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TEORIA DA DECISÃO JURISDICIONAL E RECURSOS NO PROCESSO CIVIL 
ARA1224
PROF. RAFAELLA LESSA
Aula 1
Tema 1. TEORIA 
DA DECISÃO 
JURISDICIONAL 
NOÇÕES GERAIS
 TEORIAS DA VERDADE
2.1. Verdade por Correspondência
2.2. Verdade pragmática 
3.  TEORIAS DO POSITIVISMO JURÍDICO
3.1 ESCOLA DA EXEGESE
3.2 JURISPRUDÊNCIA DOS CONCEITOS
3.3 ESCOLA HISTÓRICA DO DIREITO
3.4 NORMATIVISMO KELSENIANO 
4. TEORIAS DO DISCURSO PRÁTICO
4.1. Teoria consensual
4.2. Teoria do discurso prático-racional
5.TEORIAS DO JUÍZO E DA MOTIVAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL 
5.1. Silogismo judicial
5.2. A Tópica
5.3. A Teoria da argumentação de Chaim Perelman
SITUAÇÃO PROBLEMA
 José Silva, juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Alto da Pedra deve proferir a sentença numa ação de legalidade de lei que estabelece a cobrança de tributos sobre a circulação de mercadorias no município. Sabendo que a competência para legislar sobre o tema é exclusiva do Estado, José avalia as teses a serem adotadas em sua decisão. A partir disso, é possível identificar:
a) O Juiz deverá embasar sua decisão sob quais argumentos?
b) Diante de um fato concreto, você como juiz utilizaria quais argumentos e fundamentos em uma sentença ao caso concreto?
Assista a esse vídeo
1. NOÇÕES GERAIS
O ser humano é um ser interpretante por natureza: atribui sentido a tudo com o que se depara. Isto também se dá na interpretação jurídica: precisa compreender as normas jurídicas, encontrar uma coerência e ordenação nestas. As normas jurídicas precisam ter um sentido, uma finalidade.
As decisões judiciais possuem um pano de fundo interpretativo (hermenêutico), sendo a atuação do intérprete determinante para a solução do conflito.
A expressão decisão implica uma escolha entre proposições separadas e opostas. Decidir seria cortar uma das possibilidades (símbolo da espada). Cortar fora uma das possibilidades parte da ideia necessária de que a proposição que fora desprezada, antes se apresentou como possibilidade, por isso poderia ser a posição colhida, acolhida, escolhida. 
Surgiram, assim, várias teorias com diversos métodos que prometem encontrar a “norma perfeita” aplicável ao caso concreto.
2. TEORIAS DA VERDADE: 
 
A verdade ocupa posição de destaque na Filosofia. A verdade é uma aspiração e uma necessidade para o ser humano. Será a convicção de se estar diante da verdade que o indivíduo articula a realidade e identifica um sentido em sua vida. 
 
No Direito não é diferente. A verdade sinaliza como determinadas lides serão decididas judicialmente, como condutas são praticadas segundo parâmetros de veracidade. Problema: como se pode falar em verdade em sociedades plúrimas de valores, costumes, crenças como ocorre nos regimes democráticos? Antes disso: o que é verdade?
2. TEORIAS DA VERDADE: 
2.1. Verdade por Correspondência
Para a verdade por correspondência algo será verdade se houver correlação entre ideia e objeto. A verdade por correspondência remonta à Grécia Clássica: foi Aristóteles quem a sistematizou.
2.2. Verdade pragmática
Para o pragmatismo pouco importa se a verdade está na razão ou na emoção, na ciência ou na religião, na filosofia ou na mitologia. O que importa é a crença do sujeito de que algo é verdadeiro.
3.  TEORIAS DO 
POSITIVISMO JURÍDICO
3.1 ESCOLA DA EXEGESE
3.2 JURISPRUDÊNCIA DOS CONCEITOS
3.3 ESCOLA HISTÓRICA DO DIREITO
3.4 NORMATIVISMO KELSENIANO 
4. TEORIAS DO 
DISCURSO 
PRÁTICO
4.1. Teoria consensual
Sem linguagem, não há possibilidade de diálogo entre os comunicantes. Sem diálogo não há entendimento, não há consenso; não há verdade. Será a linguagem que levará os sujeitos do diálogo à mútua compreensão, ao assentimento recíproco, ao acordo sobre o que deve ser aceito como verdade.
4.2. Teoria do discurso prático-racional
Para Robert Alexy, argumentação jurídica é um caso especial da teoria da argumentação. Como tal, deve obedecer às regras do discurso racional: as conclusões devem decorrer logicamente das premissas, não se admite o uso da força ou da coação psicológica, deve-se observar o princípio da não contradição, o debate deve estar aberto a todos etc. 
Paralelamente, outras regras específicas do discurso jurídico deverão estar presentes, como a preferência para os elementos normativos do sistema, o respeito às possibilidades semânticas dos textos legais, a deferência para com as deliberações majoritárias válidas e a observância dos precedentes, dentre outros.
Teorias da Argumentação Jurídica são instrumentos de interpretação no pós-positivismo.
5.TEORIAS DO 
JUÍZO E DA 
MOTIVAÇÃO DA 
DECISÃO JUDICIAL 
5.1. Silogismo judicial
Na formação da sua lógica, Aristóteles construiu o método dedutivo de aferição da verdade, por meio do qual a verdade seria extraída de uma equação silogística em que uma premissa menor se adequaria a premissa maior, chegando-se a uma conclusão. Em síntese esquemática:
Premissa Maior: Todos os homens são mortais.
Premissa Menor: Sócrates é homem.
Conclusão: Sócrates é mortal.
5.TEORIAS DO 
JUÍZO E DA 
MOTIVAÇÃO DA 
DECISÃO JUDICIAL 
5.2. A Tópica
Contrária a um esquema de aplicação do Direito axiomático-dedutivo, pretende a tópica ser uma técnica racional de escolha das hipóteses de decisão
Na tópica, o problema atua sempre como guia, podendo ser considerado como toda questão que aparentemente permite mais de uma resposta
5.3. A Teoria da argumentação de Chaim Perelman
O conceito fundamental da teoria de Perelman é o de auditório, sendo este um conjunto daqueles sobre os quais o orador quer influenciar por meio de sua argumentação. O papel do auditório é o que distingue a argumentação da demonstração, sendo a demonstração a dedução lógica.
A lógica jurídica é o conjunto de técnicas de raciocínio que permitem ao julgador conciliar, em cada caso, o respeito ao direito e a aceitabilidade da solução encontrada.

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