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Apostila Português

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Prévia do material em texto

1
Tendo em vista as provas de Língua Portuguesa
dos últimos concursos na área de Nutrição, nosso curso
prioriza os aspectos mais exigidos nestas avaliações.
Bom estudo!
Curso de Língua Portuguesa
RAMOS DA GRAMÁTICA:
 FONÉTICA;
 MORFOLOGIA;
 SINTAXE;
 SEMÂNTICA;
 ESTILÍSTICA.
PRESSUPOSTOS PARA A ACENTUAÇÃO GRÁFICA
FONEMA X LETRA
É O SOM É A REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
I. FONEMAS: São os sons que formam a Língua
Portuguesa.
A. Vogais: São a base da sílaba.
Exemplos:
caneta
luta
hoje
táxi
carro
OBSERVAÇÕES:
DÍFONO: Apresenta apenas uma letra, no caso a
letra X, para a representação sonora de dois sons
(dois fonemas).
Exemplos: fixação, oxigênio
DÍGRAFO: Apresentação de duas letras para a
representação sonora de apenas um som (um
fonema). Podem ser consonantais (LH – CH – NH–
RR – SS – SC – SÇ – XC –QU – GU) ou vocálicos
(AM – AN – EM – EN – IM – IN – OM – ON – UM –
UN).
Exemplos: Trabalho, possessivo, ninho, tanga,
temporal
B. Semivogais: São os sons “i” e “u” que acompanham
uma vogal na sílaba.
Exemplos:
mamadeira
leite
mão
anel
C. Consoantes
II. ENCONTROS VOCÁLICOS
A. Ditongo: É o encontro de uma vogal + semivogal ou
semivogal + vogal, na mesma sílaba.
1. Crescente: sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
2. Decrescente: pai (a = vogal, i = semivogal)
3. Oral: cai-xa
4. Nasal: mãe
B. Hiato: Quando duas vogais estão juntas, mas em
sílabas diferentes.
Exemplos: soar
baú
C. Tritongo: É o encontro de uma semivogal + vogal +
semivogal na mesma sílaba.
Exemplos: Uruguai
quais
OBSERVAÇÃO: Se a sílaba anterior for acentuada
e os encontros IA,IE, IO, UA, EA, EO, OA estiverem
no final da palavra, podemos realizar duas divisões
silábicas.
Exemplos: cárie (cá – rie ou cá- ri - e)
pátio (pá- tio ou pá- ti – o)
III. TONICIDADE
A. Monossílabos: São aqueles que apresentam
apenas uma sílaba. São divididos em átonos e
tônicos.
 Átonos: São as preposições, os artigos, as
conjunções, os pronomes oblíquos átonos (me, te,
se, nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes), o pronome
“que”.
 Tônicos: São os substantivos, os adjetivos, os
numerais, os verbos, os pronomes, os advérbios,
as interjeições.
Exemplos: até
entre
par
dois
B. Sílaba:
 Oxítona
Exemplos: baú
Amapá
 Paroxítona
Exemplos: fantasia
bolsa
 Proparoxítona
Exemplos: lâmpada
Número
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Acentuam-se as palavras:
 Monossílabas tônicas: Aquelas terminadas em
A, E, O, seguidas ou não de S.
Exemplos: lá
pé
dó
 Oxítonas: Aquelas terminadas em A, E, O
seguidas ou não de S, EM, ENS.
Profa: Fernanda Santos
fernandasantos@nutmed.com.brLÍNGUA PORTUGUESA
2
Exemplos: cajá
café
cipó
também
parabéns
OBSERVAÇÃO: VERBO + LO, LA, LOS, LAS
Exemplos: amá-la
vencê-lo
repô-la
dá-lo
sê-lo
 Paroxítonas: Aquelas terminadas em R, Ã (S), N,
U (S), UM, L, I (S), X, ÃO(S), PS, ONS, ditongo
oral (crescente ou decrescente).
Contrarregra: Se a palavra for paroxítona com as
terminações das oxítonas NÃO vamos acentuar.
Exemplos: caráter / órfã / hífen / Vênus / álbum /
túnel / lápis / tórax / bênçãos / bíceps / prótons/
série
 Proparoxítonas: Todas as palavras
proparoxítonas são acentuadas.
Exemplos: máquina
tímido
fábrica
MONOSSÍLABOS A, E, O (S)
OXÍTONAS A, E, O (S), EM, ENS
PAROXÍTONAS RÃ NUM LIXÃO PS ONS
DITONGO
CONTRARREGRA: NÃO
OXÍTONAS
PROPAROXÍTONAS TODAS
REFORMA ORTOGRÁFICA – MUDANÇA NO
ALFABETO
NOVA REGRA ANTES AGORA
O alfabeto é
formado por 26
letras.
O “K”, “W”, “Y”
não eram
considerados do
nosso alfabeto.
Essas letras
serão usadas
em siglas,
símbolos,
nomes
próprios,
palavras
estrangeiras e
seus
derivados.
Exemplos: Km,
Byron, Watt
NOVA ORTOGRAFIA – TREMA
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a
letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos
grupos gue,gui, que, qui.
Exemplos: frequente
linguiça
aguentar
Observação: O trema permanece apenas nas palavras
estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.
PAROXÍTONAS – DITONGO ABERTO EI / OI
Não se usa mais o acento dos ditongos abertos ei e oi das
palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na
penúltima sílaba).
Exemplos: colmeia
paranoia
OBSERVAÇÃO: Nas palavras monossílabas e oxítonas, o
acento do ditongo aberto é mantido (céu / caracóis).
PAROXÍTONAS – HIATO TÔNICO I / U
Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e
no u tônicos quando vierem depois de um ditongo
decrescente (vogal + semivogal).
Exemplos: bocaiuva (= certo tipo de palmeira)
cauila (= avarento)
Observação: se o i ou o u forem precedidos de ditongo
crescente (semivogal + vogal), o acento permanece.
Exemplos: guaíba, Guaíra.
Atenção: A semivogal é o som do “i” ou “u” quando está
pendurado em uma vogal.
Exemplos: vaidade / pastel / roupa
HIATO HOMOGÊNEO: OO / EE
Não se usa mais o acento das palavras terminadas
em EE e OO(s).
Exemplos: enjoo
deem
voos
OBSERVAÇÃO: creem / deem / leem / veem
CREDELEVE
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usa mais o acento que diferenciava os pares
pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e
pêra/pera.
Exemplos:
Ele para o carro.
Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pera.
ATENÇÃO!!
 Permanece o acento diferencial em
pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo
poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª
pessoa do singular. Pode é a forma do presente
do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo,
mas hoje ele pode.
 Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é
verbo. Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi
feita por mim.
 Permanecem os acentos que diferenciam o
singular do plural dos verbos ter e vir, assim
como de seus derivados (manter, deter, reter,
conter, convir, intervir, advir etc.).
Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos
estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
3
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm
em todas as aulas.
 É facultativo o uso do acento circunflexo para
diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns
casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.
Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do
bolo?
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
 Não se usa mais o acento agudo no u tônico das
formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do
presente do indicativo dos
verbos arguir e redarguir.
 Há uma variação na pronúncia dos verbos
terminados em guar, quar e quir, como aguar,
averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar,
obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem
duas pronúncias em algumas formas do presente
do indicativo, do presente do subjuntivo e também
do imperativo. Veja:
 se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas
formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua,
enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque,
delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
 se forem pronunciadas com u tônico, essas
formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é,
deve ser pronunciada mais fortemente que as
outras):
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua,
enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque,
delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
 Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a
primeira, aquela com a e i tônicos.
USO DO HÍFEN
 COM HÍFEN
 SEM HÍFEN
4
MORFOLOGIA
É o estudo da estrutura, da formação e da
classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é
estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não
dentro da sua participação na frase ou período.
PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
1- COMPOSIÇÃO: consiste em formar palavras compostas
a partir de palavras simples (dois ou mais radicais).
- Justaposição: Ocorre quando os elementos são
apenas justapostos, sem perda de nenhum
fonema.
Exemplos: Cafeicultura, girassol, passatempo
- Aglutinação: Consiste em aglutinar os elementos
para formar o composto, porém um delesperde
sua unidade sonora, ou seja, fonema.
Exemplos: Planalto, vinagre, embora
2- DERIVAÇÃO: é o processo pelo qual se obtém uma
palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já
existente, chamada primitiva (um único radical).
2.1. COM AFIXOS
1- Derivação Prefixal: A derivação prefixal é um processo
de formar palavras no qual um prefixo ou mais são
acrescentados à palavra primitiva.
Desleal – infeliz
2- Derivação Sufixal: A derivação sufixal é um processo
de formar palavras no qual um sufixo ou mais são
acrescentados à palavra primitiva.
Lealdade – mamaço
3- Derivação Prefixal e Sufixal: A derivação prefixal e
sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são
acrescentados à palavra primitiva de forma independente
,ou seja, podem ser retirados e a palavra continuará a
existir.
Deslealdade – inutilmente
4- Derivação Parassintética:A derivação parassintética
ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à
palavra primitiva de forma dependente, ou seja, os dois
afixos não podem se separar, devendo ser usados ao
mesmo tempo, pois sem um deles a palavra não se
reveste de nenhum significado.
Entristecido – esverdeado
2.2. SEM AFIXOS
5- Derivação Regressiva: A derivação regressiva existe
quando morfemas da palavra primitiva desaparecem.
Dançar – a dança
Lutar – a luta
6- Derivação Imprópria: A derivação imprópria, mudança
de classe ou conversão ocorre quando a palavra,
pertencente a uma classe, é usada como fazendo parte de
outra.
O andar daquela moça é espetacular.
Lívia disse, emocionada, o sim.
OUTROS PROCESSOS
1- HIBRIDISMO: é a união de palavras formadas com
elementos de línguas diferentes.
Exemplos:
automóvel (grego e latim)
Burocracia (francês e grego)
Alcoômetro (árabe e grego)
2- REDUÇÃO OU ABREVIAÇÃO: é a formação de
palavras novas pela redução de outras. Este processo
ocorre geralmente por questão de economia ou por
afetividade.
Exemplos:
Moto (motocicleta)
Zé (José)
Apê (apartamento)
3- SIGLA: é o emprego de iniciais de mais de uma palavra,
formando uma nova.
Exemplo:
CSN (Companhia Siderúrgica Nacional)
4– ONOMATOPEIA: é a formação de palavras com a
intenção de reproduzir sons e ruídos da natureza.
Exemplos:
Tique-taque
Zigue-zague
Classes gramaticais
Conceito: São diversas espécies de palavras da Língua
Portuguesa, consideradas em sua significação, em suas
variações gramaticais e nas funções que exercem na
frase.
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS
SUBSTANTIVO ADVÉRBIO
ADJETIVO INTERJEIÇÃO
ARTIGO CONJUNÇÃO
NUMERAL PREPOSIÇÃO
PRONOME
VERBO
5
Exemplos:
A bruxa é malvada. / As bruxas são malvadas.
