Buscar

patologia da nutrição

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PATOLOGIA DA 
NUTRIÇÃO E 
DIETOTERAPIA
Sandra Muttoni
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
Revisão técnica:
Juliana S. Closs Correia
Nutricionista (Centro Universitário São Camilo)
Mestre em Biologia Odontológica (UNITAU)
Especialista em Metodologia do Ensino Superior (UniSL)
Coordenadora do Curso de Nutrição do UniSL
Secretária da Associação Brasileira de Educação 
em Nutrição (ABENUT)
M992p Muttoni, Sandra.
 Patologia da nutrição e dietoterapia / Sandra Muttoni ; 
 revisão técnica: Juliana S. Closs Correia. – Porto Alegre : 
 SAGAH, 2017.
 373 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-100-6
 1. Nutrição - Doença. 2. Dietoterapia. 3. Nutrição – 
 Alimentação I. Título. 
CDU 616.39
Iniciais_Patologia da nutrição e dietoterapia.indd 2 27/06/2017 17:40:07
Avaliação do estado 
nutricional de pacientes 
hospitalizados
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 n Conhecer os métodos objetivos para avaliar o estado nutricional de 
pacientes hospitalizados.
 n Identi� car quais são os métodos subjetivos utilizados na avaliação do 
estado nutricional de indivíduos enfermos.
 n Reconhecer a relação da dieta hospitalar com o estado nutricional 
dos pacientes.
Introdução
Em estudos científicos, é muito frequente o interesse pelo estado nu-
tricional do paciente hospitalizado, pois é de conhecimento que tal 
condição influencia diretamente na evolução clínica, com reflexos na 
morbimortalidade e no tempo de internação. Sendo assim, a avaliação 
nutricional é exigida como parte do cuidado integral do paciente, apesar 
de, muitas vezes, não ser alvo de grandes cuidados e não apresentar um 
padrão de utilização nos centros hospitalares.
Neste capítulo, você vai estudar os métodos para avaliação do estado 
nutricional dos pacientes hospitalizados, além de conhecer a influência 
do estado nutricional na evolução clínica hospitalar e a relação da dieta 
com o estado nutricional dos indivíduos.
A avaliação do estado nutricional 
e seus métodos objetivos 
A desnutrição energético-proteica é frequente em pacientes hospitalizados, 
sendo considerada um problema multicausal, que envolve fatores determinantes 
relacionados à condição clínica do paciente, às circunstâncias provocadas 
pelo próprio processo de internação e à falta de manejo nutricional específi co.
É fundamental, então, conhecer o estado nutricional do paciente devido ao 
fato de a desnutrição estar associada a um risco maior de infecções, principal-
mente a infecção hospitalar, além de complicações metabólicas, internações 
prolongadas e aumento da morbimortalidade e do custo hospitalar. 
A ausência do diagnóstico nutricional adequado acaba por gerar terapia 
nutricional inadequada, o que causa sérias complicações durante a internação, 
podendo culminar com o óbito do paciente. Nesse contexto, os métodos e 
procedimentos de avaliação nutricional têm por objetivo identificar pacientes 
em risco nutricional e possibilitar a adequada intervenção dietoterápica, com 
o intuito de manter ou recuperar a condição de saúde. A avaliação do estado 
nutricional é fundamental para a tomada de decisão quanto ao diagnóstico 
nutricional e à conduta dietética do indivíduo.
Métodos objetivos de avaliação do estado nutricional 
Os métodos objetivos têm aferição relativamente simples, são muito utilizados 
na prática clínica e englobam a antropometria, a composição corporal, os 
parâmetros bioquímicos e o consumo alimentar.
Antropometria
A antropometria representa o método mais utilizado para a avaliação nutricional 
individual e de coletividades, nos diferentes ciclos de vida, tanto para indiví-
duos saudáveis como para enfermos. A partir das medidas antropométricas, 
é possível verifi car as dimensões físicas e a composição corporal global, 
classifi cando os indivíduos em “graus” de nutrição e adequação. Também 
permite verifi car as reservas corporais de tecido adiposo e de tecido muscular, 
sendo que tais medidas podem refl etir agravos mais recentes ou pregressos 
da história nutricional do paciente. 
