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DIARREIA CRÔNICA · Diarreia crônica ultrapassa 14 dias – e geralmente não é causada por doença infecciosa. · Diarreia persistente – geralmente é pós infecciosa · Diarreia pode causar morte por desidratação. · Diarreia secretora: lesão vilosidades e de criptas de Lieberkuhn secretam líquido extracelular.a lesão das criptas alteram a secreção de muco, água e eletrólitos; · Lesões de cólon: geralmente parece muco e sangue nas fezes. Biomarcadores de doenças Pode pedir esses biomarcadores para pacientes com diarreia crônica: · Alfa-1-antitripsina: está relacionada a diarreia crônica com perda proteica · Esteatócrito fetal: perda de gordura fecal · Substancias redutoras nas fezes: má absorção de carboidratos · Sangue oculto fecal: bom ser pedido para triagem de diarreia crônica. · Leucócitos nas fezes: marcadores de inflamação no cólon Exames de imagem: · USG de abdome: para saber se o problema é no delgado ou intestino grosso etc. Ajuda a saber a localização. · Tomografia/RNM: além de ver o local do problema, consegue ver coleções, fístulas, ou estenoses. · Marcadores sorológico: anticorpos para algumas doenças · Diarreia infecciosa geralmente está associada a diarreia aguda. Mas pode se tornar uma diarreia persistente. · Síndrome pós-enterite: infecção gerou um quadro clínico persistente, que pode se cronificar. Ex: E.coli, C.parvum, Giardia Lamblia; · Crianças desnutridas ou imunodeficientes: aumenta a chance de ter síndromes pós enterites. DOENÇA CELÍACA: · Tem predisposição genética · Intolerância ao glúten imunomediadas. Autoanticorpos alteram a absorção do glúten, causando diarreia de padrão osmótico. · Diarreia crônica e má absorção. · Sinais e sintomas em crianças: anemia crônica, desnutrição grave (podendo afetar a curva de crescimento, causando baixa estatura), alteração do humor (criança pode ficar irritadiça) e atraso no DNPM. · Lesão da mucosa causando atrofia das vilosidades (atrofia vilositária). Atrofia da musculatura dos glúteos. Aumento do volume abdominal. · Marcadores sorológicos · Biópsia intestinal: padrão ouro de diagnóstico; ALERGIA A PROTEÍNA DO LEITE DE VACA: · Diarreia osmótica por má absorção proteica · IgE não mediada: se apresenta nos primeiros meses de vida e a manifestação inicial é o quadro gastrointestinal · IgE mediada: prevalece sintomas cutâneos e respiratórios. · Manifestações: diarreia crônica, anemia e inapetência. · Diagnóstico clínico: dieta de exclusão. · Pensar em APLV, que não ganha peso, verificou o teste do pezinho para descartar doenças congênitas, com exame físico normal e sem nenhuma queixa com queixa apenas de não ganhar peso mesmo com amamentação adequada: pensar em APLV. INTOLERÂNCIA A LACTOSE: · Geralmente se deve a lesão de mucosa intestinal que causa uma deficiência secundária de lactase (baixa produção de lactase). · Na tabela abaixo mostra condições que podem desencadear intolerância a lactose: · Gastroenterite viral por rotavírus é a principal causa de intolerância a lactose na infância. Nesses casos de intolerância a lactose induzida por doença infeciosa, melhora em algumas semanas e aí pode voltar a reintroduzir a lactose. SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL: · Antes de fechar como doença funcional, deve ficar alerta a sinais de doença ORGANICA. Como clocking (despertar noturno), febre, lesões perianais, sangue nas fezes FIBROSE CÍSTICA: · Insuficiência exócrina do pâncreas causa má absorção de gordura. · Pode causar Íleo meconial: acúmulo de mecônio podendo causar abdome agudo obstrutivo em RN. · Tratamento: reposição de enzimas DOENÇA DE HIRCHIPRUNG · Aparece nas primeiras semanas de vida; ex: primeiras consultas de puericultura · Ausência de gânglios mioentéricos que causa distensão abdominal e diarreia (paradoxal), causando megacólon tóxico. · Tratamento: cirúrgico COMPLICAÇÕES DE DIARREIA CRONICA: · Diarreia aguda que evoluiu para diarreia persistente devido intolerância a lactose. Tratamento: exclusão da lactose por no mínimo 2 semanas, depois pode tentar reintrodução. · Substâncias redutoras estão presentes nas fezes de quem tem intolerância a lactose. É um marcador fecal. APLV: geralmente aparece mais em lactentes e bebês pequenos. APLV com pequenas interações do paciente com o leite de vaca podem causar reações intensas (NÃO é dose dependente). Já na intolerância a lactose, os sintomas são mais dose dependentes, ou seja, tolera pequena quantidade de leite e derivados de leite (porque tem menos lactose) mas os sintomas pioram se tem ingesta de doses maiores de lactose. · Pode ter APLV em crianças com aleitamento materno exclusivo, se a mãe toma leite e isso passa para criança no aleitamento materno. Teste clínico: exclusão da dieta O que pode causar aumento da circunferência abdominal: hepatoesplenomegalia, ascite (causas renais, cardíacas, hepáticas), doença celíaca, parasitoses. Doença celíaca, solicitar: marcador sorológico, ultrassom (para ver se tem espessamento de parede intestinal ou se tem ascite), colonoscopia com biópsia (para ver atrofia vilosiária se for doença celíaca), endoscopia · Sorologia da doença celíaca: antitransglutaminase tecidual igA e antitransglutaminase IgG. APLV PODE ESTAR PRESENTE EM BEBÊS EM ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO. · Pode ter APLV mesmo sem diarreia. Apenas um bebê com AME que não ganha peso pode ser APLV.
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