Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS ● Pele ✓ Considerado o maior e mais pesado órgão do corpo humano; ✓ Constituindo 8% do peso corporal; ✓ É composta por três camadas interdependentes. ➔ Mais externa: epiderme; ➔ Intermediária: derme; ➔ Mais profunda: hipoderme. ▪ A pele é composta por: 80% de colágeno tipo I + 20% de colágeno tipo III. ▪ Funções: isolamento, regulação da temperatura, sensibilidade, imunidade, síntese de Vit. D. ▪ Feridas agudas podem ser: ➢ Lacerações; ➢ Perfurações; ➢ Abrasões; ➢ Avulsões; ➢ Amputações. ▪ Existem três técnicas de tratamento: ➢ Primeira intenção: sutura direta; ➢ Segunda intenção: deixada aberta para granular; ➢ Terceira intenção: deixada abertura por alguns dias e sutura após. ● Lesão Tecidual e Resposta ▪ O reparo de feridas é o esforço dos tecidos lesados para restaurar a função e a estrutura normais após um trauma. ▪ Regeneração é a restauração perfeita da arquitetura do tecido preexistente na ausência de formação de cicatriz. A regeneração só é encontrada no desenvolvimento embrionário. ▪ Todos os tecidos passam pela mesma série de eventos e são divididos em estágios específicos. Entretanto, estas fases se sobrepõem tanto no tempo quanto na atividade, isto é, uma ferida única pode possuir regiões que estão ao mesmo tempo em várias fases diferentes. ▪ Todas as feridas passam pelas mesmas etapas básicas de reparo. Feridas agudas evoluem em um processo reparador ordenado e cronológico para atingir restauração permanente da estrutura e da função. A ferida crônica não evolui para restauração da integridade funcional. Ela persiste na fase inflamatória devido a uma variedade de causas e não evolui par ao fechamento. ▪ Os tipos de fechamento de feridas são divididos em reparo primário, secundário e terciário. No fechamento primário, ou por primeira intenção, as feridas são imediatamente seladas com sutura simples, colocação de enxerto de pele ou fechamento de retalho, como o fechamento da ferida no final de um procedimento cirúrgico. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho ▪ O fechamento por intenção secundária, ou espontâneo, não envolve nenhum procedimento ativo para fechar a ferida. Geralmente, este tipo de reparo está associado a ferida altamente contaminada, que irá fechar por reeepitelialização, que resultara com contração; ▪ O fechamento de ferida por intenção terciaria também é referido como fechamento primário retardado. uma ferida contaminada é tratada inicialmente om desbridamento repetido, antibióticos sistêmicos ou tópicos ou pressão negativa por vários dias, para controle da infecção. Quando está pronta para o fechamento, realiza-se intervenção cirúrgica como sutura, colocação de enxerto de pele ou retalho. ● Fases da Cicatrização 1) INFLAMATÓRIA: inicia no momento da lesão até 48h. • Representa a tentativa de limiar o dano mediante parada do sangramento, selamento da superfície da ferida e remoção de qualquer tecido necrótico, resíduos estranhos ou bactérias presentes. • Durante a reação imediata do tecido ocorre a hemostasia e inflamação. • Se caracteriza por maior permeabilidade vascular, migração de células para a ferida por quimiotaxia, secreção de citocinas e fatores de crescimento na ferida e ativação das células migrantes. • Vasoconstrição inicial: no local da lesão os vasos lacerados concentram-se imediatamente. O subendotélio é exposto, as plaquetas aderem, agregam e formam o tampão hemostático inicial. