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1 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA 2M2 – CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS VISÃO GERAL Para cicatrizar o pct precisa de nutrição (eutrofico), oxigenação (providenciada na reação da REMIT), que não tenha tecidos revitalizados, não tenha espaços mortos e sem deficiência técnica. Cicatrização é um reparo tecidual. Pode acontecer de várias maneiras inclusive erradas. É necessário saber a hora de intervir ou não. Epitelização é a cicatrização que ocorre exclusivamente na pele. Processo de reparação tecidual que substitui tecido lesado por novo tecido – com fases sobrepostas e envolvendo mecanismos complexos de ações celulares e bioquímicos. Cicatrização por primeira intenção: Por segunda intenção: Por terceira intenção: Etapas do processo de cicatrização: Inflamatória Proliferativa Remodelamento Obs: o músculo não aguenta ponto, o que aguenta ponto é a aponeurose. O único tecido que não tem reparação nenhuma é o neurótico. FASE INFLAMATÓRIA: Se inicia no trauma e dura até 3 dias. Caracterizada pela liberação de substâncias vasoconstritoras, pela migração de plaquetas e pela migração de macrófagos (derivados do AA – tromboxanos, prostaciclinas e prostaglandinas). Formação de coágulo – o coágulo é formado por colágeno, plaquetas e trombina, que servem de reservatório proteico para síntese de citocinas e fatores de crescimento, aumentando seus efeitos. Desta forma, a resposta inflamatória se inicia com vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, promovendo a quimiotaxia (migração de neutrófilos para a ferida). Neutrófilos são as primeiras células a chegar à ferida, com maior concentração 24 horas após a lesão. São atraídos por substâncias quimiotáticas liberadas por plaquetas. Os neutrófilos aderem à parede do endotélio mediante ligação com as selectinas (receptores de membrana). Neutrófilos produzem radicais livres que auxiliam na destruição bacteriana e são gradativamente substituídos por macrófagos. Tem macrófago é fase inflamatória. Os macrófagos migram para a ferida após 48-96 horas da lesão e são as principais células antes dos fibroblastos migrarem e iniciarem a replicação. Tem papel fundamental no término do desbridamento iniciado pelos neutrófilos e sua maior contribuição é a secreção de citocinas e fatores de crescimento, além de contribuírem na angiogênese, fibroplasia e síntese de matriz extracelular, fundamentais para a transição para a fase proliferativa. Clinicamente, se apresenta com a formação dos sinais flogísticos (rubor, calor e dor). FASE PROLIFERATIVA: Se inicia no 4° dia e se estende até a segunda semana. Caracterizada pela deposição de colágeno e intensa migração celular. Dividida em 4 etapas: • Epitelização • Angiogênese • Granulação – torna a ferida mais plana. Depois tem nova angiogênese. • Deposição de colágeno. A parte final da fase proliferativa é a formação de tecido de granulação (ferida vermelha – é hora de enxertar). Os fibroblastos e as células endoteliais são as principais células da fase proliferativa (granulação e angiogênese). Os fibroblastos dos tecidos vizinhos migram para a ferida, porém precisam ser ativados para sair de seu estado de quiescência. O fator de crescimento mais importante na proliferação e ativação dos fibroblastos é o PDGF12. Em seguida é liberado o TGF-β, que estimula os fibroblastos a produzirem colágeno tipo I e a transformarem-se em miofibroblastos, que promovem a contração da ferida. Clinicamente, a cicatriz apresenta aspecto avermelhado. A pele tem colágeno tipo I, quando se tem ferida, o colágeno que recompõe é colágeno tipo III (mais espesso). Ele fica disposto longitudinalmente, se isso for em local de tração começa a se dispor de acordo com as linhas de tração da pele. Presença de células fibroblasticas