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metodologia da manutenção

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Unidade 2
As áreas da 
manutenção
Andrew Schaedler e Giselly Mendes
Metodologia da 
Manutenção
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autores 
ANDREW SCHAEDLER E GISELLY MENDES
Andrew Schaedler
Eu, Andrew, sou formado em Engenharia Mecânica, com uma 
experiência técnico-profissional na área de engenharia de processos e 
usinagem de precisão, de mais de 8 anos. Passei por empresas como a 
TDK multinacional Japonesa produtora de componentes eletrônicos, John 
Deere multinacional Americana produtora de equipamentos agrícolas 
e hoje sou sócio proprietário de uma metalúrgica especializada em 
usinagem de precisão atendendo empresas de grande porte do ramo 
automotivo.
Giselly Mendes
Eu, Giselly, sou Mestra em Qualidade Ambiental, Tecnóloga em 
Polímeros, Administradora, Educadora com uma experiência técnico-
profissional na área de Processos Gerenciais e Educacionais de mais de 
12 anos.
Somos apaixonados pelo que fazemos e adoramos transmitir nossa 
experiência de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões. Por 
isso fomos convidados pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco 
de autores independentes. Estamos muito felizes em poder ajudar você 
nesta fase de muito estudo e trabalho. Conte conosco!
OS AUTORES
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda 
vez que:
ICONOGRÁFICOS
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova com-
petência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Macroprocessos da manutenção mecânica ............................................ 10
Processos da manutenção mecânica ........................................................................... 10
Ferramentas para manutenção .......................................................................... 11
Técnicas de montagem e desmontagem de equipamentos ...... 15
Fundamentos de usinagem ...................................................................................17
Manutenção predial civil ..................................................................................21
Conhecendo a manutenção predial ................................................................................21
Inspeção Predial ............................................................................................................24
Manutenção predial x Inspeção Predial ......................................................27
Classificação de falhas .............................................................................................28
Manutenção elétrica predial ..........................................................................31
Entendendo a Manutenção Elétrica Predial ............................................................. 31
Periodicidade da manutenção elétrica predial ......................................34
Verificação de rotina em manutenção preventiva ...............................34
Processos da manutenção elétrica predial ...............................................................36
Normas regulamentadoras aos processos de manutenção ............. 40
O que são as Normas? ............................................................................................................ 40
Normas Técnicas Brasileiras ................................................................................................42
Metodologia da Manutenção 7
AS ÁREAS DA MANUTENÇÃO
UNIDADE
02
Metodologia da Manutenção8
Você sabia que a área da manutenção é uma das maiores 
demandas na indústria? A manutenção também está presente em nosso 
dia a dia praticamente em todo lugar que frequentamos. Essa área de 
atuação profissional existe em todas as regiões do mundo. Nesta unidade 
vamos iniciar nossos estudos nesta área de conhecimento tão utilizada 
pela sociedade atual. Iremos aprender sobre os conceitos e definições da 
manutenção.
Veremos como a gestão da manutenção é realizada e o impacto 
que ela tem no ramo industrial predial e elétrico.
Ainda entenderemos o que é uma manutenção corretiva, o que é 
uma manutenção preventiva, suas diferenças, quando e como utilizá-las.
Ficou empolgado? Ótimo! Então seguimos aprendendo sobre essa 
vasta área de conhecimento!
INTRODUÇÃO
Metodologia da Manutenção 9
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 02 – As áreas da manutenção. 
Nosso objetivo é auxiliar você no desenvolvimento das seguintes 
competências profissionais até o término desta etapa de estudos:
1. Compreender o macroprocesso da manutenção mecânica;
2. Entender como se processa a manutenção predial civil;
3. Discernir sobre as especificidades da manutenção elétrica predial;
4. Aplicar as normas regulamentadoras ao processo de manutenção..
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao 
conhecimento? Ao trabalho! 
OBJETIVOS
Metodologia da Manutenção10
Macroprocessos da manutenção 
mecânica
INTRODUÇÃO:
Neste capítulo iremos conhecer um pouco mais sobre 
manutenção mecânica. Entenderemos onde ela é aplicada, 
como os profissionais de manutenção trabalham.
Também iremos conhecer um pouco sobre processos e 
equipamentos utilizados para a execução de manutenção mecânica, 
reparo de peças quebradas ou desgastadas e até mesmo a confecção de 
novas peças para reposição.
Ficou curioso não é mesmo? Ótimo, vamos em frente!
Processos da manutenção mecânica
Podemos entender como manutenção mecânica o conjunto de 
reparos e cuidados técnicos para o bom funcionamento e reparo de 
máquinas, equipamentos, peças, moldes ou ferramentas.
A manutenção não atua exclusivamente em máquinas e 
equipamentos que estão em operação, mas também na concepção 
de um projeto, a acessibilidade dos conjuntos pelo mecânico ou o 
dimensionamento de peças e dos componentes devem atender a 
critérios para facilitar as operações de manutenção que serão executadas 
no futuro.
Assim como as máquinas, as ferramentas, os materiais e a tecnologia 
evoluíram desde o surgimento da mecanização, industrialização e 
automatização, a mecânica também evoluiu, não só no que se refere 
aos procedimentos práticos de montagem, desmontagem, substituição 
de peças e alinhamento, a parte de gestão da manutenção evoluiu 
significativamente (ALMEIDA, 2018).
Metodologia da Manutenção 11
Figura 1 – Exemplo de manutenção mecânica.
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
Vamos agora conhecer sobre as ferramentas utilizadas nos 
processos de manutenção montagem e desmontagem por exemplo, 
processos de usinagem e soldagem.
Ferramentas para manutenção
Para que o mecânico de manutenção efetue as operações de 
manutenção necessárias garantindo o bom funcionamento de máquinas 
e equipamentos é essencial que ele conheça as ferramentas que podem 
ser empregadas nos procedimentos que ele irá executar. 
1. Chaves fixas de montagem e desmontagem: 
 • Chave de boca é utilizada para apertar e desapertar porcas 
e parafusos com perfil quadrado e sextavado.
 • Chave estrelapossui o mesmo campo de atuação que 
a chave de boca, porém possibilita maior quantidade de 
posições de trabalho.
Metodologia da Manutenção12
Figura 2 – Exemplo de chaves de boca (esquerda) e de estrela (direita).
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
 • Chave combinada possui em uma de suas extremidades 
uma chave de boa e uma chave de estrela, sendo assim 
extremamente prática.
Figura 3 – Exemplo de chaves combinada.
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
2. Chave de soquete: entre as chaves intercambiáveis, a 
chave de soquete é o tipo mais comum e versátil, devido 
à ampla gama de acessórios fornecidos, esse tipo de 
chave se torna uma ferramenta extremamente prática. Os 
Metodologia da Manutenção 13
soquetes podem ter o perfil sextavado ou estriado. A chave 
de soquete possibilita o acesso a porcas ou parafusos 
em locais onde outros tipos de chaves não conseguem 
alcançar, além de permitir o acoplamento em catracas que 
possibilitam o aperto dos parafusos sem a retirada da chave.
Figura 4 – Exemplo de jogo de chaves de soquete com catraca.