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho • Vasodilatação: depois da hemostasia, os vasos locais dilatam secundários aos efeitos de coagulação e cascatas de complemento. * A bradicinina é um potente VD! • A liberação da histamina e serotonina provoca permeabilidade vascular do leito capilar. - Influxo inicial de leucócitos: o Neutrófilos: elimina restos celulares, corpos estranhos e bactérias; o Mastócitos: ajuda a iniciar a fase inflamatória da cicatrização da ferida; o Macrófagos: em 2-3 dias a predominância de células começa a mudar de neutrófilos para monócitos. Esses monócitos se diferenciam em macrófagos que orquestram o processo de reparo. • Macrófagos: o É a única célula verdadeiramente fundamental para a cicatrização de feridas, pois serve para orquestrar a liberação de citocinas e estimular muitos dos processos subsequentes de cicatrização. o Os macrófagos na ferida surgem ao mesmo tempo que os neutrófilos desaparecem. Eles induzem apoptose dos PMN. o A quimiotaxia dos monócitos sanguíneos migrantes ocorre em 24 a 48 horas. É facilitada pela interação dos receptores de integrina na superfície e do monócito com proteínas da MEC, como fibrina e fibronectina. • Linfócitos: o Os linfócitos T aparecem em números significativos na ferida por volta do quinto dia, com o pico ocorrendo por volta do sétimo dia. o Os linfócitos B aparentemente não tem papel significativo na cicatrização da ferida, mas parecem estar envolvidos na infra-regulação da cicatrização conforme a ferida se fecha. o Os linfócitos exercem a maioria dos seus efeitos sobre os fibroblastos produzindo citocinas inibidoras. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho 2) PROLIFERAÇÃO: inicia em 2-3 dias da lesão e pode durar até 3 semanas. • A medida que as respostas agudas de hemostasia e inflamação começam a desaparecer, a estrutura da malha agora aguarda o reparo da ferida através da angiogênese, fibroplasia e epitelialização. • Caracteriza-se pela formação do tecido de granulação, que consiste de um leito capilar, fibroblastos, macrófagos, e um frouxo arranjo de colágeno, fibronectina e ácido hialurônico. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho • Os macrófagos, mastócitos e MEC adjacente liberam fatores de crescimento que estimulam a ativação de fibroblastos. • Conforme os fibroblastos se proliferam, eles se tornam o tipo predominante de célula por 3-5 dias em férias limpas não infectadas. • Predomínio do FIBROBLASTO que sintetiza a matriz extracelular. • A angiogênese, através do MACRÓFAGO (célula endotelial é responsável pela neovascularização), estabelecido no 4ª/5ª dia. • O colágeno tem seu pico em 21 dias e sua produção ocorre no interior do FIBROBLASTO. ❖ Tecido de Granulação: é uma população densa de vasos sanguíneos, macrófagos e fibroblastos incorporados em uma matriz provisória frouxa de fibronectina, ácido hialurônico e colágeno. O tecido de granulação é clinicamente caracterizado por seu aspecto carnudo- vermelho e está presente em feridas abertas. → Angiogênese ▪ É o processo de formação de novos vasos sanguíneos e é necessário para manter um ambiente de cicatrização da ferida. Após a lesão tecidual, células endoteliais ativadas degradam a membrana basal das vênulas pós-capilares, permitindo migração de células sanguíneas aderentes. Estas interações resultam na supra-regulação da expressão de moleculas de adesão da superfície celular, como a molécula de adesão de superfície celular vascular. → Fibroplasia ▪ Os fibroblastos são células especializadas que se diferenciam das células mesenquimais em repouso no tecido conjuntivo, eles não chegam a fenda por diapedese a partir de células circulantes. ▪ Após a lesão tecidual, os fibroblastos, normalmente quiescentes e esparsos, são quimioatraídos para o local inflamatório, onde se dividem e produzem os componentes da MEC. ▪ A função primária dos fibroblastos é sintetizar colágeno, que começam a produzir durante a fase celular da inflamação. Este período é