endoteliais, ferida vermelha por causa da angiogênese e granulação. FASE DE REMODELAMENTO/MATURAÇÃO: Tem duração indeterminada. (toda vida a cicatriz se renova para renovar a força tensil) Caracterizada pela reorganização da deposição do colágeno. Colágeno produzido inicialmente é mais fino do que o colágeno presente na pele normal, e tem orientação paralela à pele. Com o tempo, o colágeno inicial (colágeno tipo III) é reabsorvido e um colágeno mais espesso é produzido e organizado ao longo das linhas de tensão. Estas mudanças se refletem em aumento da força tênsil da ferida. A reorganização da nova matriz é um processo importante da cicatrização. 2 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA Fibroblastos e leucócitos secretam colagenases que promovem a lise da matriz antiga. A cicatrização tem sucesso quando há equilíbrio entre a síntese da nova matriz e a lise da matriz antiga, havendo sucesso quando a deposição é maior. Mesmo após um ano a ferida apresentará um colágeno menos organizado do que o da pele sã, e a força tênsil jamais retornará a 100%, atingindo em torno de 80% após três meses Fase mais importante clinicamente. A organização da depoisçao do colagneo é importante – característica básica dessa fase. A ferida precisa adquirir força tensil. Quando há proliferação exageranada de fibras colágenas na cicatriz, forma a cicatriz hipertrófica (respeita os limites da incisão, mas se torna aumentad ade volume) ao contraio da queloide = deposição de matriz irregular, que ultrapassa as linhas da lesão inicial. Força tensil: quanto mais cicatriz tem, mais fácil de abrir (cesárea). INFLUÊNCIA DE FATORES LOCAIS E DE FATORES SISTÊMICOS: Fatores locais: • Dimensão e profundidade – quanto maior, mais difícil de cicatrizar principalmente se tiver perda de substância. • Grau de contaminação – mais contaminada, maior chance de tecido desvitalizados e corpos estranho • Coleção liquida – pode provocar infecções secundárias. • Necrose tecidual e infecção local – predispor infecções da ferida • Suprimento vascular deficiente – se tem sangue chegando, mas não tem sangue sendo filtrado tem edema. Se não chega sangue tem falta de oxigenação e não tem cicatriz. • Técnica cirúrgica utilizada, material e técnica de sutura, tipos de curativos (sutura é feita para aproximar bordo, não para tensionar – apertou vai necrosar e abrir). Tipos de fios para cada local. • Tração ou pressão mecânica sobre a cicatriz Úlcera de martorell – relacionada com hipertensão sistêmica não controlada e oclusão. Fatores sistêmicos: • Faixa etária – os extremos são complexos (RN e idosos tem déficit cicatricial – RN não tem sistema imunológico adequado) • Raça – queloides e hipertróficas são mais típicas da raça negra. • Estado nutricional – sem fonte de proteína não tem cicatrização • Presença de doenças crônicas – DM, HAS, vasculites, obesidade. • Uso de medicamentos – anticoagulantes, corticoterapia, uso de medicações para doenças vasculares, antiinflamatório Prescrição para casa: ATB – não passa para casa pois em cirurgias limpas não usa e também a profilaxia é até 12 horas. Exceto se for na mão – precisa de repouso e o coxim subcutâneo palmar é fonte de quadro infeccioso. Analgésico – AAS não pode e ibuprofeno também nao. Dipirona, paracetamol, podem. Antiinflamatórios não podem ser prescritos – os esteroidais (dexametasona, predilisoolona) retardam a cicatraização – diminuem os quimiotácicos na ferida. Pomadas de corticoides com uso prolongado são absorvidas via sistêmica. Os não esteroidais também tem o mesmo princípio de retardar a cicatrização. Drenagem venosa da linha superior da face (acima da linha nasal): é para o seio cavernoso. Pode ter quadro inflamatório do seio cavernoso e sua complicação é a tromboflebite do seio cavernoso tem mais de 90% de óbito. QUELOIDES X CICATRIZES HIPERTRÓFICAS Primeira intensão: bordo a bordo Segunda: perda de substância e não tem como aproximar os bordos ou se tiver infecção e deixar cicatrizar aberta. Deixar aberta não facilita infecçãopois há grande angiogênese e aumento de oxigênio = sendo bactericida. Terceira: tentou a primeira, infectou, abriu a ferida, mas a partir do momento que começou a granular, eu a fecho novamente. 