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Assunto_ TAREFA Fórum 08

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1 2
 
Isso é um fórum avaliado: 3 pontos possíveis
entrega 5 mai
TAREFA Fórum 08 53 68
Este assunto foi travado 5 mai em 23:59.
Prezados (as) alunos (as)
É fato que o planejamento tributário é muito relevante para a busca da sustentabilidade
econômica-financeira no agronegócio.
Aproprie do material apresentado sobre Planejamento Tributário disponível na unidade 4 e
participe da discussão, levando em consideração os dois questionamentos sublinhados no
texto.
Aguardo, ansiosamente, a rica colaboração de cada um!
Profª Silvana
(https:// Thais de Castro Cunha Duarte (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/42178)
28 de abr de 2021
 
A escolha pelo regime tributário que o produtor rural irá realizar é muito importante para o
sucesso do seu negócio, pois devido à instabilidade a qual a sua atividade está inserida e
os diversos fatores externos que estão além de seu controle e influenciam diretamente nos
ganhos. Diante disso é preciso extrair o máximo de proveito daquilo que está em seu
controle, como a escolha do regime tributário. Atualmente o produtor rural pessoa jurídica
possui 3 tipos de regime ao qual pode optar.
Simples Nacional: 
O Simples Nacional é um regime tributário criado com o objetivo de simplificar o sistema
de tributação e é muito utilizado por micros e pequenas empresas. Paro optar pelo
Simples Nacional a receita bruta anual não pode ultrapassar o valor de R$ 3,6
milhões. Esse tipo de regime facilita muito a vida do gestor, possibilitando o pagamento de
impostos estaduais, federais e municipais em apenas uma guia. O Simples recolhe
impostos como IRPJ,IPI, CSSL, CONFINS, PIS, PASEP,CPP, ICMS e IS.
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/pages/planejamento-tributario-no-agronegocio
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/42178
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/42178
 (1 curtida)
É recomendada a adoção desse regime quando há gastos elevados com pró-labore e
remuneração de autônomos, mas vale chamar a atenção para o fato de que o modelo do
Simples Nacional aplica as alíquotas sobre o faturamento bruto das empresas. Esse
sistema gera distorções da realidade e acaba por tratar com carga tributária diferente
produtores rurais em situação similar.
Lucro Presumido: 
No Lucro Presumido uma empresa atribui um lucro tributável tendo como base uma
porcentagem de seu faturamento. O governo, então, presume qual será o lucro de uma
empresa considerando a atividade exercida e gerar um valor médio de alíquota que deve
ser pago. Para optar por esse tipo de regime a empresa deve faturar entre R$ 4 milhões e
R$ 78 milhões anuais. Além disso, não pode atuar no mercado financeiro, não possuo
rendimentos de capital oriundos do exterior e não usufruir de benefícios fiscais.
Lucro Real: 
O regime de Lucro Real se baseia nos reais valores que uma empresa dispõe anualmente,
se baseando nos resultados ocorridos, Lucro ou Prejuízo. Nesse regime ela é obrigada a
manter a Escrituração Contábil em acordo com os termos da Legislação Comercial. Livro
Registro de Inventário também é fundamental uma vez que nele deverá constar os
registros de estoques existentes, documentos e demais papeis utilizados na Escrituração
Contábil.
 
(https:// Déborah Márcia Militão Bellavinha (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/22222)
29 de abr de 2021
 
Bom Dia Prezada Professora Silvana e caros colegas participantes deste fórum;
 Levando em consideração o material apresentado sobre Planejamento Tributário
(https://pucminas.instructure.com/courses/48785/pages/planejamento-tributario-no-
agronegocio) disponível na unidade 4 e os seus questionamentos venho atribuir minha
colaboração:
Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Não existe uma resposta exata para a pergunta, e alguns elementos precisam ser
estudados em cada caso para fazer essa escolha. Ou seja, tudo dependerá dos objetivos
e de suas necessidades. Pode ser que para uma determinada atividade seja melhor atuar
como pessoa física, enquanto que para outra a melhor escolha seria atuar como produtor
rural pessoa jurídica.
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/22222
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/22222
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/pages/planejamento-tributario-no-agronegocio
 (4 curtidas)
O produtor que atuar como pessoa física, terá como vantagem menos burocracias. A
desvantagem é que esse produtor não poderá adquirir certos tipos de produtos de
fornecedores, que somente vendem para quem possui CNPJ. Isso é um fator que dificulta
muito as compras em atacado, na maioria dos casos. O produtor que opta por se tornar
pessoa jurídica terá mais obrigações fiscais do que o produtor rural pessoa física. Mas
mesmo que o produtor rural decida-se por pessoa física, ele ainda terá como obrigação
fazer a declaração do imposto de renda (IR). Uma vantagem que o produtor rural pessoa
física tem, é a possibilidade de realizar a apuração do Imposto de Renda devido através
do livro-caixa.
O produtor rural que opta por atuar como pessoa jurídica tem acesso a muitos benefícios
que ajudam no crescimento do seu negócio. Mas há mais questões burocráticas
envolvidas. Isso quer dizer que ele precisa do cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ)
e também realizar inscrições municipais e estaduais.
Ele deverá optar por um dos regimes tributários existentes: Simples Nacional, Lucro
Presumido ou Lucro Real.
E esse produtor pode tanto fornecer produtos para o consumidor final quanto se tornar
fornecedor de locais como supermercados, por exemplo. 
Outros sim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de
renda pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso
quanto a parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de
atenção para os produtores rurais?
Os pontos de atenção devem ser quanto a prazos de entrega da declaração e alíquotas
dos impostos, conservação e guarda do Livro Caixa com o objetivo de evitar multas e
penalidades que são: são a suspensão ou cassação da inscrição de produtor. Também
devem se atentar que não são todos os produtores que serão obrigados a entregar o livro
caixa digital. Apenas aqueles que possuírem receita bruta total da atividade rural superior
a R$ 4,8 milhões. 
(https:// Bruno Felipe Neves (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/60110)
29 de abr de 2021
 
Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Com o passar dos anos, o processo agrícola brasileiro sofreu diversas transformações,
principalmente com a inserção da tecnologia nos meios de produção, deixando de ser um
sistema de subsistência familiar para se tornar um setor estratégico na economia do país.
Em decorrência dessa evolução, muitos produtores rurais precisaram implementar
ferramentas sofisticadas na sua produção em diversos setores. A depender do negócio, o
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/60110
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/60110
produtor rural necessita de métodos contábeis específicos de planejamento e controle na
produção. Nesse sentido, é importante que o produtor rural tenha um planejamento
tributário menos oneroso e que proporcione maiores benefícios. Assim, a depender da
rentabilidade do negócio agrícola podem ser aplicados a tributação do Lucro Presumido, o
Lucro Real ou Simples Nacional. 
O lucro presumido é a forma de tributação simplificada que determina a base de cálculo do
IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CLSS (Contribuição Social Sobre o Lucro
Líquido). Esse tipo de tributação é aplicado às pessoas jurídicas que não tem a
obrigatoriedade de apurar pelo lucro real e tenham receitas brutas totaisanuais de até R$
78 milhões. As empresas que optam pelo lucro presumido podem pagar mais impostos,
em razão do cálculo ser efetuado sobre um valor pré-estipulado. Além disso, as
contribuições de PIS e COFINS são cumulativas.
Já o lucro real, a tributação é calculada sobre o lucro líquido do período de apuração,
levando-se em conta os valores a adicionar ou a descontar, conforme as compensações
permitidas em lei. Para a apuração do valor, as empresas precisam informar corretamente
o lucro obtido para calcular o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL
(Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido). Assim, dependendo da apuração, os
encargos podem aumentar ou diminuir. E nos casos em que houver prejuízos financeiros,
a entidade ficará isenta do pagamento do imposto. Ademais, as contribuições de PIS,
COFINS, Imposto de Renda e Contribuição Social estão embutidos no regime de Lucro
Real, no entanto, as duas primeiras contribuições não são cumulativas.
Por fim, o Simples Nacional é um regime de tributação simplificado no qual os impostos
são unificados e reduzidos. É uma forma de tributação que possui alíquotas menores, em
razão de ser aplicada conforme o faturamento. Contudo, só podem aderir esse sistema de
tributação, as empresas que tenham faturamentos anuais de R$ 4,8 milhões.
Das formas de tributação discorridas, a que seria menos onerosa e mais vantajosa para o
produtor rural, pessoa jurídica, seria a adesão do Simples Nacional em razão da unificação
da arrecadação, o que facilita o recolhimento dos impostos; a arrecadação é feita em
alíquota única, contribuindo para redução da carga tributária; dispensa de realizar registros
nos cadastros estaduais e municipais; facilidade na elaboração da contabilidade das
empresas, em razão do recolhimento ser realizado uma única vez. Contudo, é um sistema
de tributação que só pode ser aderido por empresas com faturamentos anuais de até 4,8
milhões de reais.
No entanto, para o produtor rural, pessoa física, o recolhimento do Imposto de Renda pode
ser mais vantajoso, por se tratar de um regime mais simples, pois não exige a
obrigatoriedade de elaborar uma escrituração mais detalhada como ocorre no Simples
Nacional, no qual a escrituração fiscal e contábil é realizada mensalmente, com a emissão
de livros caixas, envio de declarações mensais, obrigação de emitir nota fiscal eletrônica,
dentre outras obrigações. Já no Imposto de Renda, a escrituração do livro caixa e o
pagamento de impostos podem ser realizados na contratação de um profissional,
geralmente uma vez ao ano. 
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
 (1 curtida)
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de
renda pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso
quanto a parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de
atenção para os produtores rurais? 
Com as mudanças na cobrança de imposto de renda da pessoa física e o maior rigor no
preenchimento das declarações, o produtor rural precisa incluir todos os custos da
produção agrícola e os investimentos realizados nas atividades rurais. Para facilitar a
declaração do produtor rural, pessoa física, o governo criou o Livro Caixa Digital do
Produtor Rural (LCDPR) que permite realizar apurações dos resultados nas atividades
agrícolas, incluindo investimentos, despesas de custeios, receitas e dentre outros.
Além disso, é importante que o produtor rural, pessoa física, fique atento às regras no
momento da declaração do Imposto de Renda. Nos casos de faturamento abaixo de R$
142.798,50, é necessário que o contribuinte observe a renda, pois se ultrapassar R$
28.559,70 anuais ou adquirir posses acima de R$ 300 mil será obrigatório à declaração do
imposto.
 