A menina inteligente apareceu de repente. / As meninas
inteligentes apareceram de repente.
Dois rapazes estavam ansiosos. / Duas mulheres estavam
ansiosas.
Meus amigos adoram esta casa. / Meu carro é mais bonito
do que o seu.
Eu almocei bobó de camarão. / Nós almoçamos bobó de
camarão.
Aqui fiz muitos amigos. / Aqui fizemos muitos amigos.
Ufa! Já acabei de estudar. / Ufa! Já acabamos de estudar.
Não fui à aula porque estava doente. / Não fomos à aula
porque estávamos doentes.
Morreu de amor. / Morremos de amor.
ARTIGO E SEUS ASPECTOS
Exemplos:
Um bandido matou a mulher.
O bandido matou a mulher.
O jantar já pode ser servido.
O ADJETIVO E O CONTEXTO
Muitas vezes a posição do adjetivo em relação ao
substantivo pode designar um determinado significado ou
outro. Observe os exemplos abaixo:
• roupa cara(=valiosa) X caro amigo (=querido)
• menina triste (=infeliz) X triste deputado (ruim)
• homem pobre (=sem recursos financeiros) x
pobre homem (=coitado)
• todo estado (=cada) x o estado todo (=inteiro)
VERBO
MODOS DO VERBO
 INDICATIVO: Indica certeza, um fato real, que
pode pertencer ao presente, ao passado ou ao
futuro;
 SUBJUNTIVO: Indica um fato hipotético,
duvidoso, provável ou possível;
 IMPERATIVO: Indica ideias de mando, ordem,
pedido, solicitação, súplica, convite ou conselho.
Exemplos:
1- Eu passarei no concurso. (Indicativo)
2- É provável que eu passe no concurso.
(Subjuntivo)
3- Passe no concurso! (Imperativo)
ADVÉRBIO VERBO
ADJETIVO
ADVÉRBIO (causa, companhia ,dúvida, finalidade,
instrumento,lugar ,matéria meio,modo , tempo,intensidade,
assunto)
Exemplos:
Comi muito.
Li muito ontem.
Ela é muito bonita.
OBSERVAÇÕES:
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
___________________________________
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
ACENTUAÇÃO
1- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser
obrigatoriamente acentuada:
a) publica.
b) ironia.
c) malefico.
d) analise.
2- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser
obrigatoriamente acentuada:
a) acumulo.
b) inicio.
c) publico.
d) ludico.
3- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser
obrigatoriamente acentuada:
a) fluido.
b) calice.
c) critica.
d) esta.
4- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser
obrigatoriamente acentuada:
a) publico.
b) critica.
c) infancia.
d) duvida.
5- Assinale a alternativa em que a palavra deve ser
obrigatoriamente acentuada:
a) secretarias.
b) estas.
c) analises.
d) estagios.
e) criticas.
6- Os vocábulos “prejuízo” e “países” são acentuados de
acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- Os vocábulos “países” e “áreas” são acentuados de
acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
8- As palavras “catástrofe” e “climática” recebem acento
gráfico com base em justificativas gramaticais diferentes.
( ) CERTO ( ) ERRADO
SUBSTANTIVO
ADVÉRBIO
PRONOME ADJETIVO
NUMERALARTIGO
6
9- As palavras “infalível” (l.5) e “caráter” (l.31) possuem
acentuação justificada pela mesma regra. São paroxítonas
terminadas em l e r.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10- A regra que justifica a acentuação da palavra “papéis”
(l.12) é a de que são acentuados todos os vocábulos
paroxítonos terminados em is.
( ) CERTO ( ) ERRADO
11- Sobre o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa,
marque a alternativa que corresponde à
forma como a palavra em destaque deve ser escrita.
A) São tropas de burros que vem do sertão
B) São tropas de burros que vêm do sertão
C) São tropas de burros que vém do sertão
D) São tropas de burros que veem do sertão
E) São tropas de burros que vêem do sertão
12- Assinale a alternativa que completa as lacunas de
acordo com o novo acordo ortográfico:
Os pais_______ na tv que os desenhos animados______
grande influência sobre seus filhos, mas_________ ,
também, que faz parte da infância.
a) vêm, tem, crêm
b) veem, tem, creem
c) vem, tem, creem
d) veem, têm, creem
e) vêm, têm, creem
13- A palavra do texto que teve sua grafia alterada pelo mais
recente acordo ortográfico é:
a) mídias
b) álcool
c) trás
d) estresse
e) ideia
GABARITO
1. C 8. Errado
2. D 9. Certo
3. B 10. Errado
4. C 11. B
5. D 12. D
6. Certo 13. E
7. Errado
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS / CLASSES
GRAMATICAIS
1- Relacione as colunas:
(1) composição por justaposição
(2) composição por aglutinação
(3) derivação prefixal
(4) derivação sufixal
(5) derivação parassintética
(6) derivação regressiva
(7) derivação imprópria (conversão)
(8) abreviação ou redução
(9) sigla
(10) derivação prefixal e sufixal
a) ( ) guarda-chuva
b) ( ) girassol
c) ( ) planalto (plano + alto)
d) ( ) petróleo (petra + óleo)
e) ( ) outrora (outra + hora)
f) ( ) fidalgo (filho + de + algo)
g) ( ) pernalta (perna + alta)
h) ( ) embora (em + boa + hora)
i) ( ) vinagre (vinum + acre)
j) ( ) pontiagudo (ponta + agudo)
k) ( ) desfazer
l) ( ) infeliz
m) ( ) lealdade
n) ( ) felizmente
o) ( ) infelizmente
p) ( ) deslealdade
q) ( ) desrespeitosamente
r) ( ) empobrecer
s) ( ) desalmado
t) ( ) anoitecer
u) ( ) estudo (estudar)
v) ( ) combate (combater)
w) ( ) luta (lutar)
x) ( ) O jantar estava bom.
y) ( ) Você fala bonito.
z) ( ) O entardecer é lindo.
aa) ( ) moto (motocicleta)
bb) ( ) apê (apartamento)
cc) ( ) metrô (metropolitano)
dd) ( ) CNS (Companhia Siderúrgica Nacional)
ee) ( ) ONU (Organização das Nações Unidas)
ff) ( ) PT (Partido dostrabalhadores)
2- Assinale a alternativa que indica corretamente a classe
gramatical da palavra destacada abaixo.
Você não imagina o bem que isso me faz!
a) Advérbio
b) Adjetivo
c) Substantivo
d) Preposição
3- Assinale a alternativa que indica corretamente a classe
gramatical da palavra destacada no trecho abaixo:
Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os
grãos duros quebra-dentes, se transformavam em flores
brancas e macias que até as crianças podiam comer.
a) Substantivo.
b) Adjetivo.
c) Advérbio.
d) Verbo.
4- Assinale a alternativa que indica, correta e
respectivamente, as classes gramaticais das palavras
destacadas no período abaixo.
Não a vi hoje, mas mandei um recado a ela.
a) artigo – preposição
b) pronome – preposição
c) preposição – artigo
d) pronome – artigo
5- Assinale a alternativa que indica corretamente a classe
gramatical da palavra destacada no trecho abaixo.
Mas quando um homem de meia idade (qual será a
inteira?) afirma “o mundo mudou”, o que está
verdadeiramente querendo dizer?
a) Adjetivo
b) Numeral
c) Advérbio
d) Pronome
6- Considere a oração e as afirmações abaixo.
A casa dele é o bar.
I. Se o artigo definido fosse trocado pelo indefinido, não
haveria alteração de sentido.
II. Pode-se interpretar que ele passa muito tempo em
bares.
III. Usa-se o sentido literal das palavras.
7
Está correto o que se afirma somente em
a) I
b) II
c) III
d) I e II
e) II e III
7- Os modalizadores são palavras ou expressões que
indicam intenções e pontos de vista do enunciador. O
termo em destaque é um exemplo de modalizador em:
a) “Considerando o maior aterro sanitário da América
Latina”
b) “tudo o que eu via”
c) “a quantidade de lixo diante dos meus olhos era
extremamente exagerada”
d) “Além disso, percebi que não havia saneamento no
local”
8- Assinale a alternativa em que o plural do substantivo
não está correto.
a) Meu filho já ganhou muitos troféus em campeonatos de
tênis.
b) Temos que exigir nossos direitos de cidadãos.
c) Ele trouxe pãezinhos caseiros.
d) Para pagar a promessa, ele subiu os cinquenta degrais
de joelhos.
Texto para a questão 9
Os serviços de correios da Antiguidade padeciam de um
grave problema. Era um serviço organizado pelo Estado
para uso quase exclusivo do soberano e de seu aparato
estatal. Ao homem comum o seu acesso era quase
impossível. Isto começou a mudar, na Europa, no início do
século XVI, fruto da grande corrente de renovação que
sacudiu o continente. A principal transformação foi que o
serviço de correios passou a ser acessível a todos, ou, ao
menos, a todos os que pudessem pagar as tarifas
relativamente caras. Verifica-se, assim, que o conceito de
universalização do serviço postal é bem mais antigo do
que alguns teóricos afirmam.
Embora a organização dos serviços de correios tenha
sido notável em alguns países, como na Itália, Alemanha,
França e Áustria, somente pode-se dizer que realmente se
universalizou na maioria dos países europeus no século
XIX.
Internet: <http://www.abemd.org.br> (com adaptações).
9- A substituição de “todos os que” (l.9) por todos aqueles
que altera a informação original do período e provoca
incorreção gramatical.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Texto para a questão 10
A Câmara dos Deputados brasileira aprovou, por 265 votos
favoráveis e 61 contrários, a adesão da Venezuela ao
MERCOSUL, bloco regional formado por Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai.
O protocolo de adesão, assinado em julho de 2006,
ainda precisa ser aprovado pelo Senado para entrar em
vigor. Os congressos do Uruguai, da Argentina e da
própria Venezuela já votaram pela entrada do país no
MERCOSUL. A penas o Paraguai e o Brasil ainda não
chancelaram o acordo. Dados da Comissão de Relações
Exteriores e Defesa Nacional mostram que a entrada do
país resultará em um bloco com mais de 250 milhões de
habitantes área de 12,7 milhões de Km2, PIB superior a
US 1 trilhão (aproximadamente 76% da América do Sul) e
comércio global superior a USS 300 bilhões.
O deputado Arnaldo Madeira argumentou que o
ingresso da Venezuela no bloco pode ser prejudicial para a
economia da região, devido à postura polêmica do atual
presidente do país, Hugo Chávez. “Nós temos hoje um
forte antagonismo entre o presidente da Venezuela e
vários parceiros da região e isso poderá dificultar a
integração com outros blocos econômicos.
Votamos contra por razões de ordem econômica e não
ideológica, disse.