Na antropometria, as medidas utilizadas são peso corporal, estatura, dobras 
cutâneas (principalmente a tricipital) e circunferências (braço e abdominal, 
especialmente).
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados2
A avaliação do estado nutricional por meio da antropometria apresenta 
algumas vantagens:
 n fácil execução;
 n baixo custo;
 n métodos não invasivos;
 n obtenção rápida de resultados;
 n factível à beira do leito;
 n resultados fidedignos (desde que executados por profissionais 
capacitados). 
Como desvantagem, é um método considerado incapaz de detectar distúr-
bios mais recentes no estado nutricional e identificar deficiências nutricionais 
específicas. Além disso, exige conhecimento e capacitação do profissional 
que irá realizar as aferições. 
As medidas antropométricas geralmente utilizadas para avaliação do estado 
nutricional incluem: 
Índice de massa corporal (IMC): calculado como peso corporal em quilo 
e altura em metro. É um índice antropométrico que está correlacionado com 
a gordura corporal total. Em pacientes críticos, o peso pode estar signifi ca-
tivamente modifi cado devido à depleção ou sobrecarga de volume, como 
resultado de grandes alterações do balanço hídrico em um curto período de 
tempo. Assim, o IMC desses pacientes estará superestimado.
Circunferência do braço (CB) e dobra cutânea tricipital (DCT): métodos 
amplamente utilizados na avaliação nutricional dos pacientes, pois constituem 
o meio mais conveniente para estabelecer indiretamente a massa corporal de 
gordura (de reserva).
Circunferência muscular do braço (CMB): indicador que avalia a reserva 
de tecido muscular. 
Peso corporal: são utilizados o peso atual e o peso usual do paciente, com-
parando-os ao peso ideal ou desejável, que seria a adequação do peso. O peso 
também pode ser estimado para pacientes restritos ao leito.
Mudança de peso: a perda de peso involuntária é uma importante informação 
para avaliar a gravidade do problema de saúde. O ideal é sempre fazer uma 
3Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
relação entre o total da perda ponderal com o tempo em que a perda aconteceu 
(normalmente, leva-se em consideração a perda ponderal nos últimos seis 
meses).
Estatura: pode ser real ou estimada, isto é, quando o paciente não tem con-
dições de sair do leito para a aferição.
Nos indivíduos acamados, muitas vezes não é possível aferir o peso e a 
estatura em razão da patologia apresentada. Nesses casos, devem ser utilizados 
métodos que estimam tais medidas, a fim de garantir a determinação adequada 
das necessidades nutricionais.
Composição corporal
A massa corporal humana pode ser quimicamente separada em dois com-
partimentos: massa gorda (gordura corpórea) e massa magra (massa livre de 
gordura). Ao extrair a gordura corporal do peso total do indivíduo, obtém-se 
a massa magra, que é composta por proteínas, água intra e extracelular e 
conteúdo mineral ósseo. A avaliação da composição corporal possibilita 
detectar possíveis anormalidades nutricionais, oportunizando maior efi ciência 
nas intervenções. 
Muitos métodos diretos podem ser utilizados para a aferição dos com-
partimentos corporais, como densitometria, tomografia computadorizada e 
ressonância magnética. Entretanto, apresentam custo elevado, exigem tecno-
logia de ponta, espaço físico apropriado e avaliadores especializados. Todos 
esses fatores tornam-se limitantes e inviabilizam, muitas vezes, o uso de 
tais métodos na prática clínica. Assim, os métodos indiretos de avaliação da 
composição corporal são mais utilizados, uma vez que apresentam baixo custo 
operacional, não são invasivos e apresentam fácil aplicabilidade na rotina 
clínica. A seguir, são descritos os métodos indiretos:
Somatório das dobras cutâneas: a composição corporal é estimada através 
da utilização da soma de quatro dobras cutâneas (bicipital,tricipital, subes-
capular e suprailíaca), segundo a equação de Durnin e Womersley (1974), em 
que a densidade corporal é assim calculada: (DC) = (A – B) x log ∑ 4 dobras.
