PIM V - 2021

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
SERVIÇOS JURÍDICOS, NOTARIAIS E DE REGISTRO
MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA – RA 1961840
ATIVIDADES EXTERNAS
CNJ (Conselho Nacional de Justiça)
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V – PIM V
Ferraz de Vasconcelos
2021
MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA – RA 1961840
ATIVIDADES EXTERNAS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR V – PIM V
Ferraz de Vasconcelos
2021
RESUMO
Os objetivos principais deste trabalho foram analisar comparar e distinguir a partir de uma visão acadêmica a estrutura em odore trabalho do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mostrando uma visão geral da instituição que visa aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro. Criado a partir da Emenda Constitucional nº 45, de 2004, conhecida como a Reforma do Judiciário, o CNJ é responsável pelo controle interno do judiciário fiscalizando de forma administrativa e financeiramente os demais órgãos da justiça, com exceção do STF, tem sua sede em Brasília/DF e atua em todo território Nacional. 
Palavras-chave: CNJ - Conselho Nacional de Justiça. Constituição Federal. Justiça Brasileira. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
2.1	FUNÇÕES DO CNJ	5
2.2	GOVERNANÇAS EM GESTÃO DE PESSOAS	5
2.3	PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO NO CNJ	6
2.4	PRONAME	6
2.5	CNJ – METAS PARA 2021	7
2.6	MOTIVAÇÃO PARA METAS	8
2.7	RELAÇÕES COM DISCIPLINAS CURSADAS	8
3	CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
O projeto integrador multidisciplinar foi desenvolvido para fins acadêmicos, onde aplicamos o conhecimento adquirido nas disciplinas Organização do Estado Instituições Judiciárias, Práticas do Processo Civil e Processo do Trabalho e Normas Do Direito Brasileiro). O trabalho desenvolvido traz uma pesquisa acadêmica sobre o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), instituição pública que visa aperfeiçoar o trabalho do Sistema judiciário brasileiro.
De acordo com a Constituição Federal, é uma das competências do CNJ zelar pela autonomia do Poder Judiciário e trabalhar de forma a garantir o cumprimento do Estatuto da Magistratura, definindo planos, metas e programas de avaliação do Poder Judiciário.
DESENVOLVIMENTO
FUNÇÕES DO CNJ
Segundo prevê a Constituição Federal, o CNJ tem como função principal o controle da atuação administrativa e financeira do Judiciário, a fim de assegurar que os magistrados cumpram com seus deveres, julgando com imparcialidade.
A instituição está apta para definição de planos, metas e programas de avaliação institucional do Poder Judiciário recebem reclamações, petições eletrônicas e representações contra membros ou órgãos do Judiciário, é responsável pela publicação de forma semestral, relatórios estatístico referente atividade Jurisdicional em todo território brasileiro, tem como outras funções o desenvolvimento e coordenação de inúmeros programas de alcance nacional priorizando áreas como Meio Ambiente, Direitos Humanos, Tecnologia e Gestão Institucional, exemplos desses programas são: Começar de Novo, Metas do Judiciário, Lei Maria da Penha e Pai Presente.
GOVERNANÇAS EM GESTÃO DE PESSOAS
Analisando as informações obtidas do site do CNJ é observado que a instituição está aberta para receber dos órgãos do Poder Judiciário iniciativas que possam ser referenciadas e compartilhadas com todos os outros órgãos. Pretendendo-se realizar uma rede de governança em gestão de pessoas, em que as práticas de sucesso possam ser repassadas e aplicadas a outras instituições. Com um levantamento iniciado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2013 foi possível avaliar a situação da governança e da gestão de pessoal na Administração Pública Federal (APF).
O trabalho partiu com caráter preventivo e orientativo, onde o TCU tratou o CNJ Como um Órgão Governante Superior (OGS), tendo a responsabilidade de normatizar E fiscalizar a gestão de pessoas em seus respectivos segmentos da Administração Pública Federal, no caso, os órgãos do Poder Judiciário.
Com o intuito de conhecer as práticas em Gestão de Pessoas adotadas pelo Poder Judiciário, a Comissão Permanente de Eficiência Operacional e Gestão de Pessoas, contando com diversas parcerias, em agosto de 2015 realizou amplo levantamento de dados. Com base nesses dados, o CNJ pretende traçar um perfil geral sobre o desenvolvimento dessas práticas no Poder Judiciário, orientar e propor ações de melhoria, além de identificar modelos de referência para todo o Poder Judiciário.
PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO NO CNJ
O Processo Judicial Eletrônico (PJe), traz uma facilidade na consulta e acompanhamento dos processos judiciais, independentemente de transitarem da Justiça Federal, Estadual, Militar ou do Trabalho.
Destinado as partes que fazem atuação nos processos, como advogados, magistrados, servidores, entre outros. Desenvolvido pelo CNJ em parceria com os demais tribunais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Utilizado de forma exclusiva desde 03 de fevereiro de 2014 para trâmites de novos processos, e os processos em andamento também vêm sendo migrados do sistema e-CNJ para o PJe. É requisito obrigatório para acesso ao sistema a certificação digital do usuário.
PRONAME
O Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário vem com a missão de preservar a memória da Justiça, disponibilizando e organizando e disponibilizando a informação, desta forma mantendo preservada a memória da nossa sociedade.
