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Resumo Fisiologia Renal - Túbulo Proximal

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Fisiologia 
Juliana Almeida – Medicina UNIRIO 
Aspectos Gerais do Processamento Tubular – 
 Túbulo Proximal 
• Uma vez tendo sido formado o filtrado glomerular ele vai entrar no túbulo 
proximal → está sujeito a modificações na sua composição. 
o Em função de múltiplos processos que vão acontecer ao longo do túbulo 
proximal. 
• Cerca de 65% da reabsorção ocorre nesse segmento do túbulo. 
• Processos renais básicos envolvidos na formação de urina: filtração, reabsorção, 
secreção e excreção urinária. 
• A quantidade de eletrólitos excretados na urina tem relação com o excedente 
ingerido – de modo a regular a taxa presente na circulação. 
• O filtrado glomerular é isosmótico ao plasma sanguíneo (os solutos têm 
concentração muito semelhante). 
o Ao longo da passagem pelo túbulo renal, os solutos sofrem reabsorção, 
sendo removidos do lúmen tubular (através das células tubulares) em 
direção à corrente sanguínea. 
• O processo de reabsorção dos solutos pode ocorrer por dois caminhos: 
o Via transcelular – o soluto atravessa a célula (via principal). 
o Via paracelular – o soluto passa por entre as células – dependendo da 
região do túbulo, as junções intercelulares não são 100% fundidas. 
• Célula tubular – membranas. 
o Luminal: voltada para o lúmen do túbulo. 
o Basal: voltada para o interstício próximo ao pericapilar. 
Transporte Ativo de Sódio 
› Bomba sódio-potássio ATPase – presente nas membranas basal e basolateral da 
célula. 
 Está continuamente ativa, removendo o sódio de dentro da célula para o 
fluido extracelular. 
› [Na+] no interstício favorece a sua movimentação para dentro do capilar tubular. 
 E também favore a movimentação do sódio do filtrado glomerular na 
direção do interstício renal e, daí, para a corrente sanguínea. 
› Esse é a base para todos os outros mecanismos de reabsorção de soluto e água 
que ocorrem no túbulo proximal. 
Transporte Ativo Secundário de 
Glicose e Aminoácidos 
› Por conta da movimentação de sódio para fora da célula (pela bomba Na+/K+), 
a concentração de sódio intracelular fica baixa. 
› Isso favorece a movimentação do sódio, por cotransporte com a glicose – para 
dentro da célula! 
 Transportador da membrana luminal: SGLT2 (1Na+ e 1glicose) e SGLT1 
(2Na+ e 1glicose). 
 Carreadores de glicose (GLUT1 e GLUT2) da membrana basal levam a 
glicose de dentro da célula tubular para o interstício. 
 Do interstício, a glicose consegue atravessar os poros das membranas dos 
capilares, sem precisar de transportador para ir para a circulação. 
› De modo semelhante, pela ação de um outro carreador que funciona por 
cotransporte, o sódio vai para a célula junto com um aminoácido. 
 Já foi descrito a presença de carreadores apenas de aminoácidos, tanto 
na membrana luminal, quanto na membrana basal da célula tubular. 
› Assim, a glicose e os aminoácidos conseguem ser reabsorvidas. 
 Por meio de outros mecanismos, eles vão para o líquido intersticial e, de 
lá, para a corrente sanguínea. 
>> transporte de H+ → contratransporte – o sódio entra na célula e o H+ sai (ou seja, a 
secreção desses íons é dependente de forma indireta da bomba sódio-potássio). 
Reabsorção de Aminoácidos: 
 
