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Comportamento Organizacional - Competências Comportamentais (Aula 02)

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ADMINISTRAÇÃO – COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL – PROF. FABIANO ROBERTO SANTOS DE LIMA 
Aula 02 – Competências Comportamentais 
Objetivos 
• Reconhecer o mindset do futuro do 
trabalho. 
• Identificar a importância das 
competências comportamentais 
nos locais de trabalho. 
• Comparar os conceitos de 
aprendizagem em circuito simples e 
aprendizagem em circuito duplo 
 
As Pessoas na Organização 
• Competências socioemocionais são, hoje, o maior diferencial 
competitivo de um profissional e influenciam diretamente na 
sua performance. 
 
 
Mundo VUCA 
• COMO PODEMOS PREPARAR OS PROFISSIONAIS DO FUTURO?? De que maneiras podemos desenvolver os profissionais para atuarem em 
ambientes cada vez mais voláteis, incertos, complexos e ambíguos? 
 
• O conceito de mundo VUCA surgiu em meados dos anos 1990, a fim de explicar uma nova dinâmica de mundo. Em um cenário pós Guerra 
Fria, o contexto era de instabilidade, insegurança mundial, transformações rápidas e a forte presença tecnológica. A tecnologia 
funcionava como uma força vital para construir novos modelos de negócios e ampliava oportunidades de sucesso para empresas e 
profissionais de uma forma nunca vista antes. 
 
➢ Volatility, ou volatilidade - As mudanças que ocorrem no 
mundo hoje em dia são muito rápidas. 
➢ Uncertainty, ou incerteza - Diante dessa agilidade, é 
também complicado antecipar eventos ou tentar prever 
no que eles podem resultar. Por isso, existe uma imensa 
dificuldade em planejar investimentos, tomar decisões e 
traçar etapas de crescimento, porque esse trajeto é 
incerto. 
➢ Complexity, ou complexidade - Por causa de tantos detalhes e mudanças, o mundo moderno também está cada vez mais complexo. 
Cada problema tem uma repercussão muito grande, com camadas e camadas que precisam ser devidamente analisadas, porque não 
são simples de entender. 
➢ Ambiguity, ou ambiguidade - É fundamental se lembrar de que as realidades de grupos diferentes não são as mesmas. Por isso, 
padronizar está fora de cogitação, basicamente porque o mundo binário, aquele em preto e branco, deixou de existir. 
• Além disso, a velocidade com que as mudanças acontecem exige que as empresas tenham que buscar soluções de forma ágil e inovadora. 
Assim, abre-se uma oportunidade para a cultura do intraempreendedorismo, de modo que a criatividade das equipes auxilie nos bons 
resultados do negócio. 
Competências a Serem Desenvolvidas Pelos Indivíduos 
• Liderança por propósitos 
• Resiliência 
• Visão estratégica 
• Pensamento crítico 
• Trabalho em equipe 
 
E na Atualidade? 
• A pandemia mudou para sempre nossas organizações e, diante de um universo cada vez mais conectado, a noção de VUCA não é mais 
suficiente. Assim, surge o BANI, um acrônimo que expressa este momento de transformações e acelerações que impulsionarão negócios 
daqui em diante preparando pessoas e negócios para a Nova Economia. 
 
Mundo BANI 
• Frágil - Se no mundo VUCA, a volatilidade é predominante, no mundo BANI tudo é muito frágil e sem solidez. Pessoas sentem medo de 
perder o emprego do dia para a noite, empresas trabalham com planejamentos menos robustos e longos e a maioria das pessoas parece 
compreender que tudo pode ruir a qualquer instante. 
• Ansioso - A ansiedade pelo que “vai acontecer” se tornou latente e predominante para a maioria dos profissionais, fazendo com que 
muitos se sintam constantemente perdidos. No mundo BANI, essa ansiedade acarreta em medo de tomadas de decisão, barreiras a 
iniciativas novas e acaba impactando profundamente a busca por novas soluções. 
• Não linear - A complexidade do mundo VUCA se tornou a não linearidade, marcada especialmente pela desconexão entre causa e efeito. 
Contexto onde pequenas decisões podem trazer grandes resultados, enquanto um enorme esforço colocado numa variável importante 
pode gerar a total ausência de resposta. 
• Incompreensível - Por fim, a ideia de ambiguidade dá lugar a um momento de profunda incompreensão, que surge principalmente pelo 
excesso de informações. A capacidade de analisar os fatos e compreender o que faz ou não sentido, parece estar em crise neste 
momento. Pessoas e profissionais estão constantemente sem resposta. 
 
