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FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA TERAPIA COGNITIVA A terapia cognitiva tem como objetivo resolver problemas atuais e modificar pensamentos disfuncionais. Seu objetivo é reestruturar as cognições disfuncionais e dar flexibilidade cognitiva no momento de avaliar situações específicas. Visa também à resolução de problemas focais, objetivando, em última análise, dotar o paciente de estratégias cognitivas para perceber e responder ao real de forma funcional. O terapeuta cognitivo formula as ideias e crenças disfuncionais do paciente sobre si, sobre suas experiências e sobre seu futuro em hipóteses e, então, testa a validade dessas hipóteses de uma forma objetiva e sistemática. Segundo Beck & Alford (2000), a terapia cognitiva considera a cognição a chave para os transtornos psicológicos. “Cognição” é definida como aquela função que envolve deduções sobre as experiências e sobre a ocorrência e o controle de eventos futuros. Na terapia cognitiva clínica, a cognição inclui o processo de identificar e prever relações complexas entre eventos, de modo a facilitar a adaptação a ambientes passíveis de mudanças. Esta terapia propõe que os transtornos psicológicos resultam de uma maneira disfuncional de perceber os acontecimentos, influenciando com isso, o afeto e o comportamento. Então, uma modificação na cognição influenciará na mudança do afeto e consequentemente do comportamento. Os sustentáculos conceituais da prática da Terapia Cognitiva são os seguintes (explicaremos esses conceitos mais detalhadamente nos próximos tópicos): ➢ Esquemas e crenças centrais: Os esquemas são estruturas cognitivas dentro do pensamento, cujo conteúdo específico é composto pelas crenças centrais; ➢ Pensamentos automáticos: “Pensamentos automáticos são um fluxo de pensamento mais manifesto” (BECK, 1964). ➢ Estratégia compensatória: São comportamentos que visam a aliviar ou anular os pensamentos automáticos e emoções negativas; ➢ Conceituação cognitiva: É uma hipótese sobre pensamentos, suposições, emoções e crenças do paciente. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br No decorrer desse tópico voltaremos não só à Terapia Cognitiva, mas adentraremos em conceitos que se referem à Terapia Cognitivo-comportamental, para que fique mais claro como se dá o trabalho das duas abordagens. De acordo com Rangé (2004), a Terapia Cognitivo-comportamental é uma integração dos princípios e práticas das terapias, comportamental e cognitiva. É abordagem ativa, diretiva e estruturada usada no tratamento de uma variedade de problemas psiquiátricos, fundamentada nos modelos cognitivo e comportamental, caracterizada pela aplicação de uma variedade de procedimentos clínicos como introspecção, teste de realidade, insight e inúmeros procedimentos comportamentais que conduzem a aprendizagens para aperfeiçoar discriminações e corrigir concepções equivocadas, modificar estados emocionais e mudar comportamentos julgados inadequados. A abordagem cognitivo-comportamental enfatiza a expressão de conceitos em termos operacionais e a comprovação empírica do tratamento por intermédio de estudos experimentais. Esse tratamento está baseado no aqui e agora, e tem como objetivo principal ajudar os pacientes a promover mudanças desejadas em sua vida. Para tanto, é necessário que o paciente trabalhe junto com o terapeuta numa relação cooperativa em que ambos planejam as estratégias para enfrentar problemas claramente identificados, sendo uma terapia limitada temporalmente e com objetivos previamente estabelecidos (SALKOVSKIS et al. 1997). file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Objetivos da TCC: ➢ Identificar e modificar a forma distorcida de pensar; ➢ Identificar e modificar as emoções que esses pensamentos provocam; ➢ Identificar e modificar os comportamentos que são tomados como consequência desses pensamentos e emoções; ➢ Utilizar formas alternativas, mais funcionais, de pensar e se comportar diante das situações; ➢ Reestruturar crenças nucleares; ➢ Solucionar problemas; ➢ Construir estratégias de enfrentamento; ➢ Construir habilidades necessárias ao enfrentamento; ➢ Prevenir recaídas. