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PARASITAS SANGUÍNEOS E TISSULARES

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EXAMES PARASITOLÓGICOS
AULA 3 - PARASITAS SANGUÍNEOS/TISSULARES
INTRODUÇÃO
Muitos tipos de parasitas já foram encontrados no sangue periférico. Dentre eles,
tem-se os protozoários e helmintos: Tripanossomos (T. cruzi), Plasmódios (P. vivax, P.
falciparum, P. malariae), Leishmania (L. sp), Babésia (B. bigemina) e alguns tipos de
filárias (W. bancrofti).
● Os Plasmodium e a Babesia spp. são encontrados parasitando hemácias
● Trypanosoma cruzi e microfilárias são encontrados fora das hemácias
● Estágios amastigotas de Leishmania podem ser encontrados em monócitos
● O sangue pode ser preparado por meio de esfregaço fresco do tipo estiraço
ou gota espessa, os quais são preparados com sangue total colhido no tubo
com anticoagulante. No entanto, esfregaços já corados também devem ser
analisados para estudo morfológico.
● Se não forem encontrados, deve-se colher amostra novamente de 6 a 12 horas
após a primeira até que seja estabelecido o diagnóstico ou que não haja
suspeita de infecção.
TRYPANOSOMA CRUZI
● Protozoário responsável por causar a doença de chagas
● Encontrado na América de modo geral, sendo mais comum nas Américas
Central e do Sul (com prevalência no Brasil)
● São, majoritariamente, transmitidos pelas fezes do barbeiro, mas pode haver
transmissão via transfusão sanguíneas, relações sexuais, transplacentária e
por ingestão de alimentos contaminados (mucosa oral)
Ciclo biológico
1. O Triatoma infestans pica o ser humano e defeca tripomastigotas infectantes
no local, produzindo prurido no hospedeiro.
2. Ao coçar o local, as tripomastigotas metacíclicas entram no corpo pela ferida.
Dentro dessas células, elas se transformam em amastigotas
3. Amastigotas se multiplicam por divisão binária
4. Amastigotas intracelulares se transformam novamente em tripomastigotas,
causando ruptura celular e liberação dessa forma evolutiva na corrente
sanguínea. Elas irão, então, infectar outros tecidos e reiniciar o ciclo.
5. O barbeiro se alimenta, por hematofagia, do hospedeiro infectado, ingerindo
as tripomastigotas
6. No seu intestino médio, elas se transformam em epimastigotas
7. Ainda no intestino médio, elas se multiplicam
8. No intestino posterior, elas irão se transformar novamente em tripomastigotas
metacíclicas
Diagnóstico laboratorial
● Métodos diretos: são indicados para fase aguda da doença, pois geralmente
há uma alta parasitemia.
○ Exame direto ou a fresco: gota de sangue (tubo anticoagulante ou polpa
digital) é colocado na lâmina e analisado no microscópio. Os
tripomastigotas são móveis, então é fácil identificar sua presença.
○ Método de Strout modificado: coleta o sangue em um tubo capilar,
centrifuga a baixa rotação e examina o material entre as hemácias e os
leucócitos no microscópio.
○ Preparações coradas (esfregaços): devem ser preparados e corados
pelo método de Giemsa ou Leishman. Permite, além da identificação, a
diferenciação morfológica entre tripomastigota de T. cruzi e T. rangeli.
Requer parasitemia elevada para detecção.
● Métodos indiretos: na fase crônica da doença, há baixa parasitemia,
dificultando a identificação por métodos diretos. Assim, são utilizados métodos
que permitam a multiplicação do parasita.
○ Xenodiagnóstico: coleta-se o sangue do paciente para alimentar o
inseto e analisa-se suas excretas por um período de 1 a 2 meses.
Também pode-se colocar o inseto para alimentar-se do paciente
diretamente.
○ Xenocultura: retira-se o intestino do triatomíneo e semeia-se o material
no meio de cultura após maceração em PBS.