Bioimpedância elétrica: permite a avaliação da composição corporal através 
da estimativa da água corporal total e, a partir desta, da massa livre de gordura 
e da porcentagem de gordura corpórea. Baseia-se na relação entre o volume do 
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados4
condutor (corpo), seu comprimento (altura) e sua impedância. Esse método é 
altamente aceito pela comunidade científi ca, porém, apresenta limitações, e os 
resultados podem ser infl uenciados por alguns fatores, como alimentação, inges-
tão de líquidos, estado de hidratação, utilização de diuréticos e ciclo menstrual. 
Mesmo que alguns aparelhos de bioimpedância tenham custo relativamente 
inferior, o método ainda não está disponível na maioria das instituições.
Parâmetros bioquímicos
Os indicadores bioquímicos representam importantes ferramentas de auxílio 
na avaliação nutricional, uma vez que possibilitam evidenciar alterações 
bioquímicas precocemente, anteriores às lesões celulares e/ou orgânicas. 
Todavia, há fatores e condições que podem limitar seu uso, por exemplo, o 
uso de alguns medicamentos, condições ambientais, estado fi siológico, nível 
de estresse, lesão e infl amação. Justamente por isso, não devem ser utilizados 
de maneira isolada para defi nir o diagnóstico nutricional.
Os parâmetros bioquímicos mais utilizados na prática clínica e que se 
correlacionam com o estado nutricional são albumina sérica, linfócitos e 
leucócitos. Esses indicadores podem evidenciar a gravidade da doença e medir 
as reservas imunológicas momentâneas, indicando as condições imunológicas 
do organismo, as quais sofrem interferência do estado nutricional. A albu-
mina sérica é o indicador bioquímico de desnutrição mais utilizado, sendo 
considerado, também, um bom preditor de morbimortalidade. Porém, dados 
laboratoriais alterados (como hipoalbuminemia) não podem ser considerados 
isoladamente como um indicador para desnutrição. A pré-albumina também 
é utilizada em algumas instituições, mas não como rotina. A vantagem é que 
essa proteína apresenta a vida média curta quando comparada à albumina, 
tornando-se bastante sensível para a identificação da restrição proteica ou 
energética. A transferrina é outro marcador que pode ser utilizado para avaliar 
os depósitos de ferro no organismo, porém, pode estar alterada na presença 
de inflamação e infecção. 
Consumo alimentar
Diversos métodos podem ser usados para avaliar o consumo alimentar de 
enfermos, mas nenhum é considerado ideal. A aplicabilidade e a confi abilidade 
dependem muito da habilidade do investigador e da cooperação do investigado. 
Pode-se utilizar o recordatório de 24 horas (R24H), método retrospectivo 
no qual o investigador propõe ao indivíduo recordar e descrever alimentos e 
5Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
bebidas ingeridos nas últimas 24 horas, sendo que as quantidades alimentares 
devem ser descritas em medidas caseiras, fornecendo dados quantitativos e 
qualitativos. O questionário de frequência alimentar (QFA) é outro método 
retrospectivo, no qual o enfermo registra ou descreve sua ingestão alimentar 
habitual com base em uma lista de diferentes alimentos e em sua frequência 
de consumo por dia, semana, mês ou ano. Esse instrumento fornece dados 
qualitativos do consumo alimentar, não oferecendo dados quantitativos da 
ingestão de alimentos ou nutrientes.
Quando analisado de maneira isolada, um parâmetro apenas não é suficiente para 
caracterizar a condição nutricional geral de um indivíduo, sendo necessário associar 
diversos indicadores a fim de melhorar a acurácia do diagnóstico nutricional. Portanto, 
para realizar a avaliação do estado nutricional de maneira mais acurada, deve-se utilizar 
o maior número possível de parâmetros.
Métodos subjetivos de avaliar o estado 
nutricional 
A avaliação nutricional é o primeiro passo da assistência nutricional ao paciente, 
objetivando identifi car problemas relacionados à nutrição. Existem vários 
métodos de avaliação nutricional utilizados na prática clínica, com diferentes 
especifi cidades e sensibilidades, mas todos apresentam limitações. Não há uma 
técnica “padrão ouro”, sendo comum o uso e a comparação entre os diversos 
tipos existentes. Os métodos subjetivos para avaliar o estado nutricional de 
indivíduos envolvem o exame físico nutricional e a avaliação subjetiva global. 
Exame físico nutricional
O exame físico nutricional (EFN) é um método clínico de avaliação que inclui 
sinais físicos e sintomas associados à desnutrição, sendo que tais sinais e 
sintomas aparecem somente em estágios avançados de depleção nutricional. 