(https:// Gabrielle Regina Rosa do Carmo (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/38214)
29 de abr de 2021
 
A tipo de tributação a ser adotado pelo produtor rural, é relativa à situação atual na qual o
mesmo se encontra, já que através do planejamento tributário objetiva - se incorrer a
menor carga tributária possível. Diante disso, o produtor rural pode optar por desenvolver
sua atividade como Pessoa física (PF), ou seja, através do CPD e inscrição estadual e a
apuração é feita através do livro caixa. Podendo também optar por ser Pessoa Jurídicas
(PJ) neste caso há três possibilidades de tributação, que estão relacionados à
rentabilidade da PJ, que o Simples Nacional (aplicado as micro e pequenas empresas,
com um sistema compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos), Lucro
Presumido ( tributação simplificada para determinação da base de cálculo de imposto de
renda e da contribuição social sobre o lucro líquido) e Lucro Real (É a base de cálculo do
imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados
sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais)
Porém atuar como PF pode trazer diversas vantagens ao analisarmos as questões
tributárias, devido à ausência de uma lei específica que concederá benefícios tributários
para atuação como pessoa jurídica fazendo com que os mesmos tenham a mesma
consideração tributária da indústria. Ou seja, ser PF é menos oneroso, com um controle
mais simplificado, já PJ exige um controle maior, além de mais obrigações junto ao fisco.
Mas a escolha do regime de tributação deve analisar outros fatores, como a facilidade
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/38214
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/38214
 (2 curtidas)
para conseguir credito, se vai haver emprego de mão de obra e em qual grau, se
proprietário já atua como sócio, em alguma entidade, dentre outros fatores.
Os produtores rurais têm a obrigação acessória: o livro caixa digital do produtor rural
(LCDPR). A obrigação deverá ser cumprida por aqueles que auferirem (regime de caixa)
do exercício de 2021, ano-calendário de 2020, obteve receita bruta em valor superior a R$
4.800.000,00. O produtor rural poderá optar por enviar o LCDPR com receita bruta inferior
a esse limite. Portando deve estar atendo ao guarda de documentação informada no livro
caixa, mesmo que seja feita de através do LCDPR, além das regras e limites de
apresentação do Imposto e Renda
(https:// Thierry Pavie Gusmão (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/43350)
30 de abr de 2021
 
A agricultura e a produção rural como um todo tem espaço econômico significativo no
Brasil e deixou de ser somente mecanismo de subsistência. Com o avanço tecnológico, o
produtor tem que administrar com seguridade sua propriedade e para tanto precisa de
gerenciar seus negócios utilizando métodos contábeis que o auxiliem em suas
necessidades e peculiaridades para poder controlar sua produção rural.
Para tanto cada produtor rural necessita de planejamento tributário para ter conhecimento
de quais as formas de tributação possível tanto como pessoa física como jurídica a fim de
conseguir vislumbrar qual é o enquadramento menos oneroso e mais benéfico. O
agronegócio é um modelo de negócio diversificado e não pode ser contemplado com
decisões genéricas.
O produtor rural, após analisado seu caso para se ter um planejamento tributário irá decidir
se fará seu negócio como pessoa física ou como pessoa jurídica. No caso de pessoa
jurídica o enquadramento jurídico pode ser, desde que atendidos os requisitos impostos
por lei, o lucro real, lucro presumido, o simples nacional e para pessoas físicas o Importo
de renda.
O simples nacional é um regime tributário simplificado em que os impostos são unificados
e reduzidos, conforme determina a Lei Complementar 123/2006. Contudo o produtor rural
somente poderá escolher pelo simples nacional se o faturamento anual for de até R$ 4,8
milhões.
O lucro presumido é o regime que pode ser escolhido se a empresa não for obrigada a
tributar pelo lucro real e com receita bruta total anual de até R$ 78 milhões. Nesse
sistema, fazem-se cálculos para se presumiro lucro anual e recolher os impostos devidos.
O lucro real é o sistema que utiliza o lucro real contábil da empresa e após isso é feito
ajustes com adições e exclusões previstas em lei. As maiores alíquotas para pessoa
jurídica estão no lucro real, contudo é necessário observar que as bases de cálculo
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/43350
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/43350
 (3 curtidas)
diferem em todos os casos e o que pode parecer desvantajoso à primeira vista pode ser
viável.
O regulamento do Imposto de renda instituído pelo RIR 2018 define atividade rural em seu
artigo 58. Neste sistema soma-se as receitas deduzido das despesas e o resultado será a
base de apuração do imposto de renda aplicando-se as alíquotas vigentes do período.
O produtor rural tem que ficar atento as exigências para o preenchimento do IR, tendo em
vista que Livro Caixa Digital do Produtor Rural deve ser enviado digitalmente por aqueles
produtores que obtiveram faturamento igual ou superior a R$ 4,8 milhões. No ano de 2021
toda produtor rural com rendimentos brutos anuais de R$142.798,50 são obrigados a fazer
a declaração de Imposto de Renda. Tem-se também que caso o faturamento seja abaixo
de R$ 142.798,50 é necessário se verificar a renda, pois se esta ultrapassar R$ 28.559,70
anuais ou incluir posses em valor acima de R$ 300 mil será obrigatório a declaração do IR.
Em uma análise superficial pode-se dizer que a adoção da pessoa física e do regime de
Imposto de renda seja melhor para o produtor rural tendo em vista que pode exercer um
controle mais simplificado através do livro caixa e somente contribuirá com o Imposto de
renda. Já como pessoa jurídica, independente do regime (lucro real, lucro presumido ou
simples nacional) há a incidência além do Imposto de Renda de outros impostos, como
PIS, Cofins, CSLL e ICMS.
Por fim é importante citar que devido a diversidade do agronegócio é difícil afirmar qual
melhor forma de tributação de forma genérica. Necessário se faz uma análise do caso
especifico para ser feito um planejamento tributário aquele caso estudado.
(https://
Elenice Aparecida Oliveira de Araújo Mota (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/42349)
30 de abr de 2021
 
Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
 
A forma de tributação Pessoa Física é mais vantajosa pois incide a tributação do Imposto
de renda de pessoa física.
A tributação Pessoa Jurídica tem que declarar todos os rendimentos de uma empresa,
tornando-se normalmente, bem mais onerosa.
 
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/42349
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/42349
 (1 curtida)
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de
renda pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso
quanto a parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de
atenção para os produtores rurais?
 
