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IMUNOLOGIA CLÍNICA - AULA 1 BIOMEDICINA

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IMUNOLOGIA CLÍNICA
TESTES SOROLÓGICOS OU IMUNOENSAIOS
Imunoensaios: técnicas de detecção ou quantificação de anticorpos, podendo ser marcado ou não.
Quando ele não é marcado, possui uma sensibilidade menor, pois uma maior quantidade de
imunocomplexos formados são necessários para a visualização da reação.
Reações de precipitação
➔ Essas técnicas usam um anticorpo solúvel e um antígeno solúvel para produzir um complexo
insolúvel visível (precipitado).
➔ Essa reação é reversível e obedece a uma constante de associação (Ka), sendo a concentração
do antígeno e do anticorpo os principais fatores que interferem nessa reação.
➔ Quando a concentração do anticorpo e do antígeno são equivalentes (zona de equivalência), a
quantidade de precipitado é máxima, decrescendo quando um dos reagentes está em excesso.
➔ Crioglobulinas (Ig que precipitam a baixas temperaturas) podem ser detectadas por reações de
precipitação em tubos de ensaio
Imunodifusão Radial Dupla (Difusão de Ouchterlony)
➔ É uma técnica qualitativa ou semiquantitativa (máxima diluição que apresente reatividade)
➔ Coloca-se um antígeno desconhecido e um anticorpo poliespecífico para reagir em um meio
suporte e se analisa a formação de uma linha ou banda de precipitação quando a reação
acontece. A distância da banda e sua largura podem dar uma ideia da concentração do
anticorpo.
➔ São específicas, principalmente para fungos e para pesquisa de alguns autoanticorpos.
Imunodifusão Radial Simples
➔ Variação quantitativa da imunodifusão radial dupla
➔ O anticorpo é uniformemente distribuído no gel e o antígeno (amostra) é colocado em um
orifício. A amostra se difunde radialmente, formando um halo de precipitação circular em torno
do orifício.
➔ A difusão depende do tamanho do orifício, da temperatura, da concentração do anticorpo, do
tempo de difusão, da consistência do gel e de outros fatores.
➔ O diâmetro do halo formado é diretamente proporcional à concentração de antígeno na
amostra. O cálculo é realizado pela comparação com a curva padrão, de concentração
conhecida.
➔ Pode ser utilizado para quantificação de proteínas como imunoglobulinas, proteínas de fase
aguda, complemento, cadeias leves e proteínas de transporte.
TÉCNICAS DE SEPARAÇÃO ELETROFORÉTICA
Imunoeletroforese
➔ Acontece em duas etapas: a primeira é a separação eletroforética das proteínas e a segunda é a
imunodifusão de cada um dos componentes. Ela é feita a partir do centro de difusão da proteína
contra o anti-soro específico, formando um arco ou linha de precipitação na região de
equivalência.
➔ Os padrões de difusão podem ser interpretados como na técnica de imunodifusão dupla, pois
são semelhantes.
➔ Pode ser usada para pesquisa de proteína monoclonal (proteína M). Ela é mais fácil e mais barata
em relação a imunofixação, mas também tem menor sensibilidade.
Imunofixação
➔ Deve ser realizada quando um pico é encontrado na eletroforese de proteínas ou quando há
suspeita de gamopatia monoclonal.
➔ Também acontece em duas etapas: na primeira, a amostra é aplicada em seis posições
diferentes do gel de agarose e as proteínas são separadas por eletroforese. Na segunda, os
soros monoespecíficos para IgG, IgM, cadeia kappa e cadeia lambda são impregnados em
acetato de celulose ou em fita de papel, colocados individualmente em cada posição e é
adicionada a solução fixadora de proteínas. Se o antígeno complementar estiver presente na
amostra, em quantidade suficiente, haverá precipitação e fixação no gel, sendo possível
identificar com adição de um corante.