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES De acordo com Young (2003), pacientes diagnosticados com transtorno de personalidade e pacientes crônicos, muitas vezes, não respondem ao tratamento com a terapia cognitiva de curto prazo. Isso pode ser explicado por três características que estes pacientes possuem: Crenças Nucleares (esquemas) Crenças Subjacentes (pressupostos e regras) Pensamentos Automáticos file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br ➢ Rigidez; ➢ Evitação; ➢ Dificuldades interpessoais. A rigidez está presente na maioria dos pacientes com transtorno de personalidade, não só rigidez como padrões invasivos, inflexíveis, círculos viciosos e muito duradouros, o que atrapalharia nesse tipo de terapia, pois ela exige certa flexibilidade por parte dos pacientes. Muitos pacientes com transtorno de personalidade bloqueiam ou evitam seus pensamentos e sentimentos por serem muito dolorosos. “Essa evitação pode ser explicada como resultado de um condicionamento aversivo, onde a ansiedade e a depressão foram 54 condicionadas a lembranças e associações, levando à evitação, o que dificulta muito o tratamento cognitivo” (YOUNG, 2003, p. 13). Outra característica dos pacientes com transtorno de personalidade é o relacionamento interpessoal disfuncional que não permite um relacionamento colaborativo entre paciente e terapeuta como prega a terapia cognitiva. De acordo com Cordioli (2008) a terapia cognitiva está bem-estabelecida nos seguintes transtornos: ➢ Depressão unipolar de intensidade leve ou moderada, não psicótica; ➢ Transtorno de ansiedade (associada à terapia comportamental e a drogas); ➢ Transtornos alimentares; ➢ Transtornos somatoformes (hipocondria e transtorno Dismórfico corporal). O mesmo autor cita algumas indicações da terapia cognitiva como tratamento coadjuvante: ➢ Abuso de substância e álcool; ➢ Transtorno de personalidade; ➢ Transtornos psicóticos (esquizofrenia e transtorno delirante); ➢ Transtorno bipolar; file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br ➢ Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade; Dor crônica. Segundo Cordioli (2008) a terapia cognitiva, em princípio, é contraindicada para os seguintes transtornos: ➢ Doença mental orgânica, que implica comprometimento cognitivo (demência); ➢ Retardo mental; ➢ Pouca capacidade para trabalhar introspectivamente (identificar pensamentos, emoções, crenças e expressá-los em palavras); ➢ Psicose aguda; ➢ Patologia grave do caráter borderline ou antissocial; Ausência de motivação. TÉCNICAS DA TERAPIA COGNITIVA Rangé (2004), em seu texto “Por que sou terapeuta cognitivo- comportamental?”, cita as técnicas mais usadas na TCC e diz que usa primariamente, no trabalho cognitivo, o método socrático, não podendo ser de forma alguma persuasivo, transcorrendo fundamentalmente, em torno de perguntas que o terapeuta faz para que o paciente possa questionar os fundamentos de suas crenças e, na ausência destes, poder modificá-las. Os questionamentos que motivam as reestruturações giram em torno fundamentalmente de evidências que sustentam as crenças e pensamentos automáticos e de alternativas possíveis de se interpretar a situação. O que vai acontecer é que a falta de evidências e a descoberta de outras interpretações abala a confiança na crença, tornando-a uma hipótese, entre outras, sujeita a uma verificação. Automonitoramento ou autorregulação Segundo Atkinson (2002), como o cliente e o terapeuta raramente se encontram mais do queuma vez por semana, o cliente deve aprender a controlar e regular seu próprio comportamento, de modo que o progresso possa ser feito fora do horário da terapia. Além disso, quando as pessoas sentem que são responsáveis file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br por sua própria melhora, elas têm mais chances de manter os ganhos que conquistaram. Essa técnica envolve monitorar, ou observar, nosso próprio comportamento e usar 56 várias técnicas como autorreforço, autopunição, controle de condições de estímulo, desenvolvimento de respostas incompatíveis, para mudar o comportamento de inadaptação. Deste modo, o indivíduo monitora seu comportamento mantendo um registro cuidadoso dos tipos de situações que provocam comportamento inadaptativo e os tipos de respostas que são incompatíveis com ele. Ex.1: Uma pessoa preocupada com seu abuso de álcool observaria os tipos de situações em que se sente mais tentada a beber e tentaria controlar estas situações ou imaginar uma resposta mais incompatível com o beber. Ex.2.: Um homem que acha difícil não acompanhar os colegas de trabalho em um drinque na hora do almoço, poderia planejar almoçar no escritório, controlando assim seu comportamento de beber pelo controle do ambiente. Caso sinta-se tentado a relaxar com uma bebida ao chegar do trabalho, ele poderia utilizar em seu lugar uma partida de tênis ou uma corrida como modo de aliviar a tensão, pois essas duas atividades seriam incompatíveis com o beber. Programação de atividades De acordo com Knapp (2004), uma vez monitoradas as atividades que mais dão prazer e/ou habilidades, a dupla terapêutica prescreve atividades diárias que tragam recompensas ao paciente. Exemplo: Uma dona de casa pode ter muitas habilidades em fazer aquele bolo que seus filhos adoram, o que lhe traz prazer. Como está deprimida e antecipa somente sentimentos negativos e uma expectativa de futuro sombrio, planeja como experimento fazer o bolo preferido dos filhos e observar quais as suas recompensas por ter feito algo que, embora relutasse a princípio, acabou trazendo-lhe grande satisfação. Percebemos que a programação da atividade é útil