geralmente de três a cinco dias, dependendo do tipo de tecido lesado, é denominado fase de retardo de cicatrização da ferida. ▪ A taxa de síntese de colágeno declina após quatro semanas acabando por equilibrar a taxa de destruição de colágeno pela colagenase (MMP-1). Nesse ponto, a ferida entra na fase de maturação do colágeno.A fase de maturação continua durante meses, ou anos. → Epitelização ▪ A epiderme serve como barreira física para impedir perda de liquido e invasão bacteriana. ▪ Junções celulares firmes no endotélio contribuem para a sua impermeabilidade, quando a zona da membrana basal proporciona apoio estrutural e fixação entre a epiderme e a derme. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho ▪ A zona da membrana basal consiste em várias camadas: ➢ A lamina lucida (sem elétros), consistindo em lamina e sulfato de heparan; ➢ A lamina densa (eletrodensa), contendo colágeno do tipo IV; ➢ Fibrilas de ancoragem, consistindo em colágeno do tipo IV, que protege a interface dermoepidérmica e conecta a lâmina densa à derme. → Matriz Extracelular ▪ A MEC existe como um arcabouça para estabilizar a estrutura física dos teciso, mas também desempenha papel ativo de complexo regulando o comportamento das células que fazem contato com ela. As células em seu interior produzem os constituintes macromoleculares, incluindo: → Estrutura do Colágeno ▪ Colágenos são encontrados em todos os animais multicelulares e são secretados por uma variedade de tipos de células. ▪ Existem pelo menos 20 tipos de colágenos, sendo os principais os tipos I, II, III, IV e XI. • Tipo I: é o principal colágeno da pele e do osso, e é o mais comum. No adulto aproximadamente 80% da pele constitui-se do tipo I e 20% do tipo III. * Em neonatos, o conteúdo de colágeno do tipo III é maior do que o encontrado no adulto. * No início da cicatrização da ferida há também uma expressão aumentada do colágeno tipo III. → Fibras Elásticas ▪ Tecidos como pele, vasos sanguíneos e pulmões requerem resistência e elasticidade para funcionar. As fibras elásticas na MEC destes tecidos proporcionam a elasticidade para permitir retração após estiramento transitório. ▪ São predominantemente compostas por elastina, uma proteína altamente hidrofóbica. ▪ A tropoelastina solúvel é secretada no espaço extracelular, onde forma ligações cruzadas de lisina para outras moléculas de tropoelastina para gerar uma grande rede de fibras e lâminas de elastina. ▪ A elastina compõe-se de segments hidrofóbicos helicoidais alfa, ricos em lisina e alanina, que se alternam ao longo da cadeia polipeptídica. Os segmentos hidrofóbicos são responsáveis pelas propriedades elásticas da molécula. ▪ A elastina é produzida precocemente na vida, estabiliza-se não sofre muita síntese ou degradação adicional, com renovação ao longa da vida. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho 3) REMODELAGEM/MATURAÇÃO: iniciam com 3 semanas, até um ano. • Contração da ferida ocorre pelo movimento centrípeto de toda a espessura da pele circundante, reduzindo a quantidade de cicatriz desorganizada. • Contratura da ferida, em contrapartida, é uma constrição física ou limitação de função, e é resultante do processo de contração da ferida. Ocorrem contraturas quando uma cicatriz excessiva excede a contração normal da ferida e resulta em incapacidade funcional. • Cicatrizes que atravessam articulações e impedem a extensão, ou cicatrizes que envolvem a boca ou a pálpebra e causam ectrópico, são exemplos de contraturas. • Equilíbrio entre a síntese, deposição e degradação da MEC. • O padrão final do colágeno na cicatriz é uma das fibras densamente empacotadas e não o padrão reticular encontrado na derme sem ferimentos. • A remodelagem da