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Fatores relacionados as dificuldades das primigestas no aleitamento materno.

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FATORES RELACIONADOS AS DIFICULDADES DAS PRIMIGESTA S NO 
ALEITAMENTO MATERNO 
FACTORS RELATED TO BREASTFEEDING PRIMIGEST DIFFICUL TIES 
 
 
 
 
Anieli Silva Vieira 
Discente do curso de Enfermagem 
e-mail: aniele_150@hotmail.com 
 
Denise Ferreira Silva 
Discente do curso de Enfermagem 
e-mail: denise.silvaferreira@hotmail.com 
 
Marisete de Queiroz Melo 
Bacharel em Enfermagem, Especialista em enfermagem do Trabalho, Professora da Faculdade 
CESMAC do Sertão 
e-mail: mary_melo24@hotmail.com 
 
RESUMO 
 
O aleitamento materno é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da criança e para a 
proteção contra inúmeras patologias. Sua prática não se restringe ao binômio mãe/filho, mas possui 
consequências a nível de sociedade, pois uma vez a criança adequadamente nutrida, tem-se 
repercussões na redução dos índices de morbimortalidade neonatal e infantil, o que torna esta prática 
uma questão para além da saúde lactante/mãe. Este estudo objetivou identificar os principais fatores 
apontados pela literatura no que diz respeito as dificuldades das primigestas na prática do 
aleitamento materno. A pesquisa foi realizada através de uma revisão bibliográfica, com buscas nas 
bases de dados científicas: Scientifc Eletronic Lybrary Online (Scielo), Biblioteca Virtual de Saúde 
(BVS) e Site do Ministério da Saúde. Foram incluídos 29 publicações entre artigos, TCCs e 
Monografias em português. Os resultados demonstraram que são diversos os fatores que contribuem 
para dificultar o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) dentre eles: a idade materna, o nível 
educacional, além dos fatores biológicos, culturais, demográficos e socioeconômicos. Conclui-se que, 
dentre outras coisas, este é um tema que deve ser mais abordado visto que, como demonstrado nos 
estudos analisados, primigetas apresentam um número maior de dificuldades no AME, uma vez que 
se somam aos fatores socioeconômicos e culturais os fatores emocionais e a inexperiência. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento Materno. Desmame Precoce. Primigestas. 
 
ABSTRACT 
 
Breastfeeding is fundamental for the child's growth and development and for protection against 
numerous diseases. Its practice is not restricted to the mother / child binomial, but has consequences 
at the society level, since once the child is adequately nourished, it has repercussions on the reduction 
of neonatal and infant morbidity and mortality rates, which makes this practice a matter beyond of 
breastfeeding / mother health. This study aimed to identify the main factors pointed out in the literature 
regarding the difficulties of primigravidae in the practice of breastfeeding. The research was conducted 
through a literature review, searching the scientific databases: Scientifc Electronic Lybrary Online 
(Scielo), Virtual Health Library (VHL) and Website of the Ministry of Health. We included 29 
publications amons articles, TCCs and monographs in Portuguese. The results showed that there are 
several factors that contribute to the difficulty of Exclusive Breastfeeding (EBF) among them: maternal 
age, educational level, as well as biological, cultural, demographic and socioeconomic factors. It is 
concluded that, among other things, this is a topic that should be more addressed since, as shown in 
the studies analyzed, primigettes present a greater number of difficulties in EBF, since they add to the 
socioeconomic and cultural factors the emotional factors and inexperience. 
 
KEYWORDS: Breastfeeding. Early weaning. Firstborn. 
 
 
 
FACULDADE CESMAC DO SERTÃO 
 
 
 
 
ANIELI SILVA VIEIRA 
DENISE FERREIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES RELACIONADOS AS DIFICULDADES DAS 
PRIMIGESTAS NO ALEITAMENTO MATERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALMEIRA DOS INDIOS - AL 
2019/2 
 
 
 
ANIELI SILVA VIEIRA 
DENISE FERREIRA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES RELACIONADOS AS DIFICULDADES DAS 
PRIMIGESTAS NO ALEITAMENTO MATERNO 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como 
requisito final para conclusão do curso de Bacharel 
em Enfermagem da Faculdade CESMAC do Sertão, 
sob a orientação da Professora especialista Marisete 
de Queiroz Melo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALMEIRA DOS INDIOS - AL 
2019/2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 REDE DE BIBLIOTECAS CESMAC 
SETOR DE TRATAMENTO TÉCNICO 
 
 Bibliotecário: Evandro Santos Cavalcante – CRB/4 - 1700 
 
V657f Vieira, Anieli Silva 
 Fatores relacionados as dificuldades das primigestas no aleitamento materno 
/ Anieli Silva Vieira, Denise Ferreira Silva Santos .– Palmeira dos Índios: 2019. 
 28 f. 
 
TCC (Graduação em Enfermagem) – Faculdade CESMAC do Sertão, 
Palmeira dos Índios, AL, 2019. 
 