○ Hemocultura: T. cruzi se multiplica em meios acelulares que contenham
derivados de hemoglobina ou hemina. Coleta-se 10mL de sangue
(precisa ser estéril) e semeia-se 1 a 2 mL nos tubos com LIT.
● Métodos sorológicos: baseiam-se na detecção de anticorpos anti-T. cruzi das
classes IgG e IgM no soro do paciente. Outras infecções apresentam reações
desses anticorpos e o acometimento simultâneo de mais de uma doença pode
atrapalhar. Por isso, deve-se usar, no mínimo, dois testes sorológicos diferentes
para o diagnóstico. os testes de imunofluorescência indireta (IFI) e ELISA
podem ser tomados como referência ou padrão-ouro
○ Teste de hemaglutinação (HA): usada na triagem de doadores de
sangue na detecção de infecção crônica, pois tem alta sensibilidade.
Hemácias de carneiro são sensibilizadas com T. cruzi e depositadas na
placa na presença do soro-teste em diferentes concentrações. Nas
amostras positivas, haverá aglutinação de hemácias.
○ Reação de imunofluorescência indireta (RIFI): usada na triagem de
doadores de sangue ou no diagnóstico das fases aguda ou crônica da
doença. As formas epimastigotas de cultura de T. cruzi colhidas são
lavadas em PBS e fixadas em paraformaldeído. Os parasitos são
distribuídos sobre orifícios das lâminas, secos à temperatura ambiente e
incubados a 37°C por uma hora com o soro diluído. Após três lavagens
de cinco a 10 minutos em PBS, as lâminas são incubadas com um
conjugado fluorescente anti-IgG ou anti-IgM humana por 60 minutos,
novamente lavadas para remoção do conjugado não ligado, montadas
em glicerina alcalina e observadas em microscópio de fluorescência.
○ Ensaio imunoenzimático (ELISA): é muito sensível e específico,
permitindo identificar diferentes subtipos de anticorpos para o T. cruzi.
● Métodos moleculares
○ PCR: muitos primers de T. cruzi apresentam reatividade cruzada com
outros organismos geneticamente relacionados, como, por exemplo, o
T. rangeli ou parasitos do gênero Leishmania. Apesar de sua alta
sensibilidade, a PCR ainda é um método de elevado custo quando
comparado com os métodos sorológicos convencionais.
Morfologia
Tripomastigotas
(fiocruz)
Amastigotas
(http://anatpat.unicamp.br/lamcard12.html)
Sinais e sintomas
● O sintoma mais característico é o chagoma, um nódulo eritematoso formado
no local de infecção devido a proliferação do T. cruzi nos tecidos, sendo mais
frequentemente visto na face.
● O sinal de Romanã acontece quando o paciente contrai a doença pela via
ocular e é caracterizado pelo edema unilateral nas pálpebras superior e
inferior.
● Os principais sintomas da fase aguda são febre, calafrios, fadiga, mialgia e
mal-estar. A pessoa pode se recuperar, ir para o estado crônico ou falecer.
● A doença crônica pode levar a miocardite, megacólon, megaesôfago,
hepatoesplenomegalia e cardiomegalia. Pode haver, ainda, acometimento do
SNC.
http://anatpat.unicamp.br/lamcard12.html
LEISHMANIOSE
● É uma infecção parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania.
● É transmitida por fêmeas do mosquito conhecido como flebótomo
(flebotomíneos dos gêneros Lutzomyia e Psychodopygus).
● Ela pode ser a LTA, de acometimento mucocutâneo, ou a LV, de acometimento
visceral.
● A LTA (leishmaniose tegumentar americana) é causada, principalmente, pelas
seguintes espécies: L. braziliensis,, L. guyanensis, L. panamensis, e L.
peruviana (complexo Leishmania braziliensis)
● A LV geralmente é causada pela L. chagasi e possui alta taxa de mortalidade
se não tratada.
Ciclo biológico
1. O mosquito fêmea irá realizar hematofagia no hospedeiro, transmitindo as
promastigotas da Leishmania.