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
3. Chave hexagonal tipo Allen: A chave allen é utilizada para 
fixar ou soltar parafusos com sextavados internos, com ou 
sem cabeça. O tipo de chave Allen mais utilizado possui 
perfil “L”, o que possibilita o efeito alavanca durante o 
aperto ou desaperto de parafusos.
Figura 5 – Exemplo de jogo de chaves allen.
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
Metodologia da Manutenção14
4. Chave para canos e tubos: também conhecida como 
grifo é uma ferramenta específica para a instalação e 
manutenção de tubulações.
5. Chave de boca ajustável: conhecida como chave inglesa, é 
muita utilizada na mecânica, também podendo ser usada 
em trabalhos de manutenção predial como montagem 
de tubulações ou eletrodutos com elementos de fixação 
rosqueáveis.
Figura 6 – Exemplo de chaves de canos (esquerda) e chave inglesa (direita).
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
6. Alicate universal: Ferramenta manual destinada a segurar, 
puxar ou dobrar objetos possui a função de uma morsa.
7. Alicate de pressão: tem a mesma função que o alicate 
universal porém o alicate de pressão, possui regulagem 
de abertura das garras.
Figura 7 – Exemplo de alicate de pressão.
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
Metodologia da Manutenção 15
8. Martelo: ferramentas utilizadas na conformação de chapas, 
pregos, peças entre outras. Utilizado nas diversas áreas da 
mecânica, caldeiraria, funilaria, marcenaria e construção 
civil. Apesar de ter uma construção simples, o tipo martelo 
deve ser selecionado corretamente assim evitando danos 
a peça que estão sendo utilizadas (ALMEIDA, 2018).
Figura 8 – Exemplo de martelos, de cima para baixo: martelo de borracha, martelo para 
pregos, martelo bola, martelo de pena.
Fonte: adaptado de Almeida (2018, s.p. – Kindle).
Bastante ferramentas não é mesmo? Imagine como esse número 
aumenta quando começamos utilizar ferramentas especiais ou com 
tamanhos variáveis. 
É fundamental para o profissional de manutenção conhecer e saber 
escolher as ferramentas que irá utilizar.
Técnicas de montagem e desmontagem de 
equipamentos
Quando pensamos em manutenção de máquinas qual a imagem 
que vem a sua imaginação? Aposto que é uma máquina desmontada com 
um profissional de manutenção segurando uma ferramenta certo?
Montar e desmontar equipamentos está diretamente ligado a 
manutenção dos mesmos. E para esses processos existem normas 
e boas práticas a fim de assegurar a melhor execução da atividade de 
manutenção.
Metodologia da Manutenção16
Durante a desmontagem de equipamentos é necessário assegurar 
a integridade das peças e dos componentes, além de garantir que a 
montagem não comprometa a eficiência do equipamento. 
Vamos aprender sobre os procedimentos que visam reduzir o risco de 
problemas na desmontagem e montagem de máquinas e equipamentos, 
sempre usando as técnicas de manutenção e os requisitos da norma 
ABNT 15154 (Requisitos para mecânico de manutenção) (ALMEIDA, 2018).
 • Procedimento para a correta desmontagem de máquinas:
1. Desligar a chave geral da máquina;
2. Sinalizar com placas ou faixas de atenção a área de 
manutenção;
3. Organizar as ferramentas necessárias para a desmontagem 
do equipamento;
4. Elaborar a sequência de procedimento em folha de 
execução;
5. Quando disponível, ter em mãos o desenho explodido da 
máquina em que será executada a manutenção;
6. Limpar a máquina e drenar lubrificantes ou fluidos de 
corte;
7. Remover alavancas, mangueiras, tubulações, ou cabos 
existentes sempre identificando-os para posterior 
montagem;
8. Os conjuntos mecânicos pesados devem ser calçados 
para evitara queda ou desequilíbrio do equipamento.
9. Separar as peças em lotes levando em conta o estado em 
que elas se encontram, sendo eles:
Lote 1 – peças em perfeito estado;
Lote 2 – Peças que precisam recondicionamento ou troca 
de reparos;
Metodologia da Manutenção 17
Lote 3 – peças danificadas que devem ser substituídas ou 
fabricadas;
Lote 4 – peças a serem examinadas em laboratório.
Após o conserto das partes identificadas segue-se com a montagem 
do equipamento (ALMEIDA, 2018).
 • Procedimento para a correta montagem de máquinas:
1. Consultar os manuais e desenhos técnicos disponíveis;
2. Verificar os elementos e peças a serem montados;
3. Verificar as ferramentas e instrumentos de aferição que 
serão utilizados e organizá-los de maneira que facilite o 
manuseio;
4. Iniciar a operação de montagem de acordo com o 
planejado, sempre cuidando para que não haja impurezas 
ou fragmentos que possam contaminar as peças e 
componentes;
5. Após a finalização das operações de montagem, testar o 
equipamento montado.
É fundamental que o profissional de manutenção esteja habilitado e 
treinado para a tarefa que vá exercer. Na montagem e desmontagem não 
é diferente, o profissional precisa estar preparado para executar a função 
e não ter problemas inesperados devido à falta de conhecimento.
Fundamentos de usinagem
Você certamente já ouviu falar em usinagem de peças certo? 
Com certeza já viu peças metálicas com design complexo e ficou se 
perguntando como elas foram fabricadas. Normalmente é usado o 
processo de usinagem para essas situações.
Usinagem é o processo de fabricação mecânica que consiste na 
remoção de material por corte ou abrasão visando a fabricação ou reparo 
de peças de material metálico e não metálicos, obedecendo a medidas, 
geometria e normas de desenho técnico.
Metodologia da Manutenção18
A maneira como a peça será usinada, como a peça será fixada, 
a ferramenta de corte a ser utilizada, as condições de manutenção da 
máquina em que a operação será realizada e principalmente a competência 
técnica do profissional que irá executar a usinagem impactam diretamente 
no processo de usinagem e resultado final.
O processo de usinagem é dividido nas seguintes etapas:
 • Desbaste: retirada do excesso de material, deixando-se 
uma pequena quantidade dele, chamada de sobremetal 
que será retirado na fase de acabamento.
 • Acabamento: retirada do sobremetal, respeitando as 
medidas dimensionais e geométricas exigidas no desenho 
técnico da peça.
 • Controle: processo de inspeções das dimensões e 
requisitos solicitados da peça que foi usinada.
É possível realizar a usinagem com ferramentas manuais, como 
limas ou com auxílio de máquinas operatrizes.
Entre as máquinas operatrizes de usinagem presentes no cotidiano 
mecânico de manutenção temos:
 • Torno mecânico;
 • Fresadora mecânica;
 • Retifica plana e cilíndrica.
1. Torno mecânico: é uma das máquinas mais comuns 
da indústria metalomecânica e também uma das mais 
antigas. O Torno mecânico possui inúmeras variações 
e tipos sendo eles utilizados em diversos processos de 
fabricação. Ele é uma máquina usada com frequênciana realização de manutenção de peças ou ferramentas 
(ALMEIDA, 2018).
Metodologia da Manutenção 19
Figura 9 – Exemplo de torno mecânico universal.
Fonte: Almeida (2018, s.p. – Kindle).