Os contadores devem ter atenção para a Declaração Anual do Produtor Rural.
Devem instruir os seus clientes produtores rurais a fazer a inscrição de produtor rural,
inscrição no IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) se mantiver gado na área rural -
histórico de vacinação.
Arquivo com nota fiscal de entrada e saída de gado e manter toda a documentação da
fazenda guardada de forma cronológica.
Todos esses cuidados são importantes para possíveis questionamentos da área rural e
sua atividade.
(https:// Marcus Vinícius Gontijo Monteiro (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/25051)
30 de abr de 2021
 
A adoção da pessoa física e do regime de Imposto de renda seja a melhor alternativa para
o produtor rural pois pode exercer um controle mais simplificado através do livro caixa e 
contribuirá apenas com o Imposto de renda.
E para a pessoa jurídica, independente do regime (lucro real, lucro presumido ou simples
nacional), teria incidência além do Imposto de Renda e de outros impostos, como PIS,
Cofins, CSLL e ICMS.
Devendo se analisar cada caso para se fazer um planejamento tributário e na segunda
assertiva, os pontos de atenção para os produtores rurais, seriam a Declaração Anual do
Produtor Rural, a inscrição de produtor rural, bem como organização de nota fiscal de
entrada e saída de ordem temporal.
Além de responder tais indagações passo a mencionar um assunto jurídico que se
relaciona com o planejamento tributário, está em andamento no Supremo Tribunal Federal
(STF), que vai julgar um recurso apresentado pelo governo federal que vai definir os
efeitos e o alcance de uma decisão de 2017 da Corte de excluir o ICMS da base de
cálculo do PIS-Cofins, causa com impacto potencial bilionário para as contas públicas e
que opõe equipe econômica a empresas, essa ação está na pauta do STF desta quinta-
feira (29), mas só deverá começar a ser julgada na próxima quarta, dia 05 de maio de
2021, nesse julgamento vai definir se a exclusão do tributo estadual ICMS só valerá a
partir da decisão do recurso ou se os contribuintes terão direito a compensações por
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/25051
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/25051
Editado por Marcus Vinícius Gontijo Monteiro (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/25051) em 30 Abr
em 22:02
 (1 curtida)
valores recolhidos no passado, o que poderemos ter uma MODULAÇÃO DE EFEITOS,
segue o link do andamento processual,
http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?
incidente=2585258&numeroProcesso=574706&classeProcesso=RE&numeroTema=69.
(https:// Heitor Queiroz Garcia Fernandes (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/77865)
30 de abr de 2021
 
Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Um dos principais pontos a serem estados no planejamento tributário é o quanto de
faturamento, ou renda, anual que se projeta ter além do grau de complexidade das
operações praticadas.
Operar como pessoa física, aparentemente, é a melhor vantagem quando se tratam de
operações familiares, locais e de baixa complexidade. Incidindo imposto em uma tabela de
alíquotas mais simples e ainda podendo ser dividida renda anual entre os proprietários do
negócio e não necessitando de escriturações contábeis complexas, apenas um controlado
fluxo de caixa. A título de exemplo, precisariam das contas: Custos, Despesas, receita de
vendas para pessoa física, receita de vendas para pessoa jurídica e pagamentos
realizados. Dois pontos chamam minha tenção ao trabalhar como pessoa física: relação
trabalhista e impossibilidade de dedução de impostos. Para pequenos negócios é
interessante que haja uma relação trabalhista de pessoa física para com pessoa jurídica,
logo os funcionários seriam despesas/gastos a serem lançados no fluxo de caixa, não
necessitando assim seguir as orientações da CLT que também podem ser aplicadas em
uma relação de pessoa física contratando uma pessoa física, causando o recolhimento de
imposto de renda na fonte, pagamento de 13º salario, 1/3 de férias, férias de 30 dias,
FGTS e INSS, além de aumentar ainda mais a complexidade do negocio. Mesmo para o
caso de uma contratação de funcionários via contrato de prestação de serviço, devem ser
estipuladas as exatas atividades a serem executadas, quando serão executas, por qual
período e a qual valor hora/dia/serviço realizado. Estando todos esses termos no contrato
e não havendo descumprimento dele, os possíveis problemas trabalhistas podem ser
evitados. Quanto ao abatimento de impostos, o produtor rural optante pelo regime de
tributação de pessoa física não poderá reconhecer os impostos pagos pela aquisição de
produtos como ICMS, IPI, PIS/CONFIS embutido no preço da nota fiscal(a depender
também do regime de tributação pessoa jurídica escolhido) e não poder compensar
prejuízos passados em meios de ativos e passivos diferidos.
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/25051
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/77865
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/77865
Editado por Heitor Queiroz Garcia Fernandes (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/77865) em 30 Abr
em 23:12
 (1 curtida)
Quando é escolhido o regime de tributação por pessoa jurídica, espera-se uma operação
mais complexa, relações trabalhistas mais formais, reconhecimento de impostos para
aquisição e venda de mercadoria como IPI, ICMS e ICMS-ST quando for o caso de
relações com outros estados, PIS/ PASEP e COFINS, compensação de prejuízos
anteriores e futuros, pagamento de IR e CSLL, registro na junta comercial, além de
passarem por auditorias da Receita federal. Nesse modelo, as escriturações contábeis se
tornam muito complexas, necessitando de um conhecimento mais profundo de
contabilidade patrimonial e fiscal, o que na maioria das vezes foge da realidade de
pequeno e médios agricultores. Para tal precisariam contratar um escritório de
contabilidade, um gasto a mais para o agricultor.
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de renda
pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso quanto a parte
atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de atenção para os produtores
rurais?
A posição tributária esta também ligada às pretensões futuras da empresa. Caso ela
queira expandir seus negócios, trabalhar com importação e exportação, vendas em grande
escala, incorporação de operações dentro da porteira, é vantagem que seja aberta uma
sociedade/convenio para melhor operacionalizar suas atividades, obtendo assim maior
alcance e ate mesmo acesso a linhas de credito e relações com instituições financeiras
mais solidas para administrar suas operações.
(https:// Yara Santos de Oliveira Pedrosa (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/40398)
2 de mai de 2021
 
