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SISTEMA NERVOSO CENTRAL: ANTICONVULSIVANTES: 1. Com relação à fenitoína como fármaco anticonvulsivante, as afirmações abaixo estão corretas, exceto: Você não acertou! A. a) O mecanismo de ação da fenitoína inclui o bloqueio dos canais de sódio e a inibição da geração de potenciais de ação. Ela atua por meio da ligação e do prolongamento do estado inativo do canal de Na+, bloqueando, assim, a condutância de Na+ dependente do uso e a geração de potenciais de ação. Resposta incorreta B. b) Os efeitos adversos comuns com a fenitoína são nistagmo, ataxia, confusão, hirsutismo e hiperplasia gengival. Nistagmo, ataxia, confusão, hirsutismo e hiperplasia gengival em crianças (até 50%) são efeitos adversos relacionados ao uso da fenitoína. Resposta incorreta C. c) A fenitoína é contraindicada na gestação e pode desencadear efeitos adversos raros, mas potencialmente fatais, como agranulocitose, síndrome de Stevens-Johnson e hepatotoxicidade. A fenitoína deve ser evitada na gravidez devido aos efeitos teratogênicos. Apresenta efeitos adversos raros, mas potencialmente fatais, que envolvem agranulocitose (falência da medula óssea), síndrome de Stevens-Johnson (erupção fatal com descamação de pele e envolvimento das mucosas) e hepatotoxicidade. Resposta incorreta D. d) A fenitoína é indicada para o tratamento de convulsões tônico-clônicas (grande mal) e crises parciais. A fenitoína tem sido amplamente utilizada para o tratamento de convulsões tônico-clônicas (grande mal) e é também um fármaco de primeira linha importante usado para tratar crises parciais. Resposta correta E. e) Devido ao estado de equilíbrio e ao alto índice terapêutico, que resulta em elevada segurança farmacológica, a fenitoína pode ser empregada por via oral, com dosagem de uma vez ao dia, no tratamento das diferentes crises convulsivas, e não exige monitoramento dos níveis plasmáticos. Taxas de absorção oral e biotransformação da fenitoína podem variar de modo significativo de um paciente para outro. Devido a essa incapacidade de atingir o estado de equilíbrio e do baixo índice terapêutico, a dosagem desse fármaco deve ser analisada de forma individual e os níveis plasmáticos devem ser monitorados rigorosamente. Respostas enviadas em: 05/10/2021 09:40 2. Uma menina de 11 anos foi encaminhada para avaliação neurológica devido a episódios de aparente “confusão”. Desde o último ano, a criança vem sofrendo episódios durante os quais apresenta olhar vago e não responde aos questionamentos. Além disso, parece levar vários minutos até que se recupere dos episódios. Após a avaliação, o médico chegou à conclusão de que a menina apresenta episódios de crises parciais complexas. Qual dos seguintes tratamentos seria o mais apropriado para a paciente? Resposta incorreta A. a) Observar e aguardar. Deve-se iniciar o tratamento, pois a paciente sofreu várias crises, e o risco de não iniciar o tratamento é substancialmente maior do que o risco de tratar suas crises. Como a menina apresenta comprometimento da consciência durante as crises, corre risco de lesão durante o episódio. Você acertou! B. b) Carbamazepina. A carbamazepina é o fármaco de escolha para o tratamento das crises parciais complexas. Resposta incorreta C. c) Diazepam. O diazepam não é indicado para o tratamento das crises parciais complexas, mas é altamente efetivo para interromper a atividade convulsiva contínua, particularmente o estado de mal epiléptico tônico-clônico generalizado. Resposta incorreta D. d) Carbamazepina mais primidona. A monoterapia com fármacos primários é preferida para a maioria dos pacientes. As vantagens incluem redução na frequência de efeitos adversos, ausência de interações entre fármacos anticonvulsivantes, menor custo e maior adesão ao tratamento. Resposta incorreta E. e) Etossuximida. A etossuximida não é indicada para o tratamento das crises parciais complexas, é eficaz somente no tratamento das crises de ausência generalizadas primárias.