 Orientadora: Marizete de Queiroz Melo 
 
1. Aleitamento materno. 2. Desmame precoce. 3. Primigestas. 
I. Melo, Marizete de Queiroz. II. Título. 
 
 
CDU: 613.953 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
De forma especial, agradeço de todo coração a minha Mãe, pois foi ela que 
me ajudou a trilhar essa caminhada. Nunca me deixou desistir, sempre lutou com 
todas as forças para realizarmos juntas esse sonho. Assim, a sua concretização não 
é apenas minha felicidade, mas nossa. Obrigada mãe, por acreditar em mim e 
sonhar comigo. Eu te amo muito! 
Agradeço a cada pessoa da minha família: ao meu pai Carlos Anabel, aos 
meus irmãos Anderson e Alexandre, as minhas irmãs Rosângela e Maria Cícera. 
Eles que me apoiaram nesse sonho e são peças fundamentais para tudo que esta 
se realizando em minha vida. Graças a vocês tudo foi possível. 
Agradeço a minha orientadora Marisete, que esteve sempre ao meu lado, me 
ajudando, tirando dúvidas e me incentivando para que essa etapa se concretizasse. 
Por tudo que a senhora fez professora, meu eterno agradecimento, não poderíamos 
ter feito melhor escolha para nossa orientação e graças a sua ajuda e cuidado 
estamos realizando nosso sonho. 
Aos meus amigos, quero dizer o quão feliz foi estar com vocês nesses anos 
de graduação. A caminhada ficou mais suave e calma com vocês ao meu lado, 
obrigada a todos por estarmos sempre juntos. Essa caminhada de 05 anos tinha que 
ser com vocês, Deus sabia que pessoas como vocês poderiam chamar de amigos. 
Minha maior e mais importante gratidão dedico ao meu amado Jesus, aquele 
que quando chorei, chorou comigo. Ele me fez acreditar que eu chegaria aqui e eu 
cheguei, graças às vontades e sonhos de Deus. Obrigada por estar sempre ao meu 
lado Jesus, por sempre me guiar pelos caminhos certos e nunca me desamparar. A 
minha mãezinha do céu, Maria, minha protetora, aquela que me protegia de todo o 
mal pelas estradas da vida, aquela que segurou minha mão e me levou para os 
caminhos corretos. Se hoje estou aqui é pela proteção e amparo dela. 
Se hoje cheguei aqui foi porque cada um dos que aqui citei me ajudou. Daqui 
a pouco iriei trilhar a vida cuidando e ajudando ao próximo, com a linda profissão 
que escolhi, mas cada um de vocês estará em meu coração. 
Finalmente, quero deixar uma mensagem que carrego para a vida: “Por mais 
que eu seja eficiente nunca serei tão eficiente quanto todos nós juntos” (Santo Inácio 
de Loyola). Anieli Silva Vieir a 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço primeiramente a Deus, que iluminou o meu caminho durante esta 
caminhada, pelo dom da vida e por ter me proporcionado chegar até aqui. 
Agradeço a minha família por toda dedicação e paciência, contribuindo 
diretamente para que eu pudesse ter um caminho mais fácil e prazeroso durante 
estes anos. Sou grata eternamente a minha maravilhosa mãe, Suzete Ferreira, ao 
meu pai Genildo Luiz, ao meu avô Adelmo, que sempre me apoiou, aos meus tios e 
tias, ao meu esposo ManoelMessias, aos meus queridos sogro e sogra, ao meus 
lindos e maravilhosos irmãos e irmãs, enfim, a toda minha família que sempre se fez 
presente, sem nunca medir esforços para me ajudar em todos os momentos e que 
sempre me apoiou em tudo. Amo muito toda minha família, valeu a pena esta 
caminhada, obrigada por existirem em minha vida, vocês são um presente enviado 
por Deus. Todos vocês fazem parte desta história, que com muita alegria, vai ter um 
final feliz. 
Agradeço aos professores que sempre estiveram dispostos a nos ajudar e 
contribuir para um melhor aprendizado, em especial a minha professora e 
orientadora Marisete. 
Agradeço também a minha instituição por ter me dado a chance e todas as 
ferramentas que me permitiram chegar hoje ao final deste ciclo de maneira 
satisfatória. 
 
Denise Ferreira Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6 
2 METODOLOGIA ..................................................................................................... 8 
3 RESULTADO E DISCUSSÃO ................................................................................ 9 
3.1. Importância do Aleitamento Matermo Exclusivo ( AME) …...….……………... 9 
3.2. Fatores relacionados ao desmame precoce ................................................. 13 
3.3. Primigestas e aleitamento materno ……………………………………………... 17 
4 CONCLUSÃO ……………….................................................................................. 21 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Desde o ano de 2002 é recomendação da Organização Mundial da Saúde 
(OMS), por meio da Estratégia Global para Alimentação de Lactentes e Crianças de 
Primeira Infância que todas as crianças sejam amamentadas exclusivamente até os 
seis meses de idade e continuem sendo amamentadas até os dois anos ou mais 
(SILVA et al., 2017). 
O Aleitamento Materno (AM) também foi incluído como um dos Objetivos do 
Milênio entre as prioridades nacionais por ser considerado a estratégia que mais 
previne a morbimortalidade infantil, além de promover a saúde física e psíquica do 
lactente e da mulher que amamenta (AMARAL et al., 2015). 
Um dos mais relevantes argumentos em defesa do aleitamento materno é o 
seu rico poder nutricional. Amaral et al., (2015) destacam que, do ponto de vista 
nutricional, o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) consiste no mais nutritivo e 
adequado alimento para a criança até os seis primeiros meses de vida, por ser rico 
em vitaminas, proteínas, carboidratos, gorduras, sais minerais e água. Nutrientes 
estes que são essenciais para o crescimento e desenvolvimento infantil. 
Já para a mãe, o aleitamento proporciona um efeito protetor contra o câncer 
de mama e ovário, ajuda na involução uterina, além de outros benefícios, como o 
fortalecimento do vínculo entre o binômio (BRASIL, 2009 apud FERREIRA et al., 
2015). 
O AME é aquele em que a criança recebe somente leite materno ou leite 
humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou 
xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou 
medicamentos (CARVALHO et al., 2016). 
Segundo Boccolini et al., (2017) níveis ideais de amamentação poderiam 
prevenir mais de 820.000 mortes de crianças menores de cinco anos por ano no 
mundo, além de evitar 20.000 mortes de mulheres por câncer de mama. Os autores 
relatam ainda que as revisões sistemáticas recentes reafirmam a proteção da 
amamentação contra doenças infecciosas e menor risco de maloclusão dental e 
doenças crônicas (como diabetes e sobrepeso em crianças amamentadas), bem 
como seu impacto no melhor desempenho em testes de inteligência. 
7 
 