cicatriz demora meses a nos até formar uma cicatriz ‘’madura’’. • A matriz extracelular é degradada e o colágeno imaturo tipo III e substituído pelo colágeno tipo I. • A célula mais importante continua sendo o FIBROBLASTO que se diferencia em MIOFIBROBLASTO para realizar a concentração da cicatriz. ➔ Resistência da ferida: aumenta rápido de 1 a 8 semanas após o ferimento e correlaciona-se com o cruzamento de colágeno por lisil-oxidase. Contudo. A resistência a tração da pele ferida na melhor das hipóteses atinge apenas cerca de 80% daquela da pele integra. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho ● Cicatrização Anormal de Feridas ▪ A quantidade de tecido perdido ou lesado, a quantidade d emeteral estranho ou inoculação bacteriana e o tempo de exposição a fatores tóxicos afetam o período de recuperação. ▪ Quanto maior a agressão, mais longo o processo reparador e maior a quantidade de cicatriz residual. Fatores instrpinsecos, como agentes quimioterápicos, aterosclerose, insuficiência cardíaca ou renal e localização no corpo, influenciam a cicatrização da ferida. * O suprimento sanguíneo nos membros inferiores é o pior no corpo, já o suprimento na face e nas mãos é o melhor! * Quanto mais idoso o paciente, mais lenta é a cicatrização! ➔ Efeitos do Corticoide na Cicatrização: o Anti-inflamatório: deixa a fase inflamatória mais curta, consequentemente inibindo a síntese de colágeno; o Inibem os macrófagos e a proliferação de fibroblastos; o Estimula a colágenase, que degrada o colágeno; o Reduzem a fase inflamatória, a síntese de colágeno e a contração da ferida. ○ Feridas Crônicas ▪ Feridas que não cicatrizam em 4 semanas e, feridas que não apresentam redução de 20-40% de sua área após 2-4 semanas de tratamento ideal. ▪ A ferida crônica resulta de níveis persistentemente elevados de MMPs, e níveis deprimidos e seus inibidores. ▪ Tem-se demonstrado que estas MMPs, degradam os substratos adesivos para migração celular e moléculas de sinalização, como fatores de crescimento e citocinas. ▪ Além disso, proteólises excessivas podem causar a liberação de altos níveis de produtos de decomposição do tecido conjuntivo que irão ativar inapropriadamente processos de células inflamatórias. ▪ Com maior inflamação da ferida. Há menos probabilidade de que ela evolua para a cicatrização. ▪ O equilíbrio desloca-se a favor da degradação do colágeno, em vez da síntese do colágeno. ▪ Feridas que são cronicamente inflamadas e não fecham podem desenvolver carcinoma de células escamosa. ▪ A ferida mostra-se irregular, elevada acima da superfície, com uma descoloração branco-perolada. ▪ O estado pré-maligno é a hiperplasia pseudo-epiteliomatosa. ▪ Fatores Desfavoráveis: ➢ Tabagismo – principalmente por 3 toxinas (nicotina, monóxido de carbono e cianeto); ➢ Obesidade – dificuldade de cicatrização independente do controle da glicose; ➢ Infecção – é um problema comum nas feridas crônicas, que resulta em liberação de moduladores pró-inflamatórios, com dor e não cicatrização, e aumento da morbimortalidade dos pacientes; Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho ➢ Úlceras dos MMII – ulceras venosas, principalmente causa de feridas crônicas (50-70%); ➢ Quimioterápicos – atuam sobre as células em divisão, retardando a cicatrização. Geralmente são suspensos 5-7 dias após cirurgias. ➢ Radiação - lesões de fibroblastos, queratinócitos e células endoteliais. A lesão do DNA dessas células prejudica sua capacidade de divisão. O tecido irradiado apresenta lesão celular endotelial resultando em atrofia, fibrose e reparo tecidual precário. ➢ Corticoide – reduzem a faze inflamatória, a síntese de colágeno e a concentração da ferida. ▪ As feridas crônicas possuem uma flora