade de estabelecer uma aliança com os outros. 
Vivendo para a satisfação de seus desejos e para o resguardo de seus 
temores, os seres humanos estariam ininterruptamente se enfrentando. 
De acordo com Thomas Hobbes, o homem só consegue pensarem si, 
ou seja, é egoísta e busca sempre saciar as suas próprias vontades. Por 
outro lado, o mundo não consegue satisfazer integralmente os desejos 
de todos os seres humanos. No estado de natureza, o ser humano não 
possui conhecimento nem da lei e nem da justiça. A solução proposta 
pelo Filósofo estabelece que: 
 
Respostas: a. 
Somente a transmissão sucessória altera o estado de natureza, 
pois o poder absoluto dos monarcas, que era proveniente de 
Adão, pode ser mensurado como se fosse passado de pai para 
filho. 
 
 
b. 
O ser humano não detém ideias presentes no seu espírito desde 
o nascimento, pois o conhecimento é construído pela 
experiência sensível. 
 
c. 
Apenas um contrato, um pacto, um acordo, um trato, uma 
convenção, possibilita que os seres humanos possam viver 
conjuntamente, já que eles sobrevivem em virtude de seus 
interesses pessoais. 
 
d. 
Deve-se promover um processo de preenchimento de lacunas 
que tem o objetivo de conceder uma resposta jurídica, favorável 
ou contrária, a quem se encontre ao desamparo da lei expressa. 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) foi um Advogado, Político, Escritor, 
Orador e Filósofo no período histórico da República Romana, tendo 
sido eleito Cônsul em 63 a.C. A importância do uso da palavra e das 
habilidades oratórias estabelecem a conexão entre a atuação de Cícero 
e a sua contribuição para a cultura jurídica da época. Para o Filósofo, a 
Ética: 
 
Respostas: a. 
É criada a partir de uma lei absoluta preexistente, invariável, 
intocável, soberana, perfeita e que a tudo governa. 
 
b. 
Deverá se balizar pela lei civil e, por isso, o bem e o mal apenas 
podem ser considerados como causas da sociedade. 
 
c. 
Significa agir com educação, carinho e polidez, pois é um valor 
contrário ao que rege uma sociedade, grupo ou pessoa. 
 d. 
É objeto da convenção humana. 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
“A ideia de justiça, independentemente de qualquer tomada de posição, 
traduz uma complexidade de expectativas que tornam difícil sua 
conceituação. Reconhecendo a pluralidade de perspectivas em que se 
desdobra a ideia de justiça, podem-se detectar, no curso da história do 
pensamento ocidental, inúmeras correntes sobre o justo e o injusto, que 
se assinalam como habilitadas à discussão e à resposta para a 
pergunta: o que é justiça?” (BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, 
Guilherme Assis de. Curso de filosofia do direito. 14. ed. São Paulo: 
Atlas, 2019, p. 598). Sobre a concepção de justiça: 
 
Respostas: a. 
Na filosofia pré-socrática, havia uma linearidade entre a justiça 
e o direito. Assim, o que é justo para uma pessoa, pode não o 
ser para outra. 
 
b. 
Para Platão, a justiça, a partir do “dar a cada um o que lhe é 
devido”, tem conexão com a sabedoria, a temperança e a 
coragem. 
 
c. 
Para Agostinho de Hipona, a justiça é proveniente apenas da lei 
civil. 
 
d. 
Para Hans Kelsen, a justiça corresponde a um direito natural em 
que prevalece a vontade do legislador. 
 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Aurélio Agostinho de Hipona (354-450) nasceu no norte da África, 
cresceu sob a cultura romana e foi Professor de retórica em Roma e 
Milão, oportunidade em que teve contato com a obra de Cícero, de Platão 
e dos neoplatônicos. Ele foi um bispo em Hipona, uma cidade localizada 
em uma província de Roma no continente africano e ficou conhecido 
como Santo Agostinho, tendo sido também um dos mais relevantes 
Filósofos e Teólogos dos primeiros séculos da era cristã e suas obras 
contribuíram bastante para a evolução da Filosofia ocidental, 
principalmente no círculo filosófico conhecido como Patrística, e do 
próprio cristianismo. Para Agostinho: 
 
Respostas: a. 
O pensamento racional é o mestre da fé, e não o seu servo, já 
que o mal é algo em si e se caracteriza pela falta do bem, pois 
Deus é a fonte de todos os males e eles existem em virtude do 
pecado voluntário da alma, à qual Deus concedeu a livre 
escolha. 
 
b. 
A justiça é medida pela virtude dos atos e está presente na ação 
dos homens na Terra, sendo mutável, assim como seus 
conteúdos de justiça e injustiça, tendo definições diferentes para 
cada povo em todos os tempos. 
 
c. 
Há uma diferenciação entre a cidade dos homens, contaminada 
pelas perversões e injustiças peculiares do ser humano; e a 
cidade de Deus, que se instaura na vida após a morte, e cujos 
vestígios chegam à Terra por intermédio daqueles que Deus 
purificou. Por conta dessa distinção, na Terra, as leis e os 
 
julgamentos são injustos, na medida da falibilidade e do pecado 
do ser humano. Em Deus reside a justiça. 
 
d. 
Existe um importante tratado das leis, que se divide em eterna, 
divina, natural e humana.

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