2. Fresadora mecânica: é uma máquina de usinagem 
destinada a usinagem de peças com diversas faces, 
geometrias, canais, rasgos, engrenagens, rebaixo, 
furações entre outras formas. As fresadoras são máquinas 
versáteis e muito comuns nas empresas devido à grande 
variedade de peças que é possível produzir utilizando-as. 
A ferramenta e corte utilizada na fresadora recebe o nome 
de fresa, podendo ser ela de aço rápido ou metal duro.
Figura 10 – Exemplo de fresadora mecânica universal.
Fonte: Almeida (2017, s.p. – Kindle). 
Metodologia da Manutenção20
3. Retifica plana e cilíndrica: As retíficas são máquinas com 
mesa magnética que executa movimentos longitudinais 
ou transversais para retificar uma superfície, e movimentos 
verticais, são controlados pelo operador manualmente, 
assim posicionando o rebolo e controlando a quantidade 
de material que irá ser retirado em cada passe na peça 
(ALMEIDA, 2018).
A usinagem está sempre presente na manutenção mecânico 
devido a necessidade de confeccionar ou reparar peças metálicas. É de 
suma importância que o profissional de manutenção mecânica tenha 
conhecimentos técnicos em usinagem.
RESUMINDO:
Pois então bastante informação não mesmo? Garanto que 
você nunca mais irá olhar para suas ferramentas da mesma 
maneira não mesmo? 
Também aposto que você nunca tinha visto a desmontagem 
e montagem de equipamentos como um dos processos 
de manutenção certo? E ainda mais com complexidade e 
importância tão significantes não é mesmo?
Pois então neste capítulo vimos alguns dos processos de 
manutenção e suas ferramentas.
Aprendemos sobre o processo de usinagem tão utilizado no reparo 
e confecção de peças de reposição. Vimos ainda modelos de máquinas 
operatrizes.
Também aprendemos sobre as principais ferramentas utilizadas em 
montagem e desmontagem nas operações de manutenção.
E entendemos a importância e as etapas dos processos de 
desmontagem e montagem executados durante as manutenções 
mecânicas.
Metodologia da Manutenção 21
Manutenção predial civil
INTRODUÇÃO:
Neste capítulo vamos estudar sobre manutenção predial, 
entender um pouco como os profissionais da área a 
executam.
Também vamos aprender sobre os processos utilizados para realizar 
a manutenção predial, quais são os problemas mais comuns e como eles 
podem ser resolvidos.
Acredito que tenha despertado seu interesse não é mesmo? 
Seguimos em frente!
A manutenção predial é regida pela NBR 5674 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas ABNT, mas na prática temos poucos edifícios 
que possuem um sistema ou cultura de manutenção implementado. O 
que acontece na prática é a simples correção dos problemas que surgem 
com o tempo, ou como nós já vimos, apenas a manutenção corretiva 
é efetuada, é difícil encontrarmos um edifício ou condomínio com uma 
gestão da manutenção preventiva em funcionamento. Esse fato muitas 
vezes acaba expondo o edifício e suas estruturas a certos riscos.
Vamos usar aqui a definição utilizada pela Norma de Inspeção Predial 
do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape): a 
manutenção predial é o conjunto de atividades e recursos que garanta 
o melhor desempenho da edificação para atender as necessidades dos 
usuários, com confiabilidade e disponibilidade, ao menos custo possível 
(GOMIDE, 2014).
Conhecendo a manutenção predial
Você com certeza já se deparou com manutenções em sua casa, 
edifício ou condomínio certo?
Com certeza alguns pequenos reparos você mesmo teve que 
executar ou chamou um profissional para fazê-lo não é mesmo?
Metodologia da Manutenção22
Pois pensando na gestão da manutenção e nos nas manutenções 
corretivas, preventivas e preditivas que vimos serem tão eficientes no 
mundo industrial, podemos trazer esses conceitos para a manutenção 
predial.
É comum nos depararmos com manutenções corretivas sendo 
feitas em edifícios, porém a manutenção preventiva e até mesmo a 
preditivo já é mais difícil de enxergarmos não é mesmo.
Claro que a maioria dos edifícios possuem uma boa durabilidade, 
mas será que não precisam de um olhar mais cauteloso no quesito de 
manutenção?
Não só para identificar e corrigir problemas serve a manutenção 
predial, ela ajuda a prevenir falhas para manter a funcionalidade das 
construções, atender exigências de segurança e garantir vida longa às 
edificações.
Toda construção deve ser monitorada por profissionais de 
manutenção predial ao longo de sua vida útil. Quando a manutenção é 
ignorada, o edifício corre o risco de perder sua capacidade funcional, e 
expor os usuários a situações de risco e insegurança, além de desvalorizar 
o patrimônio.
Figura 11 – Exemplo de manutenção predial em fachada.
Fonte: Pexels
Metodologia da Manutenção 23
Em condomínios, ignorar a manutenção pode resultar em 
responsabilização civil de proprietários, síndicos e administradores. Para 
evitar problemas, é necessário que um plano de gestão da manutenção 
seja implantado, começando com a realização da inspeção predial.
A partir daí o administrador passa a ter um laudo com as informações 
do edifício o qual mostra a situação real do prédio no que diz respeito à 
funcionalidade, atendimento às normas técnicas, presença de falhas e/
ou falhas. A inspeção predial funciona como uma revisão de um carro, ela 
aponta os problemas já existente e alguns problemas que irão surgir com 
o tempo. Todos os sistemas que compõem a edificação são analisados, 
da cobertura ao subsolo.
SAIBA MAIS:
A Câmara de Inspeção Predial do IBAPE/SP no ano de 2009, 
preocupada com a relação “causa x efeito” dos acidentes 
e sua forte correlação com a Manutenção Predial, realizou 
um estudo sobre acidentes ocorridos em edificações 
com mais de 30 anos. O estudo considerou dados de 
conhecimento comum, publicados pela imprensa, e 
informações cadastradas no banco de dados do Corpo 
de Bombeiros do Estado de São Paulo. Nesse estudo, os 
acidentes prediais analisados ocorreram, exclusivamente, 
em edificações na sua fase de uso. Excluídos dessa análise, 
portanto, acidentes ocorridos na fase de obras e em 
edificações com menos de 10 anos. 
Dos resultados obtidos, 66% das prováveis causas e origens dos 
acidentes são relacionadas à deficiência ou a falta de manutenção, 
perda precoce de desempenho e deterioração acentuada. Apenas 34% 
dos acidentes possuem causa e origem relacionada a problemas de 
construção dos edifícios (IBAPE SP, 2015).
A figura abaixo ilustra os resultados:
Metodologia da Manutenção24
Figura 12 – Gráfico com resultado sobre a pesquisa de falhas em edifícios.
Fonte: Adaptado pelo editorial Telesapiens
Os dados acabam apontando para uma conclusão: há meios de se 
diminuir o colapso e a deterioração precoce das edificações. É necessário 
implementar sistemas de gestão da manutenção predial e realizar 
avaliações periódicas das condições técnicas, de uso e de manutenção 
dos edifícios.
O termo utilizado para essa avaliação da edificação é denominado 
Inspeção Predial ou Vistoria de Check-up. Essa avaliação é uma 
manutenção preventiva, sendo assim, diminui o risco de acidentes 
prediais e auxilia no direcionamento de investimentos na edificação e nas 
adequações do plano de manutenção.