colonizadora que muda com tempo: - Inicialmente: S. aureus e estafilococo coagulase negativo; - Úlceras crônicas na perna: S. aureus, enterococcus faecalis, pseudomonas, estafilococo gram negativo; - Internação, cirurgia e ATB amplo ou prolongado: S. aureus MARSA, enterococo res. Vanco. ● Cicatrizes Patológicas ▪ A cicatrização patológica em outras áreas do corpo pode causas cirrose hepática, fibrose pulmonar, esclerodermia, fibroplasia retrolenticular, retinopatia diabética ou osteoartrite, entre outros. ▪ Tantos os queloides quanto as cicatrizes hipertróficas se caracterizam pela deposição excessiva de colágeno versus degradação diminuída de colágeno. ○ Cicatriz Hipertrófica ▪ A cicatrizes hipertróficassão cicatrizes elevadas que permanecem nos limites da ferida original e com frequência regridem espontaneamente. ▪ Pode ocorrer em qualquer lugar do corpo. ▪ A cicatriz hipertrófica, em muitos casos, pode ser prevenida. 1) Avermelhadas e elevadas, NÃO ultrapassam os limites da ferida. 2) Ocorre sobre articulações, esterno e pescoço. Secundaria a forças excessivas de tração. 3) Surgem com 4 semanas PO e podem regredir em torno de 1 ano. 4) Predominância de mio fibroblasto. - Opção Terapêutica: Fita de Silicone - primeira linha para cicatriz hipertrófica. o Agem aumentando a temperatura da cicatriz, levando a um aumento da ação de proteínas como a colagenase. o Diminui a perda de água, levando a uma hiper hidratação local, e consequentemente diminuição nas citocinas inflamatórias. ○ Queloide ▪ Queloides são definidos como cicatrizes que crescem além das margens da ferida original, raramente regredindo com o tempo. Luiza Weizenmann Massafra – Universidade Nove de Julho ▪ A formação do queloide é mais prevalente entre pacientes com pele escura, ocorrendo em 15% a 20% dos afro-americanos, asiáticos e hispânicos. Parece existir uma predisposição genética. ▪ A cicatriz do queloide tende a ocorrer à cima das clavículas, no tronco, nos membros superiores e na face. ▪ Os queloides não podem ser prevenidos, no momento, e frequentemente são refratários à intervenção médica e cirúrgica ▪ As cicatrizes de queloides têm abundantes feixes de colágenos, mais espessos, que formam estruturas, acelulares semelhantes a nódulos na porção dérmica profunda da lesão queloide. 1) São cicatrizes que ultrapassam as bordas de ferida original. 2) Não regridem com o tempo. 3) Prurido e dor. 4) Locais anatômicos com altas concentrações de glândulas sebáceas, como a parede do tórax pescoço. - Opções Terapêuticas: o Corticoide Intralesional: tratamento de primeira linha para queloide. o Efeito direto na síntese de colágeno, e reduz agentes inibidores da colagenase. o Aplicação intralesional a cada 3-4 semanas. Amolece a cicatriz e alivia os sintomas de coceira. ○ Outras Opções Terapêuticas > Zetaplastia ▪ Transferência de pele excedente e localizada lateralmente a cicatriz no sentido de alongar o percurso da linha da cicatriz. ▪ Esse alongamento previne a contração! ▪ Nas zetaplastias os retalhos devem se posicionados com menor descolamento possível, sendo o alongamento obtido dependente do ângulo utilizado na confecção dos triângulos. > Excisão e Sutura ▪ Sempre resultam em recorrência. ▪ A excisão cirúrgica com terapia adjuvante, incluindo esteroides intralesionais, lâminas de silicone e terapia de pressão, é uma alternativa de tratamento razoável. > Malhas de Compressão ▪ Agem comprimindo, causando hipóxia por oclusão vascular e diminuição da síntese de colágenos e número de mastócitos. É mais efetiva quando a pressão na malha é acima de 15 mmHg. * Pomadas: contractubez e kelo cote. * Cicatrizes hipertróficas e queloides são exclusivas de seres humanos e não ocorrem em animais.
Compartilhar