➔ É utilizado na detecção precoce de gamopatias monoclonais, na intervenção terapêutica de
novos casos e na recorrência de mieloma.
TÉCNICAS ENVOLVENDO A DISPERSÃO DA LUZ
Nefelometria
➔ As soluções coloidais (como o soro ou plasma) são capazes de dispersar a luz que as atravessa
sem modificar seu comprimento de onda.
➔ Assim, o nefelômetro utiliza uma fonte de luz de alta intensidade que incide sobre a cubeta
contendo os imunorreagentes
➔ A quantidade e a natureza da dispersão dependem de inúmeros fatores: forma e tamanho das
partículas, concentração, comprimento de onda da luz emitida e do índice de refração do meio.
➔ O processo é totalmente automatizado, existindo inclusive nefelômetros que retiram ruídos
(como aqueles causados por lipemia e hemólise).
➔ A leitura deve ser realizada na região de excesso de anticorpo, pois é o único local que possui
uma relação linear entre a concentração do reagente e a dispersão óptica.
➔ Principais aplicações: fração alfa-1 (AGA e AAT), alfa-2-antiplasmina, IgG, IgA, IgM, C3, C4,
apolipoproteínas, BMG, PCR e FR.
Turbidimetria
➔ Tem o mesmo princípio da nefelometria, mas a medida vai ser da absorbância (quantidade de luz
que não irá atravessar as partículas) e não da dispersão da luz.
➔ Pode ser realizada em espectrofotômetros
REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO
➔ As reações cruzadas acontecem quando há a interação entre o anticorpo e o antígeno presente
na partícula (insolúvel)
➔ A partícula insolúvel pode ser um antígeno solúvel nativo, um antígeno expresso em células ou
partículas cobertas com antígenos.
Aglutinação direta
➔ Utiliza-se partículas antigênicas insolúveis (inteiras ou fragmentadas). Hemácias, bactérias,
fungos e protozoários podem ser diretamente aglutinados pelo anticorpo.
➔ É realizada uma diluição em série do anticorpo, enquanto o antígeno permanece em quantidade
constante.
➔ Geralmente, o resultado é expresso como a máxima diluição em que ocorre a aglutinação.
➔ Exemplos: tipagem sanguínea, teste de aglutinação para toxoplasmose e tripanossomíase.
Aglutinação indireta (passiva)
➔ As hemácias ou partículas inertes podem ser sensibilizadas por adsorção passiva. Os processos
de adsorção são:
◆ Contato direto com antígenos solúveis
◆ Via reagentes químicos solúveis
◆ Conjugação através de ligações covalentes
Reação de inibição da aglutinação
➔ São baseadas na competição entre antígenos particulados e solúveis pelo sítio específico no
anticorpo alvo.
➔ Exemplo: Testagem para presença de hCG no teste de gravidez
Teste de aglutinação do látex
➔ As esferas de poliestireno são usadas como suporte na adsorção entre a proteína solúvel e o
antígeno polissacarídeos, funcionando como um indicador dessa reação entre anticorpo e
antígeno.
➔ Exemplo: Fator Reumatóide IgM, dirigido contra os isotipos de IgG, IgA1, IgM ou IgE.
Teste de aglutinação de cristais de colesterol
➔ O teste do VDRL utiliza cristais de colesterol que são sensibilizados com lecitina e cardiolipina
para detecção de anticorpos cardiolipídicos na síflis ou auto anticorpos na síndrome
antifosfolípide (associada ao LES).
Coaglutinação
➔ Os testes de coagutinação estafilocócica, cepas de Staphylococcus aureus mortos e intactos
são usados para visualização.
➔ A parede celular desses microrganismos contém proteína A, que se liga à porção Fc do
anticorpo IgG, deixando a porção Fab livre para reagir com o antígeno específico.
➔ As reações de coaglutinação são mais susceptíveis à aglutinação inespecífica. A aglutinação
visível das partículas de Staphylococcus aureus indica a reação antígeno-anticorpo.

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