Forragicultura e pastagem parte 3 (1)

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Professor Alexandre Eduardo de Araujo
Lotação Animal ou taxa de lotação
relação entre o número de animais e a área total de terra
em uma ou mais unidades utilizadas durante um tempo
específico; uma relação animal – área no tempo.
(unidades animais por um tempo específico / área total do
sistema).
Densidade de lotação
Relação entre o número de animais ou de unidades animais
(UA) e a área de manejo por eles ocupada, medida num
ponto específico do tempo
Pressão de Pastejo
Relação entre peso vivo dos animais e a quantidade de
forragem disponível na pastagem.
Superpastejo
Caracteriza-se pelo
pastejo intensivo e
freqüente das pastagens,
acarretando em danos a
vegetação com possíveis
perdas de espécies
forrageiras valiosas.
Alta Pressão de
Pastejo.
Pastejo ótimo
Caracteriza-se por uma
situação, onde ocorre
equilíbrio entre a lotação
animal e a oferta de
forragem, com estabilidade
na composição botânica da
pastagem sem o
desaparecimento das
espécies desejáveis. Pressão
de Pastejo Ótima.
Subpastejo
Caracteriza-se por
uma situação, onde
ocorre sobras de
forragem, isto é, uma
subutilização da
forragem produzida.
Baixa Pressão de
Pastejo.
Intensidade de Corte
ou Pastejo
É determinada pela altura
de corte ou pastejo da
planta.
Aumento da intensidade de corte 
Frequência de corte
ou Pastejo
Refere-se ao intervalo de
tempo entre cortes ou
pastejos sucessivos.
7 7 7 7
777
Período de pastejo = 7 dias 
Período de descanso = 21 dias
Período de pastejo = 7 dias 
Período de descanso = 14 dias
Lotação contínua:
Método de pastejo onde os animais tem acesso 
irrestrito a toda a área pastejada, sem subdivisão 
em piquetes e alternância de períodos de descanso.
Lotação Rotacionada
Método de pastejo que utiliza subdivisão de uma 
área de pastagem em dois ou mais piquetes que são 
submetidos a períodos controlados de pastejo 
(ocupação) e descanso. 
Palatabilidade
Indica a
aceitabilidade de
uma planta, ou
parte de uma
planta, pelo animal
em pastejo ou
confinamento.
Pastejo seletivo
Caracteriza-se pela
defoliação de partes
específicas do vegetal
ou pela preferência por
determinadas espécies
de plantas forrageiras.
Capim
Denominação genérica
dada as várias espécies da
família das poácea e
ciperáceas.
Capacidade de Suporte
É a máxima taxa de
lotação que proporciona
um determinado nível de
desempenho animal,
dentro de um método de
pastejo, e que pode ser
aplicada por determinado
período de tempo sem
causar a deterioração do
agroecossistema.
Forma de Crescimento do
colmo
Cespitoso ereto ou apical
poácea que normalmente
produz perfilhos, porém não
estolões e rizomas, tendo
forma de crescimento ereta
e entouceirada. Ex: capim-
jaraguá; capim-colonião;
capim-elefante, milho, sorgo.
Estolonífero
• cresce por meio de 
estolões. Ex: gramíneas do 
gênero capim-pangola; 
capim-quicuio (possui 
estolões e
Rizomatoso
Caule, freqüentemente
subterrâneo, horizontal, rico em
reservas; distingue-se da raiz
pela presença de nós e gemas.
Ex.: capim-quicuio
Conservação
processo de reservar/guardar forragem para
uso futuro.
A forragem pode ser conservada in situ
(forragem armazenada em pé) ou colhida,
preservada e estocada (exemplos: feno, silagem,
silagem pré-secada).
Fenação
é o processo de
desidratação de plantas
forrageiras, onde os
teores de umidade são
reduzidos de 80-85% até
níveis entre 10 -15%.
Ensilar
É o processo de
conservação de
forragens verdes,
armazenadas sob
pressão, em
ausência de ar,
promovendo a
fermentação
Silagem pré-secada 
forragem colhida e ensilada 
com um teor de umidade < 
500 g kg-1. 
Silagem 
forragem colhida e 
conservada com um alto teor 
de umidade (geralmente > 
500 g kg-1) por ácidos 
orgânicos produzidos 
durante fermentação parcial 
anaeróbica. 
Silo
recipiente/local empregado 
para o 
armazenamento/conservação 
da forragem ensilada. 
Dieta completa (volumoso a base de silagem 
de milho)
Feno para bezerros
Fatores que afetam o crescimento vegetal:
Temperatura Água Luminosidade Solo
-Disponibilidade de 
nutrientes
Forragens Subtropicais e Tropicais
Panicum maximum Brachiaria sp.
http://www.viarural.com.ar/viarural.com.ar/agricultura/aa-malezas/brachiaria-plantaginea.htm
Cynodon sp. Pennicetum sp.
Capim elefante
Saccharun officinarum
Cana-de-açúcar
Zea mays
milho
Sorghum bicolor
Sorgo forrageiro
Avena sativa
Aveia branca
Avena strigosa
Aveia preta
Lolium multiflorum
Azevém
Forragens de Inverno
Leguminosas
• Verão: Arachis, Soja perene, Estilosantes...
• Inverno: Trevos, Cornichão, 
Alfafa...
Forrageiras nativas
Mata-pasto
(Senna obtusifolia)
Forrageiras 
Nativas
Flor de seda
(Calotropis procera)
Jureminha
(Desmanthus virgatus)
Mororó
(Bauhinia forticata)
Sabiá
(Mimosa caesalpiniaefolia)
Maniçoba
(Manihot sp.
Feijão bravo
(Capparis flexuosa)
Jitirana
(Merremia aegyptia)
Cunhã
(Clitorea ternatea)
Sirato
(Macroptilium atropurpureum)
Calopogonio
(Calopogonium mucunoides) 
Estilosante
(Stylosanthes capitata, 
S. guianensis e S. 
macrocephala )
Mucuna Preta
(Mucuna pruriens)