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1 MP E MAGISTRATURAS ESTADUAIS PRIME Disciplina: Direito Penal Prof.: Cleber Masson Aula: 08 Monitora: Adrian MATERIAL DE APOIO - MONITORIA Índice I. Anotações da aula II. Lousas I. ANOTAÇÕES DA AULA Continuação � Três etapas o Condena o Diminui a pena de 1/3 a 2/3 o Avalia a necessidade de substituição da pena diminuída por medida de segurança � Sistema vicariante ou unitária O semi-imputável apenas cumpre uma medida, jamais as duas. Esse sistema foi introduzido pela Lei 7.209/1984. Redação original do CP – Sistema do duplo binário, dois trilhos ou dupla via. Emoção e paixão Aqui não exclui imputabilidade penal (art. 28, I do CP). São alterações da psique humana. A diferença é a duração, a emoção é transitória, mas a paixão é duradoura. Obs. Apontamento histórico – homicídio passional: o CP anterior (1890) no art. 27, §4° dizia que a perturbação dos sentidos excluía o crime; quem quebrou esse entendimento foi Roberto Lyra “o príncipe dos promotores” Embriaguez 1. Conceito É a intoxicação aguda do organismo humano produzida pelo álcool ou por substância de efeitos análogos. a. Embriaguez aguda, simples ou fisiológica (art. 28, II) A pessoa bebeu muito b. Embriaguez crônica ou patológica 2 Ela é equiparada a uma doença mental 2. Fases, períodos ou etapas da embriaguez. a. Fase eufórica O ébrio se mostra falante, extrovertido. b. Fase agitada O ébrio fica agitado, bravo, quer brigar com todos. c. Fase comatosa O sono se instala progressivamente até que o ébrio entre em coma. 3. Espécies de embriaguez a. Quanto à intensidade i. Completa É aquela que atingiu a segunda ou terceira fase ii. Incompleta É aquela que se limita a primeira fase b. Quanto à origem i. Voluntária O agente quer se embriagar. ii. Culposa O agente se excede no consumo do álcool e acaba embriagado. iii. Preordenada O agente se fica ébrio para cometer um crime. Funciona como uma agravante genérica. iv. Fortuita ou acidental • Completa É isenta de pena • Incompleta Pena é diminuída de 1/3 a 2/3 4. Prova da Embriaguez o Exame labora o Bafômetro o Exame Clínico 3 5. Teoria da “actio libera in causa” “Ação livre na causa” Essa teoria não se aplica à embriaguez fortuita ou acidental. “Estado de inconsciência” Potencial Consciência da Ilicitude 1. Conceito É uma criação finalista. É a possibilidade de o agente, no caso concreto e levando em conta suas condições pessoais conhecer o caráter ilícito do fato. Valoração paralela da esfera do profano: serve para identificar a potencial consciência da ilicitude. Utilizamos o critério enquanto uma pessoa leiga (profana). Excludente, é o erro de proibição inevitável. 2. Exigibilidade de conduta diversa No ano 1907, na Alemanha Reinhart Frank “teoria da normalidade das circunstâncias concomitantes”. Só é culpável quem pratica o fato típico e ilícito em uma situação de normalidade. 3. Excludentes legais a) Coação moral irresistível “Só é punível” – se refere a uma excludente de culpabilidade. � Requisitos • Ameaça do coator • Inevitabilidade do perigo • Caráter irresistível da ameaça • Presença de ao menos três pessoas � Efeitos • Exclui a culpabilidade do coagido • Somente o coator responde pelo crime b) Obediência hierárquica Conceito: funcionário público subalterno pratica um crime, em cumprimento de ordem não manifestamente legal emitida pelo superior hierárquico. � Requisitos • Ordem não manifestamente ilegal • Emanada de autoridade competente • Relação de Direito Público • Presença de ao menos 3 pessoas • Cumprimento estrito da ordem � Efeitos • Natureza a ordem 4 o Pode ser legal o Pode ser ilegal o Pode ser não manifestamente ilegal 4. Causas supralegais de exclusão da culpabilidade ou dirimentes supralegais. o Imputabilidade Dirimentes legais o Potencial conhecimento da ilicitude Dirimentes legais o Exigibilidade de conduta diversa Admite dirimentes legais e supralegais. II. LOUSAS 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
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