O Planejamento tributário é altamente recomendável a fim de explorar a atividade com a
maior margem de lucros possível. Por meio do planejamento, deve-se analisar qual o
melhor cliente e qual o melhor fornecedor com quem se deve contratar. Isso porque a
depender da localidade do cliente ou do fornecedor a alíquota tributária aplicável a título
de tributos estaduais, municipais e federais podem onerar de tal maneira o produto que se
torne mais viável a busca por um outro fornecedor, ou em outros casos a comercialização
com determinado cliente não permite o aproveitamento de créditos tornando aquele
contrato menos vantajoso do que com outro cliente.
Nesse sentido deve ser analisada toda a cadeia do produto a fim de escolher os melhores
parceiros de negócio e essa é uma tarefa de um gestor tributarista.
Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural? 
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https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/77865
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/40398
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O regime tributário mais adequado depende da quantidade de rendimentos auferidos pelo
produtor rural. Atualmente no Brasil as empresas possuem três regimes tributários para o
recolhimento, são eles o Simples Nacional, o Lucro presumido e o Lucro Real.
O Simples Nacional é atribuído a empresas de pequeno e médio porte que tenham o
rendimento anual de até 4,8 milhões de reais. A maior parte dos produtores rurais
brasileiros estão micro empreendedores. Por meio desse regime, em uma guia única o
produtor rural faz o recolhimento de seus tributos. Ocorre que as pessoas jurídicas que
auferem maior rendimento não pode recolher os seus tributos dessa maneira.
O Lucro presumido é uma forma mais simples de recolhimento tributário em comparação
como o Lucro Real. Esse regime tributário pode ser escolhido pelas empresas que
auferem menos de 78 milhões. Por meio desse regime é estipulada uma alíquota de
presunção de receita bruta e sobre o resultado é aplicável a alíquota tributária. Apesar de
mais simples que o lucro real, por vezes o uso da tributação pelo Lucro real pode ser mais
vantajosa.
No lucro real as empresas +apuram efetivamente o lucro que obtiveram no período e
sobre esse lucro é aplicável a alíquota tributária.
Assim, para analisar o que é mais vantajoso, depende de uma análise detida da
rentabilidade da pessoa em particular. Quanto a escolha pela tributação como pessoa
física e jurídica deve-se analisar da mesma maneira o que é mais vantajoso com base no
negócio em específico.
Com base na regra geral, tende a sem mais vantajoso para os produtores rurais o opção
pelo recolhimento pessoa física pela facilidade da declaração e pela alíquota tributária.
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de renda
pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso quanto a parte
atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de atenção para os produtores
rurais? 
Com as mudanças a declaração do imposto de renda pessoa física passará a ser mais
rigoroso. O preenchimento da declaração precisará ter a inclusão de custos e
investimentos da produção.
A fim de facilitar a obrigação acessória, foi criado o Livro Caixa Digital do Produtor Rural
(LCDPR) por meio dele é possível realizar a apurações dos resultados nas atividades
agrícolas, incluindo investimentos, despesas de custeios e receitas .
(https:// Gicelda da Penha Caetano (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/79599)
2 de mai de 2021
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https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/79599
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/79599
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O mercado do agronegócio é um dos mais importantes do Brasil, e enquanto o país não é
beneficiado por uma reforma tributaria, todas as empresas, tem que procurar, cada vez
mais, maneiras de pagar a menor quantidade que conseguir de impostos, isso irá
influenciar no custo dos produtos, e se tratando da agricultura então, interfere em toda
nossa economia.
O Brasil possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo. O planejamento tributário
é um conjunto de sistemas legais, que visa diminuir o pagamento de tributos e surgiu
como ferramenta para que o contribuinte possa diminuir o valor pago de tributos e
aumentar seu lucro. Sabe-se que os tributos (impostos, taxas e contribuições)
representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a
globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta
administração do ônus tributário. Atualmente, o Planejamento Tributário praticamente
constitui condição para a viabilização, ou até sobrevivência, das empresas brasileiras.
Uma das maneiras que as empresas possuem de tentar, de forma lícita, fazer economia
de impostos é através de um planejamento tributário. A redução dos custos é uma
necessidade a todas as empresas brasileiras que estão em condições de alta
competitividade, o planejamento tributário envolve tudo que é previamente levantado,
antes de ocorrer o fato administrativo, pesquisando as alternativas legalmente válidas para
o calculo que será mais econômico para a empresa. O planejamento tributário é
denominado uma forma preventiva de pagamento de impostos, sendo desenvolvido
administrativamente na atividade empresarial objetivando sempre a economia da empresa.
Qualquer que seja a maneira de tributação optante da empresa, um bom planejamento
tributário é sempre muito importante, desde saldo em caixa para investimentos futuros,
como para cobertura de futuros gastos. Neste caso, todo o conhecimento do profissional
responsável pela área, seja ele o contador ou administrador daempresa, é de extrema
importância, e deve ser aplicado sobre a legislação do tributo a ser reduzido.
Para alcançar êxito nesta atividade o contador precisa, conhecer todas as situações em
que é possível o crédito tributário, principalmente com relação aos chamados impostos
não cumulativos ICMS e IPI. Conhecer todas as situações em que é possível o diferimento
(postergação) dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor gerenciamento do fluxo
de caixa. Conhecer todas as despesas e provisões permitidas pelo fisco como dedutíveis
da receita, ser oportuno e aproveitar as lacunas deixadas pela legislação, para tanto
ficando atento ás mudanças nas normas e aos impactos nos resultados da empresa.
Portando faz-se necessário possuir as condições ideais para que seja possível realizar
um adequado planejamento tributário. Diante da elevada carga tributária brasileira e a falta
de planejamento tributário, algumas empresas acabam por pagar um valor elevado de
impostos. Portanto o planejamento tributário deixou de ser uma vantagem e passou a ser
uma questão de sobrevivência para as empresas.
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
(https:// Selma Maria Assis Dias (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/66445)
2 de mai de 2021
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O Sistema Tributário brasileiro faculta ao empresário rural exercer a atividade como
Pessoa Física ou Pessoa Jurídica, podendo este optar pelo enquadramento que mais lhe
for vantajoso desde que atenda aos requisitos impostos em lei.
No caso de Pessoas Físicas a tributação se dá pelo Imposto de Renda e para Pessoa
Jurídica a tributação se dá nas opções de Lucro Real, Lucro Presumido e Simples
Nacional.
O artigo da Affectum Consultoria analisa três perfis de produtores rurais apontando para o
fato de que como regra geral pode-se afirmar que a tributação exclusivamente pela
pessoa física só é vantajosa para quem, em virtude de prejuízos constantes ou de
investimentos reiterados, não paga imposto de renda.
Perfil 1: Agricultor ou pecuarista que produz em campos arrendados ou em parceria
Este tipo de produtor tem uma parcela importante de sua lucratividade consumida pela
remuneração do proprietário do campo. Ainda que obtenha lucro econômico em sua
atividade, apresenta prejuízo contábil ficando imune ao pagamento do imposto de renda.
Perfil 2: Agricultor ou pecuarista que produz em campos próprios
Neste perfil o fator determinante estará no nível de maturidade do negócio no que se
refere a necessidade de investimentos. Do ponto de vista tributário, na atividade rural
exercida pela pessoa física, investimentos altos significam prejuízo contábil e, portanto,
ausência de imposto a pagar.
Um planejamento conservador e eficiente para esse tipo de perfil consiste na constituição
de uma holding familiar optante pelo lucro presumido como proprietária dos imóveis rurais
arrendando-os à pessoa física. Cria-se com isso um regime de exploração mista onde
pessoa física e jurídica exploram a atividade.
Perfil 3: Agricultor ou pecuarista que cede seu campo em parceria para terceiros
É bastante frequente também o perfil do produtor rural que cede seu imóvel rural a
terceiros, normalmente agricultores que trabalham o plantio na propriedade, reservando-se
ou não a exploração da atividade pecuária.
Produtores com este modelo de negócio convivem normalmente com uma carga tributária
de 5,5% de imposto de renda sobre a sua receita bruta, fruto do arbitramento do resultado.
Para tais casos o mais indicado também é a opção pela pessoa jurídica, porém com a
totalidade da receita sendo tributada na empresa onde a carga tributária total será de
2,28%, representando um ganho de 3,22%.
REFERÊNCIAS:
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https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/66445
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/66445
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https://cpac.crcpr.org.br/assets/files/421%20-
%20COMPARA%C3%87%C3%83O%20DE%20REGIMES%20TRIBUT%C3%81RIOS.pdf
 (https://cpac.crcpr.org.br/assets/files/421%20-
%20COMPARA%C3%87%C3%83O%20DE%20REGIMES%20TRIBUT%C3%81RIOS.pdf)
https://affectum.com.br/blog-affectum-consultoria/pessoa-fisica-ou-pessoa-juridica-
como-pagar-menos-impostos-na-atividade-rural/ (https://affectum.com.br/blog-
affectum-consultoria/pessoa-fisica-ou-pessoa-juridica-como-pagar-menos-impostos-na-
atividade-rural/)
 