Antônio Carlos Pannunzio lembrou ainda que a
Venezuela deixou de cumprir diversos requisitos
estabelecidos pelo protocolo de adesão. José Genoíno
disse que o isolamento da Venezuela poderia levar a uma
crise e a um fundamentalismo. “A integração entre países
é pluralista. Não podemos fazer um crivo ideológico sobre
quem está na Presidência da República para realizar a
integração”, disse.
Maria Clara Cabral. Foha de S. Paulo,18/12/2008.
10- Nas duas ocorrências de “superior a” (L.13 e 15), “a”
funciona como artigo definido.
( ) CERTO ( ) ERRADO
GABARITO
a) (1) v) (6)
b) (1) w) (6)
c) (2) x) (7)
d) (2) y) (7)
e) (2) z) (7)
f) (2) aa) (8)
g) (2) bb) (8)
h) (2) cc) (8)
i) (2) dd) (9)
j) (2) ee) (9)
k) (3) ff) (9)
l) (3) 2. C
m) (4) 3. B
n) (4) 4. B
o) (10) 5. B
p) (10) 6. B
q) (10) 7. C
r) (5) 8. C
s) (5) 9. ERRADO
t) (5) 10. ERRADO
u) (6)
CONCORDÂNCIA NOMINAL
 ADJETIVO:
Eu considero lindas as poesias.
 ADJETIVOS QUE INDICAM COR:
Bolsas amarelas / azuis
Bolsas creme/ rosa / violeta / telha / cinza / mostarda /
ouro
ATENÇÃO!
Se os elementos que denotam cor são substantivos
em sua origem ficarão invariáveis.
 ADJETIVOS COMPOSTOS: São aqueles compostos
por 2 ou mais palavras. Apenas o último elemento
varia.
Calçados verde-escuros
Calças azul-escuras
CUIDADO!
Calças azul-céu / verde-musgo / branco-gelo / branco-
neve / cinza-chumbo / amarelo-gema / amarelo-ouro /
azul-pavão / azul-piscina
EXCEÇÕES:
• Ficam invariáveis azul-marinho / azul-celeste
• Para realizar o plural de surdo-mudo, flexionam-
se os 2 elementos: surdos-mudos / surdas-mudas
 SUJEITO EM GRAU ABSOLUTO
Atenção é válido x A atenção é válida x atenção válida
8
Entrada é proibido x A entrada é proibida x entrada
proibida
Tangerina é gostoso x A tangerina é gostosa x
tangeria gostosa
É proibido entrada nesse local x É proibida a entrada
nesse local x É proibida nossa entrada nesse local
 VARIAM NORMALMENTE: MESMO, PRÓPRIO, TAL,
EXTRA, JUNTO, QUITE, LESO, OBRIGADO, ANEXO,
INCLUSO, NENHUM
As alunas mesmas / próprias fizeram o exercício.
Jamais negocie tais casas.
O menino é tal qual o pai. / As meninas são tais qual a
mãe.
O condomínio cobrará cotas extras.
Os namorados saem juntos. / As dançarinas dançam
juntas.
Estou quite com as minhas obrigações eleitorais. /
Estamos quites com as nossas obrigações eleitorais.
Lesa-pátria / leso-patrimônio
Giovana disse muito obrigada. / Arthur disse muito
obrigado.
Envio-lhe anexas as fotos. / Envio-lhe anexos os
documentos. / Segue em anexo a autorização. /
Seguem anexos os formulários. / Segue anexo o
formulário.
As refeições estão inclusas no pacote. / O bilhete do
parque está incluso.
Nenhuns obstáculos impedirão a nossa posse. / As
garotas não são nenhumas bobas.
Atenção!
Ele estudou mesmo para a prova. / Vocês são mesmo
inteligentes.
Quando o termo mesmo pode ser trocado por
realmente, ficará invariável. Dica: aparece depois do
verbo.
 QUANDO O ADJETIVO MODIFICA DOIS OU MAIS
SUBSTANTIVOS
• Como adjunto adnominal: a característica
pertence aos dois elementos. Concorda-se com o
elemento mais próximo ou com os dois
elementos.
O sapato e o chinelo novo / novos
O sapato e a bota nova / novos
A sandália e a bota nova / novas
Os sapatos e as sandálias novas / novos
• Se o adjetivo for colocado antes, concorda-se
com o elemento mais próximo.
Novo sapato e chinelo
Novo sapato e bota
Nova bota e sapato
Novos sapatos e botas
EXCEÇÃO!
Com nomes próprios ou de parentesco,
independente da posição, concordamos com
todos os elementos.
Os conhecidos Arthur e Giovana.
Os espertos pai e filho.
 POSSÍVEL
Visitei praias o mais belas possível.
Visitei praiasas mais belas possíveis.
ATENÇÃO!
Se não houver a presença do artigo, a expressão
ficará invariável.
Consuma chocolates tão gostosos quanto
possível.
 SÓ / CARO / BARATO / BASTANTE / MEIO
• Só = sozinho ou somente
Elas ficaram sós.
Só os cidadãos poderão mudar o rumo do
país.
ATENÇÃO!
A locução A SÓS é invariável.
Uma conversa a sós resolverá o problema.
• CARO / BARATO: Poderão funcionar como
advérbio de preço com os verbos custar,
vender, comprar, pagar ou como adjetivo.
A blusa custa caro / barato.
A blusa não é cara / barata.
• BASTANTE: Poderá funcionar como advérbio
(=muito), pronome indefinido (=muitos /
muitas) ou adjetivo (=suficiente / suficientes).
A aluna é bastante esforçada.
Corri bastantes quilômetros.
Li revistas bastantes.
• MEIO: Funcionará como advérbio (=um
pouco) ou numeral (=metade).
O concorrente está meio apreensivo.
Leu meia página do resumo.
 PARTICÍPIOS: De regra geral, concordam.
Cuidado apenas com as seguintes construções:
ter / haver + particípio = invariável.
Dada a orientação, os alunos começaram a
prova.
Dadas as instruções, os alunos começaram a
prova.
A aluna tinha / havia solicitado a anulação da
questão.
 UM E OUTRO / NEM UM NEM OUTRO: Com tais
expressões, usa-se o substantivo no singular e o
adjetivo no plural.
Experimentou um e outro sapato novos.
Não disse nem uma nem outra notícia
inesperadas.
 TERMOS INVARIÁVEIS: MENOS / ALERTA /
SALVO / TIRANTE(=exceto) / EXCETO /
PSEUDO / DE MODO QUE / DE MANEIRA QUE /
DE FORMA QUE / DE SORTE QUE / POSTO
QUE
REGÊNCIA
Regência Nominal: relação de um nome com seu
complemento nominal. Na regência nominal, não há tantos
desencontros entre a norma culta e a fala popular. Por
isso, pode-se confiar na intuição.
A seguir um quadro com alguns nomes e suas regências
mais comuns:
- alheio a, de - liberal com
- ambicioso de - apto a, para
- análogo a - grato a
- bacharel em - indeciso em
- capacidade de, para - natural de
- contemporâneo a, de - nocivo a
- contíguo a - paralelo a
- curioso a, de - propício a
- falto de - sensível a
- incompatível com - próximo a, de
- inepto para - satisfeito com, de, em,por
- misericordioso com, para
com - suspeito de
- preferível a - longe de
- propenso a, para - perto de
- hábil em
9
Regência Verbal: relação de um verbo sobre seus
complementos (OD, OI) e adjuntos adverbiais.
Em alguns casos a variação de regência provoca uma
alteração de sentido do verbo.
REGÊNCIA
É a relação da dependência entre o verbo e seus
complementos.
- NOMINAL
(ADJETIVO) Fui NOCIVO A você. ...
(SUBSTANTIVO) Fizemos REFERÊNCIA A você.
(ADVÉRBIO) Agiu FAVORAVELMENTE A você.
- VERBAL
Transitividade verbal ou predicação verbal
A transitividade verbal ou predicação verbal tem como
objetivo identificar o comportamento dos verbos, ou seja,
verificar se eles necessitam ou não termos que completem
o seu sentido.
1- VERBOS NOCIONAIS (significativos) – ação, fenômeno
e movimento – VI, VTD, VTI ou VTDI
2- VERBOS RELACIONAIS (não-significativos) – estado,
mudança de estado ou qualidade- verbos de LIGAÇÃO
1- VERBO INTRANSITIVO: É aquele que não necessita de
um termo que complete o seu sentido.
Exemplos:
Correm os anos.
A menina desapareceu entre os arbustos.
Ricardo chegou animado ao luau.
2- VERBO TRANSITIVO
É aquele que apresenta um termo que complete o seu
sentido.
- DIRETO: É aquele que precisa de um complemento
sem preposição obrigatória.
- INDIRETO: É aquele que precisa de um complemento
com preposição obrigatória.
Exemplos:
Gisela comprou doces.
Nós necessitamos de amor.
- DIRETO E INDIRETO: É aquele que precisa de dois
complementos: um sem preposição e com outro com
preposição.
Exemplo:
Eu entreguei uma carta ao Fábio.
3- VERBO DE LIGAÇÃO: É aquele que estabelece uma
ligação entre o sujeito e seu atributo ou característica (=
predicativo), sendo chamado de relacional.
Exemplos:
João está alegre.
Os seminaristas viraram padres.
ATENÇÃO!!
Os verbos não apresentam uma classificação única e
estática. Dependem da frase em que eles estejam
inseridos para que possamos avaliar a sua real
transitividade. Observe os exemplos abaixo:
Nunca cantei.
Nunca cantei no chuveiro.
Cantei para a minha namorada.
Nunca cantei MPB no chuveiro.
O verbo “cantar” altera a sua transitividade em cada uma
das frases acima. Para que eu reconheça a transitividade,
tenho que verificar o sentido do verbo e se existe ou não
complemento após.
OUTROS CASOS
1- AGRADAR
Agradei aos idosos carentes. (VTI = ser agradável a,
satisfazer, contentar)
Agradou os cabelos da menina. (VTD= acariciar, acarinhar)
2- ASPIRAR
Aspiramos o ar da manhã. (VTD= inspirar, sorver, respirar)
Aspiramos ao cargo público. (VTI + preposição
“a”=almejar, desejar, pretender)
3- ASSISTIR
Assistimos ao jogo de futebol. (VTI= ver, presenciar)
Este assunto não assiste aos cidadãos.
(VTI= caber,competir, pertencer de direito ou razão)
Assistiu o paciente. (VTD= prestar socorro, dar assistência,
ajudar, proteger)
Assistiu ao paciente. (VTI= prestar socorro, dar
assistência, ajudar, proteger)
Assisto em Realengo. (VI= morar, residir)
4- ATENDER
Eu atendi o telefone / ao telefone.
(VTD / VTI = complemento para coisa)
Atendi o aluno / Atendi ao aluno. (VTD / VTI =
complemento para pessoa)
Observação: Alguns estudiosos apontam o verbo atender,
quando o complemento for coisa, como transitivo indireto
apenas. Entretanto, nas provas de concurso, as duas
formas são válidas.