 
Acredita-se que o aumento da prevalência e duração do aleitamento materno 
observado a partir da década de 1970 tenha contribuído de forma significativa para a 
melhoria dos indicadores de saúde da criança no Brasil, reduzindo, por exemplo, as 
internações hospitalares por diarreias e infecções respiratórias em crianças menores 
de um ano no país (BOCCOLINI et al., 2017). 
São poucas as situações em que há indicação para a substituição parcial ou 
total do leite materno, entre elas, mães infectadas pelo HIV, HTLV1 ou HTLV2, o uso 
de antineoplásicos, de radiofármacos e a criança portadora de galactosemia, doença 
rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha 
lactose (BRASIL, 2009 apud ALGARVES et al., 2015). 
Além de ser a melhor fonte de nutrição para as crianças nessa fase, o leite 
materno favorece inúmeras vantagens imunológicas e psicológicas e, confome 
salientam Oliveira et al., (2015) quando associado a alimentos complementares de 
qualidade após o período de 6 meses de vida da criança, segundo preconiza o 
Ministério da Saúde, otimiza o desenvolvimento saudável das crianças. 
Importante ressaltar ainda que o AM tem grande relevância no combate à 
fome extrema e desnutrição estabelecida nos dois primeiros anos de vida. A prática 
do AM é, em muitos casos, responsável pela sobrevivência da criança, 
principalmente aquelas em condições desfavoráveis (OLIVEIRA et al., 2015). 
Ainda segudo Oliveira et al., (2015) mesmo diante da comprovada 
importância do AM e das recomenções das diferentes organizações de saúde, 
diversas pesquisas têm demostrado que as taxas de aleitamento materno, em 
especial as de aleitamento materno exclusivo, até o sexto mês de vida, ainda não 
atingiram índices satisfatórios no Brasil e no mundo. 
A decisão materna de não amamentar, por vezes, é construída e determinada 
antes mesmo do nascimento do filho, fundamentada em crenças pessoais e culturais 
de ser um processo doloroso, que causa desprazer e prejuízos estéticos à mãe. 
Essas crenças podem ser construídas por meio de influências de relatos de 
outras mães da sua rede de sociabilidade ou de observações e de sentimentos 
gerados ao longo da gestação, parto e puerpério sobre a dor, o desconforto, o 
cansaço e sobre as consequências e mudanças no corpo materno durante e após a 
amamentação (CRUZ, 2016). 
A importância do AME nos seis primeiros meses é inquestionável, para 
promoção de um crescimento e desenvolvimento adequados das crianças e 
8 
 
 
prevenção de doenças infecciosas, gastrointestinais e carências nutricionais. 
Contudo, apesar de o AME ter sua importância reconhecida, o desmame precoce 
ainda é uma prática comum, especialmente entre os grupos menos favorecidos 
(SANTOS et al., 2017). 
O aleitamento materno, além de ter fundamental importância para a criança, é 
de suma importâcia também para a mãe e para a sociedade, devendo ser sempre 
incentivado e protegido. Para Lima et al., (2019) a prática, constitui-se em uma sábia 
estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança, gerando um 
grandioso impacto na promoção da saúde integral da dupla mãe/bebê e, 
consequentemente, na redução da morbimortalidade infantil e materna. 
Muitos dos fatores que dificultam o AME tornam-se ainda mais complexos e 
determinantes quando se consideram as mães primigestas. Para Albuquerque e 
Santos (2018), as mães primíparas, na gravidez, no parto ou no puerpério, podem 
manifestar comportamentos e sentimentos que culminam no aparecimento de crises 
na vida pessoal e familiar e podem interferir na prática do aleitamento. Desta forma, 
algumas precisam de apoio, incentivo e até mesmo de orientação, pois se sentem 
inseguras diante do novo desafio de nutrir, apresentando sentimentos ambivalentes 
que associam poder, feminilidade e medo. 
É de suma importância, portanto, que cada vez mais mães, especialmente 
as primigestas estejam cientes da importância do aleitamento materno como uma 
formade promover a Saúde em diversos campos. Neste sentido, o presente estudo, 
teve por objetivo identificar os principais fatores apontados pela literatura no que diz 
respeito as dificuldades das primigestas na prática do aleitamento materno. 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
 
Tratou-se de uma revisão bibliográfica, metodologia pela qual buscou-se 
uma análise quantitativa e qualitativa de diversos estudos sobre os fatores que 
influenciam as primigestas na prática do aleitamento materno, bem como sua 
implicação na qualidade de vida de mães e lactentes. 
Para a realização deste estudo foram analisados artigos publicados nas 
bases de dados: Scientifc Eletronic Lybrary Online (Scielo), Biblioteca Virtual de 
9 
 
 
Saúde (BVS) e Portal do Ministério da Saúde. A partir dos descritores: Aleitamento 
materno, Aleitamento Materno Exclusivo, Desmame Precoce e Primigestas. 
 Foram incluídos 29 publicações dentre artigos, TCCs e Monografias, em 
português publicados a partir do ano de 2014. Priorizaram-se estudos brasileiros, 
afim de se sistematizar informações dentro do contexto local. 
Foram excluídos da pesquisa artigos que não estavam disponíveis com 
textos completos, não pertenciam a coleções brasileiras e país/região como assunto 
do Brasil, em que o assunto principal não relacionava ao tema central e aos 
objetivos propostos. 
Das 29 publicações incluídas, 9 tratam especificamente do AM relacionado a 
primigestas ou prímiparas. Para uma melhor análise e sistematização os artigos 
foram divididos em 3 grupos temáticos, a saber: Importância do Aleitamento Materno 
Exclusivo (AME); Fatores relacionados ao desmame precoce; e Primigestas e 
aleitamento materno. 
 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
3.1. Importância do Aleitamento Materno Exclusivo ( AME) 
 