(https:// Saulo Aparecido de Souza (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/75562)
3 de mai de 2021
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Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Essa pergunta é bastante ampla. Podemos listar algumas diretrizes para que o produtor
rural faça sua decisão quanto à forma de tributação mais vantajosa. Para todo caso, é
importante que para o melhor enquadramento tributário o produtor rural tenha uma ideia
aproximada da Receita anual e do Lucro anual.
Antes de adentrar nas formas de tributação, é válido identificar o que é atividade rural.
Conforme artigo 2º da Lei n.º 8.023/90, considera-se atividade rural:
I - a agricultura;
II - a pecuária;
III - a extração e a exploração vegetal e animal;
IV - a exploração da apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura,
piscicultura e outras culturas animais;
V - a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a
composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou
criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais,
utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada, tais como a
pasteurização e o acondicionamento do leite, assim como o mel e o suco de laranja,
acondicionados em embalagem de apresentação. (Redação dada pela Lei nº 9.250, de
1995) (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9250.htm#art17)
O artigo 59 da Lei n.º 9.430/96 completa essa lista: Art. 59. Considera-se, também, como
atividade rural o cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização,
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https://cpac.crcpr.org.br/assets/files/421%20-%20COMPARA%C3%87%C3%83O%20DE%20REGIMES%20TRIBUT%C3%81RIOS.pdf
https://affectum.com.br/blog-affectum-consultoria/pessoa-fisica-ou-pessoa-juridica-como-pagar-menos-impostos-na-atividade-rural/
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/75562
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/75562
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9250.htm#art17
consumo ou industrialização. Vale ressaltar que a mera intermediação de animais e de
produtos agrícolas não é considerada atividade rural (§único do art. 2º da Lei n.º 8.023/90).
Produtor pessoa física
O produtor rural deve apurar o resultado da atividade rural pela diferença entre os valores
das receitas recebidas e das despesas pagas no ano-base. É interessante que os
investimentos são considerados despesas no mês do pagamento. Assim, além das
despesas de custeio, os investimentos (instalações, tratores, máquinas, animais de
trabalho etc.) podem ser deduzidos da receita (art. 55 do Decreto n.º 9.580/18). Exceto
terras, que são consideradas propriedades.
Em caso de arrendatários, os condôminos e os parceiros devem comprovar a situação
documentalmente e pagarão o imposto na proporção dos rendimentos que couber a cada
um (art. 13 da Lei n.º 8.023/90).
O resultado da exploração da atividade rural apurado pelas pessoas físicas deve ser
apurado mediante escrituração do Livro Caixa, abrangendo as receitas, as despesas de
custeio, os investimentos e demais valores que integram a atividade. Caso a receita anual
seja menor que R$ 56.000,00 faculta-se apurar o resultado da exploração da atividade
rural, mediante prova documental, dispensado o registro do Livro Caixa. De toda forma, é
interessante adotar o Livro Caixa porque este possibilita compensar prejuízos apurados
em anos anteriores (arts. 18 e 19 da Lei n.º 9.250/95).
Produtor rural precisa declarar Imposto de Renda? Depende. Conforme a InstruçãoNormativa RFB n.º 2010/2021, é obrigado se, dentre outras situações: a) recebeu
rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70; b) obteve receita bruta em valor
superior a R$ 142.798,50; c) teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens
ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00; d) recebeu auxílio
emergencial (Covid-19).
Quais as alíquotas de imposto aplicadas sobre o produtor rural? À opção do contribuinte, o
resultado da atividade rural ficará limitada a vinte por cento da receita bruta do ano-
calendário (Lei nº 8.023/90, art. 5º). Trata-se do resultado presumido. A outra possibilidade
é submeter-se à tabela progressiva do IR, que vai de 7,5% a 27,5% do lucro auferido
(rendas).
Microempreendedor Individual – MEI
Conforme dispõe o art. 18-A e parágrafos da Lei Complementar n. 123/06, considera-se
MEI o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº 10.406/02,
ou o empreendedor que exerça prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido
no ano-calendário anterior receita bruta de até R$ 81.000,00, que seja optante pelo
Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste
artigo.
O MEI recolhe um valor fixo mensal através do Documento Único de Arrecadação (DAS),
correspondente à soma de: R$ 45,65, referente ao INSS como contribuinte individual; R$
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1,00, caso seja contribuinte do ICMS; e R$ 5,00, caso seja contribuinte do ISS. O MEI fica
isento de pagar IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/PASEP e Contribuição Patronal
Previdenciária.
Contudo, há restrições ao MEI, tal como não poder possuir mais de um estabelecimento e
não poder participar de outra sociedade como titular, sócio ou administrador.
Simples Nacional
Para se enquadrar no Simples Nacional, considerar-se-á microempresa ou empresa de
pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendário anterior ao da opção esteja
compreendida dentro dos limites: a) no caso da microempresa, receita bruta igual ou
inferior a R$ 360.000,00; e b) no caso de empresa de pequeno porte, receita bruta
superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00. São microempresas ou
empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa
individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei no
10.406/02. (§1º do art. 16 c/c art. 3º da Lei Complementar n.º 123/06)
O Simples Nacional é pago através do Documento Único de Arrecadação (DAS), que
abrange: IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS/PASEP, Contribuição Patronal Previdenciária,
ICMS e ISS.
A alíquota do Simples Nacional incide sobre a receita bruta. Os percentuais variam de
acordo com a atividade (Anexos I a V da Lei - comércio, indústria ou serviços) e a faixa de
faturamento do contribuinte, no sentido progressivo. Quanto maiores as receitas, maiores
as alíquotas. Para comércio, por exemplo, as alíquotas variam de 4% a 19%. Para a
indústria, de 4,5% a 30%.
Lucro Presumido
As principais características do Lucro Presumido estão dispostas no Título IX do
Regulamento do Imposto de Renda (RIR) – Decreto n.º 9.580/18. O limite de receita é de
até R$ 78 milhões no ano-calendário anterior (ou proporcionalmente aos meses do
período). Presume-se um lucro na forma de um percentual da receita para cada atividade,
tanto para o IR quanto para a CSLL, determinado pela Receita Federal. Algumas pessoas
jurídicas não podem optar pelo lucro presumido, conforme artigo 257 do RIR, tal como
financeiras, empresas que usufruam de benefícios fiscais relativos a isenção ou redução
do imposto, que tiverem rendimentos do exterior, dentre outras.
A base de cálculo do IR e da CSLL é o lucro presumido. Presumem-se margens de lucro
de 8% da receita bruta total para as indústrias e comércio, e 32% da receita bruta total
para serviço, existindo diversas exceções. Também existem deduções a serem aplicadas
sobre a receita bruta. O PIS/PASEP e a Cofins são tratadas pelo regime cumulativo, com
alíquotas de 0,65% para o PIS e de 3% para a Cofins. Nessa opção, não é possível
compensar prejuízos fiscais, a não ser que se retorne ao regime tributário do Lucro Real.
O IR é calculado pela alíquota de 15% sobre o lucro total presumido, havendo alíquota
adicional de 10% sobre o excedente de lucro acima de R$ 60 mil no trimestre, inclusive
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para a atividade rural (arts. 623 e 624 do Decreto n.º 9.580/18). A CSLL tem alíquota de
9%.
Lucro Real
Conforme artigo 258 do RIR, Lucro Real é o lucro líquido do período ajustado pelas
adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento. É a
forma mais complexa de tributação. A pessoa jurídica que registre Receita bruta total
superior a R$ 78 milhões é obrigada a adotar o regime do Lucro Real (ou proporcional aos
meses do período). Outras pessoas jurídicas listadas no artigo 257 do RIR também estão
obrigadas ao Lucro Real.
O lucro apurado não é presumido pela Receita Federal, mas sim calculado através da
Demonstração de Resultado, calculado pela dedução de custos e despesas da receita. O
PIS/PASEP e a Cofins são tratadas pelo regime não-cumulativo, com alíquotas de 1,65%
para o PIS e de 7,60% para a Cofins. Nessa opção, é possível compensar prejuízos fiscais
até o limite de 30% do lucro ajustado do período.
O IR é calculado pela alíquota de 15% sobre o lucro real apurado, havendo alíquota
adicional de 10% sobre o excedente de lucro acima de R$ 00 mil por mês, inclusive para a
atividade rural (arts. 623 e 624 do Decreto n.º 9.580/18). A CSLL tem alíquota de 9%.
Qual opção é a melhor?
Conforme afirmado no início, depende da receita auferida. No caso da tributação da
pessoa física, caso não fique abaixo dos limites de isenção, o IR parte da alíquota de 7,5%
sobre a renda/lucro (há ainda deduções e a faixa de isenção). No caso do MEI, os
pagamentos mensais um pouco acima de R$ 50,00 são fixos, podendo representar menos
que 1% da receita total (até R$ 81 mil). No caso do Simples Nacional, as alíquotas partem
de 4% sobre a receita bruta na atividade de comércio (Anexo I, 1ª faixa até R$ 180 mil).
Já no caso do Lucro Presumido, presume-se um lucro de 8% sobre a receita ajustada (há
deduções sobre o faturamento bruto). Sobre esse lucro presumido, aplica-se algo próximo
de 25% de IR e outros 9% de CSLL. Portanto, além dos tributos incidentes sobre a receita
(ICMS, PIS/PASEP, COFINS, ISS), deve-se considerar também o impacto das elevadas
alíquotas de IR e CSLL sobre o lucro.
Por fim, no caso do Lucro Real, deve-se apurar o lucro real do exercício, considerando-se
os mesmos tributos do Lucro Presumido.
Portanto, cabe ao produtor rural identificar sua receita, avaliar os tributos que consegue
recuperar, e simular qual seria a opção mais adequada em termos de vantajosidade
econômica e complexidade de apuração, comparando as opções de tributação. Existem
sistemas e calculadoras que ajudam nessa tarefa. Esta calculadora
(https://contabfacil.com.br/simulador-de-impostos/) compara a carga de impostos entre MEI,
Simples Nacional e Lucro Presumido. Esta calculadora
(http://www.fgv.br/fgvtec/sebrae/simulador/index.aspx) compara a carga tributária entre o
Simples Nacional e o Lucro Presumido. Esta calculadora
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https://contabfacil.com.br/simulador-de-impostos/
http://www.fgv.br/fgvtec/sebrae/simulador/index.aspx
https://contjet.com.br/calculadora-de-impostos-online/
(https://contjet.com.br/calculadora-de-impostos-online/) compara a carga tributária entre o
Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real.
Percebe-se uma certa progressividade na tributação. Em geral, as formas mais
simplificadas (pessoa física, MEI e Simples Nacional) são as mais vantajosas para o
pequeno e médio produtor. Já o grande empresário não consegue fugir do Lucro
Presumido ou Lucro Real em função do faturamento.
 
