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ESTUDO DE CASO II EM ANÁLISE AMBIENTAL 1-Pesquisar leis municipais, estaduais e federais que tratam de questões sobre o incremento de tanques-rede e quais órgãos são responsáveis por zelar e aplicar tais leis. De acordo com o Decreto Lei 1965/95, é necessária a aquisição do Registro de Aquicultor no Ministério de Agricultura, Licenciamento na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Autorização de uso da água pela Gerência Regional de Patrimônio da União (GRPU) e Balizar as gaiolas e informar a Capitania dos Portos, se a localidade for navegável. Os órgãos encarregados são SEAP/PR, ANA, SPU/MP, IBAMA, DEPRN e DAEE. A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da. República (SEAP/PR) é a entidade encarregada pela aprovação do uso dos espaços físicos em corpos d’água de controle da União para fins de aqüicultura, que compreende vários órgãos governamentais: Capitania dos Portos da Marinha; Agência Nacional de Águas – ANA; Secretaria de Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – SPU/MP; e Secretaria do Meio Ambiente/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. O licenciamento ambiental para o uso das margens com vista a entrada territorial ao tanque-rede é dever do órgão estadual de meio ambiente, que no interior e no litoral do Estado de São Paulo, é representado pelo Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN). Para a regularização de programas voltados para a instalação de tanque-rede em represa particular não há obrigação de visto da SEAP/PR, mas é necessário que o Departamento de Água e Energia (DAEE) conceda o uso da água. 2-Falar sobre eutrofização e principais consequências para a saúde humana, enfocando a toxicidade de águas contaminadas. A eutrofização é um processo que causa graves impactos no meio aquático e também é capaz de atrapalhar a vida humana. Sua ocorrência é resultado da elevação no teor de nutrientes no meio aquático devido a causas naturais, mas também é resultado de atividades humanas. Causam graves danos ao meio aquático, como a morte de espécies pertencentes àquele local e aumento na reprodução de algas cianobactérias produtoras de toxinas, que podem produzir toxinas nocivas à saúde humana e até causar a morte. Outro problema é o aumento no surgimento de plantas aquáticas como o aguapé. Por conta da proliferação dessas plantas, nelas forma-se um núcleo para o crescimento de larvas de mosquitos e parasitas, o que causará impacto na saúde humana. 3-Comentar sobre as consequências da introdução de espécies exóticas no ecossistema. O problema é que, quando introduzimos uma espécie exótica no ecossistema, se não houver um predador dessa espécie na área em questão ele poderá se enfestar no local se tornando uma praga. Isso leva a outros problemas como a extinção de outras espécies, pois será um novo predador no local onde os demais (animais e plantas) não estarão acostumados; alteração no ecossistema, pois como consequência da sua atividade, poderá mudar a cadeia trófica; transmissão de doenças, devido aos patógenos e parasitas que muitas espécies exóticas trazem de seu habitat natural; hibridização, onde essa espécie introduzida pode se reproduzir com uma existente no local, dando origem a um novo tipo, e assim, diminuindo a já existente; e consequências econômicas, pois muitas espécies por se tornarem pragas, dizimam as plantações, ou se adaptam para viver em encanamentos ou outros locais de infraestrutura humana, gerando gastos. Amanda Gonsales Casassola R.A 210346
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