Apesar dos diversos estudos e pesquisas que demonstram a importância do 
aleitamento materno, na maioria dos países, a taxa de amamentação exclusiva 
ainda é baixa e a duração insatisfatória (MENEZES, 2018). 
Segundo a autora supracitada, para superar esta realidade é necessário que 
iniciativas sejam desenvolvidas em todas as esferas de governo, pelos profissionais 
de saúde, pelas comunidades e organizações não-governamentais. Menezes (2018) 
salienta ainda que uma forma de promover o aleitamento de forma significativa é 
através da rede de assistência primária a saúde, um serviço público e disponível à 
maioria das mulheres. 
Costa e Silva (2018), contudo, salientam que o Brasil é um país que possui 
uma ampla promoção à prática do aleitamento materno com intuito de reduzir a taxa 
de morbimortalidade e manter reconhecida a importância do AME até os seis meses 
de vida. Salienta ainda que o país possui diversas formulações de políticas públicas 
em vantagem ao aleitamento materno, com ações de proteção sendo normas e leis, 
10 
 
 
promoção divulgação na comunidade e apoio aconselhando e orientando as mães 
sobre a prática. 
Vários são os estudos que descrevem a importância do AME. Dentre os 
benefícios mais citados está o fato de o leite materno ser um alimento natural, que 
fornece a energia e os nutrientes necessários para os primeiros meses de vida. 
Conforme o Ministério da Saúde (2018) citado por Costa e Silva (2018), a 
prática do AME promove o desenvolvimento sensorial e cognitivo do lactente, 
protege contra doenças infecciosas e doenças crônicas por conter linfócitos e 
imunoglobulinas que auxiliam no combate a infecção. 
Outros benefícios citados são a redução no risco de mortalidade infantil, 
diarreia e pneumonia, não possui risco de contaminação por bactérias por ser 
diretamente sugado da mama da nutriz e quando alimentados somente pelo leite 
materno dobra o peso do nascimento do lactente até os seis meses de vida. 
Estudo realizado por Boccolini et al., (2017) mostrou que nas últimas três 
décadas, as prevalências dos indicadores de aleitamento materno e aleitamento 
materno exclusivo no Brasil apresentaram tendência ascendente, cujos principais 
ganhos foram observados entre 1986 e 2006, seguida de relativa estabilização em 
2013. Por outro lado, a amamentação continuada até o segundo ano manteve-se 
estável entre 1986 e 2006, sendo o único indicador com aumento da prevalência 
entre 2006 e 2013. 
Bocolini et al., (2017) descrevem ainda que, em relação aos indicadores 
utilizados, a prevalência do AME entre os menores de seis meses aumentou 34,2 
pontos percentuais entre 1986 e 2006, indo de 2,9% para 37,1%, com ganhos 
estatisticamente significativos em cada década até 2006 e estabilização em 2013. 
O mesmo estudo apontou um padrão semelhante com a prevalência de AM, 
que aumentou de forma estatisticamente significativa 18,9 pontos percentuais entre 
1986 e 2006, alcançando prevalência de 56,3% em 2006. Porém, em 2013 houve 
discreta diminuição do AM (52,1%). A prevalência de AM no primeiro ano de vida 
subiu de 22,7% em 1986 para 45,4% em 2013, equivalente a um aumento total de 
22,7 pontos percentuais no período, estabilizando-se entre 2006 e 2013. 
Bocolini et al., (2017) chamam atenção ainda para a evolução da prevalência 
de AM aos dois anos de idade que diferiu dos outros indicadores, com prevalência 
relativamente estável em torno de 25% entre 1986 e 2006, e aumento subsequente 
11 
 
 
e estatisticamente significativo de 8,5 pontos percentuais, chegando a 31,8% em 
2013. 
Um estudo de natureza descritiva do tipo longitudinal, desenvolvido nas 
Unidades Básicas de Saúde (UBS) das Estratégias de Saúde da Família (ESF) da 
zona urbana do município de Picos – PI realizado por Carvalho e colabores (2016) 
envolvendo 70 gestantes, também investigou alguns aspectos relacionados ao AME. 
Um dos resultados destacados diz respeito ao grau de conhecimento das 
mães. Carvalho et al., (2016) descreve que ao serem questionadas sobre as 
vantagens da amamentação exclusiva, as mães obtiveram um total de acertos de 
81,8%, entretanto quando indagadas sobre a posição adequada para amamentar e 
promover uma amamentação eficaz obteve-se 57,5% de respostas erradas. Sobre o 
momento de procurar a UBS no caso de esclarecer alguma dúvida sobre os 
problemas com as mamas durante a amamentação, observou-se um percentual de 
78,7% de erros. 
Ainda no mesmo estudo as gestante foram questionadas quanto às 
orientações recebidas sobre aleitamento materno durante o pré-natal. Nesse 
aspecto foi apontado um percentual elevado de 76,6% que confirma ter recebido 
algum tipo de informação sobre o assunto e apenas 8,8% não recebeu nenhuma 
informação. 
Carvalho e colaboradores (2016), salientam que, atualmente, no Brasil, 68% 
das crianças iniciam o AM nos primeiros dias de vida, 41% delas mantem-se em 
AME até os seis meses e 25% permanecem em AM até os dois anos de idade. 
Concluindo, neste sentido, que apesar do incentivo, apoio e estímulo à prática do 
AM proporcionada pelas políticas de saúde e ação dos profissionais da educação e 
saúde, os índices de AM ainda estão distantes das taxas consideradas ideais pela 
Organização Mundial de Saúde. 
Em estudo realizado por Ferreira et al., (2018) verificou-se que a frequência 
do AME é maior nos primeiros meses de vida, decrescendo de 39,2% em crianças 
no primeiro mês para 19,8% no segundo mês, 17,3% no terceiro mês, 8,6% no 
quarto mês, 7,6% no quinto mês, 6,5% no sexto mês e 1,1% após o sexto mês. 
Em revisão de literatura, Rinalde e Conde (2019), apontam, contudo que os 
estudos mais relevantes analisados demonstram algumas inconsistência no que diz 
respeito ao aumento do AM. 
12 
 