Justamente por isso, o exame físico nutricional não deve ser o único método 
para defi nir o diagnóstico nutricional do indivíduo. Esse exame considera 
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados6
diferentes aspectos, como perda de peso, depleção de massa magra e tecido 
adiposo, além de sinais típicos de alterações patológicas. 
Para a realização do EFN, diversos sinais e sintomas devem ser observados 
em todo o corpo e em seus compartimentos específicos. Devem ser analisados 
de maneira criteriosa: pele, face, tórax e membros. A partir dessa análise, é 
possível evidenciar desidratação, edema, icterícia e depleção de massa muscular 
e massa gordurosa.
Também é possível detectar, através do EFN, a possibilidade de alguma 
depleção de nutrientes, que somente será confirmada a partir de exames bio-
químicos. A seguir, estão listados sinais e sintomas de alterações nutricionais 
conforme o local do corpo.
Locais Sinais Nutrientes envolvidos
Pele Seca e com falhas 
de pigmentação
Sangramento fácil
Hiperpigmentação
Seborreia nasolabial
Vitamina A e zinco
Vitaminas K e C
Niacina (B3)
Ácidos graxos essenciais
Face Seborreia nasolabial
Edema de face
Riboflavina (B2)
Ferro 
Proteína
Gengivas Esponjosas
Sangramento
Vitamina C
Língua Glossite, 
Língua magenta
Atrofia e hipertrofia 
das papilas
Niacina (B3)
Riboflavina (B2)
Ácido fólico (B9) 
Vitamina B12
Cabelos Secos, quebradiços e opacos
Alopecia
Fáceis de arrancar
Despigmentados 
(sinal da bandeira)
Proteína
Biotina (B7) 
Zinco
Unhas Fissuras transversais
Coiloníquia; quebradiças
Proteína
Ferro
Tabela 1. Sinais e sintomas de possíveis alterações nutricionais de acordo com a região 
corporal afetada.
(Continua)
7Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
Avaliação subjetiva global
A avaliação nutricional subjetiva global (ANSG) teve início na década de 
1980 com Detsky et al. (1987) e consiste em um modelo de questionário 
padrão que investiga aspectos da história clínica e de exame físico. Avalia-
-se, principalmente, perda de peso relatada pelo próprio paciente ou por seu 
acompanhante, diminuição do tecido adiposo e muscular (analisada pelo 
investigador) e alterações na ingestão alimentar relativa ao habitual, além 
da capacidade funcional do indivíduo. Por ser um método simples e de fácil 
execução, tornou-se o método de escolha em diversas situações clínicas. 
Originalmente desenvolvida e validada para pacientes cirúrgicos, a ANSG 
é um dos protocolos mais utilizados e descritos na literatura. Essa avaliação é 
realizada na triagem nutricional (ocorrida nas primeiras 72 horas de internação), 
classificando o risco do paciente e, consequentemente, o nível de atendimento 
que deverá ser realizado.
A ANSG é utilizada para classificar o grau de desnutrição e o risco nu-
tricional. Como dispensa exames antropométricos e laboratoriais objetivos, 
torna a avaliação mais rápida e com menor custo. O diagnóstico nutricional 
Fonte: Adaptada de MIRANDA, D. E. G. A.; CAMARGO, L. R. B.; COSTA, T. M. B.; PEREIRA, R. C. G. Manual de 
Avaliação Nutricional do Adulto e do Idoso. 1. Ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. P 58.
Locais Sinais Nutrientes envolvidosOlhos Cegueira noturna 
(manchas de Bitot)
Palidez conjuntival; 
xerose; blefarite angular
Inflamação da conjuntiva
Vitamina A e zinco
Ferro, vitamina A, riboflavina 
(B2) e piridoxina (B6)
Vitamina A e riboflavina
Boca Glossite
Sangramento gengival
Estomatite angular e queilite
Redução do paladar
Complexo B, ácido 
fólico (B9) e ferro
Vitamina C e riboflavina (B2)
Riboflavina (B2), niacina 
(B3) e piridoxina
Zinco
Tabela 1. Sinais e sintomas de possíveis alterações nutricionais de acordo com a região 
corporal afetada.