3 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA Câmera hiperbárica – funciona com auemnto da concentração de O2. A pressao de O2 sobe durante 15 minutos e depois baixa durante 15 minutos. O oxigênio em alta pressao vai ser respirado e passa transcutâneo. Boate kiss: intoxicação por cianeto (se liga de forma irreversível ao radical heme da hemoglobina) e por queimação de vias aéreas (edema). A intoxicação só pode ser revertida por meio de transfusão e camarea hiperbárica. Intubação nesse caso não resolve. ENXERTOS: É um procedimento cirúrgico que envolve a remoção da pele de uma área do corpo e o ato de movê-la ou transplantá-la para uma área diferente do corpo. Tipos: Existem dois tipos básicos de enxertos de pele: enxertos com espessura parcial e espessura total. Enxertos de Espessura Parcial Um enxerto de espessura parcial envolve a remoção da camada superior da pele – a epiderme – bem como uma parte da camada mais profunda da pele, chamada derme. Essas camadas são retiradas do local doador, que é a área onde a pele saudável está localizada. Enxertos de pele de espessura parcial geralmente são colhidos na parte frontal ou externa da coxa, abdômen, nádegas ou costas. Os enxertos de espessura dividida são usados para cobrir grandes áreas. Estes enxertos tendem a ser frágeis e tipicamente têm uma aparência brilhante ou lisa. Eles também podem aparecer mais pálidos do que a pele adjacente. Enxertos de Espessura Total Um enxerto de espessura total envolve a remoção de toda a epiderme e derme do local doador. Estes geralmente são retirados do abdômen, virilha, antebraço ou área acima da clavícula. Eles tendem a ser pedaços menores de pele, já que a área doadora de onde é colhida é geralmente unida e fechada em uma incisão reta com pontos ou grampos. Enxertos de espessura total são geralmente usados para pequenas feridas em partes altamente visíveis do corpo, como a face. Área de proteção definitiva ou temporária. Face de brownbler? Autoenxertos X substitutos cutâneos: Dá-se o nome de substitutos cutâneos a um grupo heterogêneo de elementos biológicos e/ou sintéticos que possibilitam a oclusão temporária ou permanente das feridas. Pode-se considerar substituto dérmico desde o xeno ou aloenxerto de pele até a combinação de cultura de queratinócitos autólogos sobre matriz dérmica, em busca da maior semelhança possível com a pele do paciente • aloenxertos (derivados da pele de cadáver) • xenoenxertos (derivados da pele de animais) • sintéticos (construídos por engenharia de tecidos). Autoenxerto – se é da própria pessoa Derivado de cadáver ou outra pessoa é aloenxerto. Se é derivado de pele de animais/espécies diferentes – é xenoenxerto – são temporários (protege o tecido e deixa úmido não deixando a cicatriz ressecar) Se não são naturais – são sintéticos. Antigamente usava açúcar e papaína. Substitutos cutâneos: • Material de Curativo Temporário e Impermeável – temporários, apenas com função de barreira e não apresentam elementos celulares. Podem ser biológicos ous sintéticos. Ex: membrana amaniótica e Tegaderm • Substitutos cutâneos duráveis de camada única – membranas de colágeno suíno e matrizes dérmicas de origens bovina e humana • Substitutos de Pele Compostos – se utilizam de matrizes de aloenxerto acelulares e de matrizes dérmicas preparadas e acelulares. Substitutos cutâneos duráveis – válvulas Substitutos de pele compostos – surgisis (parede celular – são matrizes acelulares). Tecido de granulação pronto para inxertia – tecido vermelho. MEDCEL: Cicatrização ou regeneração? Recuperação total de um tecido lesado é regeneração. Se não tem a recuperação do tecido é cicatrização. Nos animais mais evoluídos poucos tecidos se regeneram. A epiderme antes da membrana basal se regenera e mucosas. 