 
Dentre as inconsistencias observadas está o aumento do aleitamento materno 
continuado aos 2 anos e queda no aleitamento materno, pois espera-se que ambos 
aumentem. Para os autores, uma possível explicação é que, no denominador do 
indicador aleitamento materno também foram contempladas as crianças menores de 
6 meses, faixa etária que parece apresentar o maior efeito da indefiniçãoda data da 
entrevista (RINALDE; CONDE, 2019). 
Em relação aos aspectos mais importantes do AME percebida pelas mães, 
Amaral (2015), destaca que foi possível verificar um conhecimento intrinsecamente 
ligado ao discurso biomédico, quando a amamentação é destinada, sobretudo, à 
prevenção de doenças, havendo uma valorização da proteção imunológica, do fator 
nutricional, da formação dentária da criança e dos benefícios para a saúde da mãe. 
A prática do aleitamento está ligada a muitos fatores, dentre eles, culturais e 
socioeconômicos, necessitando de programas e incentivos por parte dos órgãos 
governamentais responsáveis pela saúde pública e de apoio e compreensão da 
sociedade e dos familiares às mulheres que amamentam com o objetivo de 
conscientizar sobre sua importância na saúde (MENEZES, 2018). 
Nesse sentido, Andrade (2018) relata como variáveis mais relevantes 
relacionadas a interrupção do aleitamento materno exclusivo: escolaridade materna; 
trabalho materno; problemas mamários; assistência pré-natal; orientação sobre 
amamentação e a importância do acompanhamento do profissional de saúde 
(enfermeiro) antes e depois do parto no apoio e motivação com a amamentação. 
A escolaridade materna também é um fator relavante no que diz respeito ao 
AME. Pesquisa realizada por Boccolini et al. (2015), mostrou que este foi o fator 
mais amplamente investigado em pesquisas sobre aleitamento, onde quase a 
metade dos estudos observou a associação entre escolaridade materna e 
aleitamento materno exclusivo, e os achados foram unânimes: a baixa escolaridade 
associou-se à interrupção do aleitamento materno exclusivo 
A baixa prevalência do AME junto às mães mais jovens, em sua maiora 
primigestas também é demonstrada nas diversas pesquisas. Entre elas, estudo 
realizado por Maranhão et al., (2015) que aponta como um dos possíveis fatores 
para essa baixa prevalência o potencial conhecimento deficiente das jovens, 
evidenciado pela baixa escolaridade da amostra do seu estudo. 
Segundo estes autores, mães com maior nível educacional apresentam 
maiores frequências de amamentação exclusiva, uma vez que possuem mais 
13 
 
 
oportunidades de acesso à vasta gama de informações e de conhecimento acerca 
dos benefícios do aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida do 
recém-nascido (MARANHÃO et al., 2015). 
 
3.2. Fatores relacionados ao desmame precoce 
 
Os artigos analisados elencaram diversos motivos para o desmame precoce, 
conforme Quadro 1. Entendendo-se como desmame o processo no qual se introduz, 
progressivamente, a dieta habitual da família para completar ou substituir o leite 
materno (SILVA et al., 2017). 
 
Quadro 1 : Fatores que estimulam o desmame precoce relacionados nas publicações 
analisadas 
FATORES 
SOCIOECONÔMICOS 
FATORES 
CULTURAIS E MITOS 
FATORES FÍSICOS E DE 
SAÚDE 
FONTES 
Retorno ao trabalho Leite fraco ou 
insuficiente para o bebê 
Intercorrências da mama Cruz ( 2016) 
 
Santos et al., (2017) 
 
Brandão et al., 
(2016) 
 
Algarves et al., 
(2015) 
 
Alencar et al., 
(2017) 
 
Silva et al., (2017) 
 
Alvarenga e 
colaboradores 
(2017) 
 
Andrade et al., 
(2018) 
Escolaridade 
materna/paterna 
Uso de chupeta Acompanhamento do 
profissional de saúde 
Renda familiar baixa Uso de mamadeira Tipo de parto 
Idade materna Recusa do bebê Depressão 
Tabagismo Estética da mãe Dificuldades para 
amamentar 
Decisão materna Experiência da mãe Paridade 
Morar com 
companheiro ou pai 
fora de casa 
Introdução de outros 
tipos de leites 
Indução do trabalho de 
parto 
Estado civil O bebê recusa o peito 
ou não quer mais 
mamar 
Uso de medicamento 
Doença/hospitalização da 
mãe 
Consulta no pré-natal 
Trauma e dor mamilar 
Doença/hospitalização do 
bebê 
Baixo peso ao nascer 
Gemelaridade 
 
A decisão materna de não amamentar, por vezes, é construída e determinada 
antes mesmo do nascimento do filho, fundamentada em crenças pessoais e culturais 
de ser um processo doloroso, que causa desprazer e prejuízos estéticos à mãe. 
Essas crenças podem ser construídas por meio de influências de relatos de outras 
mães da sua rede de sociabilidade ou de observações e de sentimentos gerados ao 
longo da gestação, parto e puerpério sobre a dor, o desconforto, o cansaço e sobre 
14 
 
 
as consequências e mudanças no corpo materno durante e após a amamentação 
(CRUZ, 2016). 
A importância do AME nos seis primeiros meses é inquestionável, para 
promoção de um crescimento e desenvolvimento adequados das crianças e 
prevenção de doenças infecciosas, gastrointestinais e carências nutricionais. 
Contudo, apesar de o AME ter sua importância reconhecida, o desmame precoce 
ainda é uma prática comum, especialmente entre os grupos menos favorecidos 
(SANTOS et al., 2017). 
Dentre as razões mais pontuadas encontra-se uma forte cultura em relação 
ao leite fraco. Segundo Brandão et al., (2016) é sabido que boa parte das mulheres 
possuem leite suficiente para alimentar a criança e que esta convicção errada pode 
estar relacionada à falta de conhecimento das mulheres quanto a riqueza do seu 
leite e como ele é produzido. 
Estudo realizado por Algarves e colaboradores (2015), também apontou o 
mito do leite fraco entre os principais fatores relacionados à interrupção do 
aleitamento materno exclusivo. Nesse sentido, o estudo observa que as mães 
apresentam-se pouco confiantes, crêem que seu leite é fraco e não supre as 
necessidades nutricionais do bebê. 
Algarves e colaboradores (2015) salientam que a aparência aguada do leite 
materno, quando comparado com o leite de vaca, justifica-se pelo fato do leite 
materno ter, em sua composição, alto teor de água e, por desinformação, as mães 
acreditam que produzem um alimento aquém do que o filho necessita. 
Ainda sobre a concepção de leite fraco ou leite insuficiente Alencar et al., 
(2017) ressaltam que esta variação é ocasionada por processos biológicos das fases 
de inibição e estimulação do leite e que isso ocorre devido a práticas inadequadas 
de amamentação. 
Os artigos analisados descreveram diversos mitos e crenças associados à 
cultura materna que entram em conflito com as recomendações para o aleitamento 
materno. Entre eles, destacam-se o leite fraco, o pouco leite, administração precoce 
de chá e água e o uso de chupetas (ALGARVES et al., 2015). 
No mesmo estudo Algarves et al. (2015) destacam que, em relação ao chá, 
usado com a justificativa de acalmar a criança e aliviar cólicas, confunde a 
saciedade do lactente, que pode diminuir a quantidade de mamadas. Além disso, a 
administração precoce de líquidos favorece o risco de diarreia e/ou infecções, pela 
15 
 
