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Questão 5: Usando o dilema dos prisioneiros, explique como a decisão nuclear sempre leva a um dilema de segurança. Resposta: A partir da decisão de um líder de estado por utilizar armamento nuclear, os outros países a fim de evitar relações conflituosas buscam forma de manter o controle e estabilidade nuclear, para tal, como no exemplo tratado no texto entre os Estados Unidos e a União Soviética no período da Guerra Fria, onde ambos os países alegavam possuir um poderio nuclear de alto nível de retaliação, busca-se então uma tomada de decisão racional e forte influência de um ator racional como pode-se notar no trecho seguinte. “A escolha racional de qualquer líder que enfrente um inimigo nuclear de força semelhante seria evitar qualquer ação que pudesse ser punível com uma reação nuclear. Em uma situação em que ambas as partes em um conflito possuem arsenais nucleares de tamanho mais ou menos semelhante e poder destrutivo, hipotetizamos que ambos entendem que a agressão de qualquer um provavelmente resultaria em custos inaceitáveis para ambos.” (p.28). Levando em consideração esse entendimento e compactuando com um mesmo ideal de dispersão de conflitos, os países, frente às possíveis ameaças de outros, acabam por investir em atribuição armamentista e acordos de uso de poder militar na tentativa de criar um equilíbrio entre si e confrontar diretamente a intenção de ataques, mesmo que a intenção não seja levada adiante por um líder. Proporcionando um relação de inconsistência de soberania mútua, tendo em vista que os países vão incentivar o máximo desenvolvimento, por interesses próprios e em parte egoístas, mantendo-os num ciclo vicioso, já que nenhum atinge de fato a segurança plena ou liberdade plena, “O dilema dos prisioneiros ilustra o problema realista mais fundamental: porque nenhuma ação ocorre no vácuo, mas em vez disso é parte de uma série de interações com outros atores, os atores raramente podem obter segurança absoluta, liberdade, superioridade, ou o que quer que eles busquem alcançar sobre os outros. Em vez disso, os atores podem apenas esperar obter relativa segurança ou liberdade relativa ou superioridade relativa, e assim por diante.”(p.28).
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