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Filosofia do Direito - N1 - FMU

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PERGUNTA 1
1. O jusnaturalismo ou direito natural é uma teoria constituída por preceitos elementares universais de tutela do ser humano, que deverão ser devidamente concretizados pela legislação, com a finalidade de se ter um ordenamento jurídico justo. É aquele que não é elaborado pela sociedade ou pelo Estado; não é escrito, mas espontâneo, pois surge da natureza social do ser humano e se manifesta pela conexão entre a experiência e a razão. Sobre o jusnaturalismo:
	
	a.
	Aristóteles prelecionou que o direito natural é aquele que possui, em todo lugar, a mesma força e eficácia, estabelece ações cujo valor não se submete ao juízo que o indivíduo tenha sobre elas e não se assenta em opiniões humanas.
	
	b.
	Na Filosofia Escolástica, o jusnaturalismo não foi integrante de um método ocidental de pensamento crítico e de aprendizagem, com origem nas escolas monásticas cristãs, visto que não conciliava a fé cristã com uma estrutura de pensamento racional.
	
	c.
	De acordo com o John Locke, as leis naturais estão impressas na mente humana, se encontram na natureza e podem ser conhecidas com o uso da reta razão.
	
	d.
	Na Escola Clássica do Direito Natural, o conhecimento acerca do direito natural não seria alcançado pela reta razão.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. Protágoras de Abdera (c. 490-420 a.C.) foi um sofista que ensinava legislação e retórica a qualquer pessoa que pudesse pagar. É atribuído a ele a afirmativa de que podia transformar o argumento mais frágil em mais forte, demonstrando não o mérito do argumento, mas o poder de convencimento de seu proponente. Protágoras de Abdera foi crucial ao designar que “o homem é a medida de todas as coisas”, o que traduz a seguinte concepção de justiça:
	
	a.
	A justiça não se mede pela virtude dos atos, mas pela fé em Deus e pela consequente graça de Deus para com os salvos.
	
	b.
	A justiça é uma consequência de um sistema natural, já que o Direito deverá se organizar de acordo com os mandamentos da natureza e todas as pessoas deverão ter seus comportamentos coordenados por esse Direito.
	
	c.
	A justiça é uma convenção entre os homens, pois o justo não está gravado na natureza, na proporção em que é o ser humano que inflige sentido justo ou injusto aos objetos e circunstâncias.
	
	d.
	A justiça é uma espécie de meio termo, pois a ação justa é intermediária entre o agir injustamente e o ser vítima de injustiça; pois um deles é ter demais e o outro é ter demasiado pouco.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) foi um Advogado, Político, Escritor, Orador e Filósofo no período histórico da República Romana, tendo sido eleito Cônsul em 63 a.C. A importância do uso da palavra e das habilidades oratórias estabelecem a conexão entre a atuação de Cícero e a sua contribuição para a cultura jurídica da época. Para o Filósofo, a Ética:
	
	a.
	Deverá se balizar pela lei civil e, por isso, o bem e o mal apenas podem ser considerados como causas da sociedade.
	
	b.
	Significa agir com educação, carinho e polidez, pois é um valor contrário ao que rege uma sociedade, grupo ou pessoa.
	
	c.
	É objeto da convenção humana.
	
	d.
	É criada a partir de uma lei absoluta preexistente, invariável, intocável, soberana, perfeita e que a tudo governa.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Immanuel Kant (1724-1804) procurou desenvolver um modelo ético sem fundamentação religiosa e com base somente na habilidade de análise do homem. Para isso, ele criou uma ordem que pode ser utilizada pelo ser humano como uma bússola moral e chamou-a de Imperativo Categórico. Cuida-se de uma lei moral interior do indivíduo, fundamentada somente na razão humana e que não tem nenhuma conexão metafísica. Assinale a alternativa que indica corretamente o Imperativo Categórico, de Immanuel Kant:
	
	a.
	A conduta moral refere-se à vontade externa do sujeito, enquanto o direito é imposto por uma ação interior e se concretiza no seu cumprimento, ainda que as razões da obediência do sujeito não sejam morais.
	