 
contaminação e falta de higiene adequada do material, podendo, também interferir 
com a disponibilidade de alguns componentes do leite materno. 
O estudo realizado por Brandão et al. (2016) evidenciou que a experiência da 
amamentação no início pode ser conturbada, pois na prática do dia a dia, as 
orientações que foram recebidas podem não corresponder com a realidade, sendo 
as primeiras semanas período decisivo para a decisão pela continuidade de AME. 
No mesmo estudo, foram elencados como fatores presentes para o desmame 
precoce: retorno ao trabalho (11,5%), intercorrências da mama (9,2%), leite fraco 
(6,9%), acompanhamento do profissional de saúde (6,9%), uso de chupeta (6,9%), 
recusa do bebê (4,6%) e uso de mamadeira (4,6%). Também foram apontados 
fatores como: tipo de parto, número de gestações, nível de escolaridade e 
introdução de outros alimentos (BRANDÃO et al., 2016). 
A crescente inserção da mulher no mercado de trabalho é outro fator que 
influencia na decisão da mulher para o desmame precoce. Estudo realizado por 
Silva et al., (2017) demonstra que mulheres de baixa renda amamentam por um 
período menor de tempo devido à necessidade de voltar a trabalhar. 
É conhecido que o trabalho em tempo integral, após um período de licença-maternidade, diminui a duração da amamentação de forma significativa. O estresse 
e a jornada de trabalho, somados à angústia e à depressão provocam uma alteração 
da fisiologia da lactação, acarretando em baixa na produção de leite, e, con-
sequentemente, promovendo o desmame precoce (SILVA et al., 2017). 
Por vezes a amamentação se torna um processo doloroso e que pode gerar 
na mãe um sentimento de desprazer, levando-a a decisão de não amamentar ou 
interromper precocemente a amamentação exclusiva. Para algumas mães a dor é 
difícil de aguentar, o que as deixa ansiosas, frustradas e entristecidas com o fato de 
não conseguirem amamentar de forma tranquila e prazerosa seus filhos (CRUZ, 
2016). 
Silva et al., (2017) também apontam que os machucados na mama são 
questões de risco para a pausa na amamentação pela extrema dor que a mãe sente 
na hora da alimentação do bebê. Os autores salientam, contudo, que tais situações 
podem ser evitadas, já que, através de uma orientação adequada a respeito da pega 
correta da criança no momento da amamentação esses ferimentos poderiam ser 
reduzidos. 
16 
 
 
Algumas situações especiais, como baixo peso ao nascer e gemelaridade, 
também são fatores de risco para o desmame precoce e demandam da equipe de 
saúde maior habilidade para o sucesso da amamentação. Apesar de ser possível 
fazer com que toda mulher seja capaz de amamentar gêmeos exclusivamente, 
existem as dificuldades, o cansaço e a indisponibilidade da mulher (ALVARENGA et 
al., 2017) 
Estudo realizado por Alvarenga e colaboradores (2017), apontou como fatores 
associados ao desmame precoce: trabalho (33,3 %), escolaridade materna/paterna 
(15,4 %), renda familiar baixa (12,8 %), idade materna (10,2 %), tabagismo (7,7 %), 
tipo de parto (5,1 %), decisão materna (mãe não quer mais) (5,1 %), depressão (5,1 
%), paridade (5,1 %), dificuldades para amamentar (5,1 %), não morar com 
companheiro ou pai fora de casa (5,1 %), indução do trabalho de parto (2,6 %), uso 
de medicamento (2,6 %), estética da mãe (2,6 %), estado civil (2,6 %), experiência 
da mãe (2,6 %), doença/hospitalização da mãe (2,6 %), posicionamento inadequado 
(2,6 %), consulta no pré-natal (2,6 %). 
O trabalho materno foi o fator que mais favoreceu o desmame precoce, pois 
as mulheres muitas vezes trabalham para ajudar nas despesas de casa e em outros 
casos assumem o papel de chefes de família. Assim, por necessidade financeira, 
são conduzidas a trabalhar fora de casa e deixam de amamentar exclusivamente 
seus filhos (ALVARENGA et al., 2017). 
Em estudo realizado por Santos et al., (2017) demonstrou-se que das 
mulheres pesquisadas, mais da metade era primípara, mais de dois terços delas não 
desenvolviam trabalho remunerado, e 71% delas conseguiram manter o AME até o 
sexto mês. Entre as que trabalhavam, 62,3% realizaram desmame precoce. 
No mesmo estudo supracitado constatou-se que 66,8% dos partos foram 
realizados em maternidade credenciada à Iniciativa Hospital Amigo da Criança 
(IHAC), e 62,7% das mães realizaram desmame precoce, demonstrando que, 
apesar da maioria dos partos terem sido realizados em Iniciativa Hospital Amigo da 
Criança o percentual de desmame precoce se manteve alto. 
Quanto ao AME, 40% das mães entrevistadas afirmaram ter amamentado seu 
filho até os três meses de vida, e que deixaram de amamentar devido seu leite ser 
fraco ou insuficiente para o bebê (31%). Embora uma porcentagem considerável, 
(27%) tenha associado o descontinuamente do AME à volta ao trabalho fora de casa 
(ANDRADE et al., 2018). 
17 
 