em aumentar a file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br autoeficácia do paciente e em encorajá-lo a buscar outras atividades que lhe deem prazer. - Terapeuta: “Você me falou que, diferente do que havia imaginado, se surpreendeu quando percebeu que estava feliz com os seus filhos, que outras atividades a senhora poderia realizar que talvez lhe tragam satisfação? ➢ Prescrição de tarefas graduais Segundo Knapp (2004), neste tipo de técnica escolhem-se os comportamentos, os quais produzem prazer e/ou habilidades, ou seja, que trará algum tipo de recompensa e prescreve-se para o paciente. Todavia, tendo bastante cuidado para não iniciar atividades que são muito difíceis para o paciente, pois isso pode minar sua autoeficácia e até comportamentos. Inicia-se sempre da mais fácil para mais difícil. ➢ Solução de problemas Esta técnica refere-se a tornar disponível uma variedade de respostas efetivas para lidar com uma situação problemática, aumentando a possibilidade de o paciente selecionar a resposta alternativa mais efetiva disponível (D’ZURILLA e GOLDFRIED, 1971; DOBSON, 2001 apud KNAPP, 2004). Devem-se seguir os seguintes passos: ✓ Identificar e especificar o problema; ✓ Gerar soluções possíveis para lidar com o problema; ✓ Avaliar as consequências de cada uma das diferentes soluções encontradas; ✓ Escolher e colocar em prática a solução escolhida para ser testada; ✓ Avaliar os resultados obtidos com a solução selecionada; ✓ Se necessário, promover modificações e colocá-las em prática novamente. ➢ Treinamento de habilidades sociais (assertividade) file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Nessa técnica, o terapeuta busca o aprendizado da assertividade por meio da instrução de como fazer afirmações e solicitações legítimas. Segundo Knapp (2004), o paciente pratica comportamentos assertivos fora da sessão, numa escala de comportamentos assertivos dos mais fáceis até os mais difíceis de realizar, isto inclui aprender a escutar e interessar-se pelos outros, elogiar e gratificar. ➢ Treinamento de comunicação No treinamento de comunicação, o paciente treina o que quer dizer de forma clara e objetiva, sem agressividade e mostrando o que espera do outro. ➢ Treinamento de escuta ativa No treinamento da escuta ativa, o paciente aprende a escutar, perguntar, simpatizar, validar e refrasear (você está dizendo que...). Psicoeducação A Psicoeducação visa a deixar o paciente informado sobre seu problema ou transtorno e mostrar como se vai trabalhar. A Psicoeducação acerca do transtorno melhora a motivação para a mudança e 59 estimula a participação proativa do paciente na recuperação. Pode-se dizer que ela ajuda o paciente a retirar o aspecto distorcido que atribui a si mesmo por não ser capaz de resolver o problema, podendo ser feita por intermédio de folhetos explicativos, artigos de revistas, livros, páginas de internet e qualquer outro material que tenha informações verdadeiras (KNAPP, 2004). Identificação de pensamento automático/distorcidos ou ABC Nesse modelo de Albert Ellis, o A se refere aos eventos, às situações ou às experiências ativadoras, o B refere-se às crenças, aos esquemas e pensamentos, e file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br o C refere-se às consequências, que podem ser comportamentais, emocionais ou físicas. A (ativador) B (Beliefs) C (Consequências) Evento ou situação ativadora Pensamentos automáticos, pressupostos, regras, crenças (esquemas). Emocionais, comportamentais, físicas. FONTE: Knapp (2004). Registro de pensamentos automáticos distorcidos Nesse modelo, assim que o paciente perceber que seu humor está mudando – piorando –, ele deve se perguntar: O que está passando no meu pensamento? Dessa forma, ele identificará seu pensamento, e a partir dele irá perceber a emoção que vem junta e consequentemente o comportamento provocado. Essa técnica foi formulada por Aaron Beck e modificada por Judith Beck – nota-se que ela é bem parecida com a técnica de Ellis. ➢ Questionamento Socrático e Descoberta Guiada Por intermédio de perguntas abertas, o terapeuta vai orientando o paciente de forma que ele entenda seus próprios problemas, explore possíveis soluções e desenvolva um plano para lidar com as dificuldades; seu objetivo é a avaliação independente e racional dos problemas e de suas soluções. ➢ Experimentos comportamentais file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Segundo Padesky (1994), a forma mais efetiva de examinar e desafiar o pressuposto, pensamentos e esquemas são os experimentos comportamentais, em que o paciente vai lidar com situações que não confirmem suas falsas crenças de si. Segundo Beck (2007), os experimentos comportamentais testam diretamente a validade dos pensamentos ou das suposições do paciente e são uma importante técnica avaliativa, utilizada sozinha ou acompanhada pelo questionamento socrático, podendo ser feitas dentro ou fora do