Fonte: Curi e Procópio, 2009. 
Reabsorção de Peptídeos 
› Peptídeos menores eventualmente conseguem ultrapassar a barreira de filtração 
e aparecem na luz tubular. 
› As células do túbulo conseguem absorver peptídeos. 
 Existem enzimas na borda da célula que são capazes de digerir esse 
peptídeos, de modo a liberar aminoácidos. 
› A partir daí, os carreadores de aminoácidos levam-os para dentro da célula e de 
lá, outros transportadores vão levá-los para o interstício. 
› Alguns carreadores podem absorver H+ e acoplar pequenos peptídeos (2-4 aa). 
 Esses peptídeos são degradados e parte dos aminoácidos pode ser 
utilizado pelo metabolismo dessa própria célula ou podem ser carreados 
por transportadores da membrana basal para o interstício. 
Reabsorção de Proteínas Maiores 
› Eventualmente, algumas proteínas passam pela barreira de filtração como 
hormônios! 
› As células do túbulo proximal apresentam as proteínas clatrinas → envolvidas 
com o processo de endocitose. 
› Por isso, moléculas maiores, interagem com essas proteínas de membrana. 
 Dá origem a uma vesícula coberta por catrinas. 
› A vesícula passa pelo interior da célula e se funde ao endossomo, dá origem ao 
endossomo multivesicular – se funde com lisossomos (degradam a proteína). 
 Há a liberação de aminoácidos a partir dessas ptns e esses aa vão ser 
transportados ao interstício. 
>> esses mecanismo garantem que todo aminoácido seja reabsorvido para que haja 
reaproveitamento deles nos metabolismos das células. 
Reabsorção de Água 
› A membrana luminal apresenta poros para a passagem de água – aquaporina 1. 
 Na membrana basal há a aquaporina 1 e a aquaporina 7. 
› Na medida em que os solutos penetram na célula tubular, a concentração deles 
no lúmen tende a diminuir e no interior das células a aumentar. 
› Os canais de aquaporinas permitem o movimento da água por osmose. 
 Do meio menos concentrado para o mais concentrado – do lúmen para o 
interior celular. 
› Isso garante que já na altura do túbulo proximal haja uma grande reabsorção de 
água para a corrente sanguínea novamente. 
› A água além de seguir por transporte transcelular, pode seguir pelo paracelular. 
Reabsorção de Cloreto 
› À medida em que o sódio sai do lúmen para dentro da célula, há um aumento 
do potencial negativo do lúmen tubular. 
 Isso gera uma força que contribui para reabsorção passiva do íon cloreto. 
 O Cl_ segue na direção da carga positiva – no interior das células. 
 Ele segue o caminho do sódio, atraído por sua carga. 
› O movimento de água para dentro da célula tubular, deixa o gradiente de 
concentração de cloreto no lúmen maior. 
 Isso também contribui para a sua reabsorção passiva! 
› Ou seja, o gradiente eletroquímico contribui para determinar a reabsorção 
passiva do cloreto. 
Reabsorção de Ureia 
› A reabsorção de sódio, que leva à absorção de água, faz com que aumente a 
concentração de ureia no lúmen. 
 Isso faz com que, através de um transporte passivo, a ureia vá para o meio 
de menor gradiente – o meio intracelular – sendo reabsorvida. 
› A ureia é transitoriamente absorvida! 
Reabsorção de Cálcio 
› Carreadores envolvidos o transporte de cálcio – membrana luminal: 
 Canais de cálcio (EcaC) – faz parte do epitélio tubular. 
 Possibilitam a reabsorção do Ca2+. 
› Da célula tubular para o intestício – membrana basal: 
 Transporte ativo – bomba de cálcio. 
 Transporte passivo – permitem reabsorver o cálcio em contratransporte 
com o sódio (sai cálcio entra sódio). 
› Os íons cálcio e magnésio também podem ser reabsorvidos pela via paracelular, 
por eletrodifusão e por arraste (junto com a água). 
Reabsorção de Fosfato 
› Membrana luminal da célula – há transportadores que reabsorvem o fosfato. 
› O fosfato pode ser transportado em combinação com o sódio (cotransporte). 
› Esses transportadores são ativados pela vitamina D e inibidos pelo 
paratormônio. 
 Não só regulam os canais, mas contribuem para o aumento ou 
diminuição da sua expressão (e, consequentemente, do seu número na 
membrana). 
› Ainda não foi identificado o carreador que leva o fosfato de dentro da célula 
tubular para o interstício. 
Reguladores Hormonais – Túbulo Proximal 
• Angiotensina II 
o Aumenta a reabsorção de sódio e cloreto. 
o Aumenta a reabsorção de água (como consequência). 
o Aumenta a secreção (eliminação) de H+. 
• Paratormônio (PTH) 
o Diminui a reabsorção natutal de fosfato. 
o Aumenta a reabsorção de cálcio (conserva cálcio no sangue).

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