 
Em pesquisa realizada por Andrade et al., (2018) observou-se que a maior 
ocorrência do desmame precoce ocorreu com mulheres mais jovens. Este fato pode 
se dar por elas serem menos experientes, possuírem mais dúvidas e anseios 
relacionados ao AM (ANDRADE et al., 2018). 
Achado semelhante foi apontado por Andrade et al., (2018) o qual descreveu 
que o desmame precoce se mostrou mais elevado em mães que possuíam apenas 
um filho. Este fato pode ser explicado pela baixa experiência e imaturidade para 
cuidar e amamentar seus filhos. 
Assim, é importante uma maior adesão, por parte das nutrizes, às ações de 
aconselhamento sobre o aleitamento, principalmente para as primíparas. Estas 
ações devem partir preferencialmente da Unidade Básica de Saúde (UBS), tendo 
como foco principal a promoção do AM e prevenção de agravos decorrentes da 
interrupção desta prática antes do preconizado pelo MS (ANDRADE et al., 2018). 
A depressão pós-parto também é um quesito muito relatado dentre as 
pesquisas. Dessa forma é importante a investigação da saúde mental da mãe pela 
equipe que a acolhe tanto no pré-natal quanto no pós-natal (SILVA et al., 2017). 
Ao final de revisão elaborada por Silva et al., (2017) os autores elencaram 
como os principais fatores que influenciam no desmame precoce: acreditar que 
possuí leite fraco ou insuficiente; trauma mamilar; voltar ao trabalho ou estudos; 
interferências externas sejam elas por conta de algum profissional da área da saúde 
ou familiar; depressão pós-parto; questões socioeconômicas; etnia e baixo peso da 
criança. 
 
3.3. Primigestas e aleitamento materno 
 
A gestação suscita na primigesta sentimentos antagônicos, inexperiência e 
ansiedade que podem interferir no desafio de nutrir o bebê por meio do aleitamento 
materno exclusivo. O cuidado materno é um exercício difícil e conflitivo, 
representando a busca pela maturidade no ser mãe pela primeira vez, confrontando 
a com a insegurança, o despreparo e as preocupações maternas primárias com a 
amamentação (TEIXEIRA et al., 2014). 
Tais sentimentos antagônicos, aliados a outros fatores como o pouco apoio 
familiar e o conhecimento sobre AME, apontam as mães primíparas com maiores 
dificuldades e consequentemente com maior disposição ao desmame precoce. 
18 
 
 
Corrobora com este cenário, o estudo realizado por Albuquerque e Santos (2018), 
envolvendo 27 primigestas, o qual apontou que o total de desmame precoce foi de 
63%. Nesse contexto, o Quadro 2 elencou fatores relacionados ao AM 
especificamente junto às primigestas e descreveu as dificuldades relatadas pela 
literatura. 
 
Quadro 2 : Fatores que influenciam a prática do aleitamento materno junto as primigestas 
 
BENEFÍCIOS PARA A 
MÃE 
BENEFÍCIOS PARA 
O BEBÊ 
DIFICULDADES FONTES 
Importância ao aumentar a 
relação mãe-filho 
Desenvolvimento e 
crescimento do bebê 
Encerramento do 
seguro maternidade 
Albuquerque e Santos 
(2018); 
 
Postigo et al., (2017) 
 
Teixeira et. al., (2014) 
 
Silva et al., (2018) 
 
Dias (2014) 
 
Costa, Ramos e 
Figueiredo (2018) 
 
 
Nutrição alimentar 
(preocupação com retorno 
do peso) 
Nutrição alimentar Fissuras mamárias 
Mais saúde (prevenção de 
doenças) 
Melhora na imunidade Mama engurgitada 
 Prevenção de doenças Mamilos rachados 
Mastite 
Pouca produção de 
leite 
Dor 
Bebê agitado e pega 
incorreta 
Leite ser fraco e 
produção insuficiente 
 
 
Albuquerque e Santos (2018), descrevem que um dos motivos mais indicados 
(11%) foi por acabar o seguro maternidade. Outras razões como pega errada, bico 
introvertido, rachaduras do bico do peito, demora da descida do leite, influências 
familiares, foram as maiores queixas relatadas ao iniciar a amamentação ou causa 
do desmame. 
Apesar de muitos estudos indicarem o desmame precoce entre primíparas por 
conta do pouco conhecimento, estudo realizado por Postigo et. al., (2017), mostrou 
que o interesse das primíparas em amamentar objetivava a prevenção de doenças, 
demonstrando, mesmo que indiretamente, o conhecimento acerca dos valores 
imunológicos do leite materno. Ainda nesta pesquisa, foram apontados os seguintes 
benefícios conhecidos pelas primíparas sobre a importância da prática da 
amamentação para elas e os filhos: importância ao aumentar a relação mãe-filho 
(50,0%) e desenvolvimento e crescimento do bebê (36,0%). Contudo, aindasão 
listados outros benefícios para mães, como a nutrição alimentar (5,5%), mais saúde 
19 
 
