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Experiência sensorial e emocional 
desagradável associada a uma lesão 
tecidual já existente, real ou potencial, 
ou relatada como se uma lesão 
existisse . 
- International Society for the Study of 
Pain 
A fisiologia da dor acontece em 
3 etapas: Transdução, Transmissão e 
Modulação 
 
 TRANSDUÇÃO 
 
É a fase que o estímulo é capaz de 
despolarizar o axônio , quando o 
estímulo sensorial provoca uma 
ativação do potencial de ação - 
Transformar um estímulo em 
informação neural 
Por isso que : Um calor morno é 
agradável já um calor muito calor é 
percebido como doloroso, porque 
quando se tem uma temperatura a 
partir de 45º já é o suficiente para 
despolarizar os nociceptores e 
entender como algo agressivo ao 
corpo. 
 
 
 
 O neurônio aferente do tipo 
pseudo- unipolar (recebe esse nome 
pois seu corpo celular não possui dendritos, 
dando a aparência de unipolar, seus 
dendritos estão fundidos ao axônio,) 
recebe um estímulo podendo ser 
mecânico (temperatura / pressão) 
ou químico 
 Os estímulos chegam nos 
receptores sensoriais que captam 
informações dolorosa (TNL -
terminações nervosas livres) 
 Elas precisam ser excitadas, precisa 
criar um potencial de ação 
(despolarizar a membrana para 
conduzir a informação) 
 
Despolarização- quando tem estímulo 
entrando pelos dendritos (são 
responsáveis por receber informação 
sensorial) e quando são estimulados 
ao ponto de atingir a zona de ativação 
é isso que provoca a despolarização 
 
Receptores sensoriais que captam 
informações dolorosas 
São chamado de TNL - terminações 
nervosas livres, ficam na pele, no 
músculo, tendão , nas vísceras . 
Quando são responsáveis 
por informação dolorosa - são 
chamadas de nociceptores 
 
 
 Para condução da informação 
dolorosa , tem duas fibras 
principais:
 
DELTA 
 fina camada de mielina ; 
 pouco mais calibrosa; 
 conduz informações de 12 a 30 m/s 
, relativamente rápida; 
 conduz dor aguda (primeiro 
momento) . 
20% dos nociceptores tem esse perfil 
 
TIPO C 
 sem mielina; 
 fina; 
 conduz informa de 0,5 a 2 m/s; 
 relacionada a dor grosseira uma 
mais espalhada e longa. 
corresponde a 80% dos nociceptores 
 
 TRANSMISSÃO 
Conduzir informação ao sistema 
nervoso central , medula e encéfalo, 
acontece a partir de 3 neurônios 
( 1º,2°,3° ordem ) 
 
NEURÔNIOS 
 
 1° ORDEM 
Vai conduzir a informação lá da pele , 
músculo, ligamento, até a medula, faz 
uma sinapse no corno dorsal e faz uma 
sinapse com o neurônio de 2° ordem, 
essa informação vai cruzar (se entrar 
pelo direita, cruza para a esquerda no 
mesmo nível e sobe) 
 
 
 2° ORDEM 
Vai sair da medula via espinotalâmica 
ântero- lateral e vai subir até o tálamo, 
fica no diencéfalo, é como um grande 
centro de redistribuição das 
informações (correio) recebe a 
informação e envia para o local exato 
 
 3° ORDEM 
 Vai sair do tálamo e vai para o córtex 
somatosensorial 
 
 MODULAÇÃO 
Mecanismo envolvido na supressão ou 
redução da informação dolorosa - uma 
das teorias para explicar esse 
fenômeno é a Teoria das Comportas da 
Dor 
Teoria das Comportas da Dor 
 
 De esfregar o lugar que tomou a 
pancada para diminuir a dor , o que 
é uma estratégia de enviar um 
estímulo sensorial concorrente, 
sendo ele o estímulo de uma 
informação tátil que é conduzida 
pela via lemnisco dorsal, sobe da 
medula para o lemnisco no tronco 
encefálico e vai para o tálamo. 
 Só que essa via do tato ela é 
composta por neurônio 
mielinizado e muito rápidos 
 Logo, quando esfregamos o 
machucado estamos dando um 
estímulo concorrente muito mais 
potente, que chega na região da 
substância gelatinosa da medula e 
libera neurotransmissor inibitório 
 
 Então, ele inibe ou reduz a 
capacidade do 2º neurônio de 
mandar informação dolorosa para 
o tálamo 
 
 
 
 
 Em relação ao Início e evolução 
 
AGUDA 
Trauma imediato 
Dura de segundos a semanas 
 
CRÔNICA 
Mínimo de 3 meses 
Resultado de plasticidade mal 
adaptada do sistema nociceptivo 
 
 Fisiopatologia 
 
NOCICEPTIVA 
Trauma que gerou inflamação e tem 
mediadores químicos, prostaglandina, 
ativação dos nociceptores 
 ela é imediata 
ex: picadas, fraturas e cortes 
 
NEUROPÁTICA 
Dor do nervo lesionado 
 Pode demorar semanas, meses ou 
anos 
Ex: queimação, formigamento 
 
MISTA 
Tem os dois componentes envolvidos, 
o nervo agredido e uma resposta 
inflamatória 
 
PSICOGÊNICA 
 Não tem lesão fisiológica, mas dói 
 
 Duração 
 
CONSTANTE 
Ocorre de forma contínua 
Variação de intensidade, mas não 
desaparece 
 
INTERMITENTE 
Ocorre de forma episódica 
Frequência e duração variáveis 
Ex: cólica 
 
EVOCADA 
Ocorre a partir de um estímulo 
irritante, quando provoca 
Ex: Sinal de Giordano 
 Quanto à origem 
 
SOMÁTICA 
Superficial 
Relacionada a pele, tecido tegumentar, 
gera excitação dos nociceptores 
ex: picada 
 
SOMÁTICA PROFUNDA 
Vem lugares mais profundos como os 
músculos, tendões, ossos 
ex: estiramento muscular 
 
VISCERAL 
Quando vem de alguma víscera 
ex: cólica abdominal, dor de estômago 
 
 REFERIDA X IRRADIADA 
REFERIDA 
 
Dor superficial 
Acontece distante do local da lesão 
Muito comum em víscera 
 
ex; infarto, a pessoa está tendo uma 
lesão isquêmica no coração, mas sente 
dor no membro superior esquerdo 
 
IRRADIADA 
 
Dor que acompanha o trajeto do nervo 
EX: ciatalgia ( dor no nervo ciático ) 
 
 
 
COMO AVALIAR A DOR ? 
 
Localização 
Região anatômica 
Onde dói 
 
Qualidade 
Descrição de dor 
Descobre qual tecido está 
comprometido 
Pulsátil, em choque, pontada, etc… 
Ex: sensação de agulhadas - pode está 
relacionada ao nervo 
Ex: peso nos membros inf - problema 
vascular 
 
Intensidade 
5° sinal vital 
Escala da dor 
EVA 
 
Duração 
quando iniciou a dor 
Intermitente ou contínua 
 
Evolução 
Súbita ou lenta 
Começou bem pouca e depois ficou 
insuportável 
 
ESCALAS DE DOR 
 
 
 
EVA

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