A inspeção predial é uma atividade que possui normas e métodos 
já pré-estabelecidos, classifica as deficiências constatadas na edificação 
com uma visão sistêmica e gera uma lista de prioridades técnicas com 
orientações ou recomendações para a sua correção, o resultado dessa 
avaliação corresponde a ações do plano de manutenção do edifício 
(IBAPE SP, 2015).
Inspeção Predial
Como podemos ver a inspeção predial é parte fundamental da 
gestão da manutenção predial. É a partir da inspeção predial que temos a 
análise da situação do edifício emavaliação e com ela podemos definir as 
Metodologia da Manutenção 25
ações de correção que será preciso executar. Também usamos o laudo da 
inspeção predial para montar o plano de manutenção e planejar os custos 
envolvidos para executar a manutenção.
DEFINIÇÃO:
De acordo com a Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP, 
é a “análise isolada ou combinada das condições técnicas, 
de uso e de manutenção da edificação”.
Outras normas técnicas definem Inspeção Predial. Temos como 
exemplo:
 • Avaliação do estado da edificação e de suas partes 
constituintes, realizada para orientar as atividades de 
manutenção (ABNT NBR 5674).
 • Verificação, através de metodologia técnica, das 
condições de uso e de manutenção preventiva e corretiva 
da edificação (ABNT NBR 15575-1).
O que acontece na prática, é uma avaliação com o objetivo de 
identificar o estado geral da edificação e se seus sistemas construtivos, 
observados os aspectos de desempenho, funcionalidade, vida útil, 
segurança, estado de conservação, manutenção, utilização e operação, 
sempre visando o bem estar dos usuários.
Vamos agora analisar o método dessa avaliação técnica e suas 
etapas, de acordo com a Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP:
Figura 13 – Etapas da inspeção predial.
Metodologia da Manutenção26
Fonte: Adaptado pelos autores
Metodologia da Manutenção 27
As etapas da inspeção predial seguem uma ordem lógica para 
ajudar na classificação e na solução dos problemas encontrados nas 
edificações.
É importam que as etapas sejam seguidas e bem executadas só 
assim o a inspeção predial será eficiente.
O profissional de manutenção predial deve saber ler e interpretar o 
documento de inspeção predial, assim ele poderá executar as ações de 
manutenção de forma correta e eficaz.
Manutenção predial x Inspeção Predial
É importante entendermos que a inspeção predial não é manutenção 
da edificação. 
A inspeção predial é uma das ferramentas que auxiliam na 
elaboração ou na revisão do plano de manutenção e na gestão predial.
Manutenção, por definição, é o conjunto de atividade que garante 
e recupera os desempenhos de elementos e sistemas construtivos, 
conforme previsto em projeto e dentro do prazo de vida útil. Trata-se de 
atividade técnica de Engenharia ou outro profissional qualificado.
Conforme a ABNT NBR 5674, as responsabilidades técnicas de 
quem realiza a Manutenção são:
1. Assessorar o proprietário na tomada de decisão sobre a 
manutenção e sua organização;
2. Providenciar e manter atualizados os registros da 
manutenção;
3. Realizar rondas de manutenção e contratar inspeções 
técnicas periódicas;
4. Preparar previsões orçamentárias para os serviços de 
manutenção;
5. Supervisionar as atividades de manutenção;
Metodologia da Manutenção28
6. Planejar as atividades e reavaliar a programação;
7. Orçar serviços de manutenção terceirizados ou próprios;
8. Realizar ou assessorar o proprietário na contratação de 
serviços;
9. Definir e implementar sistema de gestão da manutenção 
predial;
10. Orientar os usuários sobre o uso adequado da edificação;
11. Assessorar o proprietário em situações de emergência;
12. Acompanhar o valor dos investimentos, bem como o 
valor do imóvel ao longo de sua vida útil, em função das 
atividades de manutenção executadas.
A falta de Manutenção nos edifícios causa a falha ou parada nas 
funcionalidades que o edifício possui e redução do prazo de vida útil. 
Logo, quando não se faz Manutenção, os gastos com reparos corretivos 
e reformas são maiores e ocorrem de forma mais acentuada e precoce. É 
importante observar, ainda, que a Manutenção garante a funcionalidade 
e, principalmente, a segurança do uso das instalações e dos sistemas da 
edificação.
Se realizada sem critério técnico, a manutenção pode causar 
problemas, gastos indevidos sem os benefícios esperados, danos 
materiais, físicos e gerar preocupações desnecessárias aos usuários, 
além da desvalorização acentuada do imóvel, indenizações por acidentes, 
condenações jurídicas por negligência, impedimento ao uso, interdições 
entre outros problemas.
Classificação de falhas
As falhas de manutenção podem ter diversas causas. Quando se 
realiza a Inspeção Predial, elas são analisadas para a classificação do grau 
de prioridade. Podem ter origem em execução de atividades inadequadas, 
mau planejamento, uso indevido de materiais, deficiências com mão de 
obra, problemas com ausência de registros, contratos de terceirizadas 
incompatíveis com a realidade operacional das instalações, dentre outras.
Metodologia da Manutenção 29
As falhas podem ser:
 • Críticas – Implicam em danos à saúde e à segurança dos 
usuários, perda excessiva de desempenho causando 
possíveis paralisações, comprometimento sensível de 
vida útil e desvalorização acentuada. Esse tipo de falha 
exige intervenção imediata.
Exemplo: parada dos elevadores, trincas que comprometam a 
estrutura do prédio.
 • Regulares – Promovem perda de funcionalidade 
sem prejuízo à operação direta de sistemas, redução 
pontual de desempenho, deterioração precoce e 
pequena desvalorização. Esse tipo de problema requer 
programação e intervenção em curto prazo.
Exemplo: Fachada do edifício está descascando. Degraus da escada 
estão perdendo o revestimento.
 • Mínimas – Causam pequenos prejuízos à estética ou à 
atividade programável e planejada, sem incidência ou 
sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e 
regulares.
Exemplo: Bolhas na pintura no hall de entrada.
A deficiência no diagnóstico das falhas causa retrabalho e gastos 
desnecessários, sem contar que o problema poderá ressurgir, agravando 
a situação e causando prejuízo ainda maior (IBAPE SP, 2015).
Outro ponto que precisamos saber diferenciar é que a manutenção 
não é Reforma, Modernização e/ou Retrofit. Essas atividades alteram as 
características originais dos sistemas construtivos, o que não ocorre na 
manutenção predial.
De acordo com a recente ABNT NBR 16280:2014 – Norma de Reforma 
em Edificações – Sistemas de Gestão de Reformas – Requisitos, tem-se 
como definição para reforma de edificação: “Alteração nas condições da 
edificação existente com ou sem mudança de função, visando a recuperar, 
Metodologia da Manutenção30
melhorar ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou segurança, 
e que não seja manutenção”.
As reformas em geral podem ocorrer nas edificações para repor 
sistemas que já se encontram com vida útil ultrapassada, como também 
para alterar características.
As reformas, tanto quanto as atividades de manutenção, necessitam 
de profissionais habilitados para sua execução, porque envolvem 
prestações de serviços de engenharia e arquitetura. Logo, é importante 
existirem responsáveis técnicos.