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveismudanças no imposto de
renda pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso
quanto a parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de
atenção para os produtores rurais? 
Quem deve declarar rendimentos?
O produtor rural precisa ficar atento às instrução publicada todo ano pela Receita Federal
que orienta a declaração especificamente daquele ano. A primeira coisa a saber é se deve
ou não declarar os rendimentos. Conforme comentado na questão anterior, para 2021
estão obrigados a apresentar a Declaração de Ajuste Anual quem (art. 2º da Instrução
Normativa RFB n.º 2010/2021): a) recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$
28.559,70; b) recebeu rendimentos isentos superiores a R$ 40.000,00; c) obteve ganho de
capital ou realizou operações na bolsa; d) na atividade rural, obteve receita bruta em valor
superior a R$ 142.798,50; e) na atividade rural, pretenda compensar prejuízos de anos
anteriores; f) teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos,
inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00; g) passou à condição de
residente no Brasil; h) optou pela isenção do IR sobre ganho de capital na venda de
imóveis residenciais, caso o valor seja utilizado na compra de outro imóvel no prazo de
180 dias; e i) recebeu auxílio emergencial (Covid-19) e outros rendimentos superiores a
R$ 22.847,76.
Por outro lado, estão desobrigados à Declaração de Ajuste Anual em 2021 aqueles que
não se enquadrem na obrigatoriedade ou que: a) os bens em comum tenham sido
declarados pelo outro cônjuge ou companheiro, até o limite de R$ 300.000,00; e b) caso
conste como dependente na Declaração de outra pessoa, na qual tenham sido informados
seus rendimentos, bens e direitos.
Livro Caixa Digital do Produtor Rural
O Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR)
(https://www.siagri.com.br/blog/como-fazer-o-livro-caixa-digital-do-produtor-rural/) foi criado
com o objetivo de controlar o resultado da atividade rural do país. A partir de 2018 passou
a ser obrigatoriamente digital. A exigência de declaração abrange as receitas, os custos,
os investimentos e demais encargos da área. A declaração deve incluir os dados lançados
em ordem cronológica de acordo com dia, mês e ano. Os dados devem incluir também
informações da folha de pagamento dos empregados.
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://contjet.com.br/calculadora-de-impostos-online/
https://www.siagri.com.br/blog/como-fazer-o-livro-caixa-digital-do-produtor-rural/
Editado por Saulo Aparecido de Souza (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/75562) em 3 Mai em 11:35
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Está obrigado a prestar contas todo produtor rural (pessoa física) que teve receita bruta de
atividade rural superior a R$ 4,8 milhões. Quem não alcançou esse teto pode enviar de
forma voluntária. A entrega geralmente acompanha o calendário da Declaração de Ajuste
Anual da pessoa física.
Dicas (https://blog.scadiagro.com.br/ir-produtor-rural-2020/) para evitar surpresas
Uma dica para evitar surpresa é utilizar a venda da produção para entrega futura, prevista
no artigo 19 da IN RFB n.º 83/01: Art. 19. Os adiantamentos de recursos financeiros,
recebidos por conta de contrato de compra e venda de produtos agrícolas para entrega
futura, são computados como receita no mês da efetiva entrega do produto. Nessa
situação, o valor da renda é recebido como um adiantamento, porém sem gerar receita
das atividades, podendo ser tributada somente no exercício seguinte, quando ocorrer a
entrega do produto.
Outra possibilidade é utilizar da apropriação dos investimentos como despesa no ano de
aquisição, mesmo que seja adquirido por financiamento (art. 17 da IN RFB n.º 83/01).
Caso o produtor não tenha resultado positivo no ano-calendário da apuração devido os
investimentos, existe a opção de apropriar esse prejuízo no resultado de exercícios
seguintes.
Outro modo de reduzir o tributo é uma parceria entre pessoas físicas e jurídicas, na qual a
empresa se torna dona da terra e as pessoas físicas seus exploradores. Assim, parte da
receita será tributada na pessoa jurídica fazendo com que a carga tributária fique menor.
Vale mencionar também que é possível, na compra de imóveis rurais, utilizar os valores
apropriados para benfeitorias e instalações, desde que descritos na matrícula e escritura
pública, para serem utilizados como despesa. Na venda do imóvel, as mesmas
benfeitorias e instalações que foram consideradas como custo na aquisição devem ser
consideradas como receita da atividade.
Por fim, é bastante importante que o produtor rural adote ferramentas para ter controle e
apure antecipadamente os valores do IR, evitando assim falta de dados no momento da
declaração ou que erros de digitação ou desatenção façam com que o produtor caia na
malha fina. Existem softwares voltados ao agronegócio que auxiliam nesses controles.
(https:// Maria Laura de Morais Andrade (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/40040)
3 de mai de 2021
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Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Pesquisar entradas ou autor Não lido    Assinado
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/75562
https://blog.scadiagro.com.br/ir-produtor-rural-2020/
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/40040
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/40040
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É extremamente importante que o produtor rural analise o que se adequa melhor ao
modelo de negócio que ele tem em mente e seus objetivos. A forma de tributação pessoa
física tem menos burocracias e é menos trabalhosa, entretanto não existem muitos
incentivos para quem deseja tornar isso um negócio lucrativo. Há inclusive, maior
dificuldade na compra de matéria prima de certos fornecedores.
O produtor rural que opta pela Pessoa Jurídica, tem obrigações fiscais mais complexas, e
tem que atender à solicitação de várias outras obrigações junto ao município, estado e
União. Porem tem acesso a mais benefícios que ajudam no crescimento do negócio.
Tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de renda pessoa
física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso quanto a parte atribuída
para a atividade rural, quais devem ser os pontos de atenção para os produtores rurais? 
Os produtores rurais devem se atentar em apresentar a documentação hábil,
principalmente dos custos da produção e dos investimentos realizados na atividade, para
comprovação dos mesmos junto à Receita Federal. Através do (LCDPR) Livro Caixa
Digital do Produtor Rural, é possível fazer um acompanhamento rigoroso de forma online,
do que deve ser declarado.
 
 
 
(https://
Diógenes Cabral Gontijo Amaral Fonseca (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/43803)
3 de mai de 2021
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Boa tarde pessoal,
Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Cada caso é um caso, e cada modelo de negócio demanda um tipo de respaldo jurídico e
financeiro, mais ou menos mão obra, mais ou menos investimentos, menor ou maior área
de cultivo etc. O que podemos afirmar é que existem vantagens e desvantagens
associadas a cada modalidade e que precisam ser avaliadas conforme a necessidade do
produtor. 
Como pessoa física, ele é obrigado a fazer o IR (Declaração do Imposto de Renda).
Assim, uma desvantagem de atuar como PF é não poder ter acesso a determinados
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fornecedores que só podem vender seus insumos para produtores que possuam CNPJ.
Quando o imposto for calculado com base no resultado da atividade, este deverá ser
apurado pelo livro caixa, receitas menos as despesas. A receita é formada pelas vendas
dos produtos da atividade rural e as despesas e investimentos são os gastos incorridos
para na obtenção do produto rural.Os investimentos podem ser considerados como aquisição de implementos agrícolas,
benfeitoria, aquisição de terra, compra de matrizes entre outros.
Os bens utilizados na produção, quando vendidos são tratados como receita da atividade
rural com exceção da venda de terra, em alguns se tributa pelo sistema de ganho de
capital. Toda receita, despesa e investimento escriturado no livro caixa para apuração do
resultado deve ser comprovada por documentação legal
O produtor PJ, por sua vez, é aquele que optou por formalizar uma empresa rural e, por
causa disso, tem um leque maior de opções para conseguir crédito rural e também para a
distribuição dos seus produtos, tanto para o público final quanto para os supermercados.
Em contrapartida, as obrigações fiscais e as burocracias, como a obrigação de ter uma
carteira de produtor rural, fazer um CCIR (Certificado de Cadastro de Imóvel Rural junto ao
INCRA) e firmar outros registros estaduais e municipais, são muito maiores em
comparação ao produtores PF. O cálculo do imposto de renda como pessoa jurídica opera
com mais modalidade. Cada modalidade deve ser observada para enquadra a propriedade
na que melhor convier. A legislação é extensa e requer uma análise minuciosa para não
haver desencontros que possam onerar o produtor no futuro.
Existe também a possibilidade da empresa rural enquadra como microempresa ou
empresa de pequeno porte e nesse caso o imposto pode ser apurado pelo Simples
Nacional. As empresas rurais podem também apurar trimestralmente o imposto de
renda no sistema tributário com base no Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. A forma de
apuração anual pode ser adotada desde que haja um recolhimento do imposto por
estimativa e a modalidade seja o lucro real.
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de
renda pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso
quanto a parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de
atenção para os produtores rurais?
Por último, é relevante destacar a importância de contar com a assessoria de profissionais
capacitados para auxiliar no processo de escolha pelo melhor regime tributário. Ao contar
com uma assessoria especializada, é possível garantir que as escolhas serão feitas tendo
como base a realidade do produtor rural e os pormenores da norma contábil aplicada à
sua situação.
Além disso, a escolha deste regime pode influenciar sobre a eficiência e os resultados
negócio, assim acontece também com compras de insumos ou a preparação e manejo de
solo uma vez que não for bem planejado isso pode acarretar em vários problemas. 
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Assim, os negócios poderão usufruir de uma carga tributária menor e, consequentemente,
gerar mais resultados em busca de lucratividade e crescimento, obtendo também uma
margem maior para financiamento de custeio de safra.
(https:// Levi Siqueira de Lima (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/65136)
3 de mai de 2021
Editado por Levi Siqueira de Lima (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/65136) em 3 Mai em 21:30
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A discussão mais recente no Congresso Nacional acerca da Reforma Tributária gira em
torno de três propostas quais sejam: o Projeto da Comissão Mista Temporária da Reforma
Constitucional Tributária, a PEC 110/2019 e a PEC 45/2019. Nesse sentido, o Parlamento
diante dessas opções postas em mesa precisa se debruçar e aparar as arestas para
unificar tais propostas e chegar em um denominador comum, em um consenso. Tais
reformas ainda não foram implementadas.
No que diz respeito à escolha mais vantajosa para que o produtor rural tenha a menor
carga tributária possível, isso vai depender de seu faturamento, dos custos e despesas
que podem ser dedutíveis, do regime de tributação que permite aproveitamento de
créditos tributários e do seu ciclo de vendas. Afinal de contas, todo regime tributário
apresenta vantagens e desvantagens. Desse modo, as opções que temos são:
(1) IR como Pessoa Física: nesse caso temos duas alternativas quais sejam:
(a) forma completa, em que se deve apurar o lucro pelo livro caixa; ou
(b) forma simplificada, em que não é preciso ter a escrituração do livro caixa, basta aplicar
o percentual de 20% sobre a receita bruta e comprovar o resultado por meio de
documentos da empresa.
(2) IR como Pessoa Jurídica: nesse caso é preciso observar o regime em que a empresa
rural está enquadrada microempresa ou empresa de pequeno porte cuja tributação é feita
pelo Simples Nacional, além do Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.
Essa análise do planejamento tributário mais adequado ao produtor rural pode ser feita a
partir de seu histórico de vendas e do volume de recursos que transita em seu caixa.
(https://
Jaqueline Alves da Silva Cerqueira (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/77344)
4 de mai de 2021
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Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de renda
pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso quanto a
parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de atenção para os
produtores rurais?
 