10
5- CHAMAR
Chamamos a menina. (VTD= pedir a presença, convocar)
Agora veremos o 2° sentido do verbo “chamar” = apelidar,
qualificar. Nesse caso, o verbo vem seguido de
predicativo do objeto.
Chamei-o covarde. (VTD)
Chamei-o * de covarde. (VTD)
Chamei-lhe covarde. (VTI)
Chamei-lhe * de covarde. (VTI)
*O uso da preposição é facultativo
Todas as construções estão corretas.
6- CHEGAR / IR (VI com adjunto adverbial de lugar +
preposição A)
Fomos ao cinema. (VI com adjunto adverbial de lugar +
preposição “A”)
Cheguei ao teatro. (VI com adjunto adverbial de lugar +
preposição “A”)
7- CUSTAR
Custou-me dormir. / Dormir custou a mim. (VTI= ser difícil,
ser custoso)
A blusa custa 35 reais. (VI= ter o valor de com adjunto
adverbial de preço)
OBS.: A gramática rejeita EU CUSTEI A DORMIR.
8- ESQUECER e LEMBRAR
Esqueci o nome dela. / Lembrei o nome dela. (VTD=
NÃO PRONOMINAIS)
Esqueci-me do nome dela. / Lembrei-me do nome dela.
(VTI= PRONOMINAIS)
Lembrei-os de fazer as tarefas.
OBS.: Há ainda uma construção típica portuguesa:
Lembram-me os bons momentos da infância.
Esquecia-nos o passado.
9- IMPLICAR
A falta de serviço implicou a sua demissão. (VTD=
acarretar)
Lúcia implicava com os funcionários da empresa. (VTI= ter
implicância, perturbar)
10- MORAR/ RESIDIR/ SITUAR
- Usa-se preposição EM.
Moro em Realengo. (VI com adjunto adverbial de lugar +
preposição “EM”)
Resido em Vila da Penha. (VI com adjunto adverbial de
lugar + preposição “EM”)
11- PAGAR e PERDOAR
Paguei as contas do mês. (VTD= como complemento
“coisa”)
Perdoou a dívida. (VTD= como complemento “coisa”)
Paguei ao funcionário. (VTI= como complemento “pessoa”)
Perdoou ao namorado. (VTI= como complemento
“pessoa”)
Paguei o salário ao funcionário. (VTDI= aquilo que você
perdoa =OD; a quem você perdoa = OI)
Perdoei os erros ao amigo. (VTDI= aquilo que você perdoa
=OD; a quem você perdoa = OI)
Aquilo que você paga ou perdoa =OD
A quem você paga ou a quem você perdoa = OI
12- PREFERIR
- Não aceita expressões comparativas (do que, que)
- Não aceita intensificadores (muito, mais, antes)
Prefiro cinema a teatro. (VTDI)
13- QUERER
Eu quero aos meus avós. (VTI= amar, estimar)
Quero uma casa. (VTD= desejar para si)
14- RESPONDER
Respondi ao professor. (coisa ou pessoa)
Respondi ao chamado. (coisa ou pessoa)
Respondi a carta ao amigo. (VTDI= OD coisa; OI= pessoa)
15- VISAR
Os gerentes visaram o cheque. (VTD = pôr visto)
O caçador visou o leopardo. (VTD= mirar, apontar)
Visaram à posição de chefia. (VTI= desejar, pretender)
EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
CONCORDÂNCIA NOMINAL
1- “Atinge todaa região e a si mesmo, pois o Equador é
credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da
ameaça de não honrar compromisso assumido o impedirá
de receber aquilo que lhe é devido.”
No trecho acima há:
a) sete artigos.
b) seis artigos.
c) cinco artigos.
11
d) quatro artigos.
e) três artigos.
2- Observe os seguintes segmentos do texto:
I – “ ... com que os negros e brancos sempre conviveram
no Brasil”;
II – “... conflitos entre negros beneficiados pelas cotas ...”
III – “ Quem é negro sabe ...”
Os segmentos em que o vocábulo NEGRO pertence à
mesma classe
gramatical são:
a) I – II – III ;
b) I – II;
c) II – III;
d) I – III.
3- Dentre os sintagmas abaixo, assinale aqueles em que,
com a mudança deposição dos seus componentes, haveria
alteração morfológica:
A) um homem velho
B) um alemão nazista
C) um selvagem aluno
D) dominação política
E) um menor abandonado
F) mal velho
4- O vocábulo destacado está em DESACORDO com o
registro culto e formal da língua, quanto à flexão de gênero
ou número, em
a) Havia menas ilusões no seu comportamento.
b) É necessário calma para falar do outro.
c) Entre mim e você há divergências bastantes.
d) Ela permanecia meio preocupada consigo mesma.
e) Como falavam mal de todos, ficavam sós.
5- Segundo a norma culta, há ERRO de concordância na
opção:
(A) A revista custa caro.
(B) Os funcionários estão meio descrentes.
(C) As equipes devem estar sempre alerta.
(D) Às faturas estão anexo as listas de preço.
(E) Todos chegaram ao continente salvo ele.
6- Em qual das opções o vocábulo destacado tem o
mesmo valor sintático e semântico que se vê em “Aquele
atleta faz mesmo jogadas desconcertantes”?
a) Mesmo em férias, não esquecia as lides do fórum.
b) Ele mesmo apresentou a procuração requerida.
c) Nada foi acrescentado, visto que apresentou no
processo o mesmo documento.
d) Mesmo juristas famosos não tinham parecer sobre tal
inusitada questão.
e) O advogado constituído pelo réu procurou mesmo
descriminá-lo.
7- Nós _____ providenciamos os papéis que enviamos
______ às procurações.
a) mesmos, anexos
b) mesmos, anexo
c) mesmas, em anexa
d) mesmas, anexas
e) mesmos, em anexos
8- Em que sentença a concordância segue os parâmetros
da norma-padrão?
a) Paguei a dívida e fiquei quites com minhas obrigações.
b) A secretária disse que ela mesmo ia escrever a ata.
c) Junto com o contrato, segue anexo a procuração.
d) A vizinha adotou uma atitude pouca amistosa.
e) Após a queda, a criança ficou meio chorosa.
GABARITO
1. B 5. D
2. B 6. E
3. B / C / E 7. A
4. A 8. E
REGÊNCIA
1- No período "Estamos nos referindo ao verbo bulingar"
(parágrafo 3), o verbo "referir-se", do ponto de vista da
regência, foi corretamente empregado, de acordo com a
norma culta da língua. Nos períodos abaixo, do ponto de
vista da regência, está INCORRETAMENTE empregado o
verbo:
A) Lembrei-os de que a prática de bullying é cruel e
desumana.
B) O diretor certificou-lhes de que não havia na escola
prática de bullying.
C) Esqueci-me do nome do aluno que bulingava os
colegas.
D) A solução do problema implicava um estudo mais
apurado do caso.
E) Na escola, ninguém se importava de haver casos de
bullying.
2- Com a substituição do verbo em destaque no
enunciado: “o banimento das conclusões das pesquisas a
que aludo (§ 5), ocorre erro de regência verbal na seguinte
alternativa:
A) por que tanto me interesso.
B) com as quais me defendo do despotismo feminino.
C) sobre que costumo às vezes escrever.
D) que me baseio, como machista incorrigível.
E) a cujos resultados me refiro.
3- O que ocorre com o verbo “esquecer” que admite dupla
regência (“nos esquecemos que (linha 51) / nos
esquecemos de que ), ocorre igualmente com todos os
verbos da oração principal das frases seguintes, com
EXCEÇÃO apenas
daquele que se lê na alternativa:
A) O governo insiste que / em que a reforma é urgente.
B) Ele consente que / em que se adotem medidas de
emergência.
C) O prefeito avisou a população que / de que o perigo era
iminente.
D) Eu penso que / de que o Brasil está no caminho certo.
E) Ela só se lembrava que / de que ainda não recebera a
pensão.
4- Assinale a opção cuja regência do verbo apresentado é
a mesma do verbo destacado na passagem “Ser aceito
implica mecanismos mais sutis e de maior alcance...”(l. 28-
29).
(A) Lembrar-se.
(B) Obedecer.
(C) Visar (no sentido de almejar).
(D) Respeitar.
(E) Chegar.
5- Assinale a opção em que há uso INADEQUADO da
regência verbal, segundo a norma culta da língua.
(A) É interessante a obra de Freyre com a qual a de
Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral.
(B) É necessário ler estes livros nos quais nos vemos
caracterizados.
(C) Chico Buarque, por quem os brasileiros têm grande
admiração, é filho de Sérgio Buarque.
12
(D) É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele
possa se comparar.
(E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as
pessoas traçam suas vidas.
6- A frase que apresenta erro quanto à sintaxe da regência
é:
(A) Falta de atenção implica em erros.
(B) Prefiro ler a ver televisão.
(C) Assistimos a uma partida emocionante.
(D) Todos visam a uma vida tranquila.
(E) Perdoou ao filho a desobediência.
7- Os moradores são afáveis ________ os visitantes.
Os turistas ficam ansiosos ________ conhecer a floresta.
Todos são responsáveis ___________ essa natureza
exuberante.
Tendo em vista a regência nominal, as preposições que
completam as frases, respectivamente, são:
(a) a – de – com
(b) com – por – com
(c) com – por – por
(d) para – com a – ante
(e) ante – a – com
8- Quando alguém diz: “Na TV, prefiro a uma partida de
futebol uma disputa corrida de fórmula 1”, está dizendo
que:
(a) adora ver uma partida de futebol pela TV;
(b) nada o afasta da TV na hora de uma disputa corrida
da fórmula 1;
(c) entre os dois esportes tem preferência por uma corrida
de fórmula 1;
(d) tem preferência por um esporte coletivo ao invés do
esporte individual;
(e) prefere mais o futebol do que a fórmula 1.
9- “Preferiam dormir...” – poder-se-ia completar esta frase,
de acordo com a norma culta do seguinte modo:
A)... do que trabalhar.
B)... mais do que trabalhar.
C)... a trabalhar.
D)... antes do que trabalhar.
10-A situação ___________ se deparou o surpreendeu.
Tendo em vista a regência verbal, a opção que completa
corretamente a frase acima é:
(A) a que.
(B) com que.
(C) de que.
(D) para que.
(E) sobre a qual.
11- Sendo o carnaval uma das festas ____ mais gosto,
achei preferível curtir os blocos do Rio de Janeiro ____
viajar para a praia.
a) Que – à
b) Que – do que
c) Das quais – que
d) De que – a
e) De que – do que
12-No período “... a energia que o corpo gasta para
funcionar em repouso com a finalidade de exercer suas
funções básicas (metabolismo basal) cai
dramaticamente...”, substituindo-se o verbo assinalado por
outro, respeitando-se as normas de regência verbal:
(a) “... a energia de que o corpo se utiliza para funcionar
em repouso com a finalidade de exercer suas funções
básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...”