RESUMINDO:
E aí conseguindo absorver toda a informação?
Bastante coisa não é mesmo? Aquelas obras que vemos 
sendo realizadas nas fachadas dos edifícios quando 
caminhamos nas ruas não serão mais as mesmas para você 
certo? Eu gosto de pensar como o conhecimento muda a 
forma como olhamos para o mundo e as coisas que nos 
cercam!
Pois bem nesta unidade aprendemos sobre a manutenção 
predial, como a gestão da manutenção interfere na 
qualidade e custos das manutenções prediais. Também foi 
possível observar a importância de manter uma boa cultura 
de manutenção predial sempre visando a segurança e bem 
estar dos usuários.
Conhecemos como é complexo uma inspeção predial 
o laudo que ela gera e como utilizamos esse laudo para 
alimentar o plano de manutenção do edifício que está 
sendo analisado.
Foi possível observar também que manutenção predial, 
por tratar da segurança das pessoas, possui várias normas 
regulamentadoras para garantir a qualidade da manutenção 
e a responsabilidade das ações executadas.
Vamos em frente aprendendo cada vez mais sobre essa 
área de conhecimento que é a manutenção.
Metodologia da Manutenção 31
Manutenção elétrica predial
INTRODUÇÃO:
Neste capítulo vamosestudar sobre manutenção elétrica 
predial, entender um pouco como os profissionais da área 
a executam.
Também vamos aprender sobre os processos utilizados para realizar 
a manutenção elétrica predial, quais são os problemas mais comuns e 
como eles podem ser resolvidos.
Acredito que tenha despertado seu interesse não é mesmo? 
Seguimos em frente!
Entendendo a Manutenção Elétrica Predial
Vamos rever o conceito de manutenção, mas agora focando a 
manutenção elétrica predial, vamos pensar em coisas que fazemos 
habitualmente. Por exemplo: pegar o ônibus, ou o metrô, para ir à escola 
ou ao trabalho. Ou, então, passear no shopping; fazer um exame médico; 
pesquisar um assunto qualquer na internet; abastecer o tanque da 
motocicleta; tomar sorvete; comprar carne para um churrasco; fritar um 
ovo entre outras coisas. 
Com certeza você se lembra de que a falta de manutenção faz com 
que o ônibus quebre, o ar-condicionado do vagão do metrô não funcione, 
a escada rolante do shopping pare, não se pode fazer um exame médico 
porque o aparelho está quebrado, não se consegue acessar a internet 
devido à pane no provedor, a bomba de combustível está parada, não é 
possível tomar sorvete nem comprar carne porque não há fornecimento 
de energia no seu bairro. 
Vamos supor a seguinte situação. Bem, seu fogão tem acendimento 
(elétrico) automático e seu bairro não tem energia! Na sua casa, não há 
uma caixa de fósforos sequer no armário. Resultado: sem energia elétrica, 
você não pode nem fritar um ovo!
Metodologia da Manutenção32
Analisando e refletindo sobre esses exemplos, fica fácil entender 
o conceito de manutenção: um processo que se destina à conservação 
das instalações ou equipamentos, mantendo suas características 
técnicas, funcionais e de segurança. Isto é, um conjunto de cuidados 
técnicos indispensáveis ao funcionamento regular e permanente de 
máquinas, equipamentos, ferramentas e instalações. Os defeitos e falhas 
comprometem o funcionamento dos componentes elétricos, reduzindo a 
sua vida útil e provocando as paradas não programadas.
O objetivo do serviço de manutenção elétrica predial é garantir a 
continuidade e funcionamento do sistema elétrico e evitar que defeitos 
e falhas, caracterizados pelo funcionamento irregular ou até mesmo pela 
própria interrupção do funcionamento normal do sistema, venham ocorrer. 
As causas mais frequentes de defeitos e falhas são provocadas por:
 • falta de cuidados na execução da instalação;
 • má qualidade no fornecimento da energia elétrica;
 • falta de qualidade da manutenção realizada;
 • sistema elétrico sobrecarregado;
 • temperatura ambiente, produtos abrasivos ou químicos 
presentes no ambiente do sistema elétrico, não previstas 
em projeto. (SILVA, 2014).
O profissional de manutenção elétrica predial, é responsável por 
fazer com que a energia elétrica chegue a todos os componentes dos 
circuitos das instalações, a fim de manter o funcionamento das máquinas 
e equipamentos a eles conectados.
Figura 13 – Exemplo de profissional de manutenção elétrica predial.
Fonte: Silva (2014, locais do Kindle 126).
Metodologia da Manutenção 33
Sabemos que a gestão da manutenção divide a manutenção em 
corretiva, preventiva e preditiva. Vamos agora ver a descrição desses três 
tipos de manutenção com o foco na manutenção elétrica predial.
Manutenção corretiva: é realizada quando o equipamento ou 
a instalação apresenta falhas ou danos, mesmo que a manutenção 
preventiva tenha sido realizada. A manutenção corretiva tem o objetivo 
de consertar o defeito apresentado e colocar novamente o equipamento 
ou a instalação em operação, assim reduzindo os prejuízos causados por 
sua paralisação. 
Manutenção preventiva: trata das inspeções periódicas nos 
equipamentos ou nas instalações. Essas inspeções permitem que 
sejam verificadas as condições de funcionamento, segurança e o nível 
de deterioração de equipamentos e instalações e podem indicar a 
necessidade de limpeza, lubrificação, ajustes, adequações ou substituição 
de componentes.
Portanto, os objetivos da manutenção preventiva são:
1. Prolongar a vida útil de equipamentos e instalações;
2. Evitar paradas não programadas;
3. Reduzir os riscos de acidentes.
Manutenção preditiva: tem a finalidade de indicar as reais condições 
de funcionamento da maquinaria e instalações. É baseada em dados de 
manuais de fabricantes, que informam desgaste, fadiga ou deterioração 
dos componentes de um equipamento ou de uma instalação. Desse 
modo, podemos prever o tempo de utilização dos componentes bem 
como as condições necessárias para o seu máximo aproveitamento.
Os três tipos de manutenção que acabamos de ver podem ser 
divididos em dois grupos: o da manutenção planejada, no qual se 
enquadram a preventiva e a preditiva, e o da manutenção não planejada, 
no qual se enquadra a corretiva (SILVA, 2014).
Metodologia da Manutenção34
Periodicidade da manutenção elétrica predial
Com certeza você já passou por uma situação em que algo não 
funcionou corretamente em sua casa ou edifício, podemos assumir que 
nenhum usuário de uma instalação elétrica predial fica feliz quando algo 
não funciona. Reflita sobre seu dia a dia e em como a eletricidade tem 
uma presença tão forte que, simplesmente, não conseguimos viver sem 
ela.
Agora, imagine uma sala de cirurgia. Nela, nada pode falhar, 
porque isso ameaça a vida de uma pessoa. Esse exemplo demonstra a 
necessidade da manutenção preventiva, pois não podemos esperar que 
algo falhe no meio de uma cirurgia para tentar consertar, não é? Assim, 
o intervalo de tempo em que deve ocorrer a manutenção tem que ser 
adequado a cada tipo de instalação. Quanto mais complexa e diversificada 
for a instalação e seu uso, menor deverá ser o intervalo em que são 
realizadas as intervenções. Por isso, uma sala de cirurgia é o típico local 
em que uma falha de fornecimento de energia jamais poderá ocorrer.