(Continuação)
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados8
será definido através da soma de pontos, sendo possível classificar o paciente 
de forma subjetiva em:
 n bem nutrido (1 a 17 pontos);
 n desnutrido moderado (17 a 22 pontos);
 n desnutrido grave (maior que 22 pontos). 
A ANSG, por não ter classificação para desnutrido leve, considera que 
pacientes em grau leve de desnutrição sejam classificados como eutróficos, 
enquanto que indivíduos classificados com moderada desnutrição poderiam 
estar desnutridos. 
Pelo fato de serem métodos subjetivos, é necessário um treinamento ade-
quado aos profissionais responsáveis por aplicar os questionários, para que os 
resultados sejam os mais precisos possíveis, minimizando variações. Como 
todo método subjetivo, a ASG tem sua precisão diagnóstica dependente da 
experiência do observador, sendo esta sua principal desvantagem.
A Mini Avaliação Nutricional (MAN) foi desenvolvida especificamente para avaliação 
nutricional de idosos. Trata-se de um parâmetro subjetivo de avaliação, sensível na 
identificação do risco nutricional e desnutrição em estágio inicial, sendo um indicador 
prognóstico significativo para morbidade e mortalidade. Inclui aspectos físicos e mentais 
que frequentemente atingem o idoso, além de utilizar parâmetros antropométricos, 
laboratoriais e hematológicos. 
Relação entre a dieta e o estado nutricional 
de pacientes hospitalizados
O estado nutricional de um indivíduo representa a condição na qual suas 
necessidades fi siológicas por nutrientes estão sendo obtidas, visando a manter 
ou não a composição e as funções fi siológicas normais do organismo, que 
resultam do equilíbrio entre a ingestão e a necessidade de nutrientes. Com 
isso, podemos dizer que o estado nutricional do paciente hospitalizado tem 
infl uência sobre sua evolução clínica – poder identifi cá-la na admissão é 
essencial para garantir um suporte adequado.
9Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
A desnutrição permanece como o estado nutricional com alta prevalência 
no meio hospitalar, constituindo um importante fator de risco de morbimortali-
dade, principalmente pós-operatória. A desnutrição associada a outras doenças 
geralmente ocasiona redução da imunidade e aumento do risco de infecções, 
hipoproteinemia, edema e redução da cicatrização de feridas operatórias. 
Pode, ainda, causar maiores complicações operatórias, aumento do tempo de 
internamento e, consequentemente, aumento dos custos hospitalares. 
No âmbito hospitalar, a perda de peso pode ser acarretada por diversos 
fatores: 
 n aumento das necessidades nutricionais; 
 n absorção e metabolismo comprometidos dos nutrientes; 
 n diminuição da capacidade de digestão; 
 n períodos prolongados de jejum; 
 n restrições alimentares; 
 n inapetência. 
Tais fatores podem prenunciar aumento no risco de complicações, custos 
e tempo de hospitalização, além de redução na resposta ao tratamento e na 
qualidade de vida. Por esses motivos, a dieta hospitalar deve ser estudada como 
um dos problemas a enfrentar no campo de atenção nutricional. As políticas 
de alimentação hospitalar, em geral, não garantem que os pacientes terão uma 
ingestão adequada da quantidade de nutrientes, de acordo com suas patologias 
e comorbidades. Como resultado disso, grande quantidade de alimentos é 
desperdiçada, e as necessidades nutricionais não são alcançadas, além de o 
paciente continuar perdendo peso enquanto hospitalizado, aumentando as 
chances de ficar desnutrido. Esse fato traz consequências clínicas e financeiras 
indesejáveis e requer novas políticas.
Muitos pacientes não têm boa ingestão da dieta hospitalar devido ao pre-
conceito em relação a essa alimentação, vista como de baixa qualidade. Assim, 
além da identificação de pacientes em risco nutricional, deve-se estar atento 
para que a ingestão alimentar assegure ao paciente a quantidade e os tipos de 
alimentos adequados às suas expectativas e necessidades. 
Estudos mostram que a própria patologia, a falta de apetite, a alteração do 
paladar, a inabilidade de ingestão de alimentos ou má-absorção, o ambiente 
hospitalar e a forma de atendimento são alguns fatores que comprometem de 
forma negativa a aceitação da dieta hospitalar, por consequência, levando ao 
quadro de desnutrição intra-hospitalar.