Segundo apresentado no trabalho de monografia de Schiavo (2018), em relação a
atividade rural, no formato de tributação de Pessoa física os impostos são menos
onerosos, em contrapartida da tributação da Pessoa Jurídica que incluem impostos não
incidentes ao produtor rural pessoa fiscal. Segundo Schiavo (2018) no formato de pessoa
física a obrigatoriedade de escrituração fiscal se dá através do livro caixa com
apresentação somente da declaração de Imposto de Renda Pessoa física, em
contrapartida a pessoa jurídica é obrigada a apresentar contabilidade regular além das
diversas declarações de acordo com a opção do regime de tributação escolhido.
 
O produtor Pessoa Física além da obrigatoriedade da Declaração do Imposto de Renda,
existe também a obrigatoriedade da apresentação do arquivo digital do Livro Caixa Digital
do Produtor Rural – LCDPR, que foi instituído por meio da Instrução Normativa RFB Nº
1.848/2018. Os lançamentos no novo modelo do livro caixa exigem informações mais
detalhadas e exigem mais atenção aos dados que serão enviados.
Segundo a CNA (2021), a Receita Federal no ano de 2020 da totalidade de declarações
apresentadas, 47,4% apresentaram algum tipo de erro ou inconsistência. Assim a
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, destacou os principais pontos a saber:
1. Identificação incorreta do produtor constante no bloco zero;
2. Preenchimento incorreto do imóvel;
3. Imóveis com soma de participação diferente de 100%;
4. Cadastro prévio de imóveis;
5. Inconsistência no cadastro de contas;
6. Inconsistência do número de caracteres;
7. Indicação de data equivocada (formato do mês);
8. Inconsistência da soma das entradas do Q100 e saídas do registro Q200 (anual e
mensal);
9. Resultado do LCDPR diferente do DIRPF.
 
Franzoni (2019) traz que manter o fluxo financeiro da fazenda digitalizado é apenas o
primeiro passo para garantir a entrega da obrigação fiscal, e cita algumas dicas
importantes:
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1. Separe os gastos pessoais dos gastos da propriedade agrícola;
2. Guarde todos os comprovantes e notas fiscais, de preferência mês a mês;
3. Não deixe para fazer os lançamentos perto do prazo;
4. Automatize a sua gestão fiscal.
 
 
CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. COMUNICADO TÉCNICO
10/2021. Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR). Acesso em:
<https://www.cnabrasil.org.br/assets/arquivos/artigostecnicos/sut.comunicado_tecnico_LCDPR.9mar2021vf.pdf>. Acesso em: 03/05/2021.
FRANZONI, Maiara. Livro Caixa Digital do Produtor Rural (LCDPR): Tudo o que você
deve saber. Disponível em: <https://blog.aegro.com.br/livro-caixa-digital-do-produtor-rural-
lcdpr/>. Acesso em 02.05.2021.
SCHIAVO, Fernanda. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: ANÁLISE DAS POSSÍVEIS
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO ENTRE PESSOA FÍSICA E JURÍDICA DE UM PRODUTOR
RURAL. Disponível em:
<https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/handle/11338/3863/TCC%20Fernanda%20Schia
vo.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em: 02/05/2021
(https:// Anthony Bahia Rocha (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/79078)
4 de mai de 2021
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Bom dia, prezados! 
Com o crescente interesse do meio executivo pelo campo e suas demandas, é importante
buscar soluções para solucionar as maiores dores do empresário do campo. 
Atualmente, o planejamento tributário é uma medida obrigatória para aqueles que
pretendem sobreviver e crescer nessa área. Afinal, ele permite identificar oportunidades e
incentivos fiscais e recuperar créditos pagos em excesso, trazendo vantagens
competitivas.
Importância de fazer o planejamento tributário
Um aspecto que merece mais atenção dos empresários do agronegócio é a tributação.
Isso porque os impostos do setor são bastante complexos e envolvem inúmeras
peculiaridades. Há regras que permitem a redução de carga fiscal com isenção, alíquota
zero, incentivos, créditos ou mesmo postergação de vários tributos.
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O planejamento tributário para o agronegócio traz muitas vantagens. Ele busca analisar
todos os procedimentos fiscais, documentos e livros contábeis, regime de tributação e
estrutura societária das empresas. O objetivo é desenvolver estratégias tributárias e de
gestão do risco fiscal para identificar oportunidades e incentivos fiscais.
Desse modo, o planejamento tributário possibilita encontrar a menor carga tributária
possível, sem por isso incorrer em fraude ou simulação. Ele também permite identificar
pontos que podem ser melhorados, como a oportunidade de isentar a empresa de algum
imposto. Além disso, ele viabiliza a recuperação de créditos fiscais e a consequente
recuperação dos valores excedentes pagos em impostos durante o ano.
Impostos do agronegócio
A legislação fiscal aplicável ao agronegócio é complexa e apresenta algumas
peculiaridades. Por isso, exige conhecimentos especializados sobre as atividades do setor.
Do contrário, aumentam as chances de que sejam cometidos equívocos no recolhimento
de tributos e correm-se riscos fiscais desnecessários.
Entre os principais tributos cobrados dos produtores rurais, estão:
Funrural, ou Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural: imposto voltado para a
contribuição social;
ITR (Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural): o equivalente ao IPTU para os imóveis
que estão localizados fora do perímetro urbano dos municípios.
IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica): tributo federal que incide sobre os lucros da
empresa agrícola;
ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços): tributo pago
sobre alguns insumos;
PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social);
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço): pago por quem é empregador ou
tomador de serviços.
CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);
Contribuição Sindical Rural: obrigatória, a todos os produtores rurais, sejam pessoas
físicas ou jurídicas, cobrada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Especificidade da tributação no agronegócio
Enquanto nos centros urbanos a substituição tributária no ICMS costuma ser para frente,
no contexto do agronegócio o ICMS por vezes incide com substituição tributária para trás.
Além disso, o FUNRURAL é cobrado sobre o faturamento do produtor e o IPTU é
substituído pelo ITR.
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No que se refere ao ICMS e ao FUNRURAL, nesse contexto apenas o produtor
arrendatário ficará sujeito à tributação, visto que o rendimento do arrendador não é
considerado como fruto de atividade rural, nem tampouco há venda de mercadorias por
sua parte.
O próprio Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) tem regramentos próprios para
atividades rurais. Nesse caso, os rendimentos do produtor e do proprietário da terra são
apurados em separado e para ambas as partes considerados como resultado de atividade
rural.
Além disso, no regime das pessoas físicas, os rendimentos ficam sujeitos ao regime do
lucro real, em que é autorizada a dedução dos custos incorridos, ou do lucro presumido,
tendo como base de cálculo o valor correspondente a 20% do resultado da produção.
No caso de arrendamento de terra ou parceria na produção, há incidências tributárias
variadas. Para o arrendatário produtor rural pessoa física, o valor pago ao arrendador
poderá ser deduzido da base de cálculo do imposto de renda, uma vez que se trata de
despesa necessária à manutenção da atividade rural.
No que se refere ao ICMS e ao Funrural, apenas o produtor arrendatário ficará sujeito à
tributação, uma vez que o rendimento do arrendador não é considerado como fruto de
atividade rural, nem tampouco há venda de mercadorias por sua parte.
Modalidades contratuais como arrendamento rural, parceria rural e integração podem ser
praticadas para escolher a menor carga tributária. Cabe notar, porém, que o regime de
tributação das pessoas jurídicas aumenta a gama de possibilidades de tributação e
planejamentos a serem traçados.
(https:// Daniel do Carmo Ferreira (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/123918)
4 de mai de 2021
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Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
Embora possamos dizer vai depender da atuação do produtor rural é evidente que a forma
mais onerosa seria aquela que tributa a Pessoa Jurídica uma vez sobre essa incidem mais
tributos. 
O produtor rural cadastrado como PJ pode se enquadrar em uma das 3 modalidades que
são: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido. Cada um com sua modalidade de
taxação, limites de faturamento e assim por diante.
A adoção do regime na verdade vai depender do que o produtor espera para seu negócio.
Ser um produto PF pode pagar menos tributos sim, mas muitas vezes existirá uma
limitação para crescimento do negócio. E mesmo que o negócio cresce o faturamento
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https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/123918
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/123918
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precisará ser enquadrado em um das situações correspondentes de tributação. Se ele
decide ser PJ ele poderá ter melhores opções como linhas de crédito em banco,
possibilidade de parcerias com outros produtos PJ.
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de
renda pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso
quanto a parte atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de
atenção para os produtores rurais?
O Produtor Rural deve está atento aos corretos registros para evitar que informações não
sejam repassadas da forma adequada e isso por ventura gere algum problema. 
O produtor pode fazer uso do Livro Caixa Digital do Produto Rural que visa o auxílio do
produtor rural em seu preenchimento e controle de suas entradas, saídas etc.
Assim como as demais pessoas físicas, caso o produtor rural não efetuar a declaração
anual ele poderá ser penalizado através de multas.
 