Portanto, ao estabelecer a periodicidade da manutenção, o mais 
importante é levar em consideração a complexidade das atividades 
desenvolvidas e as influências externas existentes no local (SILVA, 2014).
Para definir a periodicidade o profissional de manutenção deve 
utilizar as informações sobre vida útil discriminadas nos manuais dos 
fornecedores. Também é possível utilizar o laudo da inspeção predial 
ou o histórico de falhas consecutivas, assim estimando qual o tempo 
necessário para a manutenção entre falhas.
O importante na hora de estipular a periodicidade da manutenção 
em um plano de manutenção é ter em mente que o objetivo é trocar ou 
realizar reparos em componentes antes que eles falhem, assim garantindo 
a segurança e a satisfação do usuário.
Verificação de rotina em manutenção preventiva
A manutenção preventiva deve ser uma rotina em instalações que 
não podem falhar, já que isso significaria prejuízos tanto materiais quanto 
Metodologia da Manutenção 35
para a utilização do usuário. Imagine um shopping sem ar-condicionado! 
Pense, também, em uma incubadora que mantém vivo um bebê 
prematuro e que fique, mesmo que momentaneamente, em um ambiente 
sem energia elétrica! São prejuízos que não podem ser resgatados! Por 
esses motivos, a manutenção preventiva deve fazer parte da rotina de 
manutenção da instalação elétrica predial. 
Essa periodicidade da manutenção preventiva é composta por 
verificações frequentes que são feitas em condutores, dispositivos de 
conexão e de manobra, quadros de distribuição e painéis.
1. Condutores: A instalação, a isolação e os elementos de 
conexão dos condutores, incluindo os que alimentam os 
equipamentos móveis, devem ser inspecionados com o 
objetivo de verificar se: 
 • estão em boas condições de utilização e limpeza; 
 • estão devidamente identificados; 
 • não apresentam sinais de sobreaquecimentos.
2. Quadros e distribuição de painéis: Os quadros de 
distribuição e painéis devem ser inspecionados tanto em 
sua estruturaquanto em seus componentes. Na estrutura 
de quadros e painéis, devemos verificar o estado geral 
quanto à fixação, à integridade mecânica, à pintura, à 
presença de corrosão, ao funcionamento de fechaduras 
e dobradiças. Devemos, também, avaliar a condição dos 
condutores e das cordoalhas de aterramento. Em relação 
aos componentes dos quadros de distribuição e painéis, 
devemos verificar as condições de funcionamento de 
contatores, relés, chaves seccionadoras, disjuntores entre 
outros componentes. A fixação, os ajustes e as calibrações 
devem ser realizados de acordo com as características 
técnicas de cada componente. (SILVA, 2014).
Metodologia da Manutenção36
Processos da manutenção elétrica predial
Como estamos aprendendo, o principal objetivo da manutenção de 
um sistema elétrico conservar suas condições técnicas, funcionais e de 
segurança. A realização do serviço de manutenção exige a execução de 
procedimentos específicos, que garantam a segurança dos profissionais 
envolvidos nas intervenções e a confiabilidade dos trabalhos realizados. 
Podemos citar como exemplos:
1. Testes de funcionamento de componentes de uma 
instalação elétrica;
2. Inspeção visual dos componentes de uma instalação 
elétrica; 
3. Ensaios possíveis de componentes de uma instalação 
elétrica.
Durante a execução de qualquer manutenção elétrica predial, antes 
da substituição de um componente elétrico, você precisa garantir de que 
este realmente deva ser substituído. Isso é feito por meio de inspeção, 
testes e ensaio. É primordial que antes de iniciar a manutenção, você deve 
realizar procedimentos de desligar a energia dos circuitos atendendo às 
seguintes prescrições da NR 10:
1. Seccionar o circuito; 
2. Impedir sua reenergização por meio de bloqueios 
mecânicos;
3. Constatar a ausência de tensão; 
4. Instalar aterramento temporário;
5. Proteger os elementos energizados existentes na zona 
controlada;
6. Instalar a sinalização de impedimento de reenergização 
(SILVA, 2014).
Metodologia da Manutenção 37
Exemplo: Agora vamos analisar o exemplo de um procedimento de 
inspeção de tomadas.
Você já utilizou uma tomada portanto já sabe que as conexões entre 
os aparelhos elétricos portáteis e a rede elétrica são realizadas por meio 
de plugues e tomadas. O desgaste desses dispositivos é resultado da 
corrente que circula por eles e de sua elevada utilização. Também é de 
seu conhecimento que as conexões deficientes podem ocasionar queda 
de tensão, aquecimento e instabilidade na rede elétrica. Constatado o 
defeito, devemos efetuar a troca dos dispositivos. Veja, no quadro a seguir, 
os procedimentos de teste de uma tomada (SILVA, 2014).
Quadro 1 –Exemplo de procedimento de inspeção de tomadas.
Itens a ser verificado Como testar / Verificar
Pressão de contato Verificar se a pressão de contato 
nos polos da tomada é suficiente 
para manter conexão com o plugue 
nela inserido.
Bornes de ligação Avaliar conexão do condutor com 
borne de ligação da tomada.
Sinais de aquecimento Verificar se a tomada apresenta 
sinais de deformação por 
aquecimento resultante de 
sobrecarga ou mau contato.
Tensão Constatar presença de tensão nos 
bornes da tomada
Fonte: Silva (2014, locais do Kindle 986).
Após o profissional de manutenção ter verificado todo o sistema 
elétrico trocado os componentes e reparos necessários, ele precisa 
validar seu trabalho e emitir o relatório final de suas atividades.
Após a conclusão da manutenção de um sistema elétrico e antes 
de ser liberado para o cliente, é necessário realizar a validação do serviço. 
Afinal, na manutenção também deve-se garantir a funcionalidade, 
Metodologia da Manutenção38
segurança e conformidade com as normas, assim como a integridade das 
pessoas, do imóvel e dos equipamentos presentes.
Para a validação final da manutenção executada é necessário:
1. Verificar a conformidade com os parâmetros do projeto 
com a ajuda da leitura e interpretação do projeto da 
instalação elétrica;
2. Realizar as rotinas de teste de funcionamento do sistema 
e de medição das grandezas envolvidas; 
3. Preencher o formulário para liberação do sistema; 
4. Encerrar a Ordem de Serviço (OS).
Após todas as etapas acima serem executadas e a ordem de serviço 
assinada e aceito pela pessoa que solicitou a manutenção, o serviço está 
concluído e o profissional pronto para o próximo trabalho (SILVA, 2014). 
Como vimos a manutenção elétrica predial é uma área de grande 
complexidade e com alguns risco também. O profissional de manutenção 
elétrica predial deve estar devidamente habilitado dentro das normas de 
segurança e com o conhecimento sobre a profissão em dia, caso contrário 
a execução das atividades não sairá conforme o esperado e ainda poderá 
apresentar risco desnecessários.
RESUMINDO:
Cada área que nos aprofundamos da manutenção parece 
um mundo novo não é mesmo?
A manutenção elétrica predial não seria diferente, é uma 
área muito importante por tratar da segurança e bem estar 
das pessoas e exige um nível técnico elevado de seus 
profissionais.
