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Fisiologia da Dor

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Fisiologia da Dor
Definição da dor 
Uma experiência sensorial e emocional 
desagradável associado a lesão tecidual 
real ou potencial. 
Importância 
A dor é um mecanismo essencial de 
proteção e sobrevivência (5º Sinal 
Vital). 
Fisiologicamente representa um sinal 
de alerta de lesão real ou potencial. 
Sinaliza que algo deve ser feito para 
proteção e para que o trauma não 
progride. 
Escala de Eva 
 
Causa 
Morte celular (para estímulo mecânico, 
térmico, químico). 
Pressão, distensão e contração 
muscular: EX. Entorse – cólica 
intestinal, biliar ou renal. 
Diminuição do Aporte Sanguíneo com 
deficiência na Oxigenação Tecidual: Ex. 
Infarto do miocárdio. 
Repostas 
1. Respostas reflexas: 
1.1- Somáticas: vocalização, reflexo 
de retirada. 
1.2- Autonômicas: vômito, 
transpiração, aumento da FC 
e variações de PA. 
2. Comportamentais: 
2.1- Alterações de humor; 
2.2- Choro; 
2.3- Tendência de isolamento 
Consequências 
• Medo 
• Depressão 
• Sofrimento 
• Ansiedade 
• Desmotivação 
• Estresse 
Processamento 
Atividade induzida nas Vias Nociceptivas 
por um estímulo Nociceptivo, Não é 
Dor, é Nocicepção. 
DOR= NOCICEPÇÂO + COMPONENTES 
SUBEJETIVO 
Nocicepção – atividade das vias 
nociceptivas. 
Componente subjetivo- afetiva e 
emocional 
Neurônio de primeira ordem 
Levam informações dos tecidos até a 
medula espinhal. 
2 tipos de fibras: 
• A δ (dor rápida), porque tem 
bainha de mielina. 
-Médio diâmetro; 
-Pouco mielinizada; 
-Baixo Limiar de Ativação; 
-Condução Intermediária: 20m/s 
-Primeira fase da dor: 
Dor rápida e forte; 
Localizada 
Picada/Ferroada/Pontada 
Neurotransmissor: Glutamato e 
Aspartato. 
• Fibra C (dor lenta), tem pouca 
bainha de mielina. 
- Pequeno diâmetro; 
-Não Mielinizada; 
-Alto limiar de ativação; 
-Condução Lenta: 1 m/s; 
-Segunda fase da dor: 
Dor lenta; 
Difusa: difícil localização; 
Queimação/ persistente; 
-Neurotransmissores: Substancia 
P, Glutamato e Aspartato. 
Neurônio de segunda ordem 
Levam a informação da medula 
espinhal até o tálamo. 
Neurônio de terceira ordem 
Levam a informação do tálamo até o 
córtex. 
➢ Percepção 
➢ Transdução 
➢ Transmissão 
➢ Modulação 
➢ Cognição 
Percepção 
Estimulo da dor (nocivos) e ativa os 
Nociceptores. 
➢ Processos mecânicos, térmicos e 
químicos. 
 
 
 
 
 
 
Transdução 
Neurônio de primeira ordem 
➢ É o mecanismo de ativação dos 
nociceptores e transformação 
do estimulo nóxico-mecânico, 
térmico ou químico em potencial 
de ação. O potencial de ação é 
conduzidos pelas fibras nervosas 
A δ e C ate o corno dorsal da 
medula espinhal. 
 
 
 
Transmissão 
Neurônio de Segunda Ordem 
➢ É o conjunto de vias e 
mecanismos que permitem que o 
impulso nervoso, gerado ao nível 
dos nociceptores, seja conduzido 
para as estruturas do sistema 
nervoso central, comprometidas 
com o reconhecimento da dor. 
Via Neoespinotalâmica 
Transmite a dor rápida, formada por 
fibras do Tipo A δ, possui poucas 
sinapses, chega a pontos específicos 
do tálamo, filogeneticamente é a via 
mais evoluída. A sensação dolorosa 
percebida por esta via é epicrítica, ou 
seja, é precisa, bem definida, bem 
relacionada com a Dor Aguda. 
Via Paleoespinotalâmica 
É a vida que transmite a dor lenta 
(Fase Lenta da Dor), formada por 
fibras do Tipo C, são vias 
multissinápticas. A informação é lenta, 
gradativa e prolongada, muito difusa. 
Portanto relacionada com a Dor 
Crônica. 
Modulação 
Central: 
• Neurotransmissores Encefálicos: 
-Liberação de Endorfina, que diminui 
a potencialização da dor a nível 
cortical 
-Serotonina: Parece induzir a 
liberação de Encefalinas; 
-Encefalinas: Inibe o influxo de cálcio, 
o que dificulta a liberação de 
neurotransmissores nas fibras da 
dor. 
• Vias Descendentes Inibitórias 
Periférico: 
• Teoria do Portão ou das 
Comportas: 
 
 
 
 
Quando o neurônio de primeira ordem 
propaga a transmissão de dor, ele vai 
inibir o interneurônio inibitório, com isso, 
ele ativa o neurônio de segunda ordem. 
A fibra Aβ por ser mais calibrosa, o 
potencial dela ativado será mais rápido 
do que a fibra A δ, estimulando o 
interneurônio inibitório, quando esse 
interneurônio inibitório for ativado, ele 
inibe o neurônio de segunda ordem e a 
dor não vai ser propagada. 
Classificação 
Quanto a Origem 
Quanto a Intensidade: 
• Leve; 
• Moderada; 
• Intensa. 
*A intensidade da dor que cada 
individuo sente a partir de um 
determinado estimulo depende de 
muitos fatores e muitas vezes não 
guarda relação com a gravidade da 
lesão. 
Quanto a Duração 
• Aguda: 
-Resulta de uma lesão 
traumática, cirúrgica ou 
infecciosa; 
-Início abrupto; 
-Curta duração: menos de 3 
meses; 
-Pode ser fisiológica com função 
de defesa; 
-Responde a medicações 
• Crônica: 
-É a dor que persiste ao curso 
de um dano agudo concomitante 
com processos patológicos 
duradouros, intermitentes ou 
repetitivos; 
-Longa duração: mais de 3 
meses; 
-Refratária ou tratamento 
medicamentoso. 
Avaliação da Dor 
Quadro clinico = Anamnese + Exame 
físico. 
➢ Deve fazer uma detalhada 
anamnese e um minucioso exame 
físico, sendo esses essenciais 
para a elucidação de uma dor. 
Anamnese 
• Inicio da dor: Quando começou e 
quanto tempo durou? 
• Progressão da dor: É constante 
ou intermitente? 
• Localização: Onde dói? 
• Tipo da dor: Como é a dor? 
• Intensidade da dor: Quanto dói? 
• Irradiação: Irradia para algum 
lugar? 
• Fatores de melhora/piora? 
• Outras manifestações? 
• História patológica prévia

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