 
 
(https:// Jose Guilherme Chaves Alberto (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/7262)
4 de mai de 2021
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Os textos apresentados destacam como é complicado o regime tributário brasileiro e como
a escolha do correto regime tributário impacta o resultado do negócio.
A escolha inicia-se por como o produtorserá enquadrado, se como pessoa física ou
jurídica, ambos os tipos possuem vantagens e desvantagens. Cito como exemplo a menor
burocracia para a pessoa física e o acesso a diferentes produtos a pessoa jurídica.
Na pessoa jurídica o produtor ainda terá que analisar se deve ser enquadrado como por
exemplo o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real.
Desse modo, não há uma resposta única. Deve ser realizada uma análise detalhada para
verificar o melhor para a realidade do produtor
Com as mudanças possíveis no imposto de renda de renda pessoa física e as recentes
exigências de preenchimento mais rigoroso quanto a parte atribuída para a atividade rural,
o produtor deve estar mais atento aos cumprimentos de prazos e as limites de renda que
asseguram a isenção.
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https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/7262
https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/7262
(https:// Ingrid Francielle Faria (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/14887)
4 de mai de 2021
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Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
O planejamento tributário para o agronegócio traz muitas vantagens. Ele busca analisar
todos os procedimentos fiscais, documentos e livros contábeis, regime de tributação e
estrutura societária das empresas. O objetivo é desenvolver estratégias tributárias e de
gestão do risco fiscal para identificar oportunidades e incentivos fiscais.
Desse modo, o planejamento na atividade rural tem extrema importância, pois é por meio
dele que os produtores organizam suas ações no decorrer do exercício de suas atividades,
melhorando assim o seu fator econômico. Não existe fórmula pronta para fazer o
planejamento tributário, este, deve ser realizado a partir do entendimento do sistema
tributário brasileiro para então encontrar a melhor forma de planejamento para os
contribuintes levando em consideração sua atividade e predominância no mercado, ou
seja, o planejamento tributário muda de acordo com o contribuinte, o que é bom para um
não necessariamente será viável para o outro. Assim, o benefício do planejamento
tributário para o produtor rural está diretamente ligado a postergação, não ocorrência ou
diminuição do fato gerador. Ao anular ou diminuir o fato gerador do tributo,
consequentemente se efetiva a economia tributária.
Sendo assim, o planejamento tributário para ser elaborado de forma legal e eficaz é
absolutamente necessário saber quais os impostos, as taxas e as contribuições que têm a
obrigatoriedade de serem recolhidas, e ter o devido conhecimento das formas de
tributação, bem como do faturamento da propriedade.
Pois bem, o CTN - Código Tributário Nacional (2006) conceitua o tributo como “toda
prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não se constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade
administrativa plenamente vinculada, podendo ser incididos outros, a depender da
situação que o país venha sofrer.”. Diante do Sistema Tributário no Brasil, pode-se optar
pelo enquadramento que melhor for vantajoso desde que atenda aos requisitos impostos
em lei. Os enquadramentos podem ser no caso de pessoa jurídica o Lucro Real, Lucro
Presumido, Simples Nacional e Arbitrado, e para pessoas físicas a tributação se dá pelo
Imposto de Renda.
O regime tributário Simples Nacional, como o próprio nome indica, é um regime de
enquadramento simplificado, onde os impostos são unificados e reduzidos, conforme
determina a Lei Complementar 123/2006. Porém não são todas as empresas que podem
optar por este enquadramento, por se tratar de um regime que estabelece normas de
tratamento diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte.
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https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/14887
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Já o Lucro Presumido Segundo a Lei nº 12.814/2013, o Lucro Presumido é definido como
um regime que enquadra a empresa que não esteja obrigada ao Lucro Real e com receita
bruta total anual de até R$ 78 milhões, ou a R$ 6,5 milhões, multiplicado pelo número de
meses em atividade no ano-calendário anterior. Considera-se como receita bruta total a
receita bruta de vendas acrescidas do ganho de capital e demais receitas que não são
decorrentes da atividade. De forma geral, trata-se de um lucro fixado a partir de
percentuais padrões aplicados a receita operacional. A partir desse resultado são
somadas as demais receitas, por isso é chamado de Lucro Presumido. Os percentuais
aplicados variam conforme a atividade. Para a atividade rural tem-se um percentual de 8%
para o IRPJ e 12% para o CSLL, conforme a Lei 9.249/1995.
Outrossim, tendo em vista as discussões sobre possíveis mudanças no imposto de renda
pessoa física e as recentes exigências de preenchimento mais rigoroso quanto a parte
atribuída para a atividade rural, quais devem ser os pontos de atenção para os produtores
rurais?
O Regulamento do Imposto de Renda (RIR 1999) ao tratar da tributação das pessoas
físicas, define a partir no Art. 58 a atividade rural como exploração da agricultura,
pecuárias, a extração e a exploração vegetal e animal, a exploração da apicultura,
avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais, a
transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a
composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou
criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais.
De tal modo, que o resultado da exploração da atividade rural por pessoas físicas, deverá
ser feito mediante escrituração do livro-caixa, exceto para contribuintes cuja receita anual
seja de valor até R$ 56.000,00, estando dispensados da escrituração do livro.
Conforme o RIR/1999, a base tributável para a atividade rural pessoa física será apurado
por meio do regime financeiro, isto é, Receitas Recebidas e Despesas Pagas. A receita é
composta pela venda de produtos oriundos de atividades rurais, executadas pelo próprio
produtor rural. As despesas são divididas em despesas de custeio e investimentos, as
quais são indispensáveis para realização da atividade rural. Sendo assim, o resultado
alcançado pelas receitas recebidas deduzidas as despesas pagas, servirão de base para
apuração do imposto de renda.
É nesse sentido, que o produtor rural pessoa física possui vantagens onerosas maiores
aos denominados pessoas jurídicas, além de exercer um controle mais simplificado, tem
de contribuir com o Imposto de Renda, controla suas receitas e despesas através da
obrigatoriedade do livro caixa. Diferente dos outros tipos de enquadramento, como o
Simples Nacional, Lucro Real e Presumido, que recebem a incidência não somente do IR,
como também contribuem com as principais formas de tributação PIS, Cofins, CSLL e
ICMS. Além de exigir controles mais detalhados e rotineiros, pois dependem de uma
contabilidade estruturada.
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 (1 curtida)
Podendo, constatar que as vantagens mais onerosas para pessoa física realmente se
confirmam pois em se tratando de mudança de enquadramento para pessoa jurídica, os
regimes tributários Lucro Real e Presumido apresentam alto valor de tributos, assim a
possibilidade de mudança no enquadramento é descartado de imediato. No entanto o
Simples Nacional foi o regime tributário, na forma jurídica, mais econômico, porém, não
tanto como a tributação da pessoa física
 
 
(https:// Leonardo Puccini Moreira (https://pucminas.instructure.com/courses/48785/users/66412)
4 de mai de 2021
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Qual a forma de tributação, Pessoa Jurídica ou Pessoa Física, que apresenta mais
vantagens para o produtor rural?
É bem difícil estabelecer qual é a forma de tributação mais vantajosa, pois esta definição
depende de várias variáveis como: o tamanho do

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