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S7P2 - Vovó sabe tudo 1. REVISAR a anatomia do estômago - intestino delgado; 2. ENTENDER o papel fisiológico do piloro; 3. ESTUDAR a fisiopatologia da estenose pilórica e suas manifestações clínicas. -------------------------- ESTÔMAGO - INTESTINO DELGADO --------------------------- --------------------------------------------- PILORO ---------------------------------------------- FISIOLOGIA: ⇒ Última parte do estômago; ⇒ Age como válvula controlando o esvaziamento do conteúdo do estômago para o intestino delgado. ⇒ Regular a passagem do Quimo pelo estômago para o Duendo, que fica no intestino. ⇒ Quimo = Bolo pastoso de comida que foi transformado dentro do estômago, se tornando altamente ácido, devido aos íons de H+, a pepsina e outras enzimas. ⇒ Quando o Quimo chega ao duodeno, sua acidez começa a estimular a produção de um hormônio (enterogastrona) que inibe a ação de secreção de outro hormônio (gastrina) que estimula a produção de acidez no estômago. ------------------------------------ ESTENOSE PILÓRICA ------------------------------------- FISIOPATOLOGIA: ⇒ Estenose Hipertrófica do Piloro. ⇒ Hipertrofia progressiva da musculatura pilórica, provoca alongamento e estreitamento persistentes do canal pilórico. ⇒ Mais comum em recém-nascidos entre duas a oito semanas de vida. ⇒ Desenvolvimento multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. ⇒ A EHP consiste na principal causa de obstrução gastrointestinal superior no período neonatal, assim como é causa comum de vômitos não biliosos no lactente, sendo responsável por 30% dos casos que ocorrem até um ano de vida. ⇒ Como consequência do alongamento e espessamento do músculo do piloro, este desvia-se para cima, passando a ocupar uma posição ântero-medial ao rim esquerdo e adjacente à vesícula biliar. ⇒ Essa posição serve como um marcador, pois ao realizar a palpação da região epigástrica ou quadrante superior direito, o examinador pode identificar uma massa muscular hipertrófica (oliva). MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: ⇒ Apresentação clínica consiste em vômito frequente, em jato, não bilioso, que ocorre no período pós-prandial. ⇒ Com a evolução, os vômitos passam a ser mais frequentes e mais volumosos, podendo estar associado ou não a perda de peso e ao desenvolvimento de alcalose hipoclorêmica. ⇒ Alcalose metabólica hipoclorêmica se deve a perda de ácido clorídrico nos episódios de vômito. ⇒ Quando os rins passam a excretar potássio na tentativa de reter íons de hidrogênio, a hipocalemia se associa. ⇒ Vômitos podem ainda vir acompanhados de sangue devido a gastrite que se instala. ⇒ O retardo no diagnóstico, com consequente numerosos episódios de vômitos podem desencadear um quadro de desidratação na criança; Alterações agudas do peso corporal é a melhor medida para se avaliar o grau de desidratação em uma criança. REFERÊNCIA: 1. Rodrigues et. al. ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO: ARTIGO DE REVISÃO. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, V.6,n.3,pp.57-59 (Mar – Mai 2014). https://www.mastereditora.com.br/periodico/20140501_180918.pdf https://www.mastereditora.com.br/periodico/20140501_180918.pdf
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