2. Elas irão ser fagocitadas por macrófagos
3. E depois irão se transformar em amastigotas no interior desses macrófagos
4. Amastigotas irão se multiplicar nas células e rompê-las durante sua saída,
causando as ulcerações (diagnóstico)
5. O mosquito irá sugar o sangue do hospedeiro contaminado
6. irá ingerir o parasita
7. As amastigotas irão se transformar em promastigotas no intestino médio do
mosquito
8. Elas irão se dividir e migrar para o aparelho bucal do mosquito
Diagnóstico laboratorial
● LTA (LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA)
○ A amostra ideal é a biópsia, que deve ser realizada nas feridas mais
recentes e nas bordas das lesões para investigação das amastigotas
(pode haver promastigotas).
○ Esfregaço corado: para realizar imprint, comprime-se sobre uma lâmina
o fragmento do tecido, de forma delicada, deixando o material secarnaturalmente. O fragmento deve ser lavado com solução estéril de NaCl
0.85% (retirar o sangue) e, após a secagem, o esfregaço deve ser fixado
em metanol por 3 minutos e corado com o Giemsa ou Leishman. A
pesquisa é feita em objetiva de 100x, estando as amastigotas livres ou
no interior de macrófagos/histiócitos.
○ Histopatologia: processador por técnicas histológicas usuais, podendo
ser corado por HE, Giemsa ou Grocott. Visualiza-se um infiltrado
inflamatório mononuclear misto, podendo ou não haver amastigotas.
Esse método permite a visualização de fungos ou bactérias, sendo útil
para o diagnóstico diferencial.
○ Cultura: o fragmento do tecido é semeado em meio LIT (liver infusion
tryptose), ágar-ágar + LIT ou Schneider. A coleta também pode ser feita
por punção aspirativa de agulha fina (paaf). Outra metodologia é o uso
de coleta com tubos a vácuo já com o meio de cultura, sendo o material
aspirado diretamente no tubo.
● LV (LEISHMANIOSE VISCERAL)
○ A amostra deve ser coletada por meio da punção das vísceras, pois a
biópsia é arriscada, só devendo ser feita caso seja extremamente
necessário. Realiza-se, também, punção de esterno ou tibia para coleta
da medula óssea.
○ Podem ser semeados em meios de cultura (ágar-LIT) ou pode-se fazer
um esfregaço corado.
● Diagnóstico imunológico e molecular
○ Reação de Montenegro: avalia a reação de hipersensibilidade retardada
do paciente em relação aos antígenos de Leishmania sp. Também pode
ser usado para monitorar vacinações ou para estudos epidemiológicos.
○ RIFI e ELISA: não são utilizados de forma rotineira para diagnóstico de
LTA, mas podem ser usados para detectar IgG e IgM anti-Leishmania,
especialmente calazar.
○ PCR: pode ajudar na identificação específica do parasito quando
associado a outros testes.
Morfologia
AMASTIGOTAS: arredondadas ou ovaladas, dentro de vacúolos parasitóforos de
macrófagos em tecido, por histopatologia e coloração de Giemsa.
Origem do material: Fragmento de tecidos coletado por biópsia
Coloração: Hematoxilina-eosina (Histopatologia)
TOXOPLASMA GONDII
● Agente causador da toxoplasmose
● Apresenta três formas evolutivas: cistos, taquizoítos e bradizoítos. O oocisto
não está presente em humanos.
Ciclo biológico
Diagnóstico laboratorial
● O diagnóstico da toxoplasmose pode ser feito através de testes biológicos,
sorológicos, histológicos e moleculares, sendo que frequentemente se
associam pelo menos duas dessas metodologias para confirmar uma suspeita.
● Pode ser isolado de amostras de secreções, excreções, punções, fluidos
corporais (como o espinhal) e/ou tecido de biópsia de pacientes suspeitos com
a subsequente inoculação do material em cultura de tecidos ou em animais de
laboratório.
