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MAD – conferência Vírus - MEDICINA UNIMAR.T28/ BEATRYS JULIANI RAMALHO Bactérias 1. Bactérias a) Unicelulares b) Tem metabolismo próprio c) Tamanho microscópico (uM) d) Procariontes: filamento DNA citoplasma (nucleóide) material genético disperso no citoplasma não tem a membrana nuclear nucleóide e) Parede celular peptideoglicano existem outros constituintes de parede esse é citado porque é o que todos tem em comum. f) Célula tem que ter uma membrana citoplasmática + parede celular, material nuclear e de organela só ribossomos isso é a estrutura essencial de todas. g) Flagelos – temos bactérias moveis e imóveis (então nem todas precisam ter flagelos); capsula com camadas externas diferentes que podem ser adquiridas e dispensáveis; tem também as fimbrias que são poderosas adesinas, as que não tem elas possuem proteínas de superfície que promovem essa adesão. 2. Virulência (componentes da bactéria que contribuem para permanecia/processo invasivo) a. processo de virulência estrutural b. a parede celular vai manter a integridade porque a pressão interna dela é muito maior que a pressão ambiental. c. O ácido lipoteicoico que compõe a parede ajuda a bactéria a aderir à superfície das células e dos tecidos, porém, a principal função da parede é manter a integridade da célula. Elas podem produzir enzimas entre outras coisas que ajudam no processo invasivo. 3. Reprodução: fissão binária 1. A – Fase lag 2. B – Fase exponencial ou log 3. C – Fase estacionária 4. D – Fase de declínio · A bactéria, assim que chega no local, tem que aderir/fixar em uma área. Quando ela passa pelas barreiras de proteção do hospedeiro, pelo fato delas precisarem chegar no local para aderir, elas têm que se proteger/camuflar porque ela chama atenção hora que chega. · Depois disso tem que encontrar as condições necessárias para seu metabolismo – Ph, temperatura, concentrações iônicas adequadas, local etc. – elas precisam de nutrientes. )quando eu estou fazendo uma cultura em laboratório preciso adequar a todas as situações) – uma reprodução in vitro do que ocorre in vivo – · Achando as condições adequadas, o número de bactéria vai aumentar e se espalhar e se equilibrar para o ambiente continuar adequado. O equilíbrio da reprodução é pela morte, conforme parte se reproduz, outra parte morre. · As bactérias patogênicas tentam só crescer para chegar na fase C então elas precisam sair e buscar nutrientes e condições de sobrevivência então, começa o processo invasivo fase B começam a agredir o organismo para conseguir isso (porque o organismo não entrega isso – elas têm que buscar). · Essa destruição que vai favorecer a invasão enzimas, produzidas por bactérias extracelulares de crescimento rápido. E essas enzimas são de efeito toxico para nossas células – toxinas – que lesam leucócitos, células e tecidos. · Virulência afetar a fagocitose de maneira mecânica ou química · Ex. capsula: camuflagem dificulta a fagocitose de maneira inofensiva. Já as estreptolisinas (toxinas) inibem a fagocitose de neutrófilos e macrófagos de uma maneira agressiva, matando-os. · Tem bactérias que chegam nos vasos e se disseminam para lugares mais distantes “os vasos são o sonho de consumo das bactérias extracelulares”. · Bacteremia (Bactérias na corrente sanguínea) – existem transitórias · Disseminação – é quando cai na circulação – a bactéria não pode ficar, tem que sair rápido de lá. · Sepse – quando as bactérias estão se multiplicando no sangue. Morfologia: · Esféricas, cilíndricas, ovais ou bastonetes. · Cocos e bacilos · Coloração de Gram: algumas bactérias têm uma certa facilidade para absorver determinados corantes. · Atualmente utilizamos o corante cristal violeta (sintético) + solução de iodo lugol que ajuda na fixação · Gram – positivas reagem ao corante de gram (violeta) não se descoram totalmente (violeta – fica 1minuto; lugol 1min; e a lavagem com álcool é muito rápido). Elas têm uma quantidade maior de peptídeoglicano na parede celular e devido a isso não existe uma reação total do corante violeta. · Nas Gram – negativa ocorre uma remoção total. Elas têm a camada de peptídeoglicano bem delgada o álcool cetonico mesmo discreto remove totalmente a coloração. · Posteriormente foi adicionado o corante foi acrescentado a fucsina safranina que é um corante rosa para dar uma cor de fundo. · Gram positivas – aparecem em roxo · Gram negativas – aparecem coradas em rosa Fatores de virulência · Aderência · Invasão · Produtor do metabolismo (gás, acido) · Toxinas · Enzimas degradativas · Proteínas citotóxicas · Endotoxina · Superantígeno · Indução de excesso de inflamação · Evasão dos fagócitos e depuração imunológica · Cápsula · Resistência aos antibióticos · Crescimento intracelular · Aderir – colonizar – invadir e se possível disseminar · Primeiro ela precisa chegar no local sem ser percebida, se defender das condições locais, se camuflar e usar adesinas · Ex. a proteína que da ligação a fibrinogênio a maior parte é adesina – e elas continuam dando ligação aos fibrinogênios livres então, é como se o receptor permitisse isso · Staphylococcus áureos não tem fibrias