consultório. Técnicas de reatribuição Nessa técnica, o terapeuta ajuda o paciente a flexibilizar seu julgamento por meio da identificação de outros fatores que contribuem para o resultado final ou pelo reconhecimento de diferentes critérios usados para avaliar a responsabilidade pessoal e a de terceiros. Ou seja, Cordioli (2008) mostra que essa técnica é usada quando o paciente apresenta um padrão de autoatribuição de responsabilidades irreais em relação a vários resultados negativos.Knapp (2004), afirma que essa técnica é usada com pacientes que frequentemente consideram-se culpados por determinadas situações, ou, ao contrário, colocam toda a culpa em outras pessoas. Seu objetivo é levar os pacientes a considerarem todos os possíveis fatores e indivíduos envolvidos em determinadas circunstâncias, e a ponderarem um nível mensurável de responsabilidade a cada um desses fatores/indivíduos. ➢ Ressignificação De acordo com Knapp (2004), é semelhante à reatribuição, pois seu objetivo seria ajudar o paciente a produzir uma resposta racional aos eventos, ou seja, uma versão mais lógica, realista e mais adaptativa do pensamento automático. ➢ Seta descendente file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Nessa técnica é feito um questionamento sucessivo sobre o significado de uma determinada cognição até alcançar seu significado mais central, podendo ser feito, segundo Cordioli (2008), mediante perguntas como: “O que isso significaria para você, e se o pior acontecer, e se isso for verdadeiro, então o que significa?”. ➢ Descatastrofização Essa técnica objetiva “fazer com que o indivíduo imagine a consequência mais temida e possa reavaliá-la por meio de diversas técnicas cognitivas” (CORDIOLI, 2008). ➢ Exame de vantagens e desvantagens Cordioli (2008) afirma que o objetivo dessa técnica é ressaltar as desvantagens e enfraquecer as vantagens que mantêm uma crença. Por exemplo, com um paciente com problemas de drogas, enumeram-se as vantagens de se drogar, as vantagens de não se drogar, as desvantagens de se drogar e as desvantagens de não se drogar. ➢ Continuum Cognitivo Segundo Cordioli (2008), essa técnica deve ser usada quando uma das distorções predominantes é o pensamento dicotômico. Assim, o terapeuta cria um continuum cognitivo, de 0 a 100%, para o que se está avaliando, em termos de tudo ou nada. Depois se pede que o paciente compare seu desempenho com o de outros indivíduos, posicionando-os no gráfico, facilitando assim que o paciente avalie-se de forma mais relativa. ➢ Técnica do gráfico em forma de pizza Usado para o paciente ver suas ideias em forma de gráfico. Digamos que ele poderia colocar no gráfico metas que se queira alcançar, fazendo assim dois gráficos, um com o real e outro com o que considera ideal. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br Cordioli (2008) diz que a visualização dos pensamentos em gráfico é útil para que o paciente discrimine qual sua parcela de responsabilidade em algum resultado ou o quanto deseja investir em alguma área de sua vida. ➢ Role-play Esta técnica pode ser usada para uma ampla variedade de propósitos, ou seja, uma dramatização que pode ser usada na identificação de pensamentos automáticos, para desenvolvimento de uma resposta racional e para a modificação de crenças, sendo também usada para aprender habilidades sociais (BECK, 1997). ➢ Cartões de enfrentamento Nessa técnica, se usam cartões pequenos, geralmente de tamanho 8x13cm, que o paciente o mantém por perto, em gavetas, na carteira, na bolsa, no bolso, fixados em espelhos, geladeira ou painel do carro; assim, o paciente deve seguir uma rotina de lê-los algumas vezes por dia num período regular (BECK, 1997). Ele pode assumir algumas formas diferentes (BECK, 1997): ✓ Escrever em um dos lados um pensamento automático ou uma crença, seguida de sua resposta adaptativa; do outro, escrever estratégias comportamentais para uma situação problemática específica, assim, motivando o paciente; ✓ Escrever estratégias que foram discutidas na sessão a fim de lembrar o paciente; o Usado para motivar o paciente quando este estiver desmotivado. ➢ Empirismo colaborativo Aqui, o trabalho é conjunto entre terapeuta e paciente, que usam experimentos para confirmar e refutar as hipóteses levantadas para explicar o sofrimento psicológico do paciente e criar novos mecanismos, mais adaptáveis, para lidar com eles. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br ➢ Biblioterapia Podemos dizer que esta técnica consiste na leitura de variados materiais, possibilitando que o paciente obtenha mais informações fora da sessão e com isso, segundo Cordioli (2008), reestruture certas cognições. A Biblioterapia pode ser feita por meio da indicação de livros, páginas de internet (confiáveis), folhetos e outros tipos de literatura. file:///D:/Meus%20Negocios/Pensar%20Cursos/www.pensarcursos.com.br
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