(b) “... a energia que o corpo se serve para funcionar em
repouso com a finalidade de exercer suas funções
básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...”
(c) “... a energia com que o corpo despende para
funcionar em repouso com a finalidade de exercer
suas funções básicas (metabolismo basal) cai
dramaticamente...”
(d) “... a energia de que o corpo consome para funcionar
em repouso com a finalidade de exercer suas funções
básicas (metabolismo basal) cai dramaticamente...”
13- “... com a qual ninguém deseja se identificar...” a
utilização da preposição COM antes do pronome relativo
QUE se deve à regência cobrada pelo verbo
IDENTIFICAR-SE. A alternativa em que houve erro num
caso semelhante de regência é:
a) da qual ninguém deseja afastar-se;
b) contra a qual ninguém queria lutar;
c) com a qual ninguém discordava;
d) sem a qual ninguém podia sair;
14- “De um modo geral, a mensagem da televisão – assim
como a da rádio – visa a uma universalidade”. Nesse
trecho em prega-se o verbo VISAR. Dentre as frases
abaixo, o referido verbo não é empregadosegundo a
norma culta em:
(a) Nada há neste mundo a que não vise como prioritário.
(b) A televisão visa a que se atinja a maior público
possível.
(c) Não se pode esperar que visemos ao bem de todos na
mesma proporção.
(d) Antes de efetuar o pagamento dos funcionários, visou
aos cartões de ponto.
15-Assinale a alternativa em que há uso INADEQUADO da
regência verbal, segundo a norma culta da língua:
A) O psicólogo assistiu o paciente.
B) Simpatizei-me com aquela criança.
C) Prefiro cinema a teatro.
D) O presidente abdicou o cargo.
E) Ela queria muito aos avós.
GABARITO
1) B 9) C
2) D 10) B
3) D 11) D
4) D 12) A
5) D 13) C
6) A 14) D
7) C 15) B
8) C
PERÍODO SIMPLES
Morfologia x Sintaxe
Exemplos:
(Morfologia) A minha professora de Copacabana é muito
linda.
(Sintaxe) A minha professora de Copacabana é muito
linda.
Ordem direta ou canônica
Sujeito + verbo + OD/OI + Adjunto adverbial
 A ordem esperada do sujeito é a posição
inicial;
13
 O sujeito não se separa do predicado por
sinais de pontuação;
 Sujeito não pode vir preposicionado e
advérbio não pode ser sujeito.
Ordem Indireta ou inversa
A ordem indireta ou inversa ocorre quando um
elemento ou mais de um elemento se desloca da
seguinte ordem: Sujeito + verbo + OD/OI + Adjunto
adverbial.
Exemplos:
Maria deu uma carta ao Caio ontem.
Maria, ontem, deu uma carta ao Caio.
Termos da análise sintática
1- TERMOS ESSENCIAIS
(sujeito e predicado)
2- TERMOS INTEGRANTES
(Objeto direto, objeto indireto, complemento nominal,
agente da passiva)
3- TERMOS ACESSÓRIOS
(adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto)
TERMOS ESSENCIAIS
1-Sujeito: O ser de quem se informa algo.
2-Predicado: A informação propriamente dita.
EXEMPLO:
Aquele avião decolou ontem.
SUJEITO PREDICADO
Identificação do sujeito
Para saber qual termo exerce a função de sujeito,
primeiramente, identifica-se o verbo da oração. Em
seguida, podem ser realizadas duas perguntas ANTES do
verbo: o quê? Para coisas ou quem? Para pessoas.
VERBO + QUEM ou O QUÊ? = SUJEITO
TERMOS INTEGRANTES
1- OBJETO DIRETO: É o termo que completa o sentido do
verbo sem preposição obrigatória.
Exemplo:
Encontrei a minha amiga ontem.
2- OBJETO INDIRETO: É o termo que completa o sentido
do verbo com preposição obrigatória.
Exemplo:
Necessito de carinho.
3- COMPLEMENTO NOMINAL: É o termo preposicionado
que completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo
ou advérbio).
Exemplos:
Temos necessidade de amor.
Sou útil às reformas públicas.
Agiu favoravelmente ao insulto.
4- AGENTE DA PASSIVA: É o termo preposicionado que
indica quem realizou a ação verbal na voz ativa.
Exemplos:
O pedreiro construiu a casa.
A casa foi construída pelo pedreiro.
Construiu-se a casa.
Nos exemplos anteriores, temos reescritura de frases. No
primeiro caso, existe a voz ativa, pois o sujeito “o pedreiro”
construiu a casa. É o agente do processo. Já na frase 2,
temos a estrutura da voz passiva analítica, pois o sujeito “a
casa” sofreu a ação da construção. Além disso, para
formar tal voz usa-se o verbo ser ou estar (no mesmo
tempo e modo verbal) + outro verbo no particípio. Por fim,
temos também a voz passiva sintética, pois se faz o uso da
partícula SE, chamada de partícula apassivadora.
PREDICATIVO
 Do sujeito;
 Do objeto.
O predicativo é uma característica que poderá ser atribuída
ao sujeito (predicativo do sujeito) ou ao objeto (predicativo
do objeto).
Exemplos:
A menina está contente.
O diretor nomeou Elisa bailarina.
Existem alguns verbos que propiciam normalmente, o uso
do predicativo do objeto. São eles: achar, chamar,
considerar, eleger, intitular, julgar, nomear, tachar.
TERMOS ACESSÓRIOS
1- ADJUNTO ADNOMINAL: É o termo que se refere ao
substantivo, determinando-o, especificando-o.
Exemplo:
Panela de barro.
2- ADJUNTO ADVERBIAL: É o termo que se liga ao verbo,
ao adjetivo ou ao advérbio, indicando circunstância.
Exemplos:
Ela é muito bonita.
Saímos com os nossos amigos.
3- APOSTO: É um termo que se liga ao nome com a
função de explicar, esclarecer, identificar, resumir,
enumerar, fazer referência a uma oração, distribuir, dar
nome.
Exemplos:
Shakespeare, dramaturgo inglês, nasceu em 1564. –
explicativo
A vida humana se compõe de muitas coisas: amor,
trabalho, ação. – enumerativo
14
Vida digna, cidadania plena, igualdade de
oportunidades, tudo está na base de um país melhor. –
resumitivo ou recapitulativo
Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes
escritores, aquele na poesia e este na prosa. –
distributivo
O poeta Manuel Bandeira criou obra de expressão
simples e temática profunda. – especificativo
O menino é muito inteligente, o que todos percebiam. –
aposto em referência a uma oração
Vocativo
É um termo de natureza exclamativa que indica
chamamento, invocação. Está sempre entre vírgulas.
Exemplo:
Meninos, estudem para a prova.
PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA
Coordenação e Subordinação
COORDENAÇÃO SUBORDINAÇÃO
Colocação de estruturas
(simples ou oracionais)
independentes uma da outra
sintaticamente;
Uma oração não é
constituinte da outra;
Subordinação de termos
(simples ou oracionais)
dependentes;
Construção de estruturas em
que um termo se subordina
a outro e funciona como
constituinte de outro;
Subordinação de termos
(simples ou oracionais)
dependentes;
Construção de estruturas em
que um termo se subordina
a outro e funciona como
constituinte de outro;
ESTUDO DAS ORAÇÕES
COORDENAÇÃO
 ASSINDÉTICA
(sem conjunção)
 SINDÉTICA
(com conjunção)
SUBORDINAÇÃO
- Oração subordinada Substantiva
- Oração subordinada Adjetiva
- Oração subordinada Adverbial
ORAÇÃO (APRESENTA ENUNCIADO VERBAL)
SUBORDINADA (TERMO DE UMA ORAÇÃO
PRINCIPAL)
SUBSTANTIVA (TERMO SUBSTANTIVO DE UMA
ORAÇÃO PRINCIPAL)
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBSTANTIVAS
SUBJETIVA – Funciona como sujeito de outra oração.
OBJETIVA DIRETA – Funciona como objeto direto de
outra oração.
OBJETIVA INDIRETA – Funciona com objeto indireto
de outra oração.
COMPLETIVA NOMINAL – Funciona como
complemento nominal de termo da outra oração.
PREDICATIVA – Funciona com predicativo de uma
outra oração.
APOSITIVA – Funciona com aposto de uma outra
oração.
1- SUBJETIVA
a) Verbo na 3ª pessoa do singular (convir, cumprir,
importar, urgir,acontecer, parecer, etc.) seguidos
de QUE, SE ou de INFINITIVO.
Ex.: Convém que todos estudem.
b) Expressões na voz passiva: sabe-se, soube-se,
diz-se, conta-se, é sabido, estava decidido, etc.
Ex.: Diz-se que era imprescindível a verdade.
c) Verbo de ligação mais predicativo: é bom, é
conveniente, está claro, etc.
Ex.: É conveniente que estude mais.
2- OBJETIVA DIRETA
Ex.: A menina disse que todos farão os
exercícios.
3- OBJETIVA INDIRETA
Ex.: Necessitamos de que todos digam a
verdade.
4- COMPLETIVA NOMINAL
Ex.: Temos necessidade de que nunca nos
deixe.
5- PREDICATIVA
Ex.: O importante é que prestes muita atenção.
6- APOSITIVA
Ex.: Só te peço uma coisa: que fiques parado.
A mulher contou-nos seu desejo: ficar rica.
Ensino-lhe o segredo com uma condição,
que não o revele a ninguém.
Observação: Geralmente, vêm depois de dois-pontos ou,
mais raramente, entre vírgulas.
OBSERVAÇÕES:
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EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
PERÍODO SIMPLES
1- .. quando vierem as cheias...
O segmento em destaque exerce na frase acima a mesma
função sintática que o elemento grifado exerce em:
a) ... todos fogem diante dele...
b) ... as coisas do mundo sejam governadas pela fortuna e
por Deus...
c) ... mas deixa a nosso governo a outra metade...
d) ... sem poder contê-lo minimamente...
e) ... só resta aos homens providenciar barreiras e diques...
15
Texto
Não há personagem mais criticado na sociedade que o
político. De fato, os políticos são, muitasvezes, responsáveis
por diversas mazelas sociais. Mas uma coisa não deve ser
esquecida: são os cidadãos que elegem seus
representantes, o que lhes dá o poder de premiar os
melhores e punir os piores.
Fernando Abrucio. Porque o eleitor deve mudar a forma de
votar. In:Época,11/8/2008. P.56 (com adaptações)
2- Na linha 1, caso o termo “personagem” estivesse
empregado no plural, a forma verbal “há” deveria ser
substituída pela 3ª pessoa do plural.