● O principal método de diagnóstico são os testes imunológicos em amostras de
soro sanguíneo. Um dos mais recomendados é o método de ELISA “duplo
sanduíche” para detecção de IgM em casos de infecções congênitas. Outros
tipos de teste de ELISA, imunofluorescência indireta (IFI) e hemaglutinação
indireta (HAI) são outras metodologias utilizadas para detectar as variações
dos níveis de IgM e IgG. A detecção de taquizoítos e cistos (repletos de
bradizoítos) de T. gondii pode ser feita por microscopia de amostras teciduais.
● É possível realizar diagnóstico rápido através de esfregaços corados com
Giemsa ou outros corantes derivados de Romanowsky, para pesquisa de
taquizoítos ou mesmo de cistos teciduais. Essas amostras também podem ser
testadas por métodos histopatológicos, como a imuno-histoquímica, e pelas
tecnologias moleculares, como PCR.
Morfologia
● Taquizoítos:
○ São a forma de multiplicação ativa
○ Apresentam forma de meia lua, de 3 a 7mm por 2 a 4 mm
○ Uma de suas extremidades é mais arredondada que a outra, com
núcleo central
● Bradizoítos:
○ Tem morfologia semelhante a do taquizoíto, sendo um pouco menor e
com núcleo deslocado para a extremidade posterior.
○ Frequentemente aparecem em grupos, formando um cisto de
bradizoítos no interior da célula (geralmente no tecido muscular e
nervoso)
PLASMODIUM SPP.
● Agentes causadores da malária. Em humanos, são 4: P. vivax, P. falciparum, P.
malariae e P. ovale.
● Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações
clínicas (motivo das febres intermitentes), causando anemia (não relacionada a
parasitemia).
● Os acessos de febre e calafrios, conhecidos como paroxismos maláricos, são
resultantes da liberação de merozoítos, toxinas e restos celulares dos
eritrócitos infectados na circulação sanguínea.
Ciclo biológico
Morfologia
● Esporozoíto
○ Alongado com núcleo central único (11um-1um)
● Forma exoeritrocítica (trofozoíto)
○ Quando o esporozoíto entra no hepatócito, ele se torna arredondado
(50um)
● Merozoíto (pré-eritrocítico ou sanguíneo)
○ São pequenos e arredondados (3,5um por 2um)
○ Infectam apenas hemácias
● Formas eritrocíticas
○ Trofozoíto jovem (forma de anel)
○ Trofozoíto maduro
○ Esquizonte jovem
○ Esquizonte maduro
○ Gametócitos
● Macrogameta
● Microgameta
○ Célula flagelada de 20-25um
Diagnóstico laboratorial
● Esfregaços de sangue periférico corados pelo Giemsa são as amostras de
escolha para o diagnóstico laboratorial de malária (objetiva de imersão)
● Esfregaços espessos servem como lâminas de triagem, enquanto os
esfregaços delgados são utilizados na diferenciação das espécies de
Plasmodium.
● Um maior número de parasitos está presente dentro dos eritrócitos no
intervalo entre os acessos maláricos, sendo este o momento ideal para coletar
amostras de sangue periférico para diagnosticar parasitos do gênero
Plasmodium.
● Podem ser realizados testes sorológicos e técnicas da reação em cadeia da
polimerase (PCR). Porém, testes sorológicos não são muito bons para
diagnóstico de infecções recentes.
WUCHERERIA BANCROFTI
● Agente causador da Filariose (elefantíase)
● É um nematodo
Ciclo biológico
Morfologia
● Microfilária (L1)
○ Mede de 240 a 300 um de diametro
○ Envolvido por uma fina bainha
○ Numerosos núcleos celulares no corpo
○ Extremidade cefálica (anterior) arredondada
○ Extremidade posterior não tem núcleos, só a bainha
● Verme adulto
○ São brancos e filiformes
○ Fêmeas são maiores
Diagnóstico laboratorial
● Exame de sangue periférico corado por Giemsa
● Filtração de sangue heparinizado em membrana filtrante, e posterior
coloração e exame do conteúdo filtrado (mais sensível)
● Gota espessa
● Método de Knott: lise de hemácias + análise microscópica do material
● Pesquisa de antígeno por ELISA
● Teste rápido (Og4C3)
● Amostra deve ser coletada a noite (21h-4h)

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