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados10
A adaptação do cardápio hospitalar e do ambiente da refeição – além das 
emoções envolvidas na satisfação do paciente – pode melhorar a aceitação 
da dieta e, com isso, suprir as necessidades do indivíduo. Considerando isso, 
pode-se dizer que a avaliação da ingestão alimentar durante a hospitalização 
poderia possibilitar uma intervenção adequada, influenciando positivamente 
o estado clínico do paciente.
A boa e equilibrada qualidade sensorial é um ponto essencial para que um 
alimento seja consumido. Muitos são os fatores sensoriais que interferem na 
aceitação da dieta, tais como:
 n aparência (cor, textura, tamanho, forma);
 n aroma (ranço, floral, pungente);
 n sabor (doce, salgado, amargo);
 n temperatura (quente, frio);
 n características da textura oral (duro, viscoso). 
Para estimular a aceitação da dieta hospitalar, as técnicas dietéticas e a 
gastronomia hospitalar podem ser consideradas essenciais para elaboração de 
cardápios nutritivos e que estimulem a ingestão dietética do paciente. Como 
exemplo, pode-se fazer uso de especiarias e sal de ervas, que realçam os sa-
bores e melhoram a palatabilidade das dietas. Nesse sentido, são necessários 
mais estudos que avaliem a aceitação da dieta hospitalar, com o objetivo de 
realizar intervenção nutricional precoce e, então, evitar uma evolução negativa 
do estado nutricional.
Através do controle de ingestão alimentar – instrumento utilizado para avaliar com 
melhor precisão a aceitação da dieta –, o nutricionista consegue visualizar quais 
alimentos e em quais horários o paciente aceita com mais facilidade. Assim, ele poderá 
realizar as intervenções necessárias, dentro das adequações nutricionais que o paciente 
demanda, com o objetivo de melhorar não só a aceitação da dieta, mas também o 
estado nutricional, visando ao menor tempo de hospitalização e à recuperação da 
saúde do indivíduo.
11Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
1. A antropometria representa 
o método mais utilizado 
para a avaliação nutricional 
individual e de coletividades, 
nos diferentes ciclos de vida, 
tanto para indivíduos saudáveis 
quanto para enfermos. Marque 
a alternativa que cita uma 
desvantagem da antropometria.
a) Tem alto custo.
b) As aferições são 
procedimentos complexos.
c) É considerada um 
método invasivo.
d) Não possibilita identificar 
deficiências nutricionais 
específicas.
e) Somente pode ser realizada em 
pacientes que deambulam.
2. Trata-se de um método indireto 
e não invasivo de avaliar a 
composição corporal, através da 
estimativa da água corporal total 
e, a partir desta, da massa livre 
de gordura e da porcentagem 
de gordura corporal:
a) raio x.
b) bioimpedância.
c) ressonância magnética.
d) somatório de dobras cutâneas.
e) tomografia computadorizada.
3. Marque a alternativa que cita um 
método subjetivo de avaliação 
nutricional, no qual sinais e 
sintomas devem ser observados 
em todo o corpo e em seus 
compartimentos específicos.
a) Exame Físico Nutricional (EFN).
b) Avaliação Nutricional 
Subjetiva Global (ANSG).
c) Antropometria.
d)Composição corporal.
e) Mini Avaliação 
Nutricional (MAN).
4. A ANSG, por não ter classificação 
para desnutrido leve, considera 
que pacientes em grau leve de 
desnutrição sejam classificados 
como eutróficos, enquanto 
que indivíduos classificados 
com moderada desnutrição 
poderiam estar desnutridos, 
o que representa uma das 
limitações da ANSG. Porém, qual 
seria a principal desvantagem 
desse importante método de 
triagem do estado nutricional?
a) Dispensa exames 
antropométricos e 
laboratoriais objetivos.
b) Deve ser aplicada nas primeiras 
72 horas de internação.
c) O diagnóstico nutricional 
é definido através de um 
somatório de pontos.
d) É utilizada para classificar 
o grau de desnutrição 
e o risco nutricional.
e) Tem sua precisão diagnóstica 
dependente da experiência 
do observador.