Fatos considerados marcantes para nossa sociedade ao longo dos anos estão arquivados tendo sua memória conservada nos registros.
O CNJ, por meio do PRONAME, busca preservar e divulgar a memória judiciária por meio de ações, atuando em todos os ramos de atuação da justiça e em cada Região do país, reunindo aspectos práticos e teóricos e adotando iniciativas e acesso a memória do Poder Judiciário nacional.
Criado a partir da Portaria nº 105 de 18/09/2015 são compostos da seguinte forma:
I- 	O Secretário-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ);
II- 	Um juiz auxiliar da Presidência do CNJ;
III- 	Um representante do Supremo Tribunal Federal;
IV- 	Um representante do Superior Tribunal de Justiça;
V- 	Um representante do Tribunal Superior Eleitoral;
VI- 	Um representante do Tribunal Superior do Trabalho e/ou do Conselho Superior da Justiça do Trabalho;
VII- 	Um representante do Superior Tribunal Militar;
VIII- 	Um representante do Conselho de Justiça Federal;
IX- 	Cinco representantes dos Tribunais de Justiça;
X- 	Um representante do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ;
XI- 	Um representante do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ).
CNJ – METAS PARA 2020
Foram aprovadas as seguintes metas nacionais para o Judiciário Brasileiro alcançar em 2020:
Julgar mais processos que os distribuídos (Todos os segmentos);
Julgar processos mais antigos (Todos os segmentos);
Aumentar os casos solucionados por conciliação (Justiça Federal, Justiça do Trabalho e (Justiça Estadual);
Priorizar o julgamento dos processos relativos à corrupção, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais (STJ, Justiça Estadual, Justiça Federal, Justiça (Eleitoral e Justiça Militar da União e dos Estados);
Impulsionar processos à execução (Justiça Federal e Justiça do (Trabalho);
Priorizar o julgamento das ações coletivas (ST J, TST, Justiça Estadual, Justiça Federal e Justiça do (Trabalho);
Priorizar o julga mento dos processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos (STJ, TST, Justiça do Trabalho);
Priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres (Justiça Estadual).
MOTIVAÇÃO PARA METAS
É notável que o CNJ venha se preocupando excessivamente com a qualidade e rapidez no andamento dos processos em qualquer se seja a esfera de atuação, a demora nos julgamentos dos processos torna-os muitas vezes insignificante para as partes interessadas, os anos se passam e o real interesse pelo que é justo vai se perdendo. Em muitos casos, devido à demora na resolução dos casos, ocorre o falecimento deuma das partes, tornando o processo infrutífero, perdendo-se todo o trabalho já realizado, e pior que isso, não mostrando aos interessados o real objetivo da Justiça.
RELAÇÕES COM DISCIPLINAS CURSADAS
O princípio de separação dos poderes do estado nos diz que sempre tem que ter um órgão que regule e investigue as condutas de outros órgãos, e por isso que o Poder Judiciário do Brasil precisava ter uma instituição que tenha essa faculdade, com o fim de ter e exercer uma função contraporá. O CNJ tem se preocupado muito com o andamento dos processos judiciais, estabelecendo metas para que o órgão judicial trabalhe com a cumpridas focando desta trabalhista e civil, desenvolvendo um trabalho com eficiência e qualidade. Em pesquisas realizadas no site do CNJ foi possível localizar as normas do Direito Brasileiro, a forma que é empregada na prática, trazendo ao estudante uma visão realista da Justiça Brasileira, acrescentando conhecimento jurídico ao estudante.
CONCLUSÃO
O Direito está presente no nosso cotidiano, em tudo que fazemos hoje em dia O Direito pode fazer parte, desta forma aumentam-se as demandas judiciais, conseqüentemente a Justiça Brasileira vai se expandindo, mais Juízes são nomeados, novas comarcas ganham espaço, e desta forma aqueles que trabalham em prol da Justiça vão se multiplicando, dando necessidade de mais rigor, fiscalização e acompanhamento incisivo dos andamentos processuais. Desta forma o CNJ tem um trabalho importante no controle e fiscalização dos aspectos Jurídicos de nossa nação, estabelecendo metas e colocando desafios aos órgãos competentes que visam desafogar as demandas do judiciário.
REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Como acionar o CNJ. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/ouvidoria-cnj/como-acionar-o-cnj/. Acesso em: 14 mar. 2021a. 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Composição atual. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/composicao-atual. Acesso em: 15 mar. 2021b. 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Estrutura orgânica. Organograma. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/sobre-o-cnj/organograma. Acesso em: 14 mar. 2021c.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Metas nacionais. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/gestao-e-planejamento/metas. Acesso em: 15 mar. 2021d.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. O que é governança. Disponível em: http://cnj.jus.br/poder-judiciario/governanca-em-gestao-de-pessoas. Acesso em: 10 mar. 2021e.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Proname. 2013. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/programas-e-ações/pj-proname. Acesso em: 14 mar. 2020.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Quem somos. Disponível em: http://cnj.jus.br/sobre-o-cnj/quem-somos-visitas-e-contatos. Acesso em: 10 mar. 2020f. 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Referencial básico de governança: Aplicável a órgãos e entidades da administração pública. 2ª versão. Brasília, 2014. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?Inline=1&fileId=8A8182A24F0A728E014F0B34D331418D. Acesso em: 12 mar. 2021.