4 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA Quando a gente perde, tem uma lesão e o resultado dessa lesão é a cicatriz. MECANISMO DE CICATRIZAÇÃO: • Manutenção da vida – se não houvesse processo de cicatrização o indivíduo iria sangrar até morrer. • Substituição por fibrose – a área lesada é substituída por tecido fibrótico (colágeno – proteína) • Fibrose – fibras colágenas • Colágeno = proteína Precisa ter proteína no organismo para fornecer substrato para a cicatrização. ANATOMIA DA PELE: Epiderme (ectoderme) – só regenera se a lesão for antes da membrana basal, pois após isso há vasos sanguíneos Derme (mesoderma) • Camada papilar – tecido frouxo e fibroblasto • Camada reticular – tecido conjuntivo denso Tela subcutânea – tecido gorduroso Epiderme e derme unidas pela membrana basal. Invadindo a membrana basal, já há substituição por um tecido normal fibroso – cicatrização. A cicatrização é a substituição do tecido normal por tecido fibroso, sem reserva funcional – a cicatriz fibrótica não tem a mesma fisiologia da pele normal, não é um tecido regenerado. FASES DA CICATRIZAÇÃO: Entendendo o processo como um todo. É um complexo processo inflamatório e bioquímico dividido nas seguintes fases: • Hemostasia – alguns autores colocam junto com a inflamação. Se corta o tecido e não há hemostasia, o pct sangra até morrer e não há desenvolvimento das próximas etapas. • Inflamação – células vão agir com processo inflamatório (aumento da permeabilidade, edema, rubor etc). • Proliferativa – de colágeno (inicialmente um menos resistente e depois colágeno I). • Remodelação – para de produzir colágeno. São fases didáticas – elas se sobrepõem, ou seja, não é necessário acabar uma para começar outra. HEMOSTASIA: Lesão tecidual = sangramento. Deve haver hemostasia, caso não = morte. Elementos: • Ativação plaquetária • Contração vascular • Fatores de coagulação • Rede de fibrina INFLAMAÇÃO: Lesão = contaminação Hemostasia = restos necróticos Processo inflamatório Migração celular: neutrófilos e macrófagos Se vencer essa etapa = proliferação Neutrófilo é a primeira célula inflamatória a chegar no local. Sem ser inflamatória, as primeiras células a chegarem são as plaquetas. PROLIFERAÇÃO: • Proliferação de células epiteliais – reepitelização. • Proliferação de células endoteliais – neoangiogênese • Proliferação de fibroblastos – tecido de granulação • Colagenogênese. MATURAÇÃO E REMODELAÇÃO: Ganho de força de tensão Substituição de colágeno III por I Processo lento Falha na remodelação: • Hipertrofia? • Queloide? #Q: o evento que ocorre, inicialmente, na 1ª fase da cicatrização de feridas é: a) Migração de fagócitos – são os neutrófilos, então não b) Contração da ferida – não, é na tardiamente c) Aumento da vascularização – não, isso é na fase de proliferação, neoangiogênese d) Formação do trombo – sim é homeostasia. e) Nenhuma das anteriores HEMOSTASIA E INFLAMAÇÃO: Ativação da agregação plaquetária. Via intrínseca da coagulação = rede de fibrina Rede de fibrina + plaquetas = trombo Plaquetas: • Função hemostática • Moduladoras da reparação • Primeiras a entrar na ferida • Liberam citocinas • Estimulam proliferação • Estimulam chegada de células 5 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA Hemostasia feita: fatores de crescimento precisam ser estimulados. • Vasodilatação • Extravasamento de conteúdo plasmático • Eritema e edema • Quimotáticos para células inflamatórias Início da fase inflamatória A cicatrização é um fenômeno inflamatório e existem substâncias químicas que também acionam esse