5. No âmbito hospitalar, a perda 
de peso pode ser acarretada 
por muitos fatores que podem 
prenunciar aumento no risco de 
complicações, nos custos e no 
tempo de hospitalização, além 
de haver redução na resposta ao 
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados12
tratamento e na qualidade de vida 
dos pacientes. São fatores que 
contribuem para a perda de peso 
de pacientes hospitalizados, exceto:
a) aumento das necessidades 
nutricionais.
b) períodos prolongados de jejum.
c) implantação da 
gastronomia hospitalar.
d) restrições alimentares.
e) inapetência.
DETSKY, A. S. et al. What is subjective global assessment of nutritional states? JPEN: 
Journal of parenteral and enteral nutrition, Silver Spring, v. 11, n. 1, p. 8-13, 1987. 
DURNIN, J. V. G. A.; WOMERSLEY, J. Body fat assessed from total body density and its 
estimation from skinfold thickness: measurements on 481 men and women 
aged from 16 to 72 years. Br J Nutr, v. 32, p. 77-97, jan./fev. 1974.
Leituras recomendadas
ALENCAR, M. G. de; LEITÃO, M. B. de S.; PRADO, L. V. da S. Evolução do estado nu-
tricional de pacientes internados na clínica médica de um hospital filantrópico de 
Pernambuco - Brasil. Revista Nutrición Clínica y Dietética Hospitalaria, Madri, v. 35, n. 
3, p. 8-16, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
ção Especializada e Temática. Manual de terapia nutricional na atenção especializada 
hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 
2016. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tera-
pia_nutricional_atencao_especializada.pdf>. Acesso em: 05 jul. 2017.
CASADO, A. V. D. M.; BARBOSA, L. S. Aceitação de dieta hipossódica e estado nutri-
cional de pacientes internados em hospital público de Goiânia. O Mundo da Saúde, 
São Paulo, v. 39, n. 2, p. 188-194, 2015. Disponível em: <https://www.saocamilo-sp.
br/pdf/mundo_saude/155570/A06.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. Barueri, SP: Manole, 2002.
D’AGOSTINI, L.; VIEIRA, R. L. D. Satisfação dos pacientes em relação às dietas oferecidas 
em um hospital público de Guarapuava – PR. In: SEMANA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 
19., Guarapuava, set. 2014. Anais eletrônicos... Disponível em: <http://anais.unicentro.
br/proic/pdf/xixv2n1/14.pdf>. Acesso em: 05 jul. 2017.
13Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tera-
https://www.saocamilo/
http://anais.unicentro/
FERREIRA, D. F.; GUIMARÃES, T. G.; MARCADENTI, A. Aceitação de dietas hospitalares 
e estado nutricional entre pacientes com câncer. Einstein, São Paulo, v. 11, n. 1,p. 41-
46, jan./mar. 2013.
FIDELIX, M. S. P. (Org.). Manual orientativo: sistematização do cuidado de nutrição. São 
Paulo: Associação Brasileira de Nutrição, 2014.
FIDELIX, M. S. P.; SANTANA, A. F. F.; GOMES, J. R. Prevalência de desnutrição hospitalar 
em idosos. RASBRAN: Revista da Associação Brasileira de Nutrição, São Paulo, ano 5, 
n. 1, p. 60-68, jna./jun. 2013.
FONSECA, P. C. Estado nutricional e adequação da ingestão alimentar em pacientes 
submetidos a laparotomia. 71 f. 2006. Dissertação (Mestrado em Ciência de Alimentos)- 
Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
FONTOURA, C. S. M. et al. Avaliação nutricional de paciente crítico. Revista Brasileira de 
Terapia Intensiva, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 298-306, jul./set. 2006. 
HILLE, C.; KOHLER, M. C.; DALQUANO, E. C. Correlação entre estado nutricional e com-
plicações na evolução de pacientes com doença inflamatória intestinal internados 
em um hospital particular de Joinville/SC. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, Porto 
Alegre, v. 31, n. 1, p. 34-37, 2016. Disponível em: <http://www.sbnpe.com.br/wp-
-content/uploads/2016/11/06-Correla%C3%A7%C3%A3o-entre-estado-nutricional.
pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
ISOSAKI, M.; CARDOSO, E.; OLIVEIRA, A. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional: 
Serviço de Nutrição e Dietética do Instituto do Coração – HCFMUSP. 2. ed. São Paulo: 
Atheneu, 2009.