ele tem suas adesias (proteínas de adesão). · Camada limosa/glicocálice Streptococcus que não tem uma expressão muito grande como patogenia (tem patogênicos e não patogênicos · Proteína F se liga a fibronectina molécula que temos em células e tecidos do corpo todo a quais a bactérias se ligam · Proteína M é uma adesina com outras funções · E as outras que estão na tabela, o processo de adesão é muito importante porque o processo infeccioso começa aí. Defesa bacterianas contra a depuração imunológica do hospedeiro · Encapsulamento · Mimetismo antigênico · Mascaramento antigênico · Alteração antigênica · Produção de proteases anti-imunoglobulinas · Destruição do fagocito · Inibição da quimiotaxia · Inibição da fagocitose · Inibição da fusão fagolisossoma · Resistência as enzimas lisossômicas · Replicação intracelular · Mimetismo antigênico é quando tem algo parecido como hospedeiro antígenos parecidos com os do nosso corpo, como exemplo, a capsula de polissacarídeo é um antígeno, mas não chama tanta atenção. · Explicando alguns fatores de virulência: produtos de metabolismos produzidos pela bactéria enzimas extracelulares – vão ser jogadas fora da célula. Toxinas são as enzimas com poderes mais agressivos · Bactérias extracelulares não sobrevivem dentro da célula as intracelulares vão desenvolver um arsenal para se desenvolver dentro da célula. · Se eu comparar a hialuronidase (enzima) com uma streptolisina (toxina) a toxina é muito mais agressiva se ela quer célula de tecido ela mata e pega, quer ferro destrói hemácia e pega, está sendo ameaçado por fagócitos (neutrófilos, macrófagos) ela pode matar. · Gráfico de crescimento: com o Staphylococcus áureos os pesquisadores além de montar o gráfico desenvolveram os fatores de virulência que ocorrem em cada fase no fim da LAG no começo da LOG as adesinas são os primeiros fatores a aparecer durante a fase LOG os fatores de virulência como hialuronidase, dnase, proteína A e as toxinas são as últimas a serem produzidas porque só no final vai começar a destruição. (porque primeiro eles vão produzir enzimas que favorecem o acesso da bactéria aos tecidos para o processo invasivo). · Existem alguns autores que não aceitam capsula como um fator de virulência por ser uma estrutura da bactéria, porém, se favorece algo que melhora a permanência dela nos organismos nós vamos considerar um fator de virulência. · porta de entrada das bactérias · Lembrar que temos bactérias em pele e mucosa como biota e não necessariamente temos uma infecção. · Nasofaringe, boca e não é porque eu não estou com uma pneumonia que eu não tenho a bactéria posso portar a bactéria sem ter uma infecção · Tem bactérias que vão chegar na conjuntiva, mas a lagrima é uma secreção importante que tem lisozima que mexe na parede da bactéria. · Trato genital IST’s, infecçãode trato urinário etc. Cocos · Gram – positivo · Furúnculo · Faringoamgdalite · Erisipela · Escarlatina · Gram – negativos · Gonorreia · Meningite Bacilos · Gram – positivos · Botulismo · Tétano · Difteria · Gram – negativos · Salmonelose · Disenteria bacilar · Espiroquetideos · Sífilis · Leptospirose · Baar · Hanseníase · Tuberculose · A maior parte dos Cocos em bactérias extracelulares são Gram – positivos e a maior parte dos Bacilos são positivos · A tabela acima mostra as mais comuns · O Staphylococcus aureos dentre seus fatores de virulência produz uma coagulase que é um fator de virulência que promove uma formação de coágulos ao redor da bactéria. Produz uma coagulase no momento inicial e depois produz a estreptoquinase que dissolve o coágulo. · Streptococcus pyogenes escarlatina (faringoamigdalite) cuja cepa da bactéria é produtora de uma toxina chamada eritrogenio/ pirogênica e essa toxina aumenta permeabilidade de vaso e na garganta a língua ficam vermelhas e descascando “língua em morango”. · Biofilmes colonização em camadas (causa muito problema em próteses ósseas) geralmente vai inocular no período da cirurgia, ela não tem concorrentes e tem condições, então, ela vai se desenvolver – se estiver inoculada. Dificulta muito o tratamento porque o medicamento chega nas bactérias só da superfície. · O processo infeccioso começa quando começa a adesão e colonização mesmo que ainda não tenha lesão e sinais e sintomas. Preenchimento da tabela Obs1.: entender as enzimas que permitem a invasão quando estiver estudando um caso específico ex. doenças do seminário Obs2.: estrepitolisinas também atuam sobre as plaquetas Obs3.: DNAse é um mecanismo de escape/evasão de pus pus forma uma área viscosa e elas precisão fugir Obs4.: catalase também é um mecanismo de escape do pus (a maioria das bactérias tem) ameniza a parte toxica do pus (lesão por radicais livres quando se ativa os neutrófilos e macrófagos – eles aumentam a respiração celular e isso produz radicais livres que são tóxicos para bactéria então elas tentam fugir disso. Obs5.: imunidade de vírus o paciente com AIDS tem TCD8 mas não tem TCD4 mas tem todo o resto mas ninguém faz nada porque não tem a TH. Obs6.: sugestão de leitura Hobbins – padrões gerais das inflamações Obs7.: IgM e IgG 2
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