	b.
	Quando uma pessoa se encontra diante de um dilema, sem saber o que fazer, ela deve se perguntar “seria saudável para a sociedade se todos fizessem isso que estou prestes a fazer?”. Se não for, a ação deve ser evitada, por meio do uso da razão.
	
	c.
	O Direito é o conjunto das condições segundo as quais o arbítrio de cada um não pode coexistir com o arbítrio dos outros, de acordo com uma lei geral de liberdade.
	
	d.
	A dignidade humana tem um preço, pois quando uma coisa tem um preço pode-se pôr em vez dela qualquer outra como equivalente, assim como as coisas, que são equivalentes e podem ser trocadas por outras semelhantes.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. “A ideia de justiça, independentemente de qualquer tomada de posição, traduz uma complexidade de expectativas que tornam difícil sua conceituação. Reconhecendo a pluralidade de perspectivas em que se desdobra a ideia de justiça, podem-se detectar, no curso da história do pensamento ocidental, inúmeras correntes sobre o justo e o injusto, que se assinalam como habilitadas à discussão e à resposta para a pergunta: o que é justiça?” (BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme Assis de. Curso de filosofia do direito. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2019, p. 598). Sobre a concepção de justiça:
	
	a.
	Para Agostinho de Hipona, a justiça é proveniente apenas da lei civil.
	
	b.
	Para Platão, a justiça, a partir do “dar a cada um o que lhe é devido”, tem conexão com a sabedoria, a temperança e a coragem.
	
	c.
	Para Hans Kelsen, a justiça corresponde a um direito natural em que prevalece a vontade do legislador.
	
	d.
	Na filosofia pré-socrática, havia uma linearidade entre a justiça e o direito. Assim, o que é justo para uma pessoa, pode não o ser para outra.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Thomas Hobbes (1588-1679) determina que não é natural que cada indivíduo possua a finalidade de estabelecer uma aliança com os outros. Vivendo para a satisfação de seus desejos e para o resguardo de seus temores, os seres humanos estariam ininterruptamente se enfrentando. De acordo com Thomas Hobbes, o homem só consegue pensar em si, ou seja, é egoísta e busca sempre saciar as suas próprias vontades. Por outro lado, o mundo não consegue satisfazer integralmente os desejos de todos os seres humanos. No estado de natureza, o ser humano não possui conhecimento nem da lei e nem da justiça. A solução proposta pelo Filósofo estabelece que:
	
	a.
	Deve-se promover um processo de preenchimento de lacunas que tem o objetivo de conceder uma resposta jurídica, favorável ou contrária, a quem se encontre ao desamparo da lei expressa.
	
	b.
	Somente a transmissão sucessória altera o estado de natureza, pois o poder absoluto dos monarcas, que era proveniente de Adão, pode ser mensurado como se fosse passado de pai para filho.
	
	c.
	O ser humano não detém ideias presentes no seu espírito desde o nascimento, pois o conhecimento é construído pela experiência sensível.
	
	d.
	Apenas um contrato, um pacto, um acordo, um trato, uma convenção, possibilita que os seres humanos possam viver conjuntamente, já que eles sobrevivem em virtude de seus interesses pessoais.
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) nasceu em Genebra, na Suíça e foi um dos principais Filósofos do Iluminismo, além de Teórico Político, Escritor e Compositor. Suas obras mais importantes são “O Contrato Social” (1762), “Discurso sobre a Origem e os Fundamentos das Desigualdades entre os Homens” (1754) e “Emílio, ou Da Educação” (1762). Assinale a alternativa correta sobre a Filosofia Moderna em Rousseau:
	
	a.
	O instinto natural do ser humano é egoísta, pois ele vive isolado e não há um incentivo para uma vida social, pois nessa condição as pessoas não possuem nem desejo e nem obrigação de estabelecer uma conexão de relações sociais.
	
	b.
	O homem no estado de natureza é somente um ser cuja inteligência está restrita às sensações, pois ele tem um instinto natural que é suficiente para a sua sobrevivência.
	
	c.
	Com o estabelecimento da propriedade privada surgiramtambém instituições políticas e regras que impediram a exploração entre as pessoas, com o pleno exercício da cidadania.
	