LEITE, M. J. C. I. C. Métodos de avaliação da composição corporal. Porto, Univer-
sidade do Porto, 2004. Disponível em: <https://repositorio-aberto.up.pt/bitstr
eam/10216/54643/5/103136_04-57T_TL_01_P.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia. 
13. ed. São Paulo: Roca, 2013.
MERHI, V. A. L. et al. Acompanhamento dietoterápico durante a internação em pacientes 
hospitalizados. Caderno de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, p. 803-814, 2008.
MIRANDA, A. A. M. Influence of nutritional status and body composition in morbidity and 
mortality of patients eligible for major surgery. Nutrire, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 67-82, abr. 2013.
MIRANDA, D. E. G. A. et al. Manual de avaliação nutricional do adulto e do idoso. Rio de 
Janeiro: Rubio, 2012. 
Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados14
http://www.sbnpe.com.br/wp-
https://repositorio-aberto.up.pt/bitstr
OLIVEIRA, L. M. L. de; ROCHA, A. P. C.; SILVA, J. M. A. da. Avaliação nutricional em pacientes 
hospitalizados: uma responsabilidade interdisciplinar. Saber Científico, Porto Velho, v. 1, n. 
1, p. 240-252, jan./jun. 2008. 
PAZ, L. S. C.; COUTO, A. V. Avaliação nutricional em pacientes críticos: revisão de lite-
ratura. Braspen Journal, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 269-277, 2016. Disponível em: <http://
www.sbnpe.com.br/wp-content/uploads/2016/11/16-Avalia%C3%A7%C3%A3o-
-nutri-em-pacentes-criticos.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2017.
REIS, K. de S. et al. Prevalência de desnutrição em pacientes internados em um hos-
pital geral. NUTRIR GERAIS: Revista Digital de Nutrição, Ipatinga, v. 3, n. 5, p. 477-488, 
ago./dez. 2009. Disponível em: <https://www.unilestemg.br/nutrirgerais/downloads/
artigos/5_edicao/Artigo_PREVALENCIA_DE_DESNUTRICAO_EM_PACIENTES.pdf>. 
Acesso em: 19 jul. 2017.
ROBERTO, T. S. et al. Gastronomia hospitalar no conceito do comfort food. São Paulo: Balieiro, 
2013.
ROSA, C. de O. B. et al. Avaliação Nutricional de indivíduos internados em um hospital 
geral. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 38, n. 4, p. 430-438, 2014.
ROSA, G. et al. Avaliação nutricional do paciente hospitalizado: uma abordagem teórico 
prática. São Paulo: Metha, 2008.
SANTOS, A. L. B. et al. Avaliação nutricional subjetiva proposta pelo paciente versus 
outros métodos de avaliação do estado nutricional em pacientes oncológicos. Revista 
Brasileira de Nutrição Clínica, Porto Alegre, v. 27, n. 4, p. 243-249, 2012. Disponível em: 
<http://www.sbnpe.com.br/wp-content/uploads/2016/12/artigo-5-4-2014.pdf>. 
Acesso em: 19 jul. 2017.
SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. 2. ed. São 
Paulo: Roca, 2010.
SOUZA, M. D. de; NAKASATO, M. A gastronomia hospitalar auxiliando na redução dos 
índices de desnutrição entre pacientes hospitalizados. O Mundo da Saúde, São Paulo, 
v. 35, n. 2, p. 208-214, 2011. Disponível em: <https://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_
saude/84/208-214.pdf>. Acesso em: 05 jul. 2017.
WAITZBERG, D.L.; CAIAFFA, W. T.; CORREIA, M. I. T. D. Hospital malnutrition: the bra-
zilian national survey (IBRANUTRI): a study of 4000 patients. Nutrition, v. 17, n. 7/8, p. 
573-580, 2001.
15Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados
http://www.sbnpe.com.br/wp-content/uploads/2016/11/16-Avalia%C3%A7%C3%A3o-
https://www.unilestemg.br/nutrirgerais/downloads/
http://www.sbnpe.com.br/wp-content/uploads/2016/12/artigo-5-4-2014.pdf
https://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
 
Conteúdo:

Outros materiais