Vimos como ela é executada no dia a dia e como definidos a 
periodicidade das ações de manutenção preventiva.
Metodologia da Manutenção 39
Foi possível entender a importância da manutenção preventiva e 
preditiva nessa área da manutenção. Pois o impacto de um edifício ficar 
sem energia elétrica muito grande para o usuário, certo?
Também vimos o exemplo de um procedimento de inspeção 
e entendemos a necessidade de procedimentos para este tipo de 
manutenção.
Ainda temos muito a aprender sobre essa fantástica área de 
conhecimento que é a manutenção. Seguimos em frente!
Metodologia da Manutenção40
Normas regulamentadoras aos processos 
de manutenção
INTRODUÇÃO:
Agora vamos conhecer as normas regulamentadoras que 
regem a atividade de manutenção.
Teremos as normas de segurança, legislações sobre a construção 
civil e algumas boas práticas a serem seguidas.
É muito importante conhecer as normas técnicas e legislações 
sobre a atividade que você desempenha, além de funcionarem como 
um guia que irá te ajudar também servem para garantir que o profissional 
e as pessoas ao seu redor estejam seguras durante a execução de sua 
atividade.
Interessante não é mesmo? Seguimos aprendendo sobre a 
manutenção!
Teremos as normas de segurança, legislações sobre a construção 
civil e algumas boas práticas a serem seguidas.
É muito importante conhecer as normas técnicas e legislações 
sobre a atividade que você desempenha, além de funcionarem como 
um guia que irá te ajudar também servem para garantir que o profissional 
e as pessoas ao seu redor estejam seguras durante a execução de sua 
atividade.
Interessante não é mesmo? Seguimos aprendendo sobre a 
manutenção!
O que são as Normas?
Se alguém convidar você para participar de um jogo o qual você 
nunca jogou, a primeira coisa que você irá pedir é como funciona o jogo 
e quais suas regras, certo? Você faz essa pergunta, pois sabe que se não 
conhecer as regras, não terá chance de ganhar o jogo.
Metodologia da Manutenção 41
Pois na manutenção é a mesma coisa é necessário saber as regras, 
normas técnicas e boas práticas da manutenção para melhor aplicá-la no 
dia a dia.
Vamos começar entendendo o que é a normalização.
Nos dias atuais estamos cercados por normas: de convivência, de 
linguagem, de padrões de comportamento. Afinal, dizer “bom dia!”, “por 
favor!”, “muito obrigado!” são expressões que devemos sempre usar e que 
fazem parte das normas da boa educação. Viver em comunidade exigiu 
de nós, seres humanos, o estabelecimento desses tipos de regras.
A industrialização, atividade econômica que mudou totalmente 
nossas vidas nos últimos duzentos anos, exigiu o uso de critérios 
de padronização para facilitar a fabricação, o armazenamento e a 
comercialização dos produtos. Imagine como seria se cada fabricante 
resolvesse fabricar o conector de celular diferente para cada modelode 
celular? Seria muito difícil.
A padronização foi o primeiro passo para a normalização, e está 
nada mais é do que um conjunto de critérios estabelecidos entre as partes 
interessadas, ou seja, técnicos, engenheiros, fabricantes, consumidores e 
instituições. As finalidades da normalização são:
 • Padronizar o produto;
 • Simplificar processos produtivos; 
 • Garantir produtos e serviços confiáveis para o usuário.
Do processo de normalização surgem as normas, sendo estes 
documentos com informações técnicas para uso de fabricantes e 
consumidores. As normas são elaboradas com base nas experiências e 
nos avanços tecnológicos da indústria. As normas englobam assuntos 
referentes à terminologia, aos glossários de termos técnicos, aos símbolos 
e aos regulamentos de segurança (SENAI SP, 2015).
Atualmente o objetivo das normas técnicas são:
Metodologia da Manutenção42
 • Simplificação – limitar e reduzir a fabricação de variedades 
desnecessárias de um produto; 
 • Comunicação – estabelecer linguagens comuns que 
facilitem o processo de comunicação entre fabricantes, 
fornecedores e consumidores; 
 • Economia global – criar normas técnicas internacionais 
que permitam o comércio de produtos entre países; 
 • Segurança – proteger a saúde e a vida humana; 
 • Proteção dos direitos do consumidor – garantir a qualidade 
do produto comercializado e do serviço prestado.
Normas Técnicas Brasileiras
Como você já deve ter ouvido falar no Brasil temos inúmeros 
normas técnicas, e com certeza algumas delas normalizam o setor de 
manutenção industrial, predial e elétrica. Sendo assim vamos estudar 
sobre essas normas.
Figura 15 –Logo da ABNT
Fonte: ABNT
O atual modelo brasileiro de normalização foi implementado a 
partir de 1992 e tem o objetivo de descentralizar e tornar mais rápida a 
elaboração de normas técnicas. Para isso, foram criados:
 • O Comitê Nacional de Normalização (CNN), que tem a 
função de estruturar o sistema de normalização; 
Metodologia da Manutenção 43
 • O Organismo de Normalização Setorial (ONS), que tem 
como objetivo agilizar a criação de normas específicas 
para setores. Para que um ONS possa elaborar normas de 
âmbito nacional, deve se credenciar e ser supervisionado 
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
A ABNT é uma entidade privada sem fins lucrativos. Sua 
responsabilidade é coordenar, orientar e supervisionar o processo de 
elaboração de normas no Brasil, bem como editar e registrar as normas 
existentes (NBRs).
Para que os produtos brasileiros sejam aceitos no mercado 
internacional, as normas da ABNT são elaboradas, de preferência, segundo 
diretrizes e instruções de associações internacionais de normalização, 
como estas: 
 • International Standard Organization (ISO), com sede em 
Genebra, na Suíça, que significa Organização Internacional 
para Padronização; 
 • International Eletrotechnical Commission (IEC) ou, em 
português, Comissão Internacional de Eletrotécnica. 
A ABNT é responsável pela elaboração de normas de procedimento, 
especificação, padronização, terminologia, classificação, métodos de 
ensaio e simbologia em diversas áreas de atuação (SENAI SP, 2015). mas 
técnicas brasileiras entre no Site na ABNT. Link: <http:// www.abnt.org.br>. 
(Acesso em: 25/07/2020).
Também vale visitar o site do Instituo Nacional de Metrologia, 
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). No INMETRO, a norma 
recebe uma classificação e é oficialmente registrada. A norma pode ser 
uma:
 • NBR1, o que a torna obrigatória; 
 • NBR2, chamada de “referendada” e obrigatória para 
órgãos públicos; 
http:// www.abnt.org.br
Metodologia da Manutenção44
 • NBR3, chamada de “registrada” e que pode ou não ser 
seguida tanto por órgãos públicos como por empresas 
privadas.
Periodicamente as normas devem ser revistas. Em geral, a revisão 
deve ocorrer em intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico 
pode determinar que algumas normas sejam.
Link: <http:// www.inmetro.gov.br>. (Acesso em 25/07/2020).
A seguir vamos ver uma lista das normas regulamentadores e seus 
títulos. A lista serve para orientar o profissional a procurar pela norma 
completa de acordo com o trabalho que será realizado.