gatilho. Citocinas pró-inflamatórias: Citocinas anti-inflamatórias: Fase inflamatória: Neutrófilos: • 1°s a entrar na ferida • Pico – 24 horas • Fagocitose – debridamentoMacrófago: • Principal célula • Produção de fatores de crescimento • Transição inflamação – proliferação • Recrutamento de fibroblasto – produção de fibras colágenas Queda de neutrófilos e aumento de fibroblastos – 72 horas = fim da inflamação. #Q: qual a principal célula da fase inflamatória e consequentemente o principal elemento celular da cicatrização? Macrófago. FASE PROLIFERATIVA: Diminuição de neutrófilos Proliferação de células epiteliais Proliferação de células endoteliais • Neoangiogênese • Proliferação de fibroblastos Formação de tecido de granulação – tecido avermelhado • Deposição de matriz extracelular e formação de tecido de granulação • Contração da ferida • Reepitelização REMODELAÇÃO: Ganho de força de tensão Substituição de colágeno III por I #Q: Quais são as células predominantes encontradas na fase de maturação de uma ferida em cicatrização? a) Macrófagos b) Neutrófilos c) Fibroblastos d) Linfócitos Colagenogênese: Colágeno: 6 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA • Proteína helicoidal birrefringente • Abundante em tecido conectivo Colágeno III: • Jovem, frouxo • Tecidos moles • Vasos, dermes Colágeno I: • Maduro, rígido • Ossos • Tendões Síntese de colágeno: #Q: com relação à cicatrização de feridas, é correto afirmar que: a) As interleucinas IL-4 e IL-10 estão entre as principais citocinas pró-inflamatórias ativas durante a 1ª fase do processo cicatricial. b) À medida que aumenta a síntese de colágeno tipo 1, aumenta a resistência à ruptura da ferida. c) O neutrófilo é a única célula verdadeiramente fundamental para a cicatrização de feridas, orquestrando a liberação de citocinas e estimulando processos subsequentes de cicatrização. – F é o macrófago. d) O neutrófilo é a única célula verdadeiramente fundamental para a cicatrização de feridas, orquestrando a liberação de citocinas e estimulando processos subsequentes de cicatrização. FATORES QUE INFLUENCIAM A CICATRIZAÇÃO: • Desnutrição – hipoalbuminemia • Deficiência de vitamina K • Diabetes mellitus – tecido de granulação pobre em macrófagos • Drogas • Imunossupressão • Câncer/quimioterapia TIPOS DE CICATRIZAÇÃO: • 1ª intenção • 2ª intenção • 3ª intenção (fechamento primário retardado) Pq da ponto? Para manter conectado até que a força intrínseca seja maior que a força de ruptura. 1ª intenção: Pontos. Ferimentos limpos, não contaminados. 7 Laís Flauzino | CLÍNICA CIRÚRGICA | 5°P MEDICINA 2ª intenção: 3ª intenção: #Q: a respeito do fechamento retardado de um ferimento, é correto afirmar que: a) a técnica evita a colonização bacteriana b) a angiogênese facilita a distribuição de oxigênio para o ferimento aberto c) curativos secos e esterilizados devem ser aplicados diretamente sobre o ferimento e trocados 2 vezes ao dia d) a irrigação do ferimento com peróxido e iodóforos facilita a cicatrização e) a ferida deve se manter ocluída durante todo o tempo CICATRIZES PATOLÓGICAS: falhas na remodelação cicatriz hipertrófica x queloide #Q: as cicatrizes hipertróficas são histologicamente semelhantes aos queloides e contêm abundância de colágeno dérmico. No entanto, as cicatrizes: a) respeitam os limites da lesão original e não ultrapassam o tecido normal não lesado b) raramente ocorrem no tronco superior e nas superfícies flexoras c) em geral, surgem tardiamente, em média 6 meses após a lesão e, em regra, aumentam de forma gradual após o seu surgimento d) ocorrem com maior frequência em brancos e asiáticos e) na maioria dos casos, essa herança parece ser transmitida de forma autossômica recessiva e a predisposição genética é mais intensa do que quanto comparada à dos queloides.
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