Aprender a Aprender e o Empreendedorismo Coletivo 
• O conceito de organizações que aprendem e sua prática ativa tem como pressuposto o alinhamento do perfil gerencial e a socialização do 
conhecimento e da informação. 
O inconformismo de José Maria 
José Maria anda indignado com a prestação de serviços realizada na empresa que trabalha, afinal, as práticas extremamente ultrapassadas 
têm trazido enormes transtornos aos clientes. Tal fato tem levado o gestor operacional a repensar seus conceitos, decidido a transformar a 
empresa em uma organização que aprende. Neste caso, ele deverá: 
A) internalizar as regras existentes e ter apego excessivo aos regulamentos. 
B) adotar um perfil de conformidade em relação às rotinas e procedimentos vigentes. 
C) resistir bravamente às mudanças. 
D) defender a revisão dos modelos mentais das pessoas que lá trabalham. E) ser passivo em relação às mudanças que circundam o 
ambiente organizacional. 
 
Organizações que Aprendem 
• Senge (2013) comenta que para que uma organização possa ser considerada de aprendizagem, é imprescindível que invista na prática 
ativa de 5 disciplinas (Domínio pessoal, modelos mentais, visão compartilhada, aprendizagem em equipe e pensamento sistêmico), entre 
elas, a revisão do modelo mental, que significa: Reconhecer que os indivíduos possuem diferentes visões de mundo e consolidar, nas 
pessoas, uma postura que possibilite discutir determinadas situações sob perspectivas divergentes, ao levar em consideração opiniões 
totalmente contrárias, construindo, assim, novas visões sobre uma determinada situação ou problema. 
• O conceito de organizações que aprendem e sua prática ativa tem como pressuposto o alinhamento do perfil gerencial e a socialização do 
conhecimento e da informação. 
 
Aprendizagem em Circuito Simples 
• À medida que as organizações são construídas sobre princípios mecanicistas, as pessoas são valorizadas pela sua habilidade de se encaixar 
e contribuir para a operação eficiente de uma estrutura predeterminada, realizando atividades fixas em circunstâncias estáveis. Nesse 
modelo, privilegia-se o treinamento, que tem como objetivo tornar o empregado apto para realizar uma atividade, estabelecendo uma 
rigorosa disciplina, além de não permitir que as pessoas analisem as causas das dificuldades e exerçam influência sobre padrões 
predefinidos. É o que Morgan (1996) chama de aprendizagem em circuito simples ou único, no qual o indivíduo é treinado, aprende e 
realiza a atividade sem questionar a propriedade daquilo que faz. 
 
Uma Nova Abordagem 
• Quando essas condições do ambiente se alteram, é importante que as pessoas tenham autonomia e possam questionar a propriedade 
daquilo que fazem, desafiando os processos. Segundo Fleury (2002), isso envolve desenvolver outra competência: A capacidade para 
identificar problemas e solucioná-los por meio da revisão de pressupostos ou valores fundamentais, a fim de se apreender um novo 
conceito. 
 
Aprendizagem em Circuito Duplo 
• Para que alguém desenvolva a competência pensamento crítico e analítico, que permite a revisão de modelos mentais anteriormente 
consagrados, é importante que ele tenha a capacidade de olhar duplamente a situação, questionando a relevância das normas de 
funcionamento, entendendo o porquê (know why) daquilo que faz. É um novo caminho de aprendizagem em circuito duplo, no qual você 
aprende, desaprende e reaprende de outra maneira, a partir do conflito entre visões, abordagens divergentes, modelos diferentes a que 
está acostumado e por meio da construção de ideias e soluções criadas de forma compartilhada para transformar uma realidade. 
 
• É preciso rever modelos ultrapassados, abrindo espaço para 
que cada vez maisas pessoas, em todos os níveis 
hierárquicos, adotem uma postura voltada ao 
autodesenvolvimento e à aprendizagem contínua: 
Aprendendo a aprender. 
• O foco do processo de aprendizado passa a se deslocar dos 
conceitos de know how para os conceitos de know why, 
tornando o processo de compreensão e de consciência do ser 
humano pressupostos para o seu sucesso como agente 
transformador.

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