 
(5,5%), uma vez que elas precisam ter cuidado com uma dieta saudável que 
contribuirá para o retorno à forma física original de maneira mais rápida. 
No entanto, 33,5% desconhecem algum benefício oriundo da prática da 
amamentação para ambos. Para os bebês, relataram também outros benefícios, a 
saber: nutrição alimentar (16%), melhora na imunidade (8%), prevenção de doenças 
(32%) e mais saúde (8%), (POSTIGO et al., 2017). A pesquisa também levantou as 
dificuldades apresentadas pelas primíparas no período da amamentação, fato este 
que pode tê-las conduzido à interrupção da amamentação por algum tempo. 
As primíparas entrevistadas, por Teixeira et. al., (2014), também relataram 
surgimento de fissuras, mamas ingurgitadas e túrgidas. Conforme os autores, trinta 
por cento de mães que amamentam têm dificuldades relacionadas à presença de 
fissuras no mamilo, dor nas mamas, cansaço, devido à exigência de contato 
prolongado com o bebê no seio e problemas com a produção de leite. 
Silva et al., (2018) em estudo que acompanhou 100 prímiparas apontou como 
sendo a maior dificuldade encontrada a posição correta para se colocar o bebê no 
peito seguida de problemas nas mamas, bebê agitado e pega incorreta. 
O mesmo estudo demonstrou também que ainda há uma parcela significativa 
das primíparas que possuem algum tipo de mito ou crença sobre a amamentação 
com relação ao leite ser considerado fraco e a sua produção não ser suficiente para 
amamentar a criança. 
Postigo et al., (2017), relataram que os dados apresentados demonstram 
diversas dificuldades, como dor (46,7%), fissuras mamárias (13,3%), mama 
empedrada (13,3%), mamilos rachados (6,7%), mastite (6,7%) e pouca produção de 
leite (13,3%). 
Diminui-se, pelas dificuldades apresentadas pelas mães, a incidência de 
amamentação. Entre elas, citam-se as fissuras da mama que ocorrem com o tempo 
da amamentação ineficaz e a mastite puerperal, que é um processo inflamatório que 
deixa as mamas endurecidas (SILVA et al, 2018). 
Dias (2014) ressalta que os conhecimentos corretos sobre aspectos 
relevantes do aleitamento materno contribuem significativamente para o sucesso 
desse processo, porém esse fato isoladamente não determinará que a prática da 
amamentação seja realizada com plena eficácia. Para a autora, muitas vezes, os 
serviços e os profissionais de saúde enfatizam o aspecto biológico da amamentação, 
20 
 
 
em detrimento de questões singulares da mulher, que podem incluir tanto emoções 
positivas quanto negativas em relação ao ato de amamentar. 
O perfil sócio demográfico permite constatar que a média das mães 
primíparas são jovens e isso, de certo modo, corrobora com a presença das 
dificuldades sofridas, uma vez que a falta de preparo, decorrente da inexperiência 
materna e jovialidade, influi no reconhecimento de dificuldades no processo de 
aleitamento materno e riscos em potenciais (POSTIGO et al., 2017). 
Para Silva (2018), a falta de informações e de segurança da mãe adolescente 
quanto às vantagens do leite materno para ela e seu filho e as desvantagens do uso 
de chupeta, mamadeira, água e chás no intervalo das mamadas contribuem para o 
desmame precoce, diminuindo assim, a prealência do AME nos seis primeiros 
meses de vida. 
Em sua pesquisa Dias (2014), ressalta que pode verificar que, apesar da 
realização da consulta de pré-natal existe uma carência de orientações sobre 
aleitamento materno, e que o período em que estão internadas no hospital é muito 
curto e há muitas informações sendo passada ao mesmo tempo. 
Um contexto reafirmado pela pesquisa de Albuquerque e Santos (2018), a 
qual mostrou que a maioria das mulheres entrevistadas não recebeu orientações 
básicas como palestras 74%, visitas domiciliares de agentes de saúde 85%, além de 
que 37% tiveram dificuldades em iniciar a amamentação e mesmo assim somente 
40% procurou ajuda em alguma unidade de saúde e avaliaram o atendimento vindo 
da equipe multidisciplinar como, péssimo 25%, regular 25%, bom 50%. As outras 
60% preferiram procurar ajuda em casa com família e amigos. 
Para a continuidade do AME junto as primigestas é fundamental o apoio da 
família, especialmente das avós, que embora possam carregar alguns mitos, quando 
informadas corretamente, são grande influência para a primigesta. Nesse sentido, é 
urgente a necessidade de equipes de saúde reconhecer a íntima relação entre mãe 
e filha e utilizar da imponência de avós como auxílio na manutenção do processo de 
amamentação (TEIXEIRA et al, 2014). 
Nesse contexto chama-se atenção para o papel da assistência de enfemagem 
junto as primigestas, pois, conforme reforçam Costa, Ramos e Figueiredo (2018), o 
enfermeiro é o profissional capacitado para perceber a fragilidade emocial que a 
puérpera está apresentando, podendo assim prepara-la para amamentar não só em 
caráter técnico, mas emocional também. 
21 
 
 
Assim, a orientação recebida pelas primigestas deve considerar fatores como 
sua condição socioecônomica e os fatores culturais como crenças e mitos. Deve 
também comtemplar todo o período gestacional e o pós-parto, período decisivo para 
o sucesso do aleitamento materno exclusivo. 
 
4 CONCLUSÃO 
 
 
Diante das diversas pesquisas analisadas, podemos concluir que este estudo 
permitiu evidenciar as principais dificuldades apresentadas pelas primigestas ou 
primíparas com relação à amamentação exclusiva até o sexto mês de vida do 
lactente. 
Dentre estas dificuldades ficam evidentes algumas diferenças quando 
consideramos especificamente mães primigestas. Quando as pesquisas envolvem 
as mães, independentemente da quantidade de gestações, ficam mais evidentes 
como principais dificuldades os fatores socioeconômicos e culturais como o retorno 
ao trabalho, a escolaridade da mãe, a renda familiar e o mito do leite fraco. 
Já entre as mães primigestas são mais destacadas as dificuldades relacionadas 
aos fatores físicos da amamentação como as intercorrências com as mamas (dor, 
fissuras mamárias, mama empedrada) e o trato com o bebê (pega incorreta). 
Evidenciando-se assim que os problemas de amamentação das primigestas são, em 
sua maioria, decorrentes da pouca experiência e da orientação deficiente. 
Vale salientar contudo, que as pesquisas mostraram que as primigestas, em sua 
maioria, receberam orientações sobre aleitamento materno durante o pré-natal. 
Cabendo assim uma maior reflexão quanto à qualidade das informações recebidas 
no pré-natal, bem como do acompanhamento destas primigestas no pós-parto 
imediato e durante o puerpério. 
Por fim, ainda são poucos os estudos que buscam investigar as dificuldades 
específicas de mãe primigestas em relação ao AME e que este é um tema que deve 
ser mais abordado visto que, como demonstrado nos estudos analisados, estas 
mães apresentam um número maior de dificuldades, uma vez que se somam aos 
fatores socioeconômicos e culturais os fatores emocionais e a inexperiência. 
 
 
 
22 
 
 
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