( ) CERTO ( ) ERRADO
3- "Há tantas famílias querendo adotar bebês"; a alternativa
abaixo que substitui INCORRETAMENTE a forma do verbo
haver é:
(A) pode haver;
(B) deve haver;
(C) podem existir;
(D) há de haver;
(E) deve existir.
4- “...havia um templo...”. Como ficaria este segmento do texto
no plural?
a) haviam uns templos
b) haviam templos
c) havia uns templos
d) houveram uns templos
e) houveram templos
5- Os termos grifados NÃO exercem a função de sujeito da
oração apenas em:
a) Segue em anexo o documento.
b) “Aprovado”, disse enfaticamente o magistrado.
c) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou
os dados em sua sede.
d) Há dois ovos no ninho.
e) A brusca mudança indica preocupação com o nível de
crescimento econômico.
6- No trecho: "Se eu convencesse Madalena de que ela não
tem razão... Se lhe explicasse que é necessário vivermos
em paz... ", os verbos destacados são, respectivamente":
a) transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto,
transitivo indireto.
b) transitivo direto e indireto, transitivo direto, transitivo direto
e indireto, intransitivo.
c) transitivo indireto, transitivo direto, transitivo direto,
intransitivo.
d) transitivo direto e indireto, transitivo direto, intransitivo,
transitivo indireto.
e) transitivo direto, transitivo direto, intransitivo, intransitivo.
7- Em “...saibamos ensinar aos alunos o mais elementar,
.....” (3º§), o verbo destacado é:
a) Transitivo direto.
b) Transitivo indireto.
c) Intransitivo.
d) De ligação.
e) Transitivo direto e indireto.
GABARITO
1) A 5) D
2) ERRADO 6) B
3) E 7) E
4) C
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
1) Classifique as orações em destaque.
a) A virtude das mulheres é que elas nunca mentem.
b) A verdade é que ele não gosta do emprego.
c) Ele fez questão de que nos retirássemos.
d) Ele ficou com medo de que eu revelasse seu segredo.
e) O time precisava de que toda a torcida esperasse.
f) Ele sempre quer a mesma coisa: que a sua presença
seja notada.
g) Os homens sempre se esquecem de que não são o
sexo frágil.
h) Ele tinha medo de que revelassem seus segredos.
i) Não duvide de que ela seja capaz de denunciá-lo.
j) Não se esqueçam de que os convidados deverão
chegar ao meio-dia.
k) Adolfo tinha certeza de que havia cometido um
engano.
l) Esperava-se que todos comparecessem à reunião.
m) Os professores esperavam que todos comparecessem
à reunião.
n) A minha esperança era que ele voltasse ainda hoje.
2- Seria mantida a correção gramatical do período “É fato
que os números absolutos impressionam” (L.11-12), caso
a preposição de fosse inserida imediatamente antes da
conjunção “que”.
( ) CERTO ( ) ERRADO
3- No trecho “É verdade que a CE vem desenvolvendo
novas formas políticas” (L.21-22), o emprego da forma
verbal singular “É” justifica-se pelo fato de essa forma
verbal não ter sujeito explícito.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4- "Já era noite. Parecia viável que todos entendessem
que, naquele momento, deviam-se lembrar de que nada é
eternamente assim. Mas nada acontecia. A verdade é que
todos estavam extasiados e certos de que não há prazeres
no mundo”.
As orações destacadas são, respectivamente, subordinadas
substantivas:
a) subjetiva, subjetiva, subjetiva e completiva nominal.
b) subjetiva, objetiva direta, subjetiva e completiva nominal.
c) objetiva direta, subjetiva, predicativa e objetiva indireta.
d) subjetiva, objetiva indireta, predicativa e completiva
nominal.
e) objetiva direta, objetiva indireta, predicativa e objetiva
indireta.
5- Assinale a alternativa em que a oração destacada é uma
subordinada completiva nominal.
a) Este é o relatório de que lhe falei ontem.
b) Lembraram-se de que a reunião fora adiada.
c) Insisto em que partas logo.
d) Espalhou-se a notícia de que ele chegou.
6- A alternativa em que se encontra uma oração subordinada
substantiva objetiva direta iniciada com a conjunção se é:
a) Só obteremos a aprovação se tivermos encaminhado
corretamente os papéis.
b) Haverá racionamento de águas em todo o país, se
persistir a seca.
c) Se um deles entrasse, todos exigiriam entrar também.
d) Queria saber dos irmãos se alguém tinha alguma coisa
contra o rapaz.
7- "Mas o fato é que transparência deixou de ser um
processo de observação cristalina para assumir um discurso
de políticas de averiguação de custos engessadas que pouco
16
ou quase nada retratam as necessidades de populações
distintas."(L.3-7) A oração grifada no trecho acima classifica-
se como:
a) subordinada substantiva predicativa.
b) subordinada adjetiva restritiva.
c) subordinada substantiva subjetiva.
d) subordinada substantiva objetiva direta.
e) subordinada adjetiva explicativa.
8- “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou
consciência histórica, nem a necessidade de identificar se
existe uma tendência” (5.° parágrafo)
No fragmento acima, as orações de identificar e se existe
uma tendência são, respectivamente,
a) oração subordinada substantiva objetiva direta e oração
subordinada substantiva objetiva direta.
b) oração subordinada substantiva completiva nominal e
oração subordinada substantiva objetiva direta.
c) oração subordinada substantiva objetiva indireta e
oração subordinada adverbial condicional.
d) oração subordinada substantiva completiva nominal e
oração subordinada adverbial condicional.
e) oração subordinada substantiva objetiva indireta e
oração subordinada substantiva objetiva direta.
GABARITO
Questão 1
a) Oração subordinada substantiva predicativa
b) Oração subordinada substantiva predicativa
c) Oração subordinada substantiva completiva
nominal
d) Oração subordinada substantiva completiva
nominal
e) Oração subordinada substantiva objetiva indireta
f) Oração subordinada substantiva apositiva
g) Oração subordinada substantiva objetiva indireta
h) Oração subordinada substantiva completiva
nominal
i) Oração subordinada substantiva objetiva indireta
j) Oração subordinada substantiva objetiva indireta
k) Oração subordinada substantiva completiva
nominal
l) Oração subordinada substantiva subjetiva (o “se”
é P.A.)
m) Oração subordinada substantiva objetiva direta
n) Oração subordinada substantiva predicativa
2) Errado
3) Errado
4) D
5) D
6) D
7) A
8) B
PERÍODO COMPOSTO
CONJUNÇÃO
É a palavra ou locução invariável que liga orações ou
termos semelhantes da mesma oração.
ANÁLISE DO “QUE”
Exemplos:
Todos os alunos disseram que passarão no concurso.
Os alunos que estudam passarão no concurso.
CONJUNÇÕES
- COORDENATIVAS
- SUBORDINATIVAS
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
São aquelas que ligam orações independentes
sintaticamente ou termos da oração que têm a mesma
função gramatical.
1- ADITIVAS
2- ADVERSATIVAS
3- ALTERNATIVAS
4- CONCLUSIVAS
5- EXPLICATIVAS
1- ADITIVAS : ligam orações ou palavras,expressando
relação de soma, adição ou acrescentamento.
Conjunções: e, nem (= e não), não só... mas também, não
só... como também, bem como, não só... mas ainda.
Ex.: Vou e já volto.
Ela entrou na sala e dirigiu-se aos alunos.
2- ADVERSATIVAS: ligam duas orações ou palavras,
expressando ideia de contraste/oposição ou ideia de
ressalva/restrição.
Conjunções: mas, porém, todavia,contudo,entretanto, no
entanto, não obstante.
Expressão coloquial = só que
Ex.: Estudei muito, no entanto não passei.
A estudante fará o intercâmbio, mas necessita da
bolsa de estudos da faculdade.
3- ALTERNATIVAS: ligam orações ou palavras,
expressando ideia de alternância ou exclusão/escolha.
Conjunções: ou, ou...ou, ora... ora, já... já, quer... quer,
seja... seja.
Ex.: Ora age com calma, ora trata a todos com muita
aspereza.
Ou ireieu ou ele, ao evento.
4-CONCLUSIVAS: ligam orações ou palavras,expressando
relação de conclusão ou consequência.
Conjunções: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso,
assim, dessarte, destarte, desse modo.
Ex.: Estudou muito, logo passou.
São todos pobres, portanto não devem ter esses
luxos.
5-EXPLICATIVAS: ligam orações ou palavras,expressando
relação de explicação, justificativa.
Conjunções: que, porque,pois, porquanto.
Ex.: Deve ter chovido, porque o chão está molhado.
Não chore, porque dias melhores virão.
Dica!! Depois de um verbo no modo imperativo, explica-se
algo.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
É a palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações,
sendo uma delas dependente da outra. A oração que é
introduzida pelas conjunções subordinativas é chamada de
oração subordinada.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
ADVERBIAIS: indicam que a oração subordinada por elas
introduzida exerce a função de adjunto adverbial da
principal.
Nós saímos cedo. Nós saímos quando era cedo.
1) Causais: introduzem uma oração que é causa,
motivo, razão da ocorrência da oração principal.
Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que, uma
vez que, visto que, porquanto, já que etc.
17
Ex.: A aula foi interrompida porque faltou luz.
OBS.:
Causa é um fato que faz com que outro ocorra.
Na linha do tempo, a causa acontece primeiro.
Toda causa tem um efeito / consequência.
2) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a
consequência, o efeito da principal.
Conjunções: de sorte que, de modo que, de forma que,
sem que (= que não), que(tendo como antecedente na
oração principal uma palavra como tal, tão, cada,tanto,
tamanho) etc.
Ex.: O professor falou tanto que ficou rouco.
3) Concessivas : introduzem uma oração que expressa
ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua
realização.
Conjunções: ainda que, apesar de que, embora, mesmo
que, conquanto, se bem que, por mais que, posto que etc.
Ex.: Amanhã haverá aula embora seja sábado.
4) Condicionais: introduzem uma oração que indica a
hipótese ou a condição para a ocorrência da principal.
Conjunções: se, contanto que, salvo se, desde que, a
menos que, a não ser que, caso etc.
Ex.: Iremos ao clube se não chover.
5) Conformativas: introduzem uma oração em que se
exprime a conformidade de um fato com outro.
Conjunções: conforme, como (= conforme), segundo,
consoante etc.
Ex.: Tudo terminou conforme tínhamos visto.
6) Finais: introduzem uma oração que expressa a
finalidade, o objetivo ou a intenção com que se realiza a
principal.
Conjunções: para que, a fim de que, porque (= para
que), que etc.
Ex.: Estudou muito para que fosse aprovado.
7) Proporcionais: expressa uma proporção entre duas
coisas, fatos ou situações, de forma que a alteração em
uma implica também alteração na outra.
que e as combinações quanto mais... (mais), quanto
mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos...
(menos) etc.
Ex.: A inundação aumentava à medida que subiam as
águas.
8) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma
circunstância de tempo ao fato expresso na oração
principal.
Conjunções: quando, enquanto, assim que, logo que,
todas as vezes que, desde que, depois que, sempre que,
mal (= assim que) etc.
Ex.: O rapaz ficou pálido quando viu a noiva.
9) Comparativas: introduzem uma oração que expressa
ideia de comparação com referência à oração principal.
Conjunções: como, assim como, tal como, como se, (tão)...
como, tanto como, tanto quanto, tal, qual, tal qual, que
(combinado com menos ou mais) etc.
Ex.: Nada dói muito como o sorriso triste de uma criança.
Atenção!
É comum haver a supressão do verbo nas orações
comparativas, sendo o mesmo da oração anterior.
EXPLICAÇÃO X CAUSA
→ Semelhanças: possuem, em geral, os mesmos
conectores (porque, pois –antes do verbo, porquanto, pois
que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, etc.)
→ Diferenças: expressam ideias distintas.
(CAUSA≠EXPLICAÇÃO)
Exemplos:
Não foi à escola porque estava doente.
Entre, porque o filme já começou.
Deve ter chovido, porque o chão está molhado.
O evento foi interrompido porque faltou luz.
PARÁFRASES
 ÁREA SEMÂNTICA DE OPOSIÇÃO
▪ Conjunções coordenativas adversativas: Mas, porém,
contudo, todavia,entretanto, no entanto, senão, não
obstante, etc.
▪ Conjunções subordinativas adverbiais concessivas:
Embora, se bem que, ainda que, posto que, conquanto, em
que pese, muito embora, mesmo que, mesmo assim,
enquanto, ao passo que, etc.
SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA
Mas ...., o conectivo sublinhado pode ser substituído por:
a) Que
b) Se
c) Entretanto
d) Embora
SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA
Mas ...., o conectivo sublinhado pode ser substituído por:
a) Que
b) Se
c) Para que
d) Embora
 ÁREA SEMÂNTICA DE CONSEQUÊNCIA/
CONCLUSÃO
▪ Conjunções coordenativas conclusivas: Logo, pois
(depois do verbo),portanto, por conseguinte, por isso,
assim, então, etc.
▪ Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas: Que
(depois de tão, tal, tamanho, tanto), de sorte que, de modo
que, de forma que, de maneira que, etc.
SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA
Logo ...., o conectivo sublinhado pode ser substituído por:
a) Conquanto
b) Quando
c) Portanto
d) De sorte que
SIMULAÇÃO DE QUESTÃO DE PROVA
Logo ...., o conectivo sublinhado pode ser substituído por:
a) Conquanto
b) Quando
c) Pois
d) De sorte que
ORAÇÃO ADJETIVA
A partir de agora, passaremos a estudar as orações
adjetivas.
- Exercem a função sintática de adjunto adnominal;
- Vêm introduzidas por pronome relativo.
O aluno estudioso merece vencer na vida.
O aluno que é estudioso merece vencer na vida.
PRONOME RELATIVO
São os pronomes que substituem os nomes que os
antecedem na frase, evitando que seja repetida uma
palavra da oração anterior.
Exemplos:
18
No livro, encontrei explicações. Essas explicações me
pareceram suficientes.
No livro, encontrei explicações que me pareceram
suficientes.
MAIS EXEMPLOS:
Conheço o aluno. O aluno passou no concurso.
Conheço o aluno passou no concurso.
Conheço o aluno. A irmã do aluno passou no concurso.
Conheço o aluno irmã passou no concurso.
USO DOS PRONOMES RELATIVOS
As orações adjetivas conectivas iniciam-se por
pronome relativo que, além de marcar a subordinação,
exerce uma função sintática da oração a que pertence.
QUE, O QUAL (e flexões): É usado quando o antecedente
for coisa ou pessoa;
QUEM: É usado quando o antecedente for pessoa.
Sempre antecedido de preposição;
CUJO (e flexões): É empregado com ideia de posse. Está
entre dois substantivos indicando ideia de posse. Refere-
se a um elemento antecedente, mas concorda com o
subsequente. Não se admite artigo.
ONDE: É usado quando o antecedente indica lugar.
ONDE X AONDE X DE ONDE (DONDE)
Em a de
Exemplos:
Onde você está?
Aonde você vai?
De onde você veio?
HORA MUSICAL
• NX ZERO
• PARALAMAS DO SUCESSO
• CIDADE NEGRA
• LOBÃO
• MOLEJO
• FUNK
Atenção! Podem ser usados os seguintes sinais de
pontuação: vírgulas, travessões ou parênteses.
1) ADJETIVA RESTRITIVA: Restringe e limita a
significação do antecedente. Não é possível suprimir
da frase, já que acrescenta um elemento
indispensável ao sentido.
Exemplos:
As regiões que produzem laranjas tiveram problemas com
o frio.
Toda comida que é fresca é mais saborosa.
2) ADJETIVA EXPLICATIVA : Esclarece e acrescenta
uma explicação para o antecedente. Funciona como
uma espécie de informação acessória, podendo ser
suprimida sem prejudicar o sentido da frase.
Exemplos:
As pessoas, que são batalhadoras, merecem vencer na
vida.
O leão, que é um animal selvagem, atacou o domador.
Exemplos:
Os vestidos cujas cores eram mais atraentes foram
vendidos logo.
Aquela é a livraria de cujo atendimento gosto.
REGÊNCIA COM RELATIVO
Os pronomes relativos virão precedidos (regidos) de
preposição se a regência assim determinar.
Esta é a bota que sempre gostei.
Estas são as regras _______ que todos devem obedecer.
Aquela é a garota que simpatizo.
Aquela é a garota _______ que fiz referência.
Esta é a repórter cujo depoimento duvidei.
Essa é a repórter cujo depoimento duvidei.Essa é a banda que tenho simpatia.
O menino cujos olhos gosto ainda não voltou.
A mensagem ______que preciso é a esperança.
Atenção!! A preposição virá antes do pronome relativo.
OBSERVAÇÕES:
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EXERCÍCIOS DE CONCURSOS
ORAÇÃO ADVERBIAL E ORAÇÃO COORDENADA
A lentidão e os congestionamentos são parte da
realidade dos centros urbanos. Fazer o trânsito fluir,
19
porém, é um quebra-cabeça complexo. No Brasil, o desafio
envolve muitas variáveis, desde o número crescente da
frota de veículos e a precariedade dos transportes públicos
até o comportamento dos motoristas ao volante. Enquanto
os especialistas analisam o assunto na tentativa de
apontar soluções para o problema, o Psicólogos do
Trânsito, um grupo de jovens paulistanos, decidiu levar
bom humor à rua, mostrando que um simples gesto pode
melhorar o caos do trânsito.
1- No quarto período do primeiro parágrafo, a conjunção
“Enquanto” (R.6) introduz oração de valor consecutivo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
É um erro buscar o crescimento pelo crescimento,
sem levar em conta os seus efeitos mais amplos e as suas
consequências. É necessário ponderar, entre outros
fatores, o impacto ambiental. É fundamental também usar
os frutos do crescimento, para aprimorar a qualidade de
vida da população de maneira abrangente, e não apenas
para favorecer certos grupos. Precisamos prestar atenção
em como podemos tirar o melhor proveito do
enriquecimento do país. Sou contra o crescimento pelo
crescimento, e ofereço todas as minhas críticas àqueles
que são a favor. Entretanto, àqueles que não buscam
nenhum crescimento, como é o caso da Europa hoje em
dia, minhas críticas são ainda mais severas. Adam Smith
estava certo quando observou que o crescimento aumenta
a renda da população e, assim, amplia a capacidade das
pessoas de ter acesso a melhores condições de vida.
Estava certo também quando disse que o crescimento
gera os recursos atividades essenciais.
2- O advérbio “assim” (R.14) resume e retoma a
ideia expressa na oração anterior àquela em que se insere.
( ) CERTO ( ) ERRADO
O aumento da população, o crescimento econômico e
a sofisticação das relações sociais requerem mais serviços
públicos, de maior qualidade e crescente complexidade.
Para fazer frente a essas demandas, o dimensionamento
adequado da força de trabalho no setor público é condição
necessária, mas não suficiente. Elas requerem que o
Estado atente também para a qualificação de uma força de
trabalho às voltas com questões cada vez mais
complicadas. O desafio é a construção de um Estado
“inteligente”. A tese do inchaço da “máquina pública” e da
consequente necessidade de redução do “tamanho do
Estado” no Brasil merece uma análise mais aprofundada.
É fato que os números absolutos impressionam. Sendo um
país de dimensões continentais e com uma das cinco
maiores populações do mundo, é natural que o Brasil
conte com uma quantidade expressiva de servidores
públicos. Ciente de que não houve explosão do
quantitativo de servidores no Poder Executivo federal,
porém convencido de que novas autorizações de ingresso
devem ser feitas de forma criteriosa, o governo federal
vem buscando conferir maior racionalidade à gestão de
pessoas no serviço público, atentando para as
necessidades mais prementes de áreas que implementam
programas fundamentais para o país e esforçando-se para
profissionalizar cada vez mais a gestão pública.
Marcelo V. E. de Moraes et al. O mito do inchaço da força
de trabalho do Executivo federal. Internet:
<www.planejamento.gov.br> (com adaptações).
3- No último período do texto, o conectivo “e” (R.22) liga
duas orações que expressam modos pelos quais o
“governo federal vem buscando conferir maior
racionalidade à gestão de pessoas no serviço público”
(R.19-20).
( ) CERTO ( ) ERRADO
Em geral, os homens de ciência escrevem realmente
como todos pensam que eles devem escrever sempre. O
estilo é diferente, e o sábio em regra é um colecionador
seco de fatos nus e crus.
Aqui e ali, encontram-se homens grandemente dotados
para a literatura que foram devotos da ciência, mas isso
não pode suprimir o fato incontestável de que a maior
parte dos cientistas mal tem uma centelha de sentimento
artístico e de que a grande massa dos escritos científicos é
dolorosamente desprovida de mérito literário. Mais até, a
maior parte dos grandes clássicos da literatura científica
deve sua reputação ao assunto mais do que à maneira
como o trata, e, portanto, não faz propriamente obras de
arte. É longa a lista dos escritos que entram nessa
categoria e que, pondo-se de parte o grau variável do seu
mérito artístico, devem ser incluídos entre as grandes
obras do gênio humano, em razão da enorme influência
que exerceram no progresso do pensamento e da própria
civilização. Assim, os vários escritos científicos de
Aristóteles forneceram o que parecia a última palavra em
quase todos os ramos do conhecimento humano durante
cerca de cem gerações de adeptos. A descrição dos entes
que povoaram sucessivamente o globo, e que não
deixaram da sua existência outra recordação além de
ocasionais vestígios fósseis, foi-nos apresentada pela
primeira vez nas Ossamenta Fossiles, de Cuvier. A origem
dessas populações sucessivas, esboçada por Lamarck em
1809, foi cabalmente explicada meio século mais tarde em
A Origem das Espécies, de Darwin. Entre tantas outras,
cada uma dessas obras marcou uma época e há de
permanecer eternamente famosa em consequência do
muito que adiantou o nosso saber, embora muitas delas,
como a última citada, não estejam ao alcance de grande
parte dos leitores instruídos, em razão da intrínseca
natureza das questões tratadas.