	d.
	Sua filosofia política inspirou o Iluminismo por todo o continente europeu, bem como a sua participação pessoal na Revolução Francesa, defendendo as bandeiras da evolução moderna da economia, da política e da educação.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Aurélio Agostinho de Hipona (354-450) nasceu no norte da África, cresceu sob a cultura romana e foi Professor de retórica em Roma e Milão, oportunidade em que teve contato com a obra de Cícero, de Platão e dos neoplatônicos. Ele foi um bispo em Hipona, uma cidade localizada em uma província de Roma no continente africano e ficou conhecido como Santo Agostinho, tendo sido também um dos mais relevantes Filósofos e Teólogos dos primeiros séculos da era cristã e suas obras contribuíram bastante para a evolução da Filosofia ocidental, principalmente no círculo filosófico conhecido como Patrística, e do próprio cristianismo. Para Agostinho:
	
	a.
	Há uma diferenciação entre a cidade dos homens, contaminada pelas perversões e injustiças peculiares do ser humano; e a cidade de Deus, que se instaura na vida após a morte, e cujos vestígios chegam à Terra por intermédio daqueles que Deus purificou. Por conta dessa distinção, na Terra, as leis e os julgamentos são injustos, na medida da falibilidade e do pecado do ser humano. Em Deus reside a justiça.
	
	b.
	Existe um importante tratado das leis, que se divide em eterna, divina, natural e humana.
	
	c.
	O pensamento racional é o mestre da fé, e não o seu servo, já que o mal é algo em si e se caracteriza pela falta do bem, pois Deus é a fonte de todos os males e eles existem em virtude do pecado voluntário da alma, à qual Deus concedeu a livre escolha.
	
	d.
	A justiça é medida pela virtude dos atos e está presente na ação dos homens na Terra, sendo mutável, assim como seus conteúdos de justiça e injustiça, tendo definições diferentes para cada povo em todos os tempos.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Sócrates foi uma pessoa que se tornou um símbolo da Filosofia, pois por ela viveu e morreu, desenvolvendo suas ideias no período clássico da Grécia Antiga. Ele não escreveu nada e o acesso aos seus pensamentos é alcançado por meio dos escritos do seu discípulo Platão, do autor de comédias Aristófanes e do comandante militar Xenofonte. Quando jovem, serviu no exército contra Esparta, na Guerra do Peloponeso, tendo sido escolhido como um dos generais. Foi julgado e condenado por seus detratores por supostamente não acreditar nos costumes e nos deuses gregos; unir-se a deuses malignos que gostam de destruir as cidades; e corromper jovens com suas ideias. Para Sócrates:
	
	a.
	A sua condenação, sendo justa, revelaria aos atenienses, com clareza o injusto, por contraste.
	
	b.
	O caminho socrático para a sabedoria deve ser trilhado pela sociedade como um todo, que deve reconhecer e impor seus preconceitos e opiniões, aceitá-los e, através da razão, atingir a verdade.
	
	c.
	A ética em Sócrates reside no plantio da verdadeira virtude, baseada no controle efetivo das paixões e na orientação das habilidades do ser humano para a realização do saber, que é o que leva uma pessoa à felicidade.
	
	d.
	A autoridade social estava na base da autoridade intelectual, de maneira que a verdade se restringia à pessoa que articulava a afirmação, e não ao valor intrínseco daquela afirmação.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. Tomás de Aquino desenvolveu-se sob a cultura romana, estudou na Universidade de Nápoles, circunstância em que foi influenciado pelas obras de Aristóteles, Averróis e Maimônides. Ele foi Professor de Teologia em Paris, frade dominicano em Nápoles e ficou universalmente conhecido como São Tomás de Aquino, sendo considerado um dos mais relevantes Filósofos e Teólogos da Idade Média. Suas obras colaboraram enormemente para o desenvolvimento da Filosofia ocidental. A Filosofia Tomista determina que a lei não tem um só sentido, mas diversos, pois várias dimensões de leis são permitidas e assim foi criado:
	
	a.
	O município dos homens e a cidade de Deus.
	
	b.
	O tratado das leis e o tratado da justiça.
	
	c.
	O positivismo jurídico e o pensamento racional.
	
	d.
	O contrato social e o princípio da utilidade.

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