Caso Clínico Eletroterapia II

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Universidade Federal da Paraíba
João Pessoa, 26 de abril de 2021
Discente: Letícia Lorena 
CASO CLÍNICO: Paciente com hemiplegia e hemiparesia esquerda após AVE, ocorrido há 7 meses. Apresenta marcha ceifante, com diminuição do grau de força muscular e ADM em virtude da espasticidade. Chegou na clínica em cadeira de rodas, mas relata conseguir deambular em casa, com muita dificuldade, em distâncias pequenas. No teste dos +, o fisioterapeuta avaliou que a musculatura do tibial anterior apresentou ++ como resposta à FES. Elabore um protocolo progressivo de treinamento funcional, utilizando a eletroterapia.
Inicialmente, devemos estabelecer a nossa meta para construir um protocolo em conjunto com o paciente. Nesse caso, o objetivo é recuperar a movimentação por meio de um treino excitomotor. Levando em consideração que ele já deambula e apresentou ++ em resposta à FES, utilizaremos uma frequência não tão baixa de 40 Hz, com duração de impulso de 250µs (tempo ON = 7 s; tempo OFF = 10 s) e um tempo total da sessão de 20 min. É importante que em todo o processo o paciente seja informado acerca dos procedimentos que vamos submetê-lo, além de sempre perguntar sobre os sintomas que está sentindo e em caso de fadiga, interromper a intervenção. Logo nas primeiras sessões o paciente fará movimentos de dorsiflexão simples, ao longo da evolução passará a fazer o movimento de subir e descer de um bloco de madeira até evoluir para um treino de marcha na esteira. Todos os movimentos serão feitos com auxilio da corrente e o desmame será feito aos poucos até que o paciente seja capaz de estabilizar o corpo ao realizar os movimentos. Devemos nos atentar às medidas de biossegurança durante todos os atendimentos, garantindo uma maior segurança e conforto ao paciente e ao próprio profissional.