Henry Smith Williams. A literatura na ciência.
Internet: <www.logoslibrary.eu> (com adaptações).
4- Seriam mantidos o sentido original do texto e sua
correção gramatical caso o vocábulo “Assim” (R.18) fosse
substituído por Porquanto.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Assistimos à dissolução dos discursos
homogeneizantes e totalizantes da ciência e da cultura.
Não existe narração ou gênero do discurso capaz de dar
um traçado único, um horizonte de sentido unitário da
experiência da vida, da cultura, da ciência ou da
subjetividade. Há histórias, no plural; o mundo tornou-se
intensamente complexo e as respostas não são diretas
nem estáveis. Mesmo que não possamos olhar de um
curso único para a história, os projetos humanos têm um
assentamento inicial que já permite abrir o presente para a
construção de futuros possíveis. Tornar-se um ser humano
consiste em participar de processos sociais
compartilhados, nos quais emergem significados, sentidos,
coordenações e conflitos.
A complexidade dos problemas desarticula-se e,
precisamente por essa razão, torna-se necessária uma
reordenação intelectual que nos habilite a pensar a
complexidade.
Dora Fried Schnitman Introdução: ciência, cultura e
subjetividade. In: Dora Fried Schinitman (Org.) Novos
paradigmas, cultura e subjetividade. p.17 (com adaptações)
5- Julgue a assertiva a seguir:
A relação que a oração iniciada por “e as respostas” (l.7)
mantém com a anterior mostra que a função da conjunção
“e” corresponde à função de por isso.
( ) CERTO ( ) ERRADO
20
Envenenamentos de crianças por produtos de
limpeza e de higiene pessoal ou intoxicações
medicamentosas de adultos são mais comuns do que se
imagina. Dados do MS – coletados em 2006 e compilados
pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas (SINITOX), ligado á Fundação Oswaldo
Cruz – mostram que, em 2006, foram registrados 107.958
casos de intoxicação humana em 30 dos 37 centros de
informação e assistência toxicológica em atividade no país,
com um total de 488 óbitos. Em 2005, o número de
intoxicaçõesfoi de 84.456 em 28 dos 34 centros, com 456
óbitos.
Dos quase 108 mil casos registrados em 2006, os
medicamentos lideraram a lista de principais agentes
tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos,
com 30,5% das ocorrências. Em seguida, vem as
intoxicações por animais peçonhentos, sobretudo
escorpiões (19,9%), e por produtos sanitários de uso
doméstico (11%).
Para a coordenadora do SINITOX, uma das
conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no
consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias
consequências, como o acúmulo e o armazenamento
excessivo e desnecessário de medicamentos em casa.
“Acredito que todos possam fazer uma reflexão diante
disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas
com crianças são acidentais, portanto, poderiam ser
evitadas”, observa a coordenadora.
6- O termo “portanto” (l. 25) estabelece uma relação
adversativa entre as informações da oração que o precede
e as da oração subsequente.
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- Leia os segmentos a seguir:
“Três jovens como eles.” (l. 6) “Como o brasileiro
em geral lê pouco...”(l. 8) “Ler os símbolos da cidade e
entende-los é como ler um livro...” (l. 22/23)
A conjunção sublinhada nos segmentos acima tem valor
semântico, respectivamente, de:
a) conformidade / comparação / causa
b) causa / conformidade / comparação
c) comparação / causa / conformidade
d) causa / comparação / conformidade
e) comparação / causa / comparação
8- “... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter
a memória fraca...”; a oração grifada traz uma ideia de:
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.
9- “Não é fácil encontrar a medida certa, já que é tênue...”
(L.19) – a conjunção em destaque pode ser substituída,
sem prejuízo de sentido por:
a) mas
b) contudo
c) mesmo que
d) visto que
e) logo
10- Em “...sem medo, mas séria, com dignidade.” (l. 6), a
conjunção sublinhada tem valor semântico de:
a) adição
b) alternância
c) conclusão
d) explicação
e) oposição
11- O conectivo sublinhado estabelece relação de
conclusão no fragmento:
a) “...desenvolvimento sustentável é aquele capaz de
suprir as necessidades dos seres humanos da
atualidade, sem comprometer a capacidade do
planeta para atender às futuras gerações. Portanto, é
o desenvolvimento que não esgota os recursos...” (l.
6/10)
b) “...consideravam inviável incluir grandes programas de
conservação ambiental em seus programas nacionais,
pois acreditavam que a poluição e a deterioração
ambiental eram consequências inevitáveis do
desenvolvimento industrial.” (l. 19/22)
c) “Na prática, se não houver a conscientização e o
reconhecimento da importância do desenvolvimento
sustentável, sua complexidade e o inter-
relacionamento de seus pilares...” (l. 38/40)
d) “...visando à preservação do meio ambiente, ainda
que questões como essas esbarrem nos interesses de
poderosos grupos econômicos.” (l. 44/46)
e) “Para que se evite que isso ocorra, os estilos de vida
deas nações ricas e a economia mundial têm de ser
reestruturados...” (l. 43/44)
GABARITO
1) ERRADO 7) E
2) CERTO 8) E
3) CERTO 9) D
4) ERRADO 10) E
5) CERTO 11) A
6) CERTO
ORAÇÃO ADJETIVA
1- No Brasil, os tribunais de contas são entes autônomos,
independentes e constitucionalmente instituídos — sem
qualquer vínculo de subordinação aos poderes da
República — que fornecem auxílio operacional, técnico e
especializado ao Poder Legislativo e cujas decisões, de
natureza administrativa, não têm caráter jurisdicional,
permanente.(...)
A partícula “que” (R.4) poderia ser corretamente
substituída por aos quais. Nesse caso, a preposição é
exigida pela presença, na oração, da forma verbal
“fornecem” (R.4) e o emprego do plural é obrigatório
porque o pronome retoma “poderes da República” (R.3).
( ) CERTO ( ) ERRADO
2- Cada período abaixo é composto pela união de duas
orações. Em qual deles essa união está de acordo com a
norma--padrão?
a) A exposição que o pesquisador se referiu foi
prorrogada por mais um mês.
b) Mora em Recife o pesquisador que os postais estão
sendo expostos.
c) Os estúdios em que eram elaborados os postais
ficavam na Europa.
d) Foi impressionante o sucesso cuja exposição de
cartões-postais alcançou.
e) O assunto que o pesquisador se interessou traz uma
marca de romantismo.
3- Leia as frases a seguir.
A crença do povo San remonta à antiguidade.
O povo San foi o primeiro a habitar o Sul da África.
21
Reunindo-se as duas frases acima num só período,
considerando seu conteúdo semântico e a correção
gramatical, resulta:
a) A crença do povo San remonta à antiguidade onde o
povo San foi o primeiro a habitar o Sul da África.
b) A crença do povo San remonta à antiguidade para
onde o povo San foi o primeiro a habitar o Sul da
África.
c) O povo San, cuja crença remonta à antiguidade, foi o
primeiro a habitar o Sul da África.
d) O povo San, de cuja crença remonta à antiguidade, foi
o primeiro a habitar o Sul da África.
e) O povo San, de quem a crença remonta à antiguidade,
foi o primeiro a habitar o Sul da África.
4- Eu queria QUE essa fantasia fosse eterna.
A palavra QUE classifica-se como:
a) pronome relativo
b) conjunção integrante
c) substantivo
d) pronome indefinido
e) conjunção subordinativa adverbial final
5- “É um processo que envolve interação profunda entre
mãe e filho...”
No trecho em destaque, o vocábulo “QUE” é um(A):
a) pronome.
b) preposição.
c) conjunção.
d) artigo.
e) advérbio.
6- É bom lembrar que a ciência que descreve a realidade;
esses modelos não são a realidade, só nossas
representações dela. As “verdades” que tanto admiramos
são aproximações do que de fato ocorre.
As ocorrências do QUE no período acima classificam-se
corretamente como:
a) conjunção – pronome relativo – pronome relativo –
pronome relativo
b) conjunção – pronome relativo – conjunção –
conjunção
c) conjunção – pronome relativo – pronome relativo –
conjunção
d) pronome relativo – conjunção – pronome relativo –
conjunção
e) pronome relativo – conjunção – pronome relativo –
pronome relativo
7- Em “...o trabalho de Polícia Federal na Operação I-
Commerce 2, que teve início na terça-feira...”, o vocábulo
“que” é um pronome relativo. Outro exemplo no qual o
vocábulo “que” possui a mesma classificação gramatical é:
a) “Barreto informou que se trata de uma segunda fase
da operação ..”
b) “... numa forte demonstração de que o governo está
atento...”
c) “... para não permitir que a Internet...”
d) “... informou, ainda, que a pirataria provoca uma
redução de dois milhões de postos de trabalho...”
e) “... uma segunda fase da operação, que começou em
2006...”
8- O pronome relativo sublinhado em “O público ledor vê,
nos jornais, notícias das obras daqueles homens cuja
influência e camaradagens tornaram-nos conhecidos” foi
usado no gênero feminino. Isso se deve à obrigatoriedade
que esse pronome tem de concordar e de se referir ao
termo posteriormente citado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
GABARITO
1) Errado 5) A
2) C 6) A
3) C 7) E
4) B 8) Errado
CONCORDÂNCIA
Concordância Verbal
Na concordância verbal, o verbo concorda em número e
pessoa com o sujeito.
TIPOS DE SUJEITO
1- SUJEITO SIMPLES: É aquele que apresenta apenas
um núcleo significativo.
Nestes casos, basta encontrar o sujeito para realizar a
concordância. Se o núcleo estiver no plural, o verbo irá
para o plural. Se o núcleo estiver no singular, o verbo irá
para o singular.
ATENÇÃO!
O núcleo do sujeito será sempre um substantivo ou uma
palavra substantivada.
 Faltam seis minutos para começar a aula.
 Deram/Soaram/Bateram seis horas no relógio da
Catedral.
 Deu/Soou/Bateu uma hora no relógio da Catedral.
 Choveram dólares lá em casa.
O verbo “chover”, normalmente, indica fenômeno natural.
Porém, no exemplo acima, houve uma ampliação do
sentido da forma verbal. Logo, temos o sentido conotativo.
Por esse motivo, haverá a flexão do verbo.
 Vossa Excelência será bem-vindo e também seus
assessores.
Com pronomes de tratamento, o verbo concordará sempre
na terceira pessoa do singular ou do plural.Os pronomes

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