Quadro 2 –Lista de NR’s
Norma Descrição
NR 01 Disposições gerais.
NR 02 Inspeção prévia.
NR 03 Embargo ou Interdição.
NR 04 SESMT − Serviços Especializados em Engenharia de 
Segurança e em Medicina do Trabalho.
NR 05 Cipa − Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
NR 06 EPI − Equipamento de Proteção Individual.
NR 07 PCMSO − Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional.
NR 08 Edificações.
NR 09 PPRA − Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
NR 11 Transporte, movimentação e manuseio de materiais.
NR 12 Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
NR 13 Caldeiras e vasos sob pressão.
NR 14 Fornos.
NR 15 Atividades e operações insalubres.
NR 16 Atividades e operações perigosas.
NR 17 Ergonomia.
http:// www.inmetro.gov.br
Metodologia da Manutenção 45
NR 18 Condições do meio ambiente de trabalho da Indústria da 
construção civil.
NR 19 Explosivos.
NR 20 Líquidos combustíveis e inflamáveis.
NR 21 Trabalho a céu aberto.
NR 22 Segurança e saúde ocupacional na mineração.
NR 23 Prevenção contra incêndios.
NR 24 Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
NR 25 Resíduos industriais.
NR 26 Sinalização de segurança.
NR 27 Registro profissional do técnico de segurança do trabalho no 
Ministério do Trabalho
NR 28 Fiscalização e penalidades.
NR 29 Segurança e saúde no trabalho portuário.
NR 30 Segurança e saúde no trabalho aquaviário.
NR 31 Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, 
silvicultura, exploração florestal e aquicultura.
NR 32 Segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde.
NR 33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados.
NR 34 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da 
construção e reparação naval.
NR 35 Segurança e saúde no trabalho em altura.
NR 36 Segurança e saúde no trabalho em empresas de abate e 
processamento de carnes e derivados.
Fonte: Os autores
É bastante comum no mundo da manutenção você encontrar 
no currículo dos profissionais treinamentos, por exemplo em NR10 - 
Segurança em instalações e serviços em eletricidade ou em NR 35- 
Segurança e saúde no trabalho em altura, isso significa que o profissional 
está apto para trabalhar de acordo com as normas da NR em questão.
Metodologia da Manutenção46
Figura 16 –Exemplo de profissional capacitado para o trabalho.
Fonte: SENAI SP (2014, locais kindle 161).
Diversos trabalho exigem o treinamento das NR’s necessárias para 
a contratação do profissional.
 • ABNT NBR 15154: Vamos comentar aqui sobre a norma de 
qualificação e certificação de mecânico de manutenção 
e seus requisitos. A norma tem como objetivo estabelece 
os requisitos e a sistemática para a qualificação e 
certificação de mecânico de manutenção e define as 
atribuições, atitudes e atividades para o nível descrito. 
Esta Norma aplica-se à qualificação e certificação de 
profissionais executantes de serviços de manutenção, em 
equipamentos mecânicos, sistemas hidropneumáticos, 
sistemas de lubrificação e máquinas.
Você certamente já ouviu falar ISO 9001 não é mesmo?
Pois bem a ISO (Organização Internacional de normalização), é 
uma organização internacional, que reúne mais de uma centena de 
organismos nacionais de normalização. Representando países que 
respondem por cerca de 95% do PIB mundial, tem por objetivo promover 
o desenvolvimento da padronização de atividades correlacionadas, de 
Metodologia da Manutenção 47
forma a possibilitar o intercâmbio econômico, científico e tecnológico 
entre países.
Para saber mais sobre como a ISSO funciona e entender como ela 
impacta na área de manutenção acesse o site.
É importante que o profissional de manutenção tenha conhecimentosobre as normas regulamentadores da sua área de atuação, não apenas 
para se manter seguro e executar as boas práticas necessárias da sua 
profissão. Mas também para se manter dentro da legislação.
RESUMINDO:
Interessante não é mesmo? Podemos ver que a bagagem 
de conhecimento já conhecido e normalizado é grande 
na área de manutenção, não poderia ser diferente não é 
mesmo? A humanidade pratica a manutenção desde os 
surgimentos das primeiras ferramentas.
Nesta unidade foi possível entender como as normas 
técnicas funcionam e atuam no Brasil, também vimos os 
órgãos responsáveis por emiti-las.
Foi possível entender como as normas técnicas interagem 
com p profissional de manutenção e conseguimos nos 
aprofundar um pouquinho nas normas que mais impactam 
a manutenção, como a NR10 e NR35.
Interessante não é mesmo? A frase de conheça as regras 
do jogo para vencê-lo se aplica muito bem quando falamos 
das normas técnicas e da manutenção.
Seguimos em gente aprendendo sobre essa área de 
conhecimento tão fantástica que é a manutenção!
Metodologia da Manutenção48
REFERÊNCIAS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em: 
<http://www.abnt.org.br>. Acesso em: 27 de jul. 2020.
ABRAMAN. Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de 
Ativos. Disponível em: <https://www.abramanoficial.org.br>. Acesso em: 11 
jul. 2020.
BAPTISTA, José Antônio. Manutenção Industrial: Técnicas, Contos e 
Causos – 2017.
CYRINO, Luis. Downtime, o peso da manutenção. Manutenção em 
foco, 2019. Disponível em: <https://www.manutencaoemfoco.com.br/
downtime-o-peso-da-manutencao/>. Acesso em: 11 de jul. 2020.
DE ALMEIDA, Paulo Samuel. Gestão da Manutenção Aplicada as 
Áreas Industrial Predial e Elétrica – 2017, Editora Saraiva.
DE ALMEIDA, Paulo Samuel. Manutenção Mecânica Industrial 
Conceitos Básicos e Tecnologia Aplicada – 2018, Editora Érica.
FERREIRA GOMIDE, Tito Livio, CABRAL P. FAGUNDES NETO, 
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Laudos no Enfoque da Qualidade Total e da Engenharia Diagnóstica – 
2014, Editora PINI.
Gestão de Ativos e Pas 55. ABRAMAN. Disponível em: <https://
abramanoficial.org.br/page/gestao_de_ativos>. Acesso em: 11 de jul. 2020.
IBAPE SP. Inspeção Predial “a Saúde dos Edifícios”. 2° edição. 
Disponivel em: <https://www.ibape-sp.org.br/adm/upload/
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Metodologia da Manutenção 49
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SILVA, Rodrigo de Faria. Sistemas Elétricos Prediais Manutenção. 
SENAI-SP Editora. 2014.
Andrew Schaedler e Giselly Mendes
Metodologia da Manutenção
	Macroprocessos da manutenção mecânica
	Processos da manutenção mecânica
	Ferramentas para manutenção
	Técnicas de montagem e desmontagem de equipamentos
	Fundamentos de usinagem
	Manutenção predial civil
	Conhecendo a manutenção predial
	Inspeção Predial
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	Classificação de falhas
	Manutenção elétrica predial
	Entendendo a Manutenção Elétrica Predial
	Periodicidade da manutenção elétrica predial
	Verificação de rotina em manutenção preventiva
	Processos da manutenção elétrica predial
	Normas regulamentadoras aos processos de manutenção
	O